terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dom Leonardo Steiner trata da Semana Nacional da Vida


A primeira semana do mês de outubro será marcada por inúmeras discussões em defesa da vida. Instituída, em 2005, pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Semana Nacional da Vida acontecerá entre os dias 1º e 7 de outubro, e trabalhará o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”. A semana termina com o “Dia do Nascituro” comemorado no dia 8 de outubro para homenagear o novo ser humano, a criança que ainda vive dentro da barriga da mãe.
Em entrevista, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, aborda diversas questões ligadas à Semana Nacional da Vida. Leia a íntegra da entrevista:
- A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família lançou o subsídio “Hora da Vida”. Como ele colabora com os temas de discussão da Semana Nacional da Vida?
O subsídio “Hora da Vida” é composto por roteiros de encontros temáticos que podem ser organizados nas diferentes comunidades das nossas Igrejas particulares. Há muitos temas indicados para serem abordados durante esta semana, e, em função da realidade local, outros podem ser acrescentados. Os temas contidos no subsídio são sugestões de conteúdo a ser refletido, discutido, aprofundado e, também, concretizado em possíveis ações pastorais e sociais. De forma simples e deixando o espaço para a criatividade, o subsídio aborda a questão da ameaça à vida no seio materno, da sua manipulação em laboratório; propõe uma reflexão sobre as situações de risco, como a violência no trânsito e a ingestão de drogas; questiona-nos sobre o que é de fato ter vida digna, vida plena; motiva-nos para o cuidado com a vida frágil, do seu início até o seu fim natural. Tudo como expressão do amor e do cuidado amoroso.
- Que tipos de discussões o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos” trará para a Semana Nacional da Vida?
O tema da saúde faz o vínculo com a Campanha da Fraternidade deste ano, cujo título foi “Fraternidade e saúde pública”. Isso nos interpela a trabalhar para que todos os brasileiros possam ter acesso à saúde, não só como um valor em si mesmo, mas porque manifesta a dignidade de vida de cada pessoa, em qualquer fase ou condição social. Muito se fala hoje dos direitos de cada pessoa e, por vezes, esquece-se dos deveres de cada um. Quando se trata do respeito, da promoção e da defesa da vida, os direitos devem ser cobrados, mas os deveres também devem ser assumidos por todos.
- A Semana Nacional da Vida responde aos apelos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadoras da Igreja no Brasil (DGAE)?
Uma das cinco urgências da ação evangelizadora no Brasil, traçadas pelos bispos do Brasil para 2011-2015, é a “Igreja ao serviço da vida plena para todos”. A Semana Nacional da Vida retoma várias situações de ameaça à vida, que são descritas nesta quinta urgência e que já foram apontadas acima, e se insere nesta vasta missão da Igreja que também se desdobra no campo da promoção da vida humana, sobretudo das mais frágeis e indefesas e outras.
- Sobre a urgência nas questões de promoção da vida (quinta urgência), que ações efetivas poderão ser tomadas a partir da Semana Nacional da Vida?
“A partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo”, como afirma o objetivo geral da ação evangelizadora no Brasil, o discípulo-missionário terá condições de identificar as situações que denigrem a vida, quer seja em âmbito local quer em âmbito nacional, para assim agir em consequência. A Igreja muito tem feito e muito realiza para promover a vida. Basta pensarmos nas inúmeras iniciativas que surgem das ações pastorais em favor da família, da criança, do adolescente, da AIDS, da sobriedade, do idoso, da saúde, do povo de rua, da terra, da moradia etc. A Semana Nacional da Vida pode, por um lado, contribuir para fomentar uma boa formação intraeclesial dos leigos e pastores, a fim de se formular um juízo moral adequado sobre as propostas da ciência e sua aplicação; e, por outro, estimular uma maior participação social, incentivando os leigos a se fazerem presentes nos diversos conselhos de participação popular (conselho municipal da saúde, da mulher, da educação, por exemplo) ou a se comprometerem através da própria profissão para uma maior distribuição dos recursos humanos e materiais para a saúde e um cuidado materno pela vida em nosso país.
- Quais os principais aspectos sobre a reforma do Código Penal que serão tratados durante a Semana Nacional da Vida? E qual a importância de se trazer essa discussão à tona?
No Anteprojeto de reforma do Código Penal brasileiro, há muitos pontos que merecem ser amplamente debatidos e outros que devem ser simplesmente excluídos, haja vista o seu teor extremamente polêmico e contrário a princípios éticos. A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasião para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças etc. Isso pode suscitar uma reflexão necessária por parte da sociedade e por parte dos senadores e senadoras responsáveis em avaliar e aprovar o anteprojeto no Senado Federal.
- Que mensagem deixaria para as comunidades católicas?
A família é uma bênção, pois é o lugar onde cada um, cada uma de nós veio à luz e onde iniciamos os primeiros e mais profundos laços de nossa existência. Na família começamos o caminho da fé que nos possibilita participarmos de uma Comunidade-igreja, e nos leva ao encontro dos irmãos e irmãs; É o Evangelho que nos abre o caminho para nos abrirmos à graça de Jesus em todos os momentos de nossa vida. A Semana Nacional da Vida nos leve à admiração e ao cuidado pela vida! Ela nos ajude a criarmos grupos de famílias que assumam a grande vocação de ser promotores da vida.
Por CNBB

Conselhos Missionários das dioceses e paróquias terão formação sobre Comunicação

A formação dos agentes que se dedicam à coordenação dos Conselhos Missionários nos diversos níveis é um fator básico para o desenvolvimento das atividades. Por este motivo, as Pontifícias Obras Missionárias, o Centro Cultural Missionário e a Comissão Episcopal para a Ação Missionária promovem, de 14 a 18 de novembro, em Brasília (DF) o 2º Encontro de Formação para Conselhos Missionários Diocesanos (COMIDIs) e Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPAs).
O principal objetivo do encontro será mostrar a importância dos meios de comunicação para o trabalho de animação missionária nas paróquias e dioceses. As inscrições podem ser feitas pela internet, através do website www.ccm.org.br. A taxa, incluindo formação e hospedagem, é de R$ 350,00. As vagas são limitadas.
A seguir, a programação do encontro:
14 de novembro, às 19h00: acolhida e abertura.
15 de novembro: VER: O AREOPAGO DA COMUNICAÇÃO E A MISSÃO DA IGREJA HOJE. Âmbito, evolução, desafios e perspectivas – Pe. Geraldo Martins Dias, assessor político do Secretariado Geral da CNBB.
16 de novembro: JULGAR: A MISSÃO COMO COMUNICAÇÃO. Teologia e espiritualidade da comunicação para o animador missionário – Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do CCM.
17 de novembro: AGIR: ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA E COMUNICAÇÃO. Práticas, caminhos e tarefas – Pe. Jaime Patias, IMC, secretário nacional da Pontifícia União Missionária e assessor de Comunicação das POM.
18 de novembro, até 12h00: OS CONSELHOS MISSIONÁRIOS E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. Articulação, encaminhamentos e compromissos.
Notícia da CNBB

Semana Nacional da Vida – 2012


Semana Nacional da Vida – 2012

Assista aqui ao vídeo com Dom João Carlos Petrini, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.
Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro
Com o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”, a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, nos dias 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito à vida e à preservação da dignidade humana.
A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O Dia do Nascituro é um dia em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data celebra o direito à proteção de sua vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. O objetivo é suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Por um mundo mais franciscano


Pe. Geovane Saraiva*
Toda civilização precisa figuras exemplares e de referenciais, que mostrem concretamente ao mundo, os grandes sonhos e utopias, numa palavra, mostrem os valores últimos, no sentido de sustentar as motivações dos seres humanos, na sua relação e ação com seus semelhantes, com a natureza e o meio ambiente.
Hartmut Koschyk, Vice-ministro da Economia Alemã, em visita à Basílica de São Francisco de Assis – Itália, pronunciou as seguintes palavras: “Seria melhor uma Europa mais franciscana”. Segundo aparece no sitehttp://www.sanfrancesco.org , o Vice-ministro alemão teria afirmado que “o pensamento franciscano é caracterizado pela fraternidade, bondade e solidariedade, virtudes que podem contribuir para uma nova ordem ética e econômica”.
A vida do pobrezinho de Assis não significou um abandono do mundo, do seu mundo de então, nas relações entre as pessoas, ao contrário, podemos ver na sua radical opção de vida, de um modo claro e explícito, uma dura crítica às forças dominantes do tempo por ele vivido, apontando para uma nova sociedade, baseada na solidariedade, com oportunidade para todos.
Francisco de Assis, na sua “loucura” por Deus e suas criaturas, iniciava uma nova forma de convívio humano, fazendo entender que qualquer privilégio em relação aos bens deste mundo, que são dons de Deus, só se justifica, quando o destino é o de favorecer os empobrecidos, indefesos e fracos.
O dia mundial do meio ambiente, comemorado neste dia 05 de junho, no mundo inteiro, nos faz pensar em um Francisco de Assis, que “chamava irmãos e irmãs as criaturas, mesmo as últimas, sabendo com clareza que todas e todos procediam de uma mesma e única fonte” – Deus. Daí na sua primeira ralação com a natureza, ser não de domínio e posse, mas de fraterno e terno convívio.
Que Deus nos dê a graça de sempre e cada vez mais compreender a vida humana na face da terra, aqui posta em questão no seu sentido último, a partir de Francisco de Assis, a nos dizer que temos que ter força, no sentido colocar nossos valores e projeto de vida como um todo, acima dos nossos interesses, num grande mutirão de solidariedade em favor do planeta.
Portanto, diante do clamor e de gemido da natureza, á beira do abismo, a humanidade é chamada e não tem alternativa para evitar sua própria autodestruição, a não ser fazer sua parte, tendo na mente, nos olhos e no coração, a vida do planeta como algo sagrado, inspirados nos sonhos e na força desta figura humana, que abraçou o projeto de Deus com uma comovedora ternura, tornando-se fascinado por Deus e por suas criaturas e foi exatamente este fascínio que o tornou extremamente humano.
*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, Escritor, Membro da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza – AMLEF.

Pastoral Carcerária lembra 20 anos do massacre do Carandiru


Para relembrar o Massacre do Carandiru, que completa 20 anos nesta terça-feira, 2 de outubro, a Pastoral Carcerária e movimentos sociais vão fazer um ato na Praça da Sé, a partir das 15h, no centro da capital paulista. Leia a denúncia das lideranças e a recordação de um dos mais graves crimes contra a população brasileira.
 O primeiro ato, ecumênico, terá início na Catedral da Sé. Cerca de uma hora depois, na Praça da Sé, acontece um ato político-cultural.
No dia 2 de outubro de 1992, policiais invadiram o presídio do Carandiru durante uma rebelião e mataram, com uso de metralhadoras, fuzis e pistolas, ao menos 111 presidiários. Até hoje, ninguém foi responsabilizado pelos crimes.
“O ato não é apenas um resgate da memória dos 20 anos do Carandiru, uma situação clara de que não esquecemos e não esqueceremos jamais do que aconteceu, mas é também uma denúncia pública sobre todas essas políticas de massacre das populações periféricas, pretas e pobres, que ainda acontece nos dias de hoje”, disse Rodolfo Valente, advogado da Pastoral Carcerária em São Paulo e integrante da Rede 2 de Outubro.
A denúncia, segundo Valente, não é só do Massacre do Carandiru. “É também uma denúncia ao massacre dos Crimes de Maio, ao Massacre de Eldorado do Carajás”, disse.
Nos ataques comandados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) de 2006, que ficaram conhecidos como Crimes de Maio e que ocorreram entre os dias 12 e 20 de maio daquele ano, 493 pessoas foram mortas, entre elas, 43 agentes públicos. Um estudo feito pela organização não governamental (ONG) Justiça Global, divulgado no ano passado, apontou que, em 71 desses casos, houve fortes indícios do envolvimento de policiais que integram grupos de extermínio.
Já em Eldorado dos Carajás, no Pará, a ação da Polícia Militar causou a morte de 21 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Dezenove sem-terra morreram no local e dois a caminho do hospital. As mortes ocorreram durante o confronto com a polícia no quilômetro 96 da Rodovia PA-150, na chamada Curva do S.
No sábado (6), os movimentos sociais também pretendem fazer uma caminhada cultural, marcada para ocorrer no Parque da Juventude, onde antes estava instalado o Complexo Penitenciário do Carandiru.
Fonte: Agencia Brasil (matéria de Elaine Patricia Cruz)

SANTOS ANJOS DA GUARDA


http://pequesypecas.blogspot.com.br/
Neste dia em que fazemos memória do nosso protetor, a Igreja termina assim o hino e oração da manhã: "Salvai por vosso filho a nós, no amor; ungidos sejamos pelos anjos; por Deus trino, protegidos!"

A palavra anjo significa, "enviado, mensageiro divino", muitas vezes encontramos as manifestações dos anjos como missionários de Deus, e por isso, com clareza lemos no salmo 91: "Pois Ele encarregará seus anjos de guardar-te em todos os teus caminhos".

Quando nos deparamos com a Anunciação e outros Mistérios da vida de Jesus, conseguimos perceber que este salmo profetiza a presença dos anjos na vida do Senhor. Ora, Cristo é o primogênito de todas as criaturas, nosso irmão e modelo. Se portanto sua humanidade, apesar de unida com a Divindade, era continuamente protegida por anjos, logo quanto mais devemos ser nós, seus membros tão frágeis. Tanto o Pai quer isto que revelou a Jesus: "Guardai-vos de desprezar algum desses pequeninos, pois eu vos digo, nos céus os seus anjos se mantêm sem cessar na presença do meu Pai que está nos céus." (Mt 18,10)

Nos Atos dos Apóstolos e nos escritos de São Bernardo, Santo Tomás de Aquino e outros Doutores da Igreja, encontramos testemunhos que nos motivam a confiarmos nos Santos Anjos protetores de cada um, pois atesta a Sagrada Escritura: "Não são todos (os anjos) eles espíritos cumpridores de funções e enviados a serviço, em proveito daqueles que devem receber a salvação como herança?" (Hb 1,14)

Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1111 surgiu uma linda oração (apresentada a seguir). Da Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608 por iniciativa do Sumo Pontífice da época. Aprendamos e rezemos esta quase milenar prece: "Anjo do Senhor - que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião - guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém."

Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!   
Fonte: Jardim da Fé

Santa Teresinha do Menino Jesus e o Mês Missionário


A Igreja celebrou nesta segunda-feira, 1º de outubro, Teresa de Lisieux, mais conhecida por Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face. Não por acaso, a celebração do Dia de Santa Teresinha abre o Mês Missionário. Religiosa carmelita e doutora da Igreja, Santa Teresinha foi canonizada em 1925 e proclamada Padroeira das Missões Católicas juntamente com São Francisco Xavier em 1927, pelo papa Pio XI.
Em 1º de outubro de 2007, o papa Bento XVI recordou em carta que “Teresa de Lisieux, sem haver saído de seu Carmelo, (...) viveu à sua maneira, um autêntico espírito missionário (...) oferecendo ao mundo uma nova via espiritual lhe obteve o título de doutora da Igreja. Desde Pio XI até os nossos dias, os papas não têm deixado de recordar os laços entre oração, caridade e ação na missão da Igreja”.
Nascida no dia 2 de janeiro de 1873, em Alençon, França, Teresa perdeu a mãe com quatro anos de idade. Sua irmã Pauline cuida dela após esse triste episódio, mas por pouco tempo. Essa irmã entra para o Carmelo, fato que faz Teresinha adoecer. Curada por intercessão da Virgem do Sorriso, ela toma a decisão de entrar para o Carmelo.
Em 1886, com 14 anos de idade, ela passa por uma experiência, a qual chama de “Noite da minha conversão”. Ela decide entrar para a Ordem das Carmelitas Descalças seis meses depois. Mas a pouca idade a impede. Em 1887 é levada para uma audiência com o papa Leão XIII, em Roma, para pedir uma excessão, contra a vontade do bispo de Lisieux. O pontífice aceita o seu pedido em abril do ano seguinte e a jovem ingressa em 9 de abril de 1888.
Profissão Religiosa – 8 de setembro de 1890
Teresinha com seis anos na Ordem almeja o caminho da santidade. Um padre a inspira a adotar a “Pequena Via”, um caminho pequeno e reto para a santidade. Consiste em se ent4regar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.
Aos 30 de setembro de 1897 a jovem morre aos 24 anos. Na manhã de sua morte ela disse às religiosas que estavam à sua volta. “Eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor. Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo. Foi sepultada no dia 4 de outubro de 1897, no cemitério de Lisieux.
Outubro – Mês Missionário
O mês de outubro de 2012 se enriquece de alguns eventos eclesiais especialmente ligados ao tema missionário. Domingo, 7 de outubro, o papa Bento XVI abrirá em S. Pedro a 13ª Assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada à "Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã". Na mesma circunstância, proclamará "Doutores da Igreja" São João de Ávila e Santa Hildegard de Bingen.

Como escrito no Prefácio do Instrumentum laboris do Sínodo, "é preciso buscar novos métodos e novas formas expressivas para transmitir ao homem contemporâneo a perene verdade de Jesus Cristo, sempre novo, fonte de toda novidade... O renovado dinamismo das comunidades cristãs dará um novo impulso também à atividade missionária (missão ad gentes), hoje mais urgente do que nunca, atendendo ao elevado número de pessoas que não conhecem Jesus Cristo não só em terras longínquas, mas também nos Países de antiga evangelização".

Quinta-feira, 11 de outubro, se abrirá o Ano da Fé, nos 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Bento XVI no Motu proprio "Porta fidei", com o qual convocou o Ano da Fé, evidencia que "Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar" (n.7).


Campanha Missionária
Por ocasião do Ano da Fé, a Congregação para a Evangelização dos Povos e as Pontifícias Obras Missionárias (POM) lançam uma campanha mundial de oração para, através da reza do Terço, apoiar a obra de evangelização do mundo e o redescobrimento e o aprofundamento da fé por parte dos batizados.

No Brasil a Campanha Missionária deste ano trata do tema “Brasil Missionário partilha a tua fé”, em sintonia com a proposta do 3º Congresso Missionário Nacional, realizado em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho e com o 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9), que acontecerá em 2013, na Venezuela.

Realizada anualmente pelas POM, a Campanha Missionária chama a atenção dos cristãos para o seu compromisso com a missão universal da Igreja.

Para o diretor nacional da instituição, padre Camilo Pauletti, a temática desde ano pretende evidenciar o envio de missionários brasileiros aos cinco continentes. “O tema do mês missionário de 2012 evidencia essa realidade pouco conhecida: a presença atuante de missionárias e missionários brasileiros em todos os continentes. Graças a Deus, isso representa uma grande riqueza para a nossa Igreja, mas não podemos achar que é suficiente. Pela sua potencialidade, o Brasil pode ajudar muito mais”, comentou.

Domingo, 21 de outubro, se celebrará o Dia Mundial das Missões. "Também hoje a missão ad gentes deve ser o horizonte constante e o paradigma de toda a atividade eclesial, porque a própria identidade da Igreja é constituída pela fé no Mistério de Deus, que se revelou em Cristo para nos dar a salvação, e pela missão de O testemunhar e anunciar ao mundo até ao seu regresso". (Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2012).

No Dia Missionário, o papa canonizará seis beatos, mártires e confessores da fé, entre os quais alguns missionários: Jacques Barthieu, sacerdote jesuíta, mártir missionário em Madagascar (1896); Pietro Calungsod, leigo, catequista, mártir nas Filipinas (1672); Madre Marianne (Barbara Cope) testemunha da fé no leprosário de Molokai (1918).Fonte : POM
Confira o material da Campanha Missionária 2012

Congregação para a Evangelização dos Povos divulga Mensagem especial para o Mês Missionário de Outubro

O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Fernando Filoni, enviou a todas as Pontifícias Obras Missionárias (POM) do mundo a Mensagem para o Mês Missionário de Outubro.
No texto, o purpurado afirma que “celebrar o mês missionário, constitui, um fato muito significativo” e ressalta que a Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões, que este será celebrado no dia 21 de outubro, chama a atenção para “a responsabilidade missionária ad gentes, de modo que a animação missionária seja o eixo transversal de toda a atividade evangelizadora”.
Leia a Mensagem na íntegra

Como o jovem pode vivenciar o mês missionário



Concluído o Seminário Nacional Juventude e Missão, que aconteceu no Colégio Maria Auxiliadora, em Brasília, no fim de semana, dias 28 a 30 de setembro, o secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, padre Marcelo Gualberto, dá dicas para a juventude neste mês missionário que teve início nesta segunda-feira, 1º de outubro, Dia de Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeira das Missões.
Rezar, ler e se aprofundar na Palavra de Deus, visitar os irmãos, estão entre algumas indicações do secretário. “O jovem deve aproveitar este mês e fortalecer a sua leitura na Palavra de Deus. O estudo do YouCat – Catecismo Jovem, o ajudará a conscientizar a sua fé”, escreve.
Padre Marcelo sugere também uma vivência concreta do Mês Missionário. “Que tal uma vez por semana este mês sairmos com a nossa galera e fazer uma visita missionária a uma família carente, a um lugar sofredor, cadeia, lixão, favelas”.Fonte: POM
Leia as Dicas para a juventude neste mês missionário. Clique aqui

Primeira leitura (Êxodo 23,20-23)



Leitura do Livro do Êxodo.
Assim diz o Senhor:
20“Vou enviar um anjo que vá à tua frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. 21Respeita-o e ouve a sua voz. Não lhe sejas rebelde, porque não suportará as vossas transgressões, e nele está o meu nome. 22Se ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários. 23O meu anjo irá à tua frente e te conduzirá à terra dos amorreus, dos hititas, dos ferezeus, dos cananeus, dos heveus e dos jebuseus, e eu os exterminarei”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 90)



— O Senhor deu uma ordem aos seus Anjos, para em todos os caminhos te guardarem.R- O Senhor deu uma ordem aos seus Anjos, para em todos os caminhos te guardarem.

— Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive à sombra do Senhor onipotente, diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.
R
— Do caçador e do seu laço ele te livra. Ele te salva da palavra que destrói. Com suas asas haverá de proteger-te, com seu escudo e suas armas, defender-te. R
— Não temerás terror algum durante a noite, nem a flecha disparada em pleno dia; nem a peste que caminha pelo escuro, nem a desgraça que devasta ao meio-dia. R
— Nenhum mal há de chegar perto de ti, nem a desgraça baterá à tua porta; pois o Senhor deu uma ordem a seus Anjos para em todos os caminhos te guardarem. R

Um Pouco de Reflexão: Quem é o Maior no Reino dos céus?

Pelo texto entendemos que Jesus teria estado entre a multidão e que haveria muita agitação para se aproximar d’Ele. Talvez para O tocar a fim de obter cura. E, então, os discípulos observando o movimento das pessoas, algumas crianças acompanhando os pais, algumas sentadas, outras inquietas, e todos esperando o momento em que Jesus começasse a falar. Temendo que ficassem para trás, aproximam-se do Mestre para arrumarem um esquema. Jesus percebeu que alguns discípulos já vinham, há algum tempo, conversando entre si sobre como deveria ser o Reino dos Céus.
Jesus já havia contado várias parábolas sobre o Reino dos Céus, e já havia incutido neles uma enorme vontade de entrar neste lugar maravilhoso, onde eles poderiam ficar face a face com Deus. Agora, o lado humano desses discípulos queria saber qual deles teria maior lugar de destaque no Reino, qual deles seria o maior de todos. E antes de fazer a pergunta a Jesus, eles mesmos devem ter discutido bastante sobre isso, e talvez chegassem até a brigar, antes de chegarem ao ponto de perguntar ao Mestre.
Devemos observar que a pergunta que eles fazem a Jesus é: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” O evangelista Mateus não chega nem a dizer qual deles fez a pergunta e, além disso, tem o cuidado de melhorar a pergunta, pois em outras passagens da Bíblia, a pergunta é até mais direta: “Quem de nós sentará ao teu lado no Reino?” O que se pode deduzir disso é que Jesus falava tanto e tão bem do Reino dos Céus, que os discípulos fariam qualquer coisa para entrar nele, e com o maior destaque possível!
A imagem de Reino que eles tinham é a de um reino da terra, então era nessa linguagem que Jesus poderia explicar. Com toda a hierarquia de um reino terreno.
Quando o discípulo fez essa pergunta, Jesus deve ter levado em consideração tudo isso, deve ter percebido os olhares ao Seu redor, e visto que todos esperavam ansiosos por uma resposta que exaltasse o mais forte ou o mais inteligente, ou o mais religioso, ou alguma virtude que eles pudessem discutir sobre quem seria o mais virtuoso ou qualificado entre eles. O raciocínio rápido e inteligente de Jesus tinha que encontrar uma saída que fizesse com que eles parassem de brigar para ver quem era o maior entre eles. E foi uma “saída de mestre” a que Ele encontrou. Chamou uma criança e disse exatamente o oposto do que seus discípulos estavam preparados para ouvir: “Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus”.
Com isso, Jesus acabou com a discussão dos discípulos para saber quem seria o maior entre eles, pois agora eles deveriam buscar serem pequeninos como uma criança. E Jesus ainda arrematou: “E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe”.
Jesus sabia que seus discípulos O tinham como Filho de Deus e, portanto, como presença garantida no Reino. Então agora eles teriam que buscar as qualidades de uma criança e tratar as crianças como se fossem o próprio Jesus. Mas poderíamos interpretar “criança” com outra conotação: as pessoas simples e humildes, de pouca formação religiosa e acadêmica, os excluídos e marginalizados da sociedade.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Mateus 18,1-5.10)




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquela hora,
1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe. 10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.