sexta-feira, 1 de março de 2013

Abertas atividades da IAM na arquidiocese de Brasília

A Infância e Adolescência Missionária (IAM) da arquidiocese de Brasília (DF) deu início às suas atividades no domingo, 24 de fevereiro, na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, na Colônia Agrícola de Samambaia (DF).


Cerca de 210 crianças e adolescentes participaram do evento que teve como ponto alto uma celebração eucarística com homilia preparada pelos membros da Obra Missionária, que explicaram o episódio da transfiguração de Jesus.
A abertura contou também com vários momentos como café da manhã, animação missionária, reza do terço missionário, confraternização. “Podemos ver a alegria em cada rosto, dessas crianças que tão pequenas nos refletem Jesus”, comenta a assessora Isabela Carolina.
A palestra da manhã foi ministrada por jovens da Juventude Missionária, que explanaram para as crianças sobre a História da IAM, Carisma e padroeiros. Logo após as crianças realizaram trabalhos em grupo por comunidades, e apresentaram suas discussões para todos do encontro. Ao meio dia foi servido o almoço, e na parte da tarde o evento retornou com animação. Cada comunidade participante levou uma apresentação de como são os trabalhos desenvolvidos pelo grupo na sua paróquia. As crianças mostraram amor e dedicação aos trabalhos. O segundo tema do encontro foi também dissertado pelos jovens da Juventude Missionária, que apresentou às crianças o tema do Ano da Fé, através de uma apresentação de teatro.
O Parque Ecológico Tagua Parque, da região administrativa de Taguatinga (DF) acolheu a reza do terço missionário. No trajeto, com músicas missionárias e orações, as crianças chamaram a atenção de quem passeava pelo parque. Ao chegar da caminhada foi partilhado um lanche e em seguida feita avaliação do encontro pelas crianças e assessores. Ao final o coordenador do COMIRE-Centro-Oeste, padre Jomelito Ferreira de Melo, deu a benção e enviou os missionários. Fonte: POM

Teólogo aponta os sujeitos da missão e da missiologia

                              O 2º Simpósio de Missiologia que acontece no Centro Cultural Missionário em Brasília (DF), concentrou os debates nesta quinta-feira, 28, na teologia da missão. O tema foi abordado pelo teólogo redentorista, Márcio Fabri dos Anjos, membro da Equipe de Reflexão Teológica da CRB.
O assessor procurou responder a duas perguntas, que segundo ele são fundamentais para pensar a missão hoje: quais os sujeitos da missão e se, a partir da caminhada da Igreja do Brasil é possível a criação de uma Associação de Missiólogos e Missiólogas.
Sobre os sujeitos da missão, Márcio Fabri recordou alguns filósofos e teólogos que ajudam na reconstrução dos conceitos de sujeitos em vista de uma ação missionária mais eficaz. Ressaltou que os sujeitos humanos a partir da sua história afetiva, pscico-social e cultural trazem consigo as suas verdades, o que ele chamou de “veridicções”. No exercício da missão aquele que vai, leva consigo esses “veredictos” que podem se tornar opressão ao outro. “Como evitar que as minhas ‘veridicções’ se tornem opressoras?”, perguntou.
“O encontro como o outro sujeito, ser vivo e semelhante, interpela sobre o sentido da missão e o objetivo de suas tarefas. Entre possibilidade ou ameaça, problema ou solução, ajuda ou clamor por ajuda, estão diferentes sujeitos o que significa encruzilhadas éticas para as tarefas da missão”, disse.
Para Márcio, a missão é oferta diante do clamor e procura. Ela significa um sair de si em busca do outro, em busca de vida. “Se olhamos a figura dos discípulos veremos pessoas sempre em busca, como por exemplo, Zaqueu que vai em busca de quem pode lhe oferecer algo. A dimensão da missão como oferta e como procura subsidia a missão como diálogo inter-religioso. A interação com o outro é alimento para nós”, relatou.
O assessor chamou a atenção para dois elementos: o sujeito da missão e os sujeitos na missão. Segundo ele, quando se fala em sujeito da missão se refere à iniciativa e a iniciativa primeira foi de Deus. Ele é o Sujeito por excelência da missão, pois é Ele quem quis vir até a humanidade e iniciar processos de salvação.
A continuidade de Deus na história, afirma, se dá pelo fato de Ele querer associar os seres humanos a esta obra e é a presença deste Divino que torna o homem e a mulher missionários/as.
Os sujeitos na missão hoje são marcados pela diversidade e pela pluralidade, o que se torna um grande desafio para o missionário. “É preciso ter consciência de que como sujeitos na missão somos sempre discípulos/as. Ao sairmos de nós próprios em missão continuamos sendo aprendizes, não somos os donos da verdade e podemos aprender na própria ação missionária”, concluiu.
Associação de Missiólogos
Padre Márcio encerrou sua fala ressaltando a força da missiologia para uma teologia mais fecunda. Em sua opinião, missiólogos e missiólogas podem ajudar na formulação teórica sobre a missão, por isso sugeriu pistas para a criação de uma Associação de missiólogos no Brasil.
“Uma Associação eficiente e eficaz que responda aos sinais dos tempos na Igreja do Brasil, é necessário alguns elementos: membros com critérios de pertença, direitos e compromissos; metas e meios; uma estrutura organizacional, elaboração de estatutos, etapas, metas e cronogramas”.
O 2º Simpósio de Missiologia iniciou dia 25 e encerra suas atividades na manhã desta sexta, 01 de março.
Fonte: CRB Nacional

Sé Vacante: Cardeais recebem convocação para as congregações gerais


A partir das 20h desta quinta-feira, teve início o período de Sé Vacante, em que o Colégio cardinalício assume a gestão de assuntos ordinários da Igreja, porém, sem qualquer poder ou jurisdição sobre questões que cabem ao Papa.
Neste primeiro dia de Sé Vacante, o Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, enviará a carta de convocação para as Congregações Gerais, que terão início na manhã de segunda-feira, 4 de março, às 9h30. Os cardeais brasileiros que já estão em Roma receberão a carta no Colégio Pio Brasileiro, onde estão hospedados – com exceção de Dom João Braz de Aviz, que reside no Vaticano.

Participarão das reuniões inclusive os purpurados com mais de 80 anos, e os encontros representam também uma ocasião para que os cardeais se conheçam pessoalmente. Nas congregações gerais será definida a data para o início do Conclave.

O órgão de governo da Igreja para esta fase é a Câmara Apostólica (o camerlengo, o seu vice e os auditores), que tem a função de “custodiar” os bens (espirituais e materiais) da Igreja. Durante a Sé Vacante, deixam seus cargos o Secretário de Estado, os prefeitos das Congregações, os Presidentes dos Pontifícios Conselho e os membros de todos os dicastérios curiais.

Os únicos que permanecem em seu cargo são o Penitenciário-mor (o Cardeal português Manuel Monteiro de Castro), o Vigário para a Diocese de Roma (Card. Agostino Vallini), O Arcipreste da Basílica de S. Pedro (Card. Angelo Comastri) e o Esmoleiro (Mons. Guido Pozzo). Permanecem ainda no cargo o Camerlengo (atualmente é o Card.Tarcisio Bertone), o Substituto da Secretaria de Estado (Mons. Angelo Giovanni Becciu), o Secretário das Relações com os Estados (Dom Dominique Mamberti) e os secretários dos Dicastérios vaticanos. Também ficam confirmados no cargo os Núncios e os delegados apostólicos.

Com a renúncia de Bento XVI, a Igreja pela décima vez inicia o período de sé vacante por causas diversas que não a morte de um Pontífice.

Além disso, a tradição será respeitada: além dos selos, haverá moedas para a Sé Vacante: a emissão de uma moeda de dois euros e uma moeda de prata de cinco euros. A cunhagem é feita com o símbolo do Cardeal camerlengo.
Fonte: Rádio Vaticano

Em seu pontificado, Bento XVI dá atenção aos encarcerados

papa_presidio_umEm muitas ocasiões em seus quase oito anos de pontificado, de modo especial a partir de 2011, o papa Bento XVI demonstrou sensibilidade e atenção à realidade dos encarcerados, por meio de cartas apostólicas, mensagens de solidariedade e visitas aos presos.
Momento significativo da atenção do Sumo Pontífice aconteceu em 18 de dezembro de 2011, quando, numa obra de misericórdia corporal, visitou o presídio de Rebibbia, na periferia da capital italiana, onde rezou, conversou com os detentos e enfatizou a necessidade de se banir os erros da Justiça e os maus tratos aos prisioneiros.
Na oportunidade, recordando a exortação apostólica pós-sinodal Africa Munus, de novembro de 2011, o Sumo Pontífice destacou que “os presos são pessoas humanas que, apesar do seu crime, merecem ser tratadas com respeito e dignidade”, e apontou para a urgência de “sistemas judiciários e prisionais independentes para restabelecer a justiça e reeducar os culpados”.
Ainda na visita ao presídio de Rebibbia, Bento XVI pediu que a dignidade dos presos seja respeitada, para que não sofram uma dupla penalização, apontou que a superlotação e a degradação dos cárceres podem tornar a detenção ainda mais amarga e defendeu a promoção de um sistema carcerário “sempre mais adequado às exigências da pessoa humana, com recurso também às penas não detentivas ou a modalidades diferentes de detenção”.
Oportunidade para reeducar o preso
Em novembro de 2012, em uma conferência com os diretores das administrações penitenciárias do Conselho da Europa, o papa Bento XVI enfatizou que os presídios devem ser a oportunidade para reeducar o preso, visando reintegrá-lo à sociedade.
“É preciso se empenhar, de maneira concreta e não somente como afirmação de princípio, por uma efetiva reeducação da pessoa, necessária seja em função de sua própria dignidade, seja em vista de uma reinserção social”, apontou o Sumo Pontífice.
Bento XVI comentou ainda sobre a importância das atividades de evangelização e assistência espiritual nos presídios, como forma de despertar nos presos o entusiasmo pela vida.
Solidariedade nas tragédias carcerárias
O Papa também se mostrou sensível ao sofrimento dos presos e de seus familiares em situações de tragédias carcerárias. Em fevereiro de 2012, expressou suas condolências e solidariedade às famílias das 350 pessoas mortas em um incêndio no presídio de Comayagua, em Honduras.
Um ano depois, incidentes no presídio venezuelano de Uribana, vitimaram 58 pessoas e feriram outras dezenas, situação que não passou indiferente ao Sumo Pontífice, que manifestou sua “mais profunda proximidade espiritual e solidariedade” com os afetados pelo incêndio e pediu mais atenção das autoridades da Venezuela para que novas tragédias não voltem a acontecer.
Orações aos presos
Na visita a Cuba, em março de 2012, o papa rezou pelos presos daquele país. “Supliquei à Virgem Santíssima pelas necessidades dos que sofrem, dos que estão privados de liberdade, separados de seus entes queridos ou que passam por graves momentos de dificuldade”.
Em julho do mesmo ano, ao divulgar as intenções de orações para mês de agosto aos associados do Apostolado da Oração, pediu que os encarcerados “sejam tratados com justiça e com respeito de sua dignidade humana”.
E no Natal de 2012, estimulou que no contexto do nascimento do Menino Jesus, “imitemos Maria neste tempo de Natal, visitando aqueles que vivem com dificuldades, como, por exemplo, os doentes, os encarcerados, os idosos e crianças”.
Proclamado Doutor da Igreja que viveu no cárcere
Em 7 de outubro de 2012, o papa Bento XVI proclamou, como Doutor da Igreja Universal, São João de Ávila, sacerdote espanhol que por dois anos viveu no cárcere.
“No entanto, em 1531, por causa de uma sua pregação mal entendida, foi aprisionado. No cárcere, começou a escrever a primeira versão do Audi, filia. Durante aqueles anos, recebeu a graça de penetrar com profundidade singular o mistério do amor de Deus e o grande benefício feito à humanidade pelo Redentor Jesus Cristo. Doravante será este o eixo da sua vida espiritual e o tema central da sua pregação”, aponta um dos trechos da carta apostólica de proclamação de São João de Ávila como Doutor da Igreja Universal.
Por CNBB / Pastoral Carcerária Nacional

“Neste momento, existe em mim, muita confiança”, disse o Papa na última audiência pública

domdamasceno.audienciaO cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB, estava presente na última audiência pública do Papa Bento XVI que reuniu cerca de 200 mil peregrinos na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro.
Apesar do frio, o sol brilhava. Ao entrar na Praça, o Papa fez um giro abençoando a multidão que agitava bandeiras de várias partes do mundo e cartazes com mensagens de apoio como “nós estamos todos do seu lado”. Nesse percurso, dom Georg, o secretário particular, levou várias crianças para que recebesse um beijo do Papa. O veículo chamado “papamóvel”, depois de passar por todos os corredores na Praça, subiu até o centro da plataforma que fica diante da Basílica Patriarcal de São Pedro aonde realizou sua catequese costumeira.
O início da audiência foi marcado pela proclamação de um trecho do primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos colossenses. Em seguida, o Papa agradeceu a numerosa presença de fiéis, disse que estava comovido e que via a “Igreja viva”. Agradeceu e disse que “abraçava” toda a Igreja. Prometeu levar a todos por meio da oração. “Neste momento existe em mim muita confiança”, disse o Papa. Lembrou o dia 19 de abril de 2005 quando assumiu o ministério petrino, quando ressoaram as palavras: “Senhor, por que me pede isso?”, mas como considerou a vontade de Deus, aceitou. Bento XVI disse que 8 anos depois pode afirmar que Deus esteve sempre presente e atuante.
O Papa disse que sempre soube que o barco da Igreja não é nosso, mas é de Deus e Ele não vai deixar esse barco afundar. “Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão”, disse o Papa. O dom da fé é o dom mais precioso que temos e que ninguém pode nos tirar, reforçou Bento XVI. Ele disse também que um papa nunca está sozinho na condução do ministério petrino. Considerou a ajuda dos cardeais, o secretario de estado e todos da Cúria. “Um pensamento especial à Igreja de Roma, minha diocese”, referiu-se ao povo da diocese afirmando que em seus contatos, esteve muito próximo a todos como pai.
Expressou gratidão ao Corpo Diplomático da Santa Sé e aos serviços de comunicação que favorecem a comunhão da Igreja no mundo inteiro. “O Papa pertence a todos e muitas pessoas se sentem próximas dele”, sublinhou. Disse que recebe cartas de pessoas ilustres, mas também recebe mensagens de pessoas simples que o tratam como membro de um corpo vivo, o corpo de Jesus Cristo. Num tempo em que muitos falam de declínio da Igreja, ele sente a força da Igreja.
O Papa recordou que ao perceber a diminuição de suas forças não pensou no seu próprio bem, mas no bem da Igreja. “Amar a Igreja significa também fazer escolhas difíceis”, declarou. Bento XVI lembrou que quem assume o ministério petrino abre mão de sua vida particular, porque não pertence mais a si mesmo: “pertence a todos e todos pertencem a ele”. O Papa garantiu que não volta a uma vida privada com a movimentação normal, mas permanece no ambiente de São Pedro. E, por fim, agradeceu a todos que compreenderam a sua decisão e repetiu que repetiu que continua acompanhando a vida da Igreja.
Bento XVI, no final de sua palavra, pediu a todos que rezem pelos cardeais na escolha do novo Papa. E terminou com uma declaração fraterna e carinhosa: “Caros amigos: Deus guia a sua Igreja”. Seguiu-se um longo aplauso. Fonte: CNBB

Diác. Auricélio – celebração da saudade e de agradecimento

                                    
diác_auricélio_gA paróquia de São Francisco de Assis, conjunto Palmeiras, convida a todos os fiéis, amigos, presbíteros e todo o povo de Deus para a celebração eucarística de um ano de falecimento do Diácono Francisco Auricélio da Silva. A  celebração acontecerá no dia 12 de março, às 19h30min, na igreja matriz do conjunto Palmeiras.
Informações: secretaria da paróquia  - Francisco Cleiton Gomes Feitosa - (85) 3269-3032; 8733-0005 (CEL)

Comentando o Evangelho

Um alerta para produzir frutos
A parábola não é um retrato da realidade, mas tem por finalidade ajudar a compreender o mistério de Deus, do seu Reino e da vida humana. A vinha é símbolo do povo de Deus, povo que Deus criou e cuida com amor (ver: Is 5,1-7). Há os que são escolhidos para cuidar e proteger o povo, em nome do Senhor, mas o povo pertence a Deus. A parábola de hoje denuncia, em primeiro lugar, aqueles que querem se apossar da vinha (povo) que pertence a Deus, ao invés de produzirem frutos. Em segundo lugar, ela nos faz compreender que a morte de Jesus foi premeditada: "Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança" (v. 38). A parábola não termina com um juízo condenatório, mas é um alerta a viver em conformidade com o dom de Deus e, por isso, produzir frutos.

Carlos Alberto Contieri,sj

Evangelho do Dia-Mt 21,33-43.45-46


Ano C

A parábola da vinha - Mt 21,33-43.45-46

"Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para o estrangeiro. No tempo da colheita, ele mandou seus servos aos agricultores para receber seus frutos. Os agricultores, porém, agarraram os servos, espancaram a um, mataram a outro, e a outro apedrejaram. Ele mandou outros servos, em maior número que os primeiros. Mas eles os trataram do mesmo modo. Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: 'A meu filho respeitarão'. Os agricultores ao verem o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança!' Agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Quando o dono da vinha voltar, que fará com esses agricultores?" Eles responderam: "Dará triste fim a esses criminosos e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo". Jesus lhes disse: "Nunca lestes nas Escrituras: 'A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos'? Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos". Os sumos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus e entenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas o tinham na conta de profeta.
Leitura Orante

Oração Inicial

Inicio este momento, orando com todos os que estão neste ambiente virtual, a oração de Bento XVI:
Senhor, dai-nos sempre o fogo de vosso Santo Espírito,
que ilumine as nossas mentes
e desperte entre nós o desejo de contemplar-vos,
o amor aos irmãos, especialmente aos aflitos,
e o ardor por anunciar-vos no início deste século.

1- Leitura (Verdade)

Mais uma parábola de Jesus, em que os lavradores lembram os profetas que pregavam a justiça e foram eliminados. Por fim, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo, que também foi rejeitado e morto. Mas, ressuscitou. O resultado disso: "o Reino será tirado de vocês e dado para pessoas que produzem frutos". Em torno de Jesus estarão aqueles que não vêm para tomar posse, mas para servir.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
O texto para mim é um apelo de Jesus para pertencer ao grupo que vem para servir. Em Aparecida, na V Conferência, os bispos lembraram o apelo do papa: "O Santo Padre nos recorda que a Igreja está convocada a ser "advogada da justiça e defensora dos pobres" diante das "intoleráveis desigualdades sociais e econômicas", que "clamam ao céu". Temos muito que oferecer, visto que "não há dúvida de que a Doutrina Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer para os chamados ricos". A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé." (DAp 395).

3- Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja, a
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu Reino tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp Fonte: Paulinas