quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Hoje recordamos o Martírio de São João Batista

Hoje, dia 29 de agosto, a tradição cristã recorda o martírio de São João Batista, “o maior entre os nascidos de mulher”, segundo o elogio do próprio Messias. Ele prestou a Deus o testemunho supremo do sangue, imolando a sua existência pela verdade e a justiça. Com efeito, foi decapitado por ordem de Herodes, a quem tinha ousado dizer que não era lícito casar com a mulher do seu irmão, como acabamos de ler no Evangelho de hoje.
Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz, na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91), que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral”. Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios.
Assim você, meu irmão, não pode nem deve fugir. Desde o início do Cristianismo, percebemos três elementos quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso com estas três vias – por vezes heroicas - para não ceder até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso de viver, na totalidade, o Evangelho.
O heroico exemplo de São João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, n’algumas partes do mundo, os fiéis continuam a serem submetidos a duras provações em virtude da sua adesão a Cristo e à Sua Igreja.
Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a se embriagar com o sangue dos mártires.
Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, é uma graça de Deus. Mas dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo. O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente.
Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou e sendo testemunha – e testemunho fiel – derramou o seu sangue, pagando com a própria vida.
Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes, como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem. É lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a “lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).
 Por :Padre Bantu Mendonça

Ainda em Festa!

Quarto Dia- 29 de Agosto -Festejos de Nossa Senhora da Consolação                                                                        


Festejos de Nossa Senhora da Consolação                               
Tema: Como Maria Prestemos atenção uns aos outros estimulando-nos ao Amor e as boas Obras. Hb 10,24
*Missa às 19:00
* Celebrante: Padre Rafhael
* Responsáveis: Comunidades Santo Antonio, Nossa Senhora das Graças e Terço dos Homens

*Não esqueça !  Teremos Missas todas as noites , Terço da Misericórdia antes das missas, espaço para crianças , comidas tipicas e atrações artísticas todos os finais de semana.      

 Contamos com você !

CONSEP estuda mapa das religiões no Brasil

Publicado em: 28/08/2012 | Seção: Destaques | Assunto: • Notícia

                                                                                                                                                                                                Os dados do IBGE sobre religiões divulgados no final do mês de junho continuam a ser objeto de reflexão dos bispos e da Igreja. Os católicos eram 124.976.912 em 2000 e caíram para 123.280.173 em 2010, portanto, uma queda de 1,4%. Contando com a ajuda do padre jesuíta, Thierry Linard de Guertechin, diretor do IBRADES, os bispos puderam aprofundar o significado mais profundo desses números. Buscaram compreender as causas e continuaram a levantar desafios. Vários participantes do debate que conta também com os assessores das Comissões Episcopais e dos Organismos ligados à CNBB consideram que a discussão merece maiores aprofundamentos e, ainda que existam causas já conhecidas como o acompanhamento da Igreja ao movimento migratório, há razões mais complexas que motivam o novo quadro religioso brasileiro.
O padre Thierry esclareceu a situação bastante comum nos debates sobre o assunto em várias partes do país, especialmente nos ambientes da Igreja. Há quem se queixe de que não foi entrevistado pelo IBGE como se esse fato fosse colocar em dúvida a seriedade das estatísticas. Ele disse que desde os anos de 1960, depois do questionário básico que á aplicado à população geral, uma amostragem de menor percentual recebe questionários mais amplos e consideram temas específicos como o das religiões. Deste modo, não é porque não se verifica ampla investigação pelas entrevistas do Censo que faltaria base para os dados divulgados. A coleta de informações mais detalhadas respeita amostragens bem menor em relação à totalidade da população.
Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), lembrou, por exemplo, que a secularização é fortemente responsável pelo fato de que os entrevistados não se declaram católicos mesmo quando são batizados e não têm vivencia nas comunidades deixando as pessoas vulneráveis a outras propostas religiosas”. Em outros tempos, a cultura católica estava mais arraigada na forma de compreender a vida e no convívio da sociedade. O padre Thierry considera importante levar em conta o que, atualmente, tem se compreendido como “mercado religioso”. Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO), destacou preocupação para que se considere os últimos dados divulgados sobre os modelos de famílias diferentes do conceito tradicional.
Análise de conjuntura
Os membros do CONSEP, no final da manhã desta terça-feira, acompanharam a apresentação de uma análise de conjuntura produzida por ampla equipe de especialistas composta por membros da assessoria de política da CNBB e colaboradores da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP). Coube a Pedro Gontijo, membro da CBJP, fazer a exposição da análise que contempla uma avaliação sobre o cenário internacional e nacional. Entre os fatos lembrados na análise, Gontijo falou da campanha pelo voto limpo realizada nesse período com a participação efetiva dos tribunais eleitorais. Em algumas regiões do país, comitês da sociedade civil tem participado desse esforço e, desse modo, percebe-se certa sinergia entre forças da sociedade civil e dos tribunais.
Vários outros aspectos foram considerados na análise. A respeito do processo do chamado “mensalão”, por exemplo, a análise mostra que há duas teses estão em jogo: a primeira que trata de corrupção propriamente e a segunda é de que várias movimentações supostamente verificadas seria movimento do que se costuma chamar de “caixa 2”. O que ocorre, então, nesse episódio da ação penal 470 é um julgamento sobre o sistema eleitoral brasileiro. Também ganhou destaque o histórico do “Grito dos excluídos” em vista da realização do próximo evento no dia 7 de setembro. Ele faz parte da articulação em torno da 5a Semana Social Brasileira que discute o papel do Estado. Registrou-se o encontro nacional das organizações do povo do campo que não recebeu a devida cobertura da imprensa. Neste encontro, um dos pontos de grande importância foi a discussão sobre a realização da reforma agrária no Brasil.
Notícia da CNBB

Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar realiza reunião proximo sábado, 1º. de setembro


Acontecerá sábado, dia 1º. de setembro de 2012, às 15h00, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja, Rua Rodrigues Junior, 300 centro, uma reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar. São convidados os coordenadores paroquiais, dos setores pré-matrimonial, pós-matrimonial, casos especiais, representantes de movimentos e serviços pro-família. Padre Bruno, pároco da paróquia São Vicente de Paulo (Tabapuá) irá proferir palestra com o tema: ESPIRITUALIDADE FAMILIAR E NA MISSÃO.
Por: Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar

Primeira leitura (Jeremias 1,17-19)



Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Naqueles dias, a Palavra do Senhor foi-me dirigida:
17“Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer. Não tenhas medo, senão, eu te farei tremer na presença deles.
18
Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 70)




— Minha boca anunciará vossa justiça!
— Minha boca anunciará vossa justiça!


— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.

Um Pouco de Reflexão!

Hoje, dia 29 de agosto, a tradição cristã recorda o martírio de São João Batista, “o maior entre os nascidos de mulher”, segundo o elogio do próprio Messias. Ele prestou a Deus o testemunho supremo do sangue, imolando a sua existência pela verdade e a justiça. Com efeito, foi decapitado por ordem de Herodes, a quem tinha ousado dizer que não era lícito casar com a mulher do seu irmão, como acabamos de ler no Evangelho de hoje.
Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz, na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91), que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral”. Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios.
Assim você, meu irmão, não pode nem deve fugir. Desde o início do Cristianismo, percebemos três elementos quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso com estas três vias – por vezes heroicas - para não ceder até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso de viver, na totalidade, o Evangelho.
O heroico exemplo de São João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, n’algumas partes do mundo, os fiéis continuam a serem submetidos a duras provações em virtude da sua adesão a Cristo e à Sua Igreja.
Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a se embriagar com o sangue dos mártires.
Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, é uma graça de Deus. Mas dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo. O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente.
Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou e sendo testemunha – e testemunho fiel – derramou o seu sangue, pagando com a própria vida.
Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes, como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem. É lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a “lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Marcos 6,17-29)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia.
20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.