quinta-feira, 21 de junho de 2012

Comissões da CNBB participam da Cúpula dos Povos


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está participando da Conferência da Cúpula dos Povos, que acontece no Rio de Janeiro (RJ), de 15 a 22 de junho de 2012, através das Comissões Episcopais Pastorais para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, e a Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, bem como a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB.
No interior da Cúpula dos Povos, existe o espaço “Religiões por Direitos”, no qual a CNBB participa através de uma coalizão ecumênica, de caráter internacional, que congrega diferentes igrejas, organizações cristãs e tradições religiosas.
Nesse espaço de “Religiões por Direitos”, a Comissão de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB coordenou uma celebração inter-religiosa, no dia 18, e uma mesa de diálogo dos líderes religiosos presentes na Cúpula dos Povos, no dia 19. Ambos os eventos foram realizados em parceria com a organização inter-religiosa internacional Religions for Peace.
A celebração contou com representação de judeus, cristãos, muçulmanos, tradições afro e indígenas, e teve como tema principal o desenvolvimento de uma “mística do cuidado da criação”. Cada líder religioso pode fazer uma breve meditação acerca do tema, seguida de momentos de silêncio, cantos e gestos.
A mesa de diálogo dos líderes religiosos contou com a participação de 10 representantes de diferentes tradições religiosas e teve como tema “A responsabilidade da religião com o cuidado da vida na terra”.
“Como resultado do diálogo de lideres religiosos, constatou-se que a agenda das religiões na atualidade deve incluir os elementos que traçam os projetos do ser humano na busca de realização da sua existência e afirmar compromissos efetivos com a defesa da vida no planeta. Religiões, sociedade e meio ambiente não são realidades distanciadas, mas estreitamente correlatas. As tradições religiosas contribuem para a ampliação da consciência dos seus seguidores sobre os valores fundamentais da vida, pessoal, social e ambiental, orientando para a convivência pacífica e respeitosa entre os povos, culturas e credos, e destes com toda a criação”, explicou o assessor da Comissão para o Diálogo Inter-religioso da CNBB, padre Elias Wolff.
A Cúpula dos Povos é um evento realizado por organizações da sociedade civil, em nível internacional e tem como finalidade discutir as questões socioambientais que afetam os povos do mundo inteiro. Esse evento acontece no contexto da Rio+20 e apresenta-se como uma reflexão crítica e alternativa aquela realizada pelos líderes de estado presentes no evento.
Notícia da CNBB

Primeira leitura (Eclesiástico 48,1-15)



Leitura do Livro do Eclesiástico.

1
O profeta Elias surgiu como um fogo, e sua palavra queimava como uma tocha. 2Fez vir a fome sobre eles e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente. 3Pela palavra do Senhor fechou o céu e de lá fez cair fogo por três vezes. 4Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti?
5
Tu, que levantaste um homem da morte e dos abismos, pela palavra do Senhor; 6tu, que precipitaste reis na ruína e fizeste cair do leito homens ilustres; 7tu, que ouviste censuras no Sinai e decretos de vingança no Horeb. 8Tu ungiste reis, para tirar vingança, e profetas, para te sucederem; 9tu foste arrebatado num turbilhão de fogo, um carro de cavalos também de fogo, 10tu, nas ameaças para os tempos futuros, foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor, para reconduzir o coração do pai ao filho, e restabelecer as tribos de Jacó.
11
Felizes os que te viram, e os que adormeceram na tua amizade! 12Nós também, com certeza, viveremos; mas, após a morte, não será tal o nosso nome. 13Apenas Elias foi envolvido no turbilhão, Eliseu ficou repleto do seu espírito. Durante a vida não temeu príncipe algum, e ninguém o superou em poder. 14Nada havia acima de suas forças, e, até já morto, seu corpo profetizou. 15Durante a vida realizou prodígios e, mesmo na morte, suas obras foram maravilhosas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 96)

— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!


— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas reju­bilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apóia na justiça e no direito.

— Vai um fogo caminhando à sua frente e devora ao redor seus inimigos. Seus relâmpagos clareiam toda a terra; toda a terra ao contemplá-los estremece.
— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
— “Os que adoram as estátuas se envergonhem e os que põem a sua glória nos seus ídolos; aos pés de Deus vêm se prostrar todos os deuses!”

Um pouco de Reflexão!

Reflexão - Mt 6, 7-15
A eficácia da oração não é determinada pela quantidade de palavras nela presentes, pelo seu volume ou pela sua visibilidade, mas antes de tudo pela capacidade de estabelecer um relacionamento sério, profundo e filial com Deus. Quem fala muito, grita e fica repetindo palavras é pagão, que não é capaz de reconhecer a proximidade de Deus e ter uma intimidade de vida com ele. A oração também deve ter um vínculo muito profundo com o próprio desejo de conversão e de busca de vida nova, de modo que ela não seja discursiva, mas existencial e o falar com Deus signifique estabelecer um compromisso de vida com ele e para ele.
Reflitamos: Será que vivemos em unidade com nossos irmãos? Será que tratamos o nome de Deus com o devido respeito? Perdoamos aos nossos irmãos do mesmo modo que desejamos ser perdoados? Será que, muitas vezes, não facilitamos para que o mal entre em nossas vidas?
 Peçamos ao Senhor:  Que eu saiba encontrar o sentido do Pai-Nosso centrando minha vida na filiação divina e no amor fraterno. Louvor e Glória ao Senhor!
 

Evangelho (Mateus 6,7-15)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus.
11
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.