quarta-feira, 8 de abril de 2015

Termina a filmagem do primeiro filme sobre a vida do Papa Francisco

Cena do filme "Llámenme Francisco" / Foto: Facebook Call me Francesco-Chiamatemi Francesco
ROMA, 08 Abr. 15 / 12:44 pm (ACI).- Em dezembro deste ano deverá ser lançado o filme “Llamenme Francisco” (Chamem-me Francisco), que conta avida do Papa argentino. A filmagem do filme que ainda não tem título em português durou 13 semanas e foi realizada na região do Piamonte, a terra dos antepassados do Santo Padre, ao norte da Itália.
A maior parte do filme foi rodado na Argentina, e as últimas cenas no Piamonte. Ao set de gravação italiano chegaram um grande número de atores argentinos que acompanharam o “Papa” até a terra de onde vêm suas raízes.
O filme, que em italiano se titula “Il Papa della gente” (O Papa das pessoas) foi gravado no Instituto dos Salesianos de Dom Bosco de Cumiana, Turim. Dirigida pelo ator e diretor de cinema italiano Daniele Luchetti, o filme narra a história de Jorge Mario Bergoglio, desde sua ordenação sacerdotal até sua eleição à Cátedra de Pedro em março de 2013, e descreve suas experiências como professor de escola superior, provincial dos jesuítas argentinos durante os anos da ditadura militar, e Arcebispo de Buenos Aires durante a dramática crise econômica que atravessou o país.
Este projeto conta com um roteiro elaborado pelo argentino Martín Salinas com base no livro “El Papa de la gente” da jornalista argentina Evangelina Himitian.
O personagem do Papa Francisco foi interpretado por dois atores latinos: o argentino Rodrigo de la Serna, em seu período como sacerdote e bispo; e o chileno Sergio Hernández, que interpreta o Papa em seus anos mais recentes.
A produção italo-argentina começou em meados do mês de janeiro em Buenos Aires, Argentina, para logo continuar em Salta, Alemanha e Itália.
O filme também contou com o apoio da Film Commission Torino Piemonte. “Uma vez mais a Filme Commission deu seu apoio a uma produção importante e de qualidade”, declarou seu presidente Paolo Damilano depois de visitar o set de filmagem.
Espera-se que o filme estreie nos cinemas e na televisão a partir de 17 de dezembro de 2015.
Fonte: Acidigital

Um tempo de permanente caridade e esperança

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) 

Depois de termos celebrado, com dignidade e muita piedade, a Semana Santa, chegou este tempo especial de cinquenta dias de permanente Aleluia: um tempo de permanente caridade e de esperança. Sim, esperança que só o Cristo Ressuscitado, contra toda a desesperança humana, pode nos dar. Uma esperança que se concretiza na nossa ação pastoral, enquanto virtude que deve ser vivida em nosso cotidiano, como pede o Ano Arquidiocesano da Esperança Cristã. Páscoa (que tem a sua origem etimológica do hebraico Pessach) significa passagem. É uma grande festa cristã para nós, é a maior e a mais importante festa, por isso, liturgicamente chamada de Solenidade e comemorada com “oitava”. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.

O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fossem um só e único dia festivo, como um grande domingo, conforme cantamos na Vigília e no dia da Páscoa. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.
Foi com a intenção de celebrar a Páscoa de Cristo que, desde os primórdios do Cristianismo, os cristãos foram organizando esta bela festa. A Páscoa é este tempo bonito (primavera ou outono) de valorizar a vida que venceu a morte. A vida que dá uma palavra final contra o pecado e contra a maldade humana.
Páscoa é passagem para uma situação melhor, da morte para a vida, do pecado para a graça, da escravidão para a liberdade, do homem velho para o homem novo, baseada não em nossas forças, mas na graça de Deus, na fé em Jesus Cristo. Páscoa se dá não só no rito da Liturgia; deve acontecer em cada instante da vida cotidiana do homem e da mulher em busca da terra prometida, da vida nova da felicidade. O Tempo Pascal acontece do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, por isso, cinquenta dias na presença do Ressuscitado preparando-nos para receber o Espírito Santo prometido.
Nas leituras bíblicas, sobretudo nos Evangelhos do Tempo Pascal, percebemos que Jesus se dá a conhecer, que Ele ressuscita lá onde existe acolhimento, lá onde se presta serviço ao próximo. Podemos dizer que Cristo ressuscita lá onde se vive o novo mandamento do amor, da caridade. Primeiramente, Jesus se dá a conhecer às mulheres que vão ao sepulcro para ungir com aromas o Seu Corpo. E, lembremos: foi na Vigília Pascal que o Papa Francisco agradeceu o papel das mulheres na história da salvação. Jesus se dá a conhecer a Madalena, que vai em busca do Seu Corpo para ungi-lo com aromas. O Senhor se manifesta a Pedro e a João que vão ao sepulcro. Jesus aparece à comunidade reunida no cenáculo. Tomé, que não está presente, não usufrui da presença do Senhor; tornando-Se presente no domingo seguinte, no entanto, também O reconhece.
O Evangelho mais significativo nesta linha é certamente o Evangelho dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35), aos quais Cristo se dá a conhecer pela Sua Palavra e pela fração do pão (Eucaristia). Os quais, a Seu exemplo, acolhem os irmãos na caridade e compartilham com eles sua vida, constituem o Cristo ressuscitado entre os homens. Cristo ressuscita os que andam à Sua procura; Cristo ressuscita os que vivem os acontecimentos à luz da Escritura; Cristo ressuscita nos que acolhem e nos que servem; Cristo ressuscita nos que sabem partir o pão. À medida que existir entre os homens a atitude hospitaleira, isto é, de serviço, a exemplo dos discípulos de Emaús, Cristo vai ressuscitando através da história dos homens.
Quando os discípulos O reconhecem na fração do pão, Ele desaparece. Não há mais necessidade de Cristo permanecer entre os homens de maneira corpórea, pois Ele continua presente de maneira sacramental na Eucaristia, na Palavra, nos Seus discípulos, na Sua Igreja, naqueles que vivem o serviço do amor, pois o novo mandamento tudo renova, faz reviver todas as coisas.
Ide, dirá Ele, vós sereis minhas testemunhas até os confins da Terra. Vós sereis meus continuadores no meio dos homens. Isso vem expresso no que segue: Os discípulos de Emaús se levantaram na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Eles, por sua vez, contaram o que havia acontecido no caminho e como O tinham reconhecido ao partir o pão (Lc 24, 33-35).
Pela caridade, os cristãos se apresentam no mundo como chagas do Cristo ressuscitado, no qual o homem, a exemplo de Tomé, poderá perceber e apalpar o amor de Cristo e n’Ele crer; e, acreditando, tenha a vida eterna. Cada cristão é convidado a se tornar presença do Cristo ressuscitado entre os irmãos, de tal sorte que os homens reconheçam Sua face na caridade do irmão.
Irradiemos ao nosso redor a esperança e a certeza da presença de Cristo Ressuscitado! Que se encha nosso olhar de luz, como os das mulheres que viram o sepulcro vazio e o Filho de Deus ressuscitado (Mt 28). Que possamos também nós, numa só fé, exclamar como elas: o Senhor ressuscitou! Aleluia, Aleluia, Aleluia!
 Fonte: CNBB

Cardeal Damasceno agradece religiosos pelo "trabalho incansável"

Inspirados pelo tema do Ano da Vida Consagrada proposto pelo papa Francisco, “Vida Consagrada na Igreja hoje: Evangelho, Profecia e Esperança”, mais de 2 mil religiosas e religiosos de todas as regiões do Brasil participam do Congresso Nacional da Vida Consagrada, que teve início nesta terça-feira, 7, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, em Aparecida (SP). O evento trata do tema “Assumir o núcleo identitário da Vida Consagrada: Atitude Profética, Processo Mistagógico”, seguido do lema “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho?” (Lc 24,32).
arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)cardeal Raymundo Damasceno, agradeceu aos que vivem sua vocação nas diversas realidades, com testemunho existencial e missionário, assim como pelos inúmeros serviços apostólicos. "A Igreja deve um tributo de gratidão pelo trabalho incansável no campo da pastoral, educação, saúde; na atenção aos pobres e marginalizados; na promoção e defesa da vida; na promoção da paz e do bem comum de todo o povo brasileiro", declarou o arcebispo anfitrião.
Dom Damasceno também lembrou os santos do país, que testemunharam sua fé como consagrados, representando com isso o tesouro da Vida Consagrada, e convidou os presentes a renovar o compromisso de fidelidade missionária e do carisma fundacional.
Já o arcebispo de Porto Alegre (RS) e bispo referencial para a Vida Consagrada no Brasil, dom Jaime Splenger, afirmou que a história da Igreja do Brasil devia ser escrita a partir da Vida Religiosa Consagrada, a quem ela deve muito. O arcebispo disse, ainda, que a ardência do coração é própria de quem fez a experiência de Jesus Cristo, a partir do pobre. "Precisamos ser na Igreja uma vida consagrada que aqueça corações e testemunhe; que não tenhamos medo de ser quem somos e amar o que fazemos", concluiu. 
A presidente nacional da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, saudou os participantes lembrando que o Congresso é o maior evento dos 61 anos de história da CRB. "Fomos encontrados, alcançados e transformados por Cristo. Esse tempo, vai marcar a história pessoal de cada um de nós. Aqui estamos para reafirmar o nosso compromisso com ele, que nos lança onde a vida é mais ameaçada. É lá, o lugar da Vida Consagrada", falou.
Ao concluir, irmã Maria Inês convidou a assembleia a viver com paixão a experiência do Congresso. "Construamos juntos esse Congresso, vivendo os apelos do papa Francisco, de sermos peritos de comunhão, pois a mão do Ressuscitado prepara o nosso futuro. Feliz Páscoa! Feliz Congresso!", finalizou a religiosa.
Atividades
Os trabalhos da tarde continuaram sob a assessoria do padre João Geraldo Kolling, que fez um resgate da caminhada da CRB nos últimos 10 anos. O assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), padre Paulo Suess, fez um aprofundamento das cartas da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, do Vaticano,  “Alegrai-vos” e “Prescrutai”.
A Celebração Eucarística presidida por dom damasceno encerrou as atividades do dia.
Com informações da Pontifícias Obras Missionárias
Fonte: CNBB

Vigília juvenil dará início à celebração dos 300 anos de Aparecida


Jovens do Brasil inteiro estarão reunidos em vigília no Santuário Nacional de Aparecida (SP), na noite do dia 18 de abril e na madrugada do dia 19.  Esta será uma das primeiras ações do projeto “300 anos de bênçãos: com a mãe Aparecida, juventude em missão”, promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em celebração aos 300 anos da aparição da imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, encontrada no rio Paraíba do Sul em 1717.
A abertura do projeto acontece na noite do dia 18, com uma acolhida às 23h, seguida pela vigília, que iniciará com uma peça teatral sobre o encontro da imagem nas águas do rio Paraíba. Após a apresentação, por volta de meianoite, jovens representantes de todas as dioceses do Brasil farão uma procissão que sairá do subsolo da Basílica até o altar, com cartazes que revelam suas intenções e anseios.
Um dos momentos mais esperados é a reza do terço, programada para começar às 1h30. Ao longo da oração mariana, se intercalarão leituras bíblicas, pregações de bispos, encenações e testemunhos de jovens de movimentos, congregações, pastorais, novas comunidades e grupos paroquiais.
Após o terço, às 5h, acontecerá uma adoração ao Santíssimo Sacramento. Após a procissão dos bispos e jovens desde o centro de eventos padre Vitor Coelho de Almeida até o Santuário, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a vigília será encerrada com uma missa de envio, às 11h. 
Os grupos que desejarem podem formar suas caravanas e ir a Aparecida participar da Vigília, de forma livre. A Comissão para a Juventude espera uma adesão marcante dos jovens, seja presencialmente, pela mídia tradicional, ou nas redes sociais.
 Fonte: CNBB