sábado, 6 de abril de 2013

Cimi divulga análise de Conjuntura político-indigenista no Brasil

O governo brasileiro optou por um modelo econômico que vem sendo chamado de desenvolvimentista agroextrativista exportador - alguns teóricos analistas chamam o governo de neodesenvolvimentista. Este modelo de “desenvolvimento” é altamente dependente da exploração e exportação de matérias-primas; em especial de commodities agrícolas e minerais, dentre elas soja, milho, carnes, madeiras, agro-combustíveis e minérios em geral. Confire o relatório na íntegra.
Foto: Renato Santana Fonte: Pom

Paróquia mineira celebra os 15 anos de implantação da Infância e Adolescência Missionária

Uma celebração eucarística festeja os 15 anos de implantação da Infância e Adolescência Missionária (IAM) na Paróquia São Gabriel, no bairro Taquaril, em Belo Horizonte. A missa será no domingo, 7 de abril, às 16h30, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, e terá a presidência do cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo, um dos maiores incentivadores da missão na arquidiocese de Belo Horizonte.
Tudo começou em 1995, quando Belo Horizonte sediou o 5º Congresso Missionário Latino-Americano (Comla 5). A partir daí, as ações missionárias se multiplicaram, surgindo também a evangelização para crianças e adolescentes. No bairro Taquaril, onde a Arquidiocese realizou sua primeira experiência missionária envolvendo pastorais e movimentos arquidiocesanos, a IAM nasceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, fruto da missão de evangelização que trazia novas perspectivas de vida para a população.
Uma região de contrastes sociais e marcada pela violência, o Taquaril recebeu outras missões de evangelização, coordenadas pela Renovação Carismática Católica, a pedido de dom Serafim, na época arcebispo metropolitano da capital mineira, e se tornou referência devido aos frutos colhidos pela ação missionária, uma vez que seus índices de violência foram reduzidos. As atividades prosseguiram, lideranças foram formadas e o trabalho pastoral daquela Comunidade foi fortalecido, sob a coordenação do padre João Stasz.
170 anos
Para comemorar os 170 anos da fundação da Infância e Adolescência Missionária, vários eventos estão programados. No dia 19 de maio, um Encontrão Arquidiocesano reúne grupos e assessores na Paróquia São Sebastião da Boa Vista, em Belo Horizonte. Em novembro, Montes Claros sedia o Congresso Estadual da IAM. Já no dia 26 de maio, a crianças realizam a Jornada Nacional da IAM e os grupos espalhados pelo Brasil se consagram a Nossa Senhora recebendo um lenço vermelho, que representa o Continente Americano. Em maio de 2014, em Aparecida, será realizado o I Congresso Latino-Americano da IAM.
Para Maria das Dores (Dorinha), coordenadora Estadual da IAM, existe um diferencial entre as crianças que participam da IAM, sobretudo em relação aos desafios propostos pelo mundo contemporâneo: “A criança e o adolescente que participam de nossos grupos aprendem a conviver com os desafios propostos pela mídia, pela internet e pelo mundo, pois elas aprendem a dominar essa situação. Elas vivem no mundo atual, não se esquecendo das suas raízes, da sementinha plantada no coração delas”, afirma.
Fonte: POM

DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

 





A páscoa compreende o período que vai do Domingo da Ressurreição do Senhor até a festa de pentecostes. Ao todo uma duração de cinqüenta dias. Nesta época nosso coração deve está aberto para encontrar-se pessoalmente com o Senhor ressuscitado que deseja comunicar a força e a potência de seu amor. 
O segundo domingo da páscoa o papa João Paulo II, predecessor de Bento XVI declarou por decreto como o domingo da divina Misericórdia "Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000). 
O Evangelho do domingo narra a extraordinária experiência que teve os discípulos com Jesus ressuscitado. Estavam trancados por medo dos judeus e Jesus pôs-se no meio deles e comunicou a plenitude da Paz, o Shalom, Ele mesmo. Naquele local todos foram tomados de intensa alegria graças ao encontro com o Senhor. 
Tomé não estava no primeiro momento com os demais, duvidou veementemente do que lhe contaram. Mas quis o Senhor mesmo apresentar-se a Tomé, mostrar-lhe as chagas e o seu lado aberto glorificado. O apóstolo que antes duvidara, perplexo experimenta a potência da Ressurreição de Cristo. 
Neste tempo de Kairós (graça divina) devido a ressurreição, Cristo deseja também mostrar-se a nós pessoal, particularmente e dissipar as sombras do medo e da dúvida que possam pairar sobre a nossa fé. Com o nosso coração aberto e quebrantado pela divina Misericórdia toquemos pela fé no Senhor e experimentemos da verdadeira Paz que brota do Senhor Ressuscitado.  Fonte:Jardim da Fé

Liturgia Diária- 06/04/2013

Oração:
Pai, livra-me da incredulidade que me impede de ser proclamador da ressurreição de teu Filho Jesus, por quem nos é oferecida a tua salvação.
Primeira leitura: At 4,13-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário.
15Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio, e começaram a discutir entre si: 16“Que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre cla­ríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. 18Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! 20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”.
21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 117,1-21
          — Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.
— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. “Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis.

— A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! O Senhor severamente me provou, mas não me abandonou às mãos da morte.

— Abri-me vós, abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao Senhor! “Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!” Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador!
 
Evangelho: Mc 16,9-15
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

         9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Jesus chama atenção para a falta de fé

É preciso ler mais adiante do que a liturgia de hoje nos oferece. Originalmente, o evangelho de Marcos terminava em 16,8. Ainda que Mc 16,9-20 seja o fim deste evangelho na sua forma canônica, a ausência destes versículos em manuscritos importantes e a análise do vocabulário, entre outros, levam os especialistas a afirmar que estes versículos, antes de ser inseridos no segundo evangelho, tiveram uma existência independente. Trata-se de uma perícope composta a partir de outros textos do Novo Testamento, sobretudo, Lucas, Atos e o capítulo 20 de João. Como o evangelho de Marcos não possui um relato sequer das aparições, o autor da inserção do trecho quis, servindo-se dos textos supramencionados, fazer um resumo dos relatos das aparições do Senhor, com a missão dada aos Onze e o relato da ascensão do Ressuscitado. A falta de fé dos discípulos (vv. 11.13), criticada por Jesus (14b), é um tema importante da perícope, e é atribuída à dureza de coração (cf. 14b). A fé no Ressuscitado é dom oferecido do testemunho: “Ele os criticou… porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado” (v. 14c).
 
Leitura Orante

1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio atentamente, na Bíblia, o Evangelho do Dia: Mc 16,9-15.
Como foi difícil para os discípulos o amadurecimento na fé! Maria Madalena deu testemunho da Ressurreição aos discípulos. Mas, o preconceito ao testemunho de uma mulher não os convenceu. Permaneceram na incredulidade. Preferiram permanecer na decepção, na tristeza, na dor da ausência do Mestre. Depois, Jesus apareceu aos dois discípulos que caminhavam para Emaús. Eles voltaram a Jerusalém, com o coração “aquecido” e testemunharam a ressurreição do Mestre. Nem assim o grupo dos discípulos acreditou. Parecia que a comunidade estava fechada, impermeável à verdade. Finalmente, Jesus apareceu aos onze, durante uma refeição. Ali também Tomé duvidou. Primeiro, Jesus os repreendeu por não terem fé. Após esta chamada de atenção, seguiu-se o mandato para levar adiante a missão de proclamar ao mundo inteiro que Jesus está vivo e caminha ao nosso lado.

2- Meditação (Caminho)


- O que a Palavra diz para mim? Sou também resistente às verdades da fé? Como vivo o mandato de testemunhar minha fé? Neste testemunho, os bispos lembram o papel do discípulo: “Ao chamar aos seus para que o sigam, Jesus lhes dá uma missão muito precisa: anunciar o evangelho do Reino a todas as nações (cf. Mt 28,19; Lc 24,46-48). Por isto, todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz partícipe de sua missão ao mesmo tempo que o vincula a Ele como amigo e irmão. Desta maneira, como Ele é testemunha do mistério do Pai, assim os discípulos são testemunhas da morte e ressurreição do Senhor até que Ele retorne. Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação.” (DAp 144).

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Rezo com Maria, a Mãe de Jesus, as alegrias da Ressurreição.
- Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!
- Porque quem merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia!
- Ressuscitou como disse, aleluia!
- Rogai a Deus por nós, aleluia!
- Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia!
- Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!
Ave, Maria...
- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos
Ó Deus, que alegrastes o mundo com a ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)


- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje quero testemunhar a fé e vivê-la com a convicção de que Jesus está vivo e convive comigo, conosco, em meu quotidiano.

Bênção

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.       Fonte: Catequese