segunda-feira, 4 de março de 2013

Cardeais já reunidos no Vaticano, para prepararem o Conclave e fixar a data do início

cardeiaisOs membros do Colégio Cardinalício da Igreja Católica começam hoje a reunir-se no Vaticano para as reuniões [congregações] gerais, na sequência do final do pontificado de Bento XVI e em vista a preparação do próximo Conclave. Os encontros decorrem na Sala Nova do Sínodo (no mesmo edifício da Sala das Audiências Gerais; na foto, chegada de cardeais esta manhã). A primeira reunião teve início às 9.30, convocada pelo Cardeal Decano, D. Ângelo Sodano, que preside ao Colégio de cardeais. Às 17h00, uma segunda congregação geral. Durante o período de Sede vacante – entre a renúncia de Bento XVI e a eleição do seu sucessor – compete aos cardeais a gestão de assuntos “ordinários ou inadiáveis” da Igreja, sem qualquer poder ou jurisdição sobre questões que competem ao Papa (por exemplo, a nomeação de bispos). Este interregno está regulamentado pelas leis eclesiásticas, em particular pela Constituição Apostólica “Universi Dominici Gregis”, de João Paulo II, de 22 fevereiro 1996.
“Durante a vagatura da Sé Apostólica, o Colégio dos cardeais não tem poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do sumo pontífice, enquanto estava vivo ou no exercício das funções do seu ofício; todas essas questões deverão ser exclusivamente reservadas ao futuro pontífice”, lê-se no número 1 da referida Constituição Apostólica, que determina também, por exemplo, a forma de vestir nas congregações gerais: “Os cardeais usam a habitual batina preta filetada e a faixa vermelha, com o solidéu, cruz peitoral e anel”. Há atualmente 207 cardeais, 117 dos quais com direito a voto, por não terem ainda completado 80 anos a quando do início da Sé vacante. Destes 117, pelos menos dois deles anunciaram que não participarão no Conclave: o arcebispo emérito de Jakarta, na Indonésia, D. Julius Darmaatmadja, e o arcebispo emérito de Edimburgo, na Escócia, D. Keith Michael O’Brien. Participará, pelo contrário, o cardeal Walter Kasper, alemão, presidente emérito do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, que faz 80 anos nesta terça, 5 de março, uma vez que o que conta para ser ou não eleitor é a idade dos cardeais no momento do início da Sede Vacante.
Nas reuniões hoje iniciadas participam também os cardeais com mais de 80 anos (embora alguns destes tenham anunciado que serão ausentes, geralmente por razões de saúde). Uma das decisões que os cardeais terão que tomar é estabelecer a data para o início do Conclave, que pode ser antecipado desde que se encontrem em Roma todos os eleitores.
  Fonte:Rádio Vaticano

Vaticano publica e-book em homenagem a Bento XVI

VATICANO, 04 Mar. 13 / 08:15 am (ACI/EWTN Noticias).- O site vatican.va publicou um livro de formato digital (e-book) em homenagem ao Papa emérito Bento XVI, com fotos e palavras pronunciadas pelo Pontífice desde que começou o ministério petrino até o dia em que anunciou sua renúncia.
A primeira frase do e-book de 62 páginas, pertence às suas primeiras palavras como Sumo Pontífice pronunciadas desde a sacada central da Basílica Vaticana, onde expressou "depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na Vinha do Senhor".
Cada frase tem anexo um link que leva aos textos dentro da mesma página do vaticano, de onde se tiraram as palavras, já seja um discurso, homilias, carta encíclica entre outros.
As fotografias do e-book, mostram a Bento XVI em suas diferentes atividades, sobretudo, destacam aquelas onde está abençoando às famílias e às crianças.

COMINA realiza Assembleia e atualiza Regulamento

Por Jaime Carlos Patias   
      Refletir sobre a identidade, seus horizontes e sua organização foi objetivo da 30ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional (COMINA), instituição da CNBB, destinada a articular os organismos Missionários da Igreja no Brasil.
O encontro reuniu na seda das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, cordenadores dos Conselhos Missionáriaos Regionais (COMIRES), bispos referencais para a Ação Missionára nos regionais da CNBB e representantes de organismos e instituições missionárias, membros do COMINA.
Os trabalhos iniciaram nesta sexta-feira, () com uma missa presidida pelo secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner e encerram no domingo (3) com uma celebração de envio animada por dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR), presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB e presidente do COMINA. Um grupo de crianças da Infância e Adolescência Missionária (IAM) de Sobradinho marcou presença com uma encenação sobre a missão no coração da Igreja.
O teólogo e assessor do Conselho Indigenista Missionária (Cimi), padre Paulo Suess, trouxe reflexões sobre as origens da Missão. “A atração de Deus está na raiz da natureza missionária. É do Deus-amor que brota a missão”, afirmou. “Os missionários e as missionárias não são caçadores de borboletas, mas zeladores das flores de um jardim que atrai as borboletas. Não salvam almas, mas vidas. O Bom Pastor vai atrás da ovelha perdida, mas quem atrai é Deus presente na ovelha perdida e naquele que caiu na mão do ladrão e é encontrado pelo samaritano”.
A animação missionária entendida como convocação para um novo re-encantamento pela missão, em especial a aquela Ad Gentes além-fronteiras, foi outro tema de estudo. A reflexão suscitou elementos em vista da elaboração das Diretrizes para a Animação e Cooperação Missionária da Igreja no Brasil, nos seus fundamentos, articulação e tarefas.
              A programação da Assembleia abriu espaço ainda para atualizar o Regulamento do COMINA com o objetivo de adequá-lo à realidade da Igreja e aos desafios do mundo contemporâneo. Feita as devidas alterações, a nova versão do Regulamento foi aprovada por unanimidade e deverá agora ser homologado pelo Conselho Permanente da CNBB. O documento serve para orientar o trabalho também nos regionais e dioceses.
O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, falou sobre a preparação do 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM 4 - Comla 9), a realizar-se na Venezuela nos dias 26 de novembro a 1º de dezembro. Apresentou o Instrumento de Participação do CAM 4 - Comla 9, edição em português. As 150 vagas destinadas ao Brasil foram distribuídas entre os regionais.
A assembleia tomou conhecimento sobre as várias atividades das POM e a produção do material da Campanha Missionária 2013 que este ano tem como tema “Juventude em Missão”. Por fim, o tesoureiro do COMINA, padre Sidnei Dornelas fez a prestação de contas.
Para dom Sérgio Braschi, a Assembleia “foi um momento de partilha, oração, animação e formação. Aprofundamos temas importantes sobre a missão hoje nesse mundo secularizado e pluricultural e vimos como fundamentar a nossa missão na Missão de Deus que atrai o ser humano pelos caminhos da história”.
Irmã Emília Altini, vice-presidente do Cimi, destacou a importância da daquele organismo na Assembleia do COMINA. Segundo ela, serve para “tornar presente os povos indígenas e também as populações tradicionais no processo de evangelização nas diferentes áreas. Os povos indígenas nos evangelizam. O evangelho deles para nós é uma resposta de que Jesus Cristo está presente e faz com que eles sejam mais resistentes nas suas lutas pelos seus territórios assegurando a sua identidade”.
Na avaliação da assessora da Comissão para a Ação Missionária da CNBB e secretária executiva do COMINA, Irmã Dirce Gomes da Silva, a Assembleia cumpriu com o seu principal objetivo que é: “articular, organizar e unir as forças missionárias. O encontro foi importante pela comunhão eclesial. Deu para sentir que houve uma partilha de vida através da animação que acontece nos regionais”, sublinhou. Fonte: POM

Quaresma: tempo de desapego!

Quaresma: um tempo de desapego!

O apego às coisas materiais, naturalmente, evidencia os desejos dos homens por posses e domínio sobre os semelhantes, e, consequentemente, prova as imperfeições imprimindo o gosto amargo do egoísmo que passa a tomar conta do coração humano.

Os apegos ou apetites, como observa o místico São João da Cruz, cansam, atormentam, obscurecem, mancham e enfraquecema alma.

Para deixar esta imperfeição e deformidade, o desapego aos bens temporais – proposta pelo santo em questão – que parece-me, num primeiro olhar, algo impossível, de outro mundo, é alternativa interessante para poder alcançar um bem maior: a riqueza de que o homem pode usufruir é a saúde da alma e do espírito, pois estando em Deus está bem, e tendo em conta que – estando bem – propiciará a estabilidade corporal, isto é, a saúde do corpo.

Quando há desprendimento do culto a si mesmo e das coisas, do ativismo da sociedade idólatra, da qual somos parte, da celeridade do mundo, do mercado que visa lucro e vantagens, que alimenta a compulsão por compras e aquisições megalômanas, além do individualismo e do sucesso a qualquer preço, há chances de encontrar a estrada para a paz verdadeira e uma vida plena de sentido, livre das arbitrariedades que os apegos imputam sobre todos, indistintamente.

Trata-se de uma via estreita e árida – com muitas oscilações – que exige entrega e abandono à tutela do Criador.

Ao iniciar a vereda espiritual em busca da humildade e plenitude da alma, o homem precisa da graça e da misericórdia do Céu para não desistir de se levantar toda vez que tropeçar na raiz do orgulho – vício dominante na natureza humana.

Para cumprir o exigente percurso, recomenda-se entendimento da essência, das fraquezas a que todos estão sujeitos, e compreensão das consequências provocadas por caprichos – quereres, desejos e vontade – a fim de que os exercícios espirituais durante a Quaresma possam, de fato,pelo esforço e empenho, levar aquele que os pratica a renunciar ao “homem velho”, para revestir-se do Novo.

Que este seja mesmo um período profícuo para as devidas reflexões e restauração da alma, do espírito e do corpo!

O apego às coisas materiais, naturalmente, evidencia os desejos dos homens por posses e domínio sobre os semelhantes, e, consequentemente, prova as imperfeições imprimindo o gosto amargo do egoísmo que passa a tomar conta do coração humano.

Os apegos ou apetites, como observa o místico São João da Cruz, cansam, atormentam, obscurecem, mancham e enfraquecema alma.

Para deixar esta imperfeição e deformidade, o desapego aos bens temporais – proposta pelo santo em questão – que parece-me, num primeiro olhar, algo impossível, de outro mundo, é alternativa interessante para poder alcançar um bem maior: a riqueza de que o homem pode usufruir é a saúde da alma e do espírito, pois estando em Deus está bem, e tendo em conta que – estando bem – propiciará a estabilidade corporal, isto é, a saúde do corpo.

Quando há desprendimento do culto a si mesmo e das coisas, do ativismo da sociedade idólatra, da qual somos parte, da celeridade do mundo, do mercado que visa lucro e vantagens, que alimenta a compulsão por compras e aquisições megalômanas, além do individualismo e do sucesso a qualquer preço, há chances de encontrar a estrada para a paz verdadeira e uma vida plena de sentido, livre das arbitrariedades que os apegos imputam sobre todos, indistintamente.

Trata-se de uma via estreita e árida – com muitas oscilações – que exige entrega e abandono à tutela do Criador.

Ao iniciar a vereda espiritual em busca da humildade e plenitude da alma, o homem precisa da graça e da misericórdia do Céu para não desistir de se levantar toda vez que tropeçar na raiz do orgulho – vício dominante na natureza humana.

Para cumprir o exigente percurso, recomenda-se entendimento da essência, das fraquezas a que todos estão sujeitos, e compreensão das consequências provocadas por caprichos – quereres, desejos e vontade – a fim de que os exercícios espirituais durante a Quaresma possam, de fato,pelo esforço e empenho, levar aquele que os pratica a renunciar ao “homem velho”, para revestir-se do Novo.

Que este seja mesmo um período profícuo para as devidas reflexões e restauração da alma, do espírito e do corpo!  Fonte: Rainha da Paz

Comentando o Evangelho

Incredulidade dos concidadãos de Jesus
Nosso texto é parte do discurso programático de Jesus, na sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-30). O versículo precedente (v. 23), no qual é dito, em forma proverbial, a incredulidade dos concidadãos de Jesus, é o que permite a citação dos fatos do Antigo Testamento.
A evocação dos fatos tirados do ciclo de Elias e Eliseu estabelece um paralelo entre Israel e Nazaré. Nazaré passa a ser o protótipo da rejeição de Jesus por Israel. Jesus é um profeta não somente porque ele se sabe enviado, mas porque é rejeitado. Eis o critério que permite verificar a autenticidade de sua vocação: "... nenhum profeta é aceito na sua própria terra" (v. 24). O profeta é consciente das dificuldades na realização da missão, por isso é chamado a viver na confiança: "Farão guerra contra ti, mas não te vencerão, porque estou contigo para te defender, oráculo do Senhor" (Jr 1,19). Não há nada nem ninguém que possa impedir o Senhor de continuar o seu caminho de realização da vontade do Pai: ". passando pelo meio deles, continuou o seu caminho" (v. 30).

Carlos Alberto Contieri, sj- Paulinas

Evangelho do Dia -Lc 4,24-30

Nenhum profeta é aceito em sua própria terra - Lc 4,24-30

E acrescentou: "Em verdade, vos digo que nenhum profeta é aceito na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio". Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Leitura Orante

Oração Inicial

Com todos os que se encontram na rede da internet, rezamos:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus,que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio, na Bíblia, o texto todo, de uma vez; releio, lentamente, versículo por versículo: Lc 4,24-30
A incredulidade provocou o ensinamento de Jesus. Este, por sua vez, incomodou. Na sinagoga de Nazaré, Jesus diz: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra". E ali, em sua terra natal, é rejeitado. Inclusive, é expulso da cidade e tentam matá-lo.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
A rejeição pelos conterrâneos, que deveriam acolhê-lo por primeiro, fez com que Jesus se dirigisse a outras pessoas que queriam ouvi-lo e viver sua proposta. Uma pergunta que você pode se fazer: Estou entre os conterrâneos de Jesus ou entre os "outras pessoas"?
Faça uns momentos de silêncio e veja como você acolhe a Palavra. Recordamos o que disseram os bispos, na Conferência de Aparecida: "O chamado de Jesus no Espírito e o anúncio da Igreja apelam sempre à nossa acolhida, confiados pela fé. "Aquele que crê em mim tem a vida eterna". O batismo não só purifica dos pecados. Faz renascer o batizado, conferindo-lhe vida nova em Cristo, que o incorpora à comunidade dos discípulos e missionários de Cristo, à Igreja, e o faz filho de Deus, permite reconhecer a Cristo como Primogênito e Cabeça de toda a humanidade. Sermos humanos implica vivermos fraternalmente e sempre atentos às necessidades dos mais fracos." (DAp 349).

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo a Oração oficial da CF 2013
Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, quero acolher, com o coração aberto, a proposta de Jesus que vai se manifestar de diversas formas. Vou estar com a atenção voltada para, em tudo que me acontecer, perceber a presença do Senhor.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp- Paulinas

Área Pastoral São José- DIA " D " MISSÃO


"Esse dia fica marcado no nosso coração pelas tantas graças e bençãos derramadas sobre nossa Área Pastoral São José. ( Padre Luciano )— DIA "D" MISSÃO NA ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ- BARROSO II