terça-feira, 23 de abril de 2013

“Julgamento dos policiais não põe fim aos massacres” afirma Pastoral em nota sobre condenação de PMs pelo Massacre do Carandiru


 






















A Pastoral Carcerária divulgou na manhã desta segunda-feira, 22 de abril, comunicado em que enaltece a responsabilização criminal de 23, dos 26 policiais envolvidos nas mortes de 13 detentos no Massacre do Carandiru, ocorrido em 2 de outubro de 1992, em São Paulo (SP). Neste fim de semana, os Policiais Militares (PMs) foram condenados a 156 anos de reclusão cada, pelo Tribunal do Júri no Fórum da Barra Funda, na capital paulista.
“Reafirmamos o desejo de que todos os policiais envolvidos no episódio sejam responsabilizados pelos assassinatos, bem como os mentores da ação, especialmente os que, à época, ocupavam funções no governo do estado de São Paulo”, diz a nota. A Pastoral informou que defende que o estado pague indenizações aos familiares e aos sobreviventes do episódio. A entidade pediu ainda a exoneração de todos os réus envolvidos no massacre, pois alguns deles ainda ocupam cargos na administração pública ou na Polícia Militar.
A repercussão do julgamento do Massacre do Carandiru, para a Pastoral, reacendeu o debate sobre as causas do aumento da criminalidade no país. A seguir, a íntegra do texto:
NOTA PÚBLICA DA PASTORAL CARCERÁRIA
Julgamento dos policiais não põe fim aos massacres
Finalizado o primeiro dos quatro júris sobre o Massacre do Carandiru, que ceifou a vida de, ao menos, 111 pessoas em 2 de outubro de 1992, a Pastoral Carcerária enaltece a responsabilização criminal dos 23 dos 26 policiais envolvidos nas mortes de 15 detentos que estavam no primeiro andar do chamado Pavilhão 9 da Casa de Detenção.
Reafirmamos o desejo de que todos os policiais envolvidos no episódio sejam responsabilizados pelos assassinatos, bem como os mentores da ação, especialmente os que, à época, ocupavam funções no governo do Estado de São Paulo.
No entanto, temos a convicção de que a prisão dos policiais não é a melhor forma de responsabilizá-los pelo Massacre do Carandiru, uma vez que o encarceramento não restituirá nada aos familiares e amigos das vítimas, tampouco resolverá a dor e a saudade que sentem. É preciso que se encontrem novas maneiras de restaurar as relações e as injustiças, o encarceramento não é o melhor instrumento de responsabilização, pois a prisão é uma ação violenta, que repercute em mais violência à sociedade.
Desse modo, a Pastoral solicita que todos os réus no Massacre do Carandiru sejam exonerados dos cargos que ainda ocupam na administração pública ou na própria Polícia Militar, e entende que melhor que a prisão dos policiais envolvidos seria a indenização, pelo Estado, dos familiares e dos sobreviventes do episódio.
A repercussão que o julgamento do Massacre do Carandiru alcançou na sociedade brasileira e também internacionalmente tornam oportunos os debates sobre as causas do aumento da criminalidade no país, problema que não será resolvido com a política de encarceramento em massa, que predomina no Brasil, e que nas últimas duas décadas fez com que a população carcerária saltasse de 90 mil pessoas, em 1992, para 550 mil, em 2012.
Ainda hoje, com pleno conhecimento do Estado, massacres continuam acontecendo nas ruas, nos presídios, no sistema de saúde e em outros equipamentos que deveriam estar a serviço do bem estar da população, mas que têm se transformado em fonte de extermínio. Encarceramento não é a solução para o fim da criminalidade, pois esta tem raízes complexas e sua redução demanda políticas públicas que vão além da justiça criminal.
Brasil, 22 de abril de 2013.
COORDENAÇÃO DA PASTORAL CARCERÁRIA
POR:  AGENCIA BRASIL

Lista das caravanas para a JMJ

  












A Polícia Rodoviária Federal foi encarregada pelo Governo Federal de fazer uma cobertura completa de todos os grupos de peregrinos que forem se deslocar para a JMJ RIO 2013 por via rodoviária. Ela solicita a lista de todas as caravanas que vão se deslocar do Ceará para o Rio de Janeiro para participar da JMJ.
Segundo Pe. Pe. Denys Lima, CCSh, referencial da JMJ para o Regional NE1 – CNBB, “contar com essa disponibilidade é algo muito importante para nós, pois eles querem garantir a segurança contra assaltos e acidentes. Percebe-se uma atenção muito diligente das pessoas que nos procuraram, vejo que eles estão levando esse evento muito a sério. Ao mesmo tempo, essa disponibilidade deles gera uma responsabilidade para nós, pois, caso aconteça algum infortúnio grave com um grupo que não foi informado para eles, seremos certamente procurados para justificar a falta dessa informação”.

Pe. Denys pede a máxima diligência no fornecimento desses dados. O formulário a ser preenchido está sendo enviado por e-mail pela equipe responsável do Setor Juventude e pode ser acessado aqui.
 Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Atenção Jovens, da ÁREA Pastoral São José, você está sendo convidado!

São Jorge



Em torno do século terceiro, quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

O Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus.

Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina. É local de peregrinação, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das Cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo.

A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Diz a lenda que São Jorge derrotou um pavoroso dragão, usando para isso sua fé em Jesus Cristo.

São Jorge virou um símbolo de força e fé. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica. A festa acontece no dia 23 de abril tanto no Ocidente como no Oriente.

Reflexão:

Na tradição popular a figura de São Jorge tem lugar garantido. Protetor fiel e corajoso do povo devoto, está presente em forma de imagens e quadros na maioria das casas católicas. São Jorge, apesar das confusões religiosas, que o levam sobretudo às religiões afro-brasileiras, é um santo católico, com, festa litúrgica oficializada e celebrada com fervor no oriente e no ocidente. Sua fama de guerreiro faz dele um santo invocado em situações limites e consideradas impossíveis.

Oração:

Deus Todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de São Jorge. Fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa inteligência, ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Que ele nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as ciladas do mal. E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém
 Padre Evaldo César de Souza, CSsR Fonte: Catequese Católica

Liturgia Diária

Oração do Espírito Santo

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.
Primeira leitura: At 11,19-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 19aqueles que se haviam espalhado por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estêvão chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia, embora não pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu.
20Contudo, alguns deles, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa Nova do Senhor Jesus. 21E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor.
22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era um homem bom, cheio de Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor.
25Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 86
          — Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes
— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes

— O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.

— Lembro o Egito e Babilônia entre os meus veneradores. Na Filisteia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este ou aquele ali nasceu. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.

— Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”
 
Evangelho: Jo 10,22-30
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

         22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.
25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Quem é Jesus?

Os judeus querem uma resposta clara, sem rodeios, à seguinte pergunta: “Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!” (v. 24). No entanto, nenhuma resposta seria convincente (ver: Lc 22,68). Em nenhum dos evangelhos Jesus diz claramente ser o Messias. Como sói acontecer, Jesus não irá responder com a clareza pretendida por eles. Ao invés de responder diretamente à questão, Jesus passa a falar de suas ovelhas (vv. 27-30). Lembremo-nos de que em todo o Antigo Testamento o povo de Israel se compara a um rebanho, e Deus a um pastor (ver: Sl 23[22]). As ovelhas que escutam a voz é que conhecem o Pastor. A afirmação de Jesus referida às suas ovelhas “eu lhes dou a vida eterna” (v. 28), estarrece os judeus, pois quem pode dar a vida eterna, a não ser Deus? As ovelhas são confiadas a Jesus pelo Pai (v. 29). É nas mãos do Filho e do Pai que as ovelhas estão. Nas mãos de Deus as ovelhas estão em segurança. Nas mãos fortes do Filho as ovelhas jamais se perderão. O autor do Deuteronômio diz: “Todos os santos estão em tua mão” (Dt 33,3). Jesus afirma uma unidade profunda entre ele e o Pai: “Eu e o Pai somos um” (v. 30). Para quem todo dia recitava o Shemá Israel, a afirmação de Jesus soava a blasfêmia e escândalo.
Carlos Alberto Contieri, sj
 
Leitura Orante
 

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, invocando o Espírito Santo:
Espírito Santo, dai-nos o dom do conselho,
que ilumina a nossa vida e
orienta a nossa ação segundo vossa Divina Providência.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atenta e lentamente o texto do dia: Jo 10,22-30.
Observo o local, a ocasião, o fato em si, que pessoas participam e que assunto é tratado.
O povo se diz ainda em dúvida. Jesus então deixa claro algumas coisas:
1º O seu poder é o poder do Pai.
2º Ele conhece quem é do seu rebanho, quem escuta sua voz e o segue.
3º Jesus afirma que ele e o Pai são um. Revela a sua verdadeira identidade.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
É este Jesus do Evangelho que conheço e sigo? Escuto a sua voz e depois, o sigo? Ou tenho um Deus que eu imagino, inclusive de acordo com as minhas necessidades? Deixo-me conhecer por Deus ou vivo longe, mascarando a minha fé com crendices? Busco o Deus das consolações ou consolações de Deus? ( pequena pausa para responder a estar questões).
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com salmos ou outras orações e concluo:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar revela a minha identidade de filho/a de Deus.
Inspira-se no pensamento de Nolan, no livro “Jesus Hoje”. Diz ele: “Confiar em Deus, como Jesus confiava, não significa viver agarrados a Deus. Significa libertar-nos de tudo, a fim de entregarmos nossas vidas a Deus (...) Não precisamos agarrar-nos a ele, porque seremos agarrados por ele... como uma criança nos braços dos seus pais”.(p. 194)
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção

O Senhor nos abençoe e nos guarde!
O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós!
O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz!' (Nm 6,24-27)
Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém
. Fonte: Catequese Católica