sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Área Pastoral São José-Convite

 
   Somos convidados à Missa  de Hoje ,6 de Novembro às 19:00  na ABERTURA DA SEMANA EUCARÍSTICA,que acontecerá na Matriz de MESSEJANA.    Será presidida pelo Padre Élio( Vigário Episcopal) e concelebrada pelos padres da Região Nossa Senhora da Conceição. A  ADORAÇÃO ao SANTÍSSIMO será a partir das 15:00 h.  Contamos com todos vocês!
                  Padre Luciano Gonzaga
   

Papa: somos chamados a servir na Igreja

2015-11-03 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco celebrou a missa, nesta terça-feira (03/11), na Basílica de São Pedro, em sufrágio dos cardeais e bispos que faleceram durante este ano.
“Nesta terra eles amaram a Igreja, sua esposa. Rezemos para que em Deus possam ter alegria plena, na comunhão dos santos”, disse o Pontífice em sua homilia.
O Papa frisou que a vocação desses ministros sagrados foi a de ministrar, ou seja, servir. “Somos chamados a renovar a escolha de servir na Igreja. É o que o Senhor nos pede. Como um servo Ele lavou os pés de seus discípulos para que façamos o mesmo”, disse Francisco.
Contracorrente
“Quem serve e doa parece um perdedor aos olhos do mundo. Na realidade, perdendo a vida, a reencontra. Uma vida que se despoja de si, perdendo-se no amor, imita Cristo: vence a morte e dá vida ao mundo. Quem serve, salva. Quem não vive para servir, não serve para viver”, sublinhou o Papa.
O Evangelho nos recorda que Deus amou tanto o mundo. “Trata-se de um amor concreto, tão concreto que tomou sobre si a nossa morte. Para nos salvar Ele veio até nós. Este é o abaixamento que o Filho de Deus fez, inclinando-se como um servo, para nos escancarar a porta da vida”.
Amor
“Este estilo de Deus, que nos salva servindo-nos e aniquilando-se tem muito a nos ensinar. Nós esperamos uma vitória divina triunfante, mas Jesus nos mostra uma vitória humilde. Levantado na cruz deixa que o mal e a morte se voltem contra Ele enquanto continua a amar”. 
“Para nós é difícil aceitar esta realidade. É um mistério. O sinal deste mistério, desta humildade extraordinária está na força do amor”, frisou o Santo Padre. 
Esperança
Na Páscoa de Jesus vemos a morte e o remédio para a morte. “Isto é possível por causa do grande amor com o qual Deus nos amou, do amor humilde que se abaixa, do serviço que sabe assumir a condição de servo. Jesus não somente tirou o mal, mas o transformou em bem. Ele fez da cruz uma ponte para a vida”, sublinhou Francisco.
“Que seja suficiente para a nossa vida a Páscoa do Senhor. Assim, seremos servos segundo o seu coração e não funcionários que prestam serviço, mas filhos amados que doam a vida para o mundo”, concluiu o Papa. (MJ)
Fonte: News.VA

Encontro de formação da CF 2016, no CPMMI

Será realizado no dia 21 de novembro, sábado, das 8 às  16 horas, o encontro de formação da Campanha da Fraternidade 2016. São convidados dois representantes de cada Paróquia ou Área Pastoral, bem como das Pastorais Sociais, Cebs, Organismos e Movimentos.
cartaz_cfe_2016
A Campanha da Fraternidade Ecumênica é organizada e coordenada, a nível nacional, pelo CONIC – Conselho nacional de Igrejas Cristãs.  Deve ser tempo favorável para conhecermos mais e nos aproximarmos de outras Igrejas Cristãs,  em vista de um objetivo maior que é a realização de condições de vida mais digna e justa, sobretudo para as pessoas mais prejudicadas em seus direitos, a partir da Campanha da Fraternidade Ecumênica.
Informações pelo fone (85) 3388-8701 com Rosélia.

Reunião do Secretariado de Pastoral com Secretários episcopais

Aconteceu na manhã do dia 3 de novembro de 2015, a reunião ordinária do Secretariado de Pastoral com os secretários da Regiões episcopais da Arquidiocese de Fortaleza.
A pauta da reunião contemplou: Assembleia do Regional NE 1, em Iguatu; a celebração do Centenário da Arquidiocese que acontecerá dia 13 de novembro no CEU – Condomínio Espiritual Uirapuru; a Semana Eucarística Arquidiocesana; a XXII Assembleia Arquidiocesana de Pastoral que acontecerá nos dias 28 e 29 deste mês; o encontro de confraternização dos Secretários no dia 1º de dezembro, além de outros informes.
Estiveram presentes as representações todos os secretários, com exceção da Região Episcopal Praia São Pedsecretáriosro e São Paulo.
Logo após a reunião, seguido do almoço, os secretários(as)  permaneceram em pequenos círculos digerindo as muitas informações.
O Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, na pessoa de seu coordenador Pe. Ivan, saúda a todos os secretários(as) que dinamizam as nove Regiões Episcopais de nossa Arquidiocese, especialmente:
  • Francisco Gonçalves Maciel – Região São José
  • Rosemary Silva de Lima – Região Bom Jesus dos Aflitos
  • Jocélio Pereira de Sousa – Região Nossa Senhora da Conceição
  • Maria Erivan Ferreira da Silva – Região São Pedro e São Paulo
  • Patrícia – Região Nossa Senhora da Palma
  • Lucivângela Luz de Sousa – Região São Francisco das Chagas
  •  Glaubércio Valentim da Silva Barbosa –  Região Sagrada Família
  • Alex Ferreira do Nascimento – Região Nossa Senhora da Assunção
  • Maria José Pinto Laurino – Região Nossa Senhora dos Prazeres

“CELEBRAÇÃO JUBILAR CENTENÁRIA DA ARQUIDIOCESE”

Dom José Antonio. Foto:arquivo.
Encontramos nos anais da História a seguinte nota: A Diocese de Fortaleza foi criada a 6 de junho de 1854 pela Bula Pro Animarum Salute (Pela Salvação das Almas) do Papa Pio IX, desmembrada da Diocese de Olinda. A 10 de novembro de 1915, pela Bula Catholicae Religionis bonum (O bem da Religião Católica) do Papa Bento XV, foi elevada a Arquidiocese e Sede Metropolitana.
Neste ano 2015 estamos celebrando o Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza.
O significado mais profundo deste acontecimento está na fecundidade do Evangelho. A Igreja vai crescendo pela geração de novas celulas do Corpo Místico de Cristo. Multiplicam-se as comunidades dos que, recebendo o Evangelho, tornam-se díscipulos missionários de Cristo, membros da Igreja, cidadãos do Reino de Deus no mundo.
Em cento e sessenta anos, o crescimento da Igreja pela multiplicação de suas comunidades foi extraordinário. Há pouco mais de um século e meio, o que era o interior da Diocese de Olinda, poucas comunidades espalhadas pelo Ceará, tornou-se uma Igreja discípula e missionária – fecunda, particularmente pastoreada e crescente na evangelização, formando uma Igreja Particular (Diocese) com seu Bispo, Pastor próprio para a missão apostólica junto ao Povo de Deus nestas terras. Com o passar dos seus cento e sessenta e um anos esta Igreja de Fortaleza tornou-se mãe de oito novas Igrejas Particulares com seus Bispos próprios e sua vida eclesial amadurecida no seguimento de Cristo e na missão evangelizadora.
Há cem anos, duas novas dioceses são criadas, desmembradas da Igreja em Fortaleza.
A Diocese de Crato foi criada em 20 de outubro de 1914 pela Bula Catholicae Ecclesiae (Da Igreja Católica) do Papa Bento XV, desmembrada da então Diocese de Fortaleza.
A Diocese de Sobral foi criada a 10 de novembro de 1915 pela Bula Catholicae Religionis bonum (O bem da Religião Católica) do Papa Bento XV, desmembrada da então Diocese de Fortaleza, que se torna Arquidiocese e Sede Metropolitana, isto é Primeira Diocese na então criada Província Eclesiástica de Fortaleza.
Agora os cuidados pastorais irão acelerar o crescimento da Igreja pela presença mais próxima dos pastores e formação dos fiéis na comunhão da única Igreja de Cristo.
Em seguida surgem as novas Igrejas Particulares (Dioceses).
A Diocese de Limoeiro do Norte foi criada a 7 de maio de1938 pela Bula Ad Dominicum (Para o Senhorio) do Papa Pio XI, desmembrada da Arquidiocese de Fortaleza.
A Diocese de Iguatu em 28 de janeiro de 1961 criada pela Bula In apostolicis muneris (Nos encargos apostólicos) do Papa São João XXIII, desmembrada parte da Arquidiocese de Fortaleza, parte da Diocese de Crato.
A Diocese de Crateús foi criada a 28de setembro de 1963 pela Bula Pro Apostolico (Para o apostólico) do Beato Papa Paulo VI, desmembrada das Dioceses de Iguatu e Sobral.
Foram criadas a 13 de março de 1971 pela Bula Qui summopere (Que pela suma obra) do Beato Papa Paulo VI a Diocese de Itapipoca e a Diocese de Quixadá, desmembradas da Arquidiocese de Fortaleza como também a Diocese de Tianguá desmembrada da Diocese de Sobral.
Por este acontecimento maravilhoso, fruto da graça divina em corações humanos dispostos, é que estamos celebrando um verdadeiro Ano Jubilar.
Com a programação do Jubileu Centenário, damos graças ao Senhor pelo crescimento e vitalidade de Sua Igreja entre nós. Queremos reconhecer os dons do Amor de Deus que tem sido tão abundante nos cem anos passados desde que a Diocese de Fortaleza se desdobrou em tantas outras Igrejas Diocesanas (atualmente 9 dioceses em todo o Ceará). Graças pelos dons do Espírito no testemunho dos fiéis e das comunidades em sua vida e missão: santidade que é caridade em muitas formas de obras de misericórdia.
É também necessária a penitência pelas não correspondências ao Amor de Deus. Faltas, incoerências, contratestemunhos, pecados dos quais tomamos consciência na caminhada centenária e pelos quais pedimos o perdão e a misericórdia renovadora do Senhor.
Mas tudo porque somos “Levados pela Caridade de Cristo” (2Cor 4, 15). Nela se pode compreender como a Igreja Arquidiocesana centenária encontra a sua razão de ser. A caridade da Igreja é manifestação do amor divino trinitário: “19. “Se vês a caridade, vês a Trindade” — escrevia Santo Agostinho… (Assim se manifesta) o desígnio do Pai que, movido pelo amor (cf. Jo 3, 16), enviou o Filho unigênito ao mundo para redimir o homem. Quando morreu na cruz, Jesus — como indica o evangelista — “entregou o Espírito” (cf. Jo 19, 30), prelúdio daquele dom do Espírito Santo que Ele havia de realizar depois da ressurreição (cf. Jo 20, 22). Desde modo, se atuaria a promessa dos “rios de água viva” que, graças à efusão do Espírito, haviam de emanar do coração dos crentes (cf. Jo 7, 38-39). De fato, o Espírito é aquela força interior que harmoniza seus corações com o coração de Cristo e leva-os a amar os irmãos como Ele os amou, quando Se inclinou para lavar os pés dos discípulos (cf. Jo 13, 1-13) e sobretudo quando deu a sua vida por todos (cf. Jo 13, 1; 15, 13). O Espírito é também força que transforma o coração da comunidade eclesial, para ser, no mundo, testemunha do amor do Pai, que quer fazer da humanidade uma única família, em seu Filho. Toda a atividade da Igreja é manifestação dum amor que procura o bem integral do homem: procura a sua evangelização por meio da Palavra e dos Sacramentos, empreendimento este muitas vezes heroico nas suas realizações históricas; e procura a sua promoção nos vários âmbitos da vida e da atividade humana. Portanto, é amor o serviço que a Igreja exerce para acorrer constantemente aos sofrimentos e às necessidades, mesmo materiais, dos homens.” (Deus Caritas est – Bento XVI)
É nesta perspectiva que a Igreja em Fortaleza, comemorando seus cem anos de existência como realidade arquidiocesana: mãe de outras Igrejas Particulares (dioceses), que foram nascendo de sua missão, quer se reconhecer na concretização do Amor de Deus, na Caridade.
São novos os tempos em que vivemos, são grandes desafios que nos atingem, mas se tornam para os discípulos-missionários de Cristo, oportunidades de testemunhar e anunciar como maior dom a “alegria do Evangelho” dado a todos, com maior coerência, zelo e ardor.
Na celebração eucarística jubilar, no dia 13 de novembro, toda a Igreja no Ceará estará reunida em Fortaleza, no Condomínio Espiritual Uirapuru – CEU, expressão ele também dos frutos da graça de ser Igreja de Cristo, para expressar a comunhão de toda a Igreja e relançar nova a missão do Evangelho. “Firmes na Fé, alegres na Esperança e solícitos na Caridade” para “Nova evangelização em novos tempos”.
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Festa do Centenário da Arquidiocese de Fortaleza, no CEU

Neste ano 2015 estamos celebrando o Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza.
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O significado mais profundo deste acontecimento está na fecundidade do Evangelho. A Igreja vai crescendo pela geração de novas células do Corpo Místico de Cristo. Multiplicam-se as comunidades dos que, recebendo o Evangelho, tornam-se discípulos missionários de Cristo, membros da Igreja, cidadãos do Reino de Deus no mundo.
Na celebração eucarística jubilar, no dia 13 de novembro, toda a Igreja no Ceará estará reunida em Fortaleza, no Condomínio Espiritual Uirapuru – CEU, expressão ele também dos frutos da graça de ser Igreja de Cristo, para expressar a comunhão de toda a Igreja e relançar nova a missão do Evangelho. “Firmes na Fé, alegres na  Esperança e solícitos na Caridade” para “Nova evangelização em novos tempos”.
Informações sobre detalhes da festa, ligue (85) 3388-8703 – Setor de Comunicação da Arquidiocese

Ano da Misericórdia

Ao Venerado Irmão
D. Rino Fisichella
Presidente do Pontifício Conselho
para a Promoção da Nova Evangelização
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A proximidade do Jubileu Extraordinário da Misericórdia permite-me focar alguns pontos sobre os quais considero importante intervir para consentir que a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus. Com efeito,  desejo que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade do Pai, como se quiséssemos sentir pessoalmente a sua ternura, para que a fé de cada crente se revigore e assim o testemunho se torne cada vez mais eficaz.
O meu pensamento dirige-se, em primeiro lugar, a todos os fiéis que em cada Diocese, ou como peregrinos em Roma, viverem a graça do Jubileu. Espero que a indulgência jubilar chegue a cada um como uma experiência genuína da misericórdia de Deus, a qual vai ao encontro de todos com o rosto do Pai que acolhe e perdoa, esquecendo completamente o pecado cometido. Para viver e obter a indulgência os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, e nas quatro Basílicas Papais em Roma, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos Santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que tradicionalmente são identificadas como Jubilares. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro.
Penso também em quantos, por diversos motivos, estiverem impossibilitados de ir até à Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sós, que muitas vezes se encontram em condições de não poder sair de casa. Para eles será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubilosa este momento de provação, recebendo a comunhão ou participando na santa Missa e na oração comunitária, inclusive através dos vários meios de comunicação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar. O meu pensamento dirige-se também aos encarcerados, que experimentam a limitação da sua liberdade. O Jubileu constituiu sempre a oportunidade de uma grande amnistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo o seu contributo honesto. A todos eles chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo de quem mais necessita do seu perdão. Nas capelas dos cárceres poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também  transformar as grades em experiência de liberdade.
Eu pedi que a Igreja redescubra neste tempo jubilar a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais. De facto, a experiência da misericórdia torna-se visível no testemunho de sinais concretos como o próprio Jesus nos ensinou. Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar. Daqui o compromisso a viver de misericórdia para alcançar a graça do perdão completo e exaustivo pela força do amor do Pai que não exclui ninguém. Portanto, tratar-se-á de uma indulgência jubilar plena, fruto do próprio evento que é celebrado e vivido com fé, esperança e caridade.
Enfim, a indulgência jubilar pode ser obtida também para quantos faleceram. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim.
Um dos graves problemas do nosso tempo é certamente a alterada relação com a vida. Uma mentalidade muito difundida já fez perder a necessária sensibilidade pessoal e social pelo acolhimento de uma nova vida. O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, quase sem se dar conta do gravíssimo mal que um gesto  semelhante comporta. Muitos outros, ao contrário, mesmo vivendo este momento como uma derrota, julgam que não têm outro caminho a percorrer. Penso, de maneira particular, em todas as mulheres que recorreram ao aborto. Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa. O que aconteceu é profundamente injusto; contudo, só a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança. O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado. Os sacerdotes se preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido, e indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença.
Uma última consideração é dirigida aos fiéis que por diversos motivos sentem o desejo de frequentar as igrejas oficiadas pelos sacerdotes da Fraternidade São Pio X. Este Ano Jubilar da Misericórdia não exclui ninguém. De diversas partes, alguns irmãos Bispos referiram-me acerca da sua boa fé e prática sacramental, porém unida à dificuldade de viver uma condição pastoralmente árdua. Confio que no futuro próximo se possam encontrar soluções para recuperar a plena comunhão com os sacerdotes e os superiores da Fraternidade. Entretanto, movido pela exigência de corresponder ao bem destes fiéis, estabeleço por minha própria vontade que quantos, durante o Ano Santo da Misericórdia, se aproximarem para celebrar o Sacramento da Reconciliação junto dos sacerdotes da Fraternidade São Pio X, recebam validamente e licitamente a absolvição dos seus pecados.
Confiando na intercessão da Mãe da Misericórdia, recomendo à sua proteção a preparação deste Jubileu Extraordinário.

Vaticano, 1 de Setembro de 2015