terça-feira, 19 de novembro de 2013

O rei dos animais


O reino animal é muito organizado. Certa vez, o macaco, escolhido para ser o representante da bicharada, fez uma reunião.

Deveriam decidir qual seria o rei dos animais. Todos dizem que é o leão, mas havia três leões naquela floresta, qual deles seria o rei?

A qual dos três devem prestar homenagens?Os próprios leões já haviam comentado entre si para decidir qual deles era o mais forte, digno de ser rei. Como fazer para eleger o mais forte? Surgiu o impasse. Não queriam lutar entre si, pois eram amigos. Decidiram então eleger o que demonstrasse maior valentia e resistência.

Havia uma grande montanha, muito difícil de ser escalada. O primeiro a atingir o cume da montanha seria o rei! Foi lançado o desafio. Uma semana depois lá estavam todos os bichos, curiosos para conhecer o novo rei. A competição começou. O primeiro tentou, mas não conseguiu ir muito longe. O segundo também. E o terceiro igualmente. Estavam os três exaustos e não tinham ido nem até a metade da montanha. Desistiram.

A plateia começou a ficar impaciente, afinal, qual seria o novo rei? Nenhum deles venceu. Então o macaco, que acompanhou de perto toda a competição, se manifestou novamente.

- Eu sei quem deve ser o rei – disse.

Todos parara, curiosos.

- Eu estava ao lado deles quando desistiram, e ouvi o que disseram. O primeiro leão disse: montanha, você me venceu! O segundo também: montanha você me venceu! Mas o terceiro disse: montanha, você me venceu… por enquanto! Você, montanha, já atingiu seu tamanho final: eu ainda estou crescendo.

Está decidido, o novo rei é o terceiro leão.

- Por que?

- Porque o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota – disse o macaco. Ele está preparado para ser nosso rei porque é maior que seus problemas.

Toda a bicharada aplaudiu o novo rei, que foi coroado ali mesmo, na montanha.

Para refletir

O nosso caminho está cheio de "montanhas", de barreiras que não podemos vencer, ao menos de imediato. A postura positiva diante destas situações faz a diferença. Não fomos derrotados até que nos entreguemos definitivamente. A "montanha', ou qualquer problema/dificuldade, só nos vencerá se permitirmos isso, se tomarmos uma atitude de derrota. Somos maiores que nossos problemas, sempre.

Qual a "montanha" na minha vida? Quais as "montanhas" que me venceram no passado? Por que me venceram? Quais foram derrotadas por mim? Qual a diferença de atitude que me fez derrotar em uma e ser derrotado em outra situação? Qual a melhor atitude diante de uma aparente derrota?
Fonte: Catequese Católica

Fé e Política: “a missão mais importante é humanizar”, afirma Carlos Mesters

Por Jaime C. Patias   
19 / Nov / 2013 09:06
Com olhos e ouvidos atentos, os participantes do 9º Encontro Nacional Fé e Política abriram o coração para saborear as sábias reflexões do teólogo e biblista do povo, frei Carlos Mesters. A conferência encerrou o evento que reuniu quase três mil lideranças no feriado da República, dias 15 a 17 de novembro na Universidade Católica de Brasília (UCB), campus de Taguatinga Sul (DF), e teve como tema “Cultura do Bem Viver: Partilha e Poder”.
Carlos Mesters repassou textos bíblicos e contando histórias destacou a centralidade da palavra de Deus para a leitura da realidade. Comparou os vários cativeiros enfrentados pelo Povo bíblico com o cativeiro de hoje representado pelo capitalismo neoliberal que mata a vida. “Ouvimos que lá no Mato Grosso do Sul mataram índios só para se apropriarem de suas terras. Este é um cativeiro, mas mesmos assim nós temos esperança”, disse o teólogo e em seguida, enumerou sete passos da cultura do Bem Viver para a saída do cativeiro.
1. Uma nova visão sobre a natureza. “Neste ponto podemos aprender muito dos povos indígenas”, afirmou Mesters. “Nós podemos ser muito desobedientes a Deus, mas isso não impede o nascimento do sol, a sequência dos dias e das noites, o ciclo da lua, o sol que vem todos os dias, a chuva no tempo certo... O profeta Jeremias vê nisso, um sinal da fidelidade de Deus. Nós podemos romper com Deus, mas Ele nunca rompe conosco, basta olhar a natureza. Esse é o fundamento de tudo”.
2. Redescobrir a força da palavra. “Os indígenas veneram muito a palavra. E Isaías diz: ‘tudo é capim, tudo passa. A única coisa que permanece é a palavra de Deus’, recordou o biblista. “No cativeiro, a única coisa que eles tinham era a memória. A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é perder a memória e pior ainda é um povo perder a memória”, completou. “E os meios de comunicação hoje, pela maneira de apresentar a história muitas vezes apagam em nós a memória”. Mesters recordou que 50 anos atrás, quase ninguém tinha a Bíblia em casa e hoje todos têm. “Estamos recuperando a palavra de Deus. A palavra é para conversar e quando estamos nos círculos bíblicos estamos nos confrontando com a palavra de Deus. Isso é conversão, uma conversa grande”. E jogou com as palavras: “conversa = conversão”.
3. Redescobrir o amor eterno de Deus. “No cativeiro Jeremias ficava olhando o sol, a lua, as estrelas. Isso significa que por detrás da natureza está o amor eterno de Deus por nós. ‘Eu amei você com amor eterno. Por isso conservei o meu amor por você’ (Jr 31,3). ‘Pode a mãe se esquecer do seu bebê pode ela deixado de ter amor pelo filho de suas entranhas. Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você’ (Is 49, 15). O amor é a melhor coisa que o nosso coração pode sentir. E quando somos amados, Deus faz nascer coisas novas no coração da gente”.
4. Uma nova experiência de Deus, uma nova imagem de Deus. “No cativeiro sem terra, sem templo, nem sacerdote, a única coisa que sobrou foi a família, o pai, a mãe, uma família quebrada, fraquinha, mas é o único lugar onde podem falar com liberdade. Nesse pequeno espaço da família eles experimentam Deus. Experimentam o amor de Deus e inventam nomes novos para Deus. Isso aparece somente em Isaías por quem Deus é chamado de Mãe, Pai, Marido e nós somos sua esposa. Ele é também o Irmão maior. É um Deus de família. Nas experiências da vida formamos a imagem de Deus. Depois de tantos anos de caminhada no Movimento Fé e Política, a nossa ideia de Deus melhorou ou não?”, perguntou Mesters.
5. Deus não escreveu um livro, mas escreveu dois livros. “No cativeiro não há vida, mas eles têm a palavra de Deus e lembram como Deus criou o mundo. Tudo o que existe é expressão de uma palavra de Deus. As estrelas, o sol, as pessoas, as crianças são a palavra de Deus. Santo Agostinho afirma que Deus escreveu dois livros e o primeiro não é a Bíblia, mas a vida, os fatos, os acontecimentos. E por causa da nossa mania de querer dominar tudo, as letras desse livro se atrapalharam, a gente não consegue descobrir Deus dentro da vida. Então para nos ajudar a ler a vida, Deus escreveu mais um livro que é a Bíblia que não foi escrito para ocupar o lugar da vida, mas para nos ajudar a ler a vida, descobrir Deus na vida. Santo Agostinho nos diz, a leitura da Bíblia todos os dias, é como um colírio que você coloca no olho. Colírio melhora a visão e com esse novo olhar de contemplação, somos capazes de decifrar o mundo.
Ontem foram lembradas as manifestações de ruas do mês de junho. Qual é a palavra de Deus que está nesse movimento? Qual é o apelo de Deus? Conversando, lendo a Bíblia a gente vai descobrir e aí fazemos do mundo uma ‘teofania’(manifestação de Deus) e o mundo se torna de novo transparente para nos falar de Deus. Nesse ponto também podemos aprender muito dos povos indígenas”.
6. Redescobrir a missão. “Quando viviam na Palestina, o povo de Deus pensava em ser um povo grande. Agora no cativeiro eles descobrem que a missão é servir. E fizeram uma cartilha para ensinar como servir. Em Isaíasencontramos o Servo sofredor de Javé. Provavelmente Jesus leu muito estes textos do profeta sobre o serviço. ‘O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir’ (Mc 10, 45). Esta é nossa missão principal. Não estamos aqui para dominar”.
7. Descobrir uma nova pastoral, uma nova maneira de anunciar a Boa Nova. Carlos Mesters entende isso como “uma nova ação política, uma nova ação de convivência entre nós”. Ele destaca as seguintes palavras: ternura, diálogo, reunião, consciência crítica e alegria. “Ternura significa acolher as pessoas, respeitar. Para quem está sofrendo muito não adianta chegar com imposição, tem que acolher, cuidar da ferida do coração. Não se impor, mas conversar para produzir o conhecimento, ser aprendiz. Na Igreja temos uma Encíclica chamada Mater et Magistra (Mãe e Mestra). Falta-nos outra chamada ‘Aluna e Aprendiz’. Fazer encontros, honrar o Sábado, tirar um dia por semana para conversar. Com consciência crítica o povo tenta aumentar a fé por dentro e diminuir o peso do sistema opressor. Hoje a gente lê a Bíblia e os acontecimentos com consciência crítica para achar a saída. Volta o equilíbrio e o povo renasce. E por fim temos a alegria!”. A dimensão da festa.
“O ponto de chegada é Jesus”. Mesters lembrou ainda que, o nome que Jesus mais gostava de usar para Ele mesmo era ‘Filho do Homem’ (83 vezes). “Jesus falou que era Rei apenas uma vez e meia. Jesus disse: ‘sim eu sou rei, mas não rei deste mundo’ (uma vez). Pilatos perguntou: o senhor é rei? Jesus respondeu: ‘é você quem está dizendo’. Então é pela metade. E nós temos a festa de Cristo Rei”, constatou para em seguida explicar o significado da expressão ‘Filho do Homem’. “Esse título vem do profeta Daniel (Dn 7) que descreve os impérios do mundo sob a figura de animais. Por que o império é animalesco, desumaniza. Basta ver o império neoliberal, não desumaniza a vida das pessoas? Os meios de comunicação continuam a colocar valores na cabeça da gente que desumanizam a vida. Na visão de Daniel, depois dos quatro impérios aparece a Reino de Deus apresentado com a figura de gente: ‘Filho do Homem’ que não é uma pessoa, mas o Povo de Deus, um povo humano. Precisamos saber humanizar. Esta é a missão mais importante que Deus nos dá. E Jesus assume esta missão. Ele quer humanizar a vida. Isso aparece o tempo todo nos Evangelhos”.
No encerramento dos trabalhos, um momento de mística retomou os símbolos da abertura: fogo, água, terra e ar. Dessa vez, a simbologia ganhou maior significado e força com uma dança guarani onde os participantes formaram um círculo para, de cabeça erguida, braços entrelaçados e pisadas firmes cantar a resistência da cultura do Bem Viver.
O ipê, árvore típica do cerrado foi símbolo do Evento. Uma última ação recordou as nove edições do Encontro Fé e Política ao plantar nove mudas da árvore na entrada principal do Campus da Universidade. Cada participante no evento recebeu nove sementes de ipê para multiplicar a ação em sua cidade. Isso para repor o carbono gasto em média por cada pessoa e educar para o cuidado com a natureza.
Fonte: POM

CNBB e Cáritas lançam Campanha de Solidariedade às Filipinas


caritasfilipinasApós passagem do tufão Hayian, que atingiu mais de 10 milhões de pessoas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira divulgam Campanha de Solidariedade às Filipinas. Em nota, a presidência da CNBB e a Cáritas fazem um apelo às comunidades para que participem da campanha.
“As ajudas provenientes das entidades católicas de várias partes do mundo, e também do Brasil, estão sob responsabilidade da Cáritas Internationalis, que conta com uma equipe de especialistas nos diversos locais atingidos, para ajudar nos trabalhos de socorro e recuperação das comunidades, em cada uma das 95 dioceses das Filipinas”, afirmam.
O relatório da Cáritas aponta as necessidades básicas e urgentes das famílias atingidas pelo tufão, como água potável, produtos de higiene e limpeza, alimentos e remédios.
A CNBB e a Cáritas Brasileira agradecem a generosidade das paróquias, pastorais, entidades católicas, colégios e de todas as pessoas que se mobilizam nesta ação de solidariedade.
Somando a essas iniciativas, no próximo domingo, 24, o papa Francisco presidirá missa de encerramento do Ano da Fé e oferecerá as coletas para ajudar as Filipinas, conforme anunciou o Vaticano, na segunda-feira, 18 de novembro.
Os depósitos para ajudar as Filipinas poderão ser efetuados nas contas da Cáritas: Banco do Brasil – Ag: 3475-4 – CC: 29368-7, Caixa Econômica Federal – Ag: 1041 – CC: 832-0 – Op. 003 e Bradesco – Ag: 0606 – CC: 66000-0.
Fonte: CNBB

Mensagem do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes para o Dia Mundial da Pesca


por  Rádio Vaticano
pescaO Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes recorda que no próximo dia 21, celebra-se o Dia Mundial da Pesca.
A iniciativa pretende lembrar a situação precária em que vivem muitas comunidades de pescadores do mundo e a importância de preservar os recursos oferecidos pelo mar.
A nota, assinada pelo Presidente desse organismo, Cardeal Antonio Maria Vegliò, e pelo Secretário, Dom Joseph Kalathiparambil, ressalta que “nos últimos anos, o sistema de pesca foi desenvolvido de acordo com a lógica do lucro: encher as redes no menor tempo possível e muitas vezes com pouca consideração aos peixes e ao tempo necessário para se regenerarem”.
“O princípio do lucro que influência o mundo da pesca industrial e artesanal, naturalmente leva os pescadores a trabalhar em condições climáticas adversas e por longas horas, com um excesso de cansaço que muitas vezes causam acidentes até mesmo mortais. Geralmente, em casos de acidentes no trabalho, a proteção social para o pescador e sua família é reduzida ao mínimo ou é inexistente”, ressalta a mensagem.
O documento sublinha ainda que “na pesca industrial os contratos são irregulares, o salário é inadequado e a bordo faltam os requisitos mínimos de segurança. Na pesca artesanal a poluição das costas e a destruição do habitat ao longo dos litorais obrigam os pescadores a irem mais longe com embarcações inadequadas, colocando em risco suas vidas”.
“As relações familiares dos pescadores são colocadas à prova por causa dos tempos prolongados no mar e por causa da breve presença na família. A esposa do pescador enfrenta as dificuldades causadas pela ausência do marido, assumindo o duplo papel de pai e mãe, com sérias implicações no processo evolutivo e na educação dos filhos.”
“O ritmo de trabalho e de vida dura, às vezes associada com a falta de instrução, tornam os pescadores homens sem voz na sociedade, impotentes para fazer valer os seus direitos, marginalizados e isolados”, ressalta ainda a nota do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes.
“A globalização da pesca e a falta de trabalho criaram um fenômeno novo: a exploração dos trabalhadores migrantes que por causa da pobreza e da miséria podem ser cair nas garras de agências de recrutamento que os obrigam a formas de trabalho forçado, e eles se tornam vítimas do tráfico de pessoas a bordo das embarcações.”
“O Apostolado do Mar quer mais uma vez ser voz de quem não tem voz e denunciar os problemas e situações difíceis de trabalho e da vida dos pescadores e suas famílias”, sublinha o documento.
“Renovamos o nosso apelo a todos os Governos a fim de que ratifiquem o mais rápido possível a Convenção sobre o Trabalho na Pesca de 2007 a fim de garantir aos pescadores a segurança no trabalho, assistência médica contínua, horas suficientes de descanso, proteção de um contrato de trabalho e a mesma proteção social”, conclui o comunicado.
Fonte: News Va.

Pastoral Afro: Semana da Consciência Negra na Arquidiocese de Fortaleza


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A Semana da Consciência Negra tem como objetivo refletir, aprofundar o quadro de realidade das negras e negros hoje e valorizar a cultura afro-brasileira com apresentações de dança, canto, e outras expressões culturais, como a capoeira e a religião.

A Semana Afro é uma realização da Arquidiocese de Fortaleza, através dos seguintes grupos: GRENI – Grupo de Religiosos Negros e Indígenas – CRB/Fortaleza; Pastoral Afro, da Paróquia Santo Antônio de Pádua, no bairro Jardim Iracema; Pastoral Afro, da Paróquia São Francisco de Assis, no bairro Conjunto Palmeiras; Paróquia Nossa Senhora das Dores, bairro Otávio Bonfim.
Programação
De 17 a 25 (durante o dia): Atividades, exposição e atrações com o objetivo de mostrar o legado da cultura negra na literatura, artes e educação. Local: Associação Maracatu Nação Iracema.
Dia 17, às 10h: Diálogo estruturado “dança da capoeira” (Brasil x Africa) – Associação Cultural Zumbi. Local: UMJIR – Rua Arimatéia Cisne, 34 – Jardim Iracema.
Dia 19, às 19h: Celebração afro presidida por Dom Rosalvo Cordeiro de Lima, bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza. Local: Paróquia São Francisco de Assis, no Conjunto Palmeiras.
Dia 20, às 19h30min: Celebração afro presidida por Dom Rosalvo Cordeiro de Lima, bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza. Local: Paróquia Santo Antônio de Pádua, bairro Jardim Iracema.
Dia 23, às 14h: I Encontro de quilombo urbano. Local: Igreja Nossa Senhora das Dores, bairro Otávio Bonfim.
Dia 24, domingo à tarde: Sessões de cinema sobre negro, apresentações de teatro, dança afro e capoeira abertas ao público. Local: União dos Moradores do Jardim Iracema – UMJIR.
Dia 26, às 19h30min: Diálogo estruturado “Cultura Negra”, com José Maria de Paula Almeida, da Comissão Cearense de Folclore do Estado do Ceará. Local: União dos Moradores do Jardim Iracema – UMJIR.
Informações com Cristina França, (85) 8750. 2708, ou Ir. Aline (85) 9679.8663

Estudo sobre a Campanha da Fraternidade 2014


CapaCDCF2014250O Estudo acontecerá no dia 7 de dezembro, sábado, das 8 às 16 horas,  no Centro Pastoral “Maria Mãe da Igreja”, entrada pela Rua Rodrigues Júnior, nº 300.  Todas as paróquias, áreas pastorais, movimentos, pastorais e organismos estão convidados a participar, enviando 2 (dois) representantes, preferencialmente membros das equipes de animação das campanhas. Solicitamos aos párocos, vigários paroquiais e coordenações que divulguem e encaminhem seus representantes.
A Campanha da Fraternidade 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e como lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. (Gl 5,1). O objetivo geral é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar este mal, com vistas ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus” (Texto Base da CF 2014, nº 5).
Informes com Roselia Folmann ou Hilda Chavante pelos telefones (85) (85) 3388 8701 ou 33888723.

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!

Oração:
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Primeira leitura: 2Mc 6,18-31
Leitura do Segundo Livro dos Macabeus
18Eleazar era um dos principais doutores da Lei, homem de idade avançada e de venerável aparência. Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco, abrindo à força sua boca. 19Mas ele, preferindo morrer gloriosamente a viver desonrado, caminhou espontaneamente para a tortura da roda, 20depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca. Assim deveriam proceder os que têm a coragem de recusar aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer. 21Os encarregados desse ímpio banquete ritual, que conheciam Eleazar desde muito tempo, chamaram-no à parte e insistiram para que mandasse trazer carnes cujo uso lhes era permitido e que ele mesmo tivesse preparado, apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício, conforme o rei ordenara. 22Agindo assim evitaria a morte, aproveitando esta oportunidade que lhe davam em consideração à velha amizade. 23Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade, digna do prestígio de sua velhice, dos seus cabelos embranquecidos com honra, e da vida sem mancha que levara desde a infância. Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação instituída pelo próprio Deus. E respondeu coerentemente, dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos. 24E acrescentou: “Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade. Muitos jovens ficariam convencidos de que Eleazar, aos noventa anos, adotou as normas de vida dos estrangeiros; 25seriam enganados por mim, por causa do fingimento que eu usaria para salvar um breve resto de vida. De minha parte eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra. 26E ainda que escapasse por um momento ao castigo dos homens, eu não poderia, nem vivo nem morto, fugir das mãos do Todo-poderoso. 27Se, pelo contrário, eu agora renunciar corajosamente a esta vida, vou mostrar-me digno de minha velhice, 28e deixarei aos jovens o nobre exemplo de como se deve morrer, com entusiasmo e generosidade, pelas veneráveis e santas leis”.
Ditas estas palavras, caminhou logo para o suplício. 29Os que o conduziam, transformaram em brutalidade a benevolência manifestada pouco antes. E consideraram loucas as palavras que ele acabara de dizer.30Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes, disse ainda entre os gemidos: “O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo as dores cruéis provocadas pelos açoites, mas em minha alma suporto-as com alegria, por causa do temor que lhe tenho”.31Assim Eleazar partiu desta vida. Com sua morte deixou um exemplo de coragem e um modelo inesquecível de virtude, não só para os jovens, mas também para toda a nação. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 3
          — É o Senhor quem me sustenta e me protege!
— É o Senhor quem me sustenta e me protege!

— Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam; quanta gente se levanta contra mim! Muitos dizem, comentando a meu respeito: “Ele não acha a salvação junto de Deus!”

— Mas sois vós o meu escudo protetor, a minha glória que levanta minha cabeça! Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor, do Monte santo ele me ouviu e respondeu.

— Eu me deito e adormeço bem tranqüilo; acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento. Não terei medo de milhares que me cerquem e furiosos se levantem contra mim. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me
Evangelho: Lc 19,1-10
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

         
Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
“Hoje aconteceu a salvação para esta casa”.
Com este relato de Zaqueu, próprio de Lucas, o leitor é convidado a aprender um paradoxo do encontro entre Jesus e Zaqueu: Jesus vinha procurar e salvar Zaqueu antes mesmo que este buscasse vê-lo e conhecê-lo.

Zaqueu é apresentado em função de Jesus, que devia passar por lá e que Zaqueu queria ver. O centro de atração de Zaqueu e da multidão é Jesus. O relato visa, por um lado, à revelação da identidade perdida de Zaqueu, como homem de fé (“Filho de Abraão – v. 9) e, em segundo lugar, Zaqueu vai descobrir em Jesus seu Senhor: No v. 3 o narrador diz que Zaqueu procurava ver quem era Jesus; no v. 8, ele disse ao Senhor: “Pois bem, Senhor…” Esta transformação foi possível pela iniciativa de Jesus. Jesus, o Senhor, não é só o ato da transformação, ele a provoca.

Toda a dinâmica do relato vai na direção da identidade profunda de Zaqueu e Jesus. Procurando ver Jesus, Zaqueu foi visto por ele. O encontro com Jesus transformou a vida de Zaqueu, inclusive do ponto de vista ético: “Senhor, a metade dos meus bens eu darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais.” (v. 8). A salvação vem por Jesus sem que seja preciso esperar mais: “Hoje aconteceu a salvação para esta casa” (v. 9).
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente virtual.
Introdução
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 19,1-10.
Zaqueu procura ver e conhecer Jesus. Era um cobrador de impostos, profissão arrendada pelos romanos que consistia em pagar pontualmente a quantidade estipulada pelo império. Nesta posição o coletor tinha ocasiões para fraudar, não o fisco, mas os cidadãos comuns. Por isso não era bem visto.
Quando Jesus entra em Jericó, Zaqueu deseja vê-lo. Seu perfil é de um homem muito rico, chefe dos cobradores de impostos e baixinho. Tentava ver Jesus e não conseguia. Por isso, sobe numa figueira. O texto diz que “Jesus olhou para cima”, viu Zaqueu e falou com ele. O fato ganha relevo porque Jesus lhe dá uma atenção especial. Não só! Diz o seu nome – Zaqueu – e ainda, como se já o conhecesse, lhe diz, com liberdade, que vai passar o dia na sua casa. Zaqueu responde “com muita alegria”, descendo da árvore. Sentia-se muito honrado em receber Jesus em sua casa. As demais pessoas, “começaram a resmungar”. Viam apenas aquele que era considerado pecador. Zaqueu, por sua vez, não perde tempo. Se regenera. De pé, diz a Jesus que vai dar metade dos seus bens aos pobres e, se roubou alguém, vai devolver-lhe o quádruplo.
E Jesus declara : “Hoje a salvação entrou nesta casa... O Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido”. A salvação é este encontro com Jesus Cristo e com os irmãos e se faz com a prática da justiça.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Jesus, o Bom Pastor, quer nos comunicar a sua vida e se colocar a serviço da vida. Vemos como ele se aproxima do cego no caminho (cf. Mc 10,46-52), quando dignifica a samaritana (cf. Jo 4,7-26), quando cura os enfermos (cf. Mt 11,2-6), quando alimenta o povo faminto (cf. Mc 6,30-44), quando liberta os endemoninhados (cf. Mc 5,1-20). Em seu Reino de vida Jesus inclui a todos: come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2,16), sem se importar que o tratem como comilão e bêbado (cf. Mt 11,19); toca leprosos (cf. Lc 5,13), deixa que uma prostituta unja seus pés (cf. Lc 7,36-50) e, de noite, recebe Nicodemos para convida-lo a nascer de novo (cf. Jo 3,1-15). Igualmente, convida a seus discípulos à reconciliação (cf. Mt 5,24), ao amor pelos inimigos (cf. Mt 5,44) e a optarem pelos mais pobres (cf. Lc 14,15-24).”(DAp 353)
E eu me interrogo: Como me sinto dentro da cena do Evangelho de hoje? Aceito que Jesus venha me visitar? Tenho garantida a minha paz e a felicidade pela aceitação de Jesus Cristo, da mesma forma que Zaqueu?

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com o
SALMO 91 (90)
O justo confia em Deus
Você que habita ao amparo do Altíssimo,
e vive à sombra do Onipotente, diga a Javé:
«Meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, eu confio em ti!»
Ele livrará você do laço do caçador, e da peste destruidora.
Ele o cobrirá com suas penas,
e debaixo de suas asas você se refugiará.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido na minha casa, no meu trabalho, nos meus relacionamentos.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica