quinta-feira, 15 de maio de 2014

Conselho Missionário Arquidiocesano realiza formação


Infância missionáriaO Conselho Missionário Arquidiocesano promove mais uma FORMAÇÃO MISSIONÁRIA no dia 17 de maio, das 8h às 12h, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja. A temática será “Animação Missionária na Exortação – Alegria do Evangelho” tendo como assessora Irmã Rosineide (Missionária Comboniana). Deverão ser motivados a participar os membros das equipes de animação missionária, dos agentes de pastorais, animadores de comunidades e pessoas interessadas a Ação Missionária presente nas diversas pastorais da Igreja, despertando para a uma maior Consciência Missionária.
O momento de formação é uma grande oportunidade para impulsionar a dimensão missionária que é a primeira URGÊNCIA da Igreja do Brasil. E é indispensável, para que possamos “redescobrir, cultivar e testemunhar” para que o Senhor “conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos cristãos”(PORTA FIDEI, 2).
A coordenação solicita a participação de (2 ou 3 Pessoas por Paróquia ou Área Pastoral), assim como a confirmação, para melhor organização do encontro.
A coordenação arquidiocesana do Conselho Missionário considera a participação dos articuladores da animação missionária a “SEXTA URGÊNCIA”.
Informações com padre Luciano Gonzaga – COMIDE pelo telefone (85) 88550072.

Conselho de Leigos, em tempo de revitalização


CALCom alegria, o organismo que reúne os leigos e leigas em suas mais variadas expressões como Igreja – CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL- nestes tempos de revisão, mudança e fortalecimento da consciência de ser Igreja, à luz dos documentos do Concílio Vaticano II, caminha em busca de sua revitalização, apoiado na força do testemunho vivo do nosso querido Papa Francisco.
Este processo vem sendo feito no sentido de atingir todas as suas instâncias, nacional, regional e diocesana envolvendo momentos de avaliação da caminhada e aprofundamento dos seus eixos de formação, organização, vocação e missão como presença ativa e transformadora no mundo.
É com esse objetivo que a Presidência Nacional juntamente com os representantes dos Regionais da CNBB e das Organizações filiadas, reúne-se, numa dinâmica de assembleia, colegiado, comissões, para de forma estudar, debater e buscar contribuições para este novo impulso.
Para dar conhecimento, aos leigos e leigas de nossa Arquidiocese, sobre este dinamismo que nasce no CNLB e com certeza vai ter uma positiva repercussão entre nós, comunicamos momentos fortes que este ano nos oferece, como possibilidade de renovação.
Informamos que o Ceará vai sediar a XXXIII Assembleia Geral Ordinária do CNLB, no período de 01 a 03 de agosto, na Casa de Retiros das Irmãs Cordimarianas, em Caucaia.
É importante que nossa Arquidiocese, em clima de preparação para Copa, também os leigos e leigas já comecem a preparar a chegada de irmãos e irmãs vindos de todo o Brasil, para partilhar suas ideias. É motivo de muita esperança que cristãos organizados discutam sua vocação, espiritualidade e missão, para atuarem no mundo igual fermento, sendo “sal e luz” nas estruturas excludentes e desiguais desta sociedade atual. O Regional NEI, com seus diocesanos, pastores, articuladores e colaboradores, reúne entusiasmo para receber calorosamente todos que aqui chegarem e que sejam bem-vindos!
Como segundo momento forte, lembramos o texto de um dos temas prioritários da 53ª Assembleia dos Bispos do Brasil que circulou e foi estudado o qual traz como título: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo (cf. Mt 5,13-14). O referido texto foi apresentado por Dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal para o Laicato, reforçado pelo grupo de leigos e leigas que escreveu e acompanhado pelo testemunho de dois leigos de expressiva vida eclesial, na luta e vivência do Evangelho no meio do povo sofrido. Os integrantes do CNLB, credenciados, estavam presentes à seção e acompanharam atentos a firme palavra dos seus representantes, momento histórico e muito significativo para a Igreja. Este subsídio, submetido à opinião dos Bispos, vai circular como material de estudo e certamente sendo aprovado vai ser referencia para a formação, sobretudo pelo novo conceito que define o leigo como “Sujeito Eclesial”, portador de autonomia e corresponsabilidade em sua comunidade de fé e em sua ação evangelizadora na sociedade onde vive.
Como terceiro ponto, informamos a realização do Colegiado do CNLB, que teve lugar em Aparecida, no período de 01 a 04, simultaneamente, à Assembleia dos Bispos, dias muito proveitosos, oportunidade de debates, trocas e encaminhamentos em torno da vida do Organismo e sua proposta de revitalização em todas as instancias e dimensões. Foi distribuído pela comissão de formação, mais um número da revista “Um Olhar”, com textos de grande valor, para aprofundamento dos temas em questão e agenda muito bem produzida, subsídios que devem ser utilizados para encontros de formação a quem desejar.
Nesse clima de muita movimentação em torno de um novo jeito de ser Igreja, ser paróquia, ser comunidade de comunidade, os cristãos e cristãs reunidos em seu Organismo, com as bênçãos da Mãe Aparecida, em lindas celebrações, renovaram o entusiasmo e a comunhão também com visitas e cumprimentos de bispos, cardeais, diáconos e leigos que desejavam manifestar sua força e sua palavra de fé no agir do cristão batizado, consciente e coerente com a mensagem evangélica, para colaborar com a transformação da sociedade, ajudando a tornar possível um mundo mais justo e fraterno.
Que estas notícias ecoem no coração dos leitores, leitoras, leigos e leigas e os façam crescer no entusiasmo de ser Igreja no meio do mundo, construindo o Reino de Deus!
Por Elenise Mesquita, Secretária do CAL

Aprofundando a democracia


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Por padre Manfredo Araújo de Oliveira

Quando pensamos hoje no processo de ampliação do espaço democrático convém lembrar as palavras fortes de Florestan Fernandes: a história do Brasil é fundamentalmente a história de um único ator, a classe dominante, pois no Brasil sequer se chegou a uma Revolução Democrática (inclusão social através do acesso aos direitos básicos) e Nacional (determinação de um projeto econômico livre da subordinação ao capital de fora). As elites brasileiras permitem que o povo entre em cena contanto que não se mudem os fundamentos que regem nossa configuração social. O DNA que constitui a sociedade brasileira é a do seu passado escravocrata, da grande propriedade e da monocultura o que explica o autoritarismo e a autocracia como nossos traços característicos. Nossas transições se deram sempre dentro desta ordem, sem rupturas profundas. Por isto o Brasil é uma eterna construção interrompida como dizia Celso Furtado.
Sem dúvida, o Brasil de hoje não é mas simplesmente o mesmo do tempo em que se elaborou este diagnóstico, mas o peso do que nos marca exige que examinemos com atenção as transformações que ocorreram em nossa história recente depois da redemocratização. A pergunta urgente é: caminhamos com firmeza na direção da efetivação da democracia? Podemos dizer que somos todos efetivamente sujeitos da configuração de nossa vida coletiva? A democracia implica que o governo se radique na soberania de todos o que no Brasil se faz através da eleição direta de nossos representantes para as diferentes instâncias de poder. Isto nos garante que todo poder emana do povo? Vemos hoje com mais clareza que não é o caso.
Tomemos o caso dos meios de comunicação como exemplo. Trata-se de uma questão muito delicada, pois qualquer tentativa de repensar sua configuração é logo interpretada como retorno à censura perversa que existiu durante a Ditadura Militar, um cuidado que a partir desta experiência histórica é compreensível. No entanto, só isto ainda não nos faz caminhar na direção do que realmente importa e é fundamental: a democratização dos meios de comunicação. A Democracia pressupõe o Estado de Direito e a participação livre dos cidadãos nos debates e decisões no que diz respeito a todos. Isto não pode ocorrer sem a formação da consciência que pressupõe sua expressão livre. Podemos dizer que há verdadeira liberdade de expressão com a hegemonia de poucos veículos de comunicação que sofisticadamente fazem passar à sociedade uma maneira única de pensar (permitindo variantes no mesmo quadro básico), de interpretar nossa realidade social apesar da aparência de um debate livre?
Não se pode esquecer que hoje passam aqui para o primeiro plano certos recursos técnicos e institucionais de produção e difusão de mensagens o que significa acoplar todo o processo midiático à indústria destes meios e consequentemente ao capital e seus processos de valorização. Este processo vai inevitavelmente vincular a comunicação ao mercado e consequentemente aos processos de mercantilização, de repressão e de acomodação dos sentidos humanos aí vigentes. Comunicação e economia se tornam processos inseparáveis.
[Manfredo Araújo de Oliveira é filósofo, professor da UFC e presidente da Adital]
Fonte: Adital

Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações


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“Vocações, testemunho da verdade”

Amados irmãos e irmãs!
1. Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (…). Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe”» (Mt 9, 35-38). Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus. Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a ação eficaz, que é causa de «muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: «Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo» (1 Cor 3, 9). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.
2. Muitas vezes rezamos estas palavras do Salmista: «O Senhor é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho» (Sal 100/99, 3); ou então: «O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu domínio preferido» (Sal 135/134, 4). Nós somos «domínio» de Deus, não no sentido duma posse que torna escravos, mas dum vínculo forte que nos une a Deus e entre nós, segundo um pacto de aliança que permanece para sempre, «porque o seu amor é eterno!» (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na narração da vocação do profeta Jeremias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Palavra para que se cumpra em nós. A imagem adotada é a do ramo da amendoeira, que é a primeira de todas as árvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na Primavera (cf. Jr 1, 11-12). Tudo provém d’Ele e é dádiva sua: o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, mas – tranquiliza-nos o Apóstolo – «vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalidade de pertença a Deus: através da relação única e pessoal com Jesus, que o Batismo nos conferiu desde o início do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguinte, é Cristo que nos interpela continuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiança n’Ele, amando-O «com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças» (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estradas, toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É «um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs» (Discurso à União Internacional das Superioras Gerais, 8 de maio de 2013). Por isso, todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo. Não devemos ter medo: Deus acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em cada estação da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projeto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração.
3. Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para Se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo 2, 5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)?
4. Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) significa, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cômodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de Abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31).
Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Janeiro de 2014
Francisco

Santa Sé autoriza início de processo de beatificação de dom Luciano Mendes


DLuciano-02-b1A arquidiocese de Mariana (MG) divulgou no dia 13, um comunicado da Congregação para a Causa dos Santos sobre o processo de beatificação de dom Luciano Mendes de Almeida. “Por parte da Santa Sé, não há nada que impeça, para que se inicie a Causa de Beatificação e Canonização de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida”, informa a Congregação. A solicitação de abertura do processo foi feita pelo arcebispo local, dom Geraldo Lyrio Rocha, que poderá instituir o Tribunal que levará adiante o processo.
Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida foi arcebispo de Mariana de 1988 a 2006, quando faleceu aos 75 anos. O arcebispo, da Companhia de Jesus, foi secretário geral (de 1979 a 1986) e presidente (de 1987 a 1994) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por dois mandatos consecutivos.
Em nota publicada em 2006 sobre dom Luciano, a Presidência da CNBB destacou entre as marcas que deixou na instituição o dinamismo, a inteligência privilegiada, a dedicação incansável e o testemunho de amor à Igreja.
De origem fluminense, dom Luciano nasceu em 5 de outubro de 1930. Doutor em Filosofia, foi membro do Conselho Permanente da CNBB de 1987 até o ano de sua morte. Também atuou na Pontifícia Comissão Justiça e Paz, foi vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e presidente da Comissão Episcopal do Mutirão para a Superação da Miséria e da Fome.
Durante quase duas décadas à frente da arquidiocese de Mariana (MG), o bispo deu forte impulso pastoral àquela Igreja particular, onde a organizou em cinco Regiões Pastorais. Deu atenção à formação permanente do clero, à realização de assembleias pastorais e à reestruturação de conselhos arquidiocesanos. Também organizou pastorais, religiosos, processos formativos do Seminário Arquidiocesano e obras sociais, além do investimento na capacitação e participação dos leigos e na preservação das Igrejas históricas.
Fonte: CNBB

Tradicional festival resgata devoção popular em Fortaleza


FOTO-MARIAMA-DIVULGAÇÃO2014Com o tema “Maria, esperança dos humildes”, a décima quinta edição do Festival Mariama acontecerá no dia 18 de maio, a partir das 13 horas, no Ginásio Poliesportivo da Parangaba em Fortaleza. O evento surgiu na década de 1970 na cidade de São Benedito e desde a primeira edição percorre o estado anualmente com a proposta de fortalecer a devoção popular cearense em Nossa Senhora. O evento é uma realização da Juventude Mariana Vicentina.
Está programada para o festival a Santa Missa, as apresentações musicais das bandas Mistura Divina, Lord Metal, Sóh Louvor e do cantor Cleiton Saraiva, as apresentações artísticas de dança e teatro das caravanas, dentre elas se destacam os coletivos Grupo Eclipse, da cidade de Aracati, e Art Dance, de Fortaleza, e exposições em stands.
São aguardadas caravanas das cidades de Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Crato, Pacoti, Baturité, Aracati, Cascavel, Caucaia, Maranguape e dos bairros de Fortaleza que, movidas pela devoção mariana, ha anos frequentam as atividades do festival.
O evento possui um cunho social assegurado pela doação de alimentos não-perecíveis e pelo uso de parte da renda nas atividades de caridade da JMV Fortaleza.
Serviço
XV Festival Mariama
Tema: “Maria, esperança dos humildes.”
Data: 18 de maio de 2014
Horário: início às 13 horas, com a Santa Missa
Local: Ginásio Poliesportivo da Parangaba (Avenida Osório de Paiva, número 400, Parangaba)
Entrada gratuita. Participantes são convidados a levar um quilo de alimento não-perecível.
Mais informações: 085 3290 7559, 085 8922 5893 (oi), 085 9775 0218 (tim), página no facebook com endereço www.facebook.com/festivalmariama e perfil no twitter com endereço www.twitter.com/festivalmariama.

[Editorial - maio 2014] “Acaso Cristo está dividido?“ (1Cor 1, 13)

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Queremos voltar a este assunto…
A última semana do Tempo Pascal, entre as solenidades da Ascensão do Senhor e Pentecostes, é marcada em todas as Igrejas no Hemisfério Sul da Terra pela Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. No Hemisfério Norte esta mesma semana se realiza no mês de janeiro de cada ano. Neste ano, entre nós, a Semana de 1º. a 7 de junho é toda dedicada a esta Oração pela Unidade dos Cristãos. Uma palavra de São Paulo motiva este ano a Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos: “Acaso Cristo está dividido?“ (1Cor 1, 13)
Poderíamos perguntar: Por que esta semana de oração pela unidade dos cristãos?
A resposta nos vem não apenas de um preceito dado por Jesus, mas por um exemplo pessoal seu.
Tomemos o Evangelho segundo São João no seu capítulo 17. O que aí encontramos? Uma oração de Jesus, a última no final de sua Santa Ceia de despedida dos discípulos antes da Paixão e Morte, da Ressurreição e Ascenção ao Céu, como Seu verdadeiro Testamento.
Jesus reza ao Pai pela unidade, pela comunhão de seus discípulos. E coloca como medida desta unidade, Sua própria comunhão com o Pai Celeste no Espírito Santo que lhes será dado.
Jesus tinha dado o Mandamento Novo e Seu: “Isto é que vos mando: amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15,12. 17.)
Já neste mandamento Jesus coloca uma medida de amor que será pedida de seus discípulos: como eu vos amei.
Agora, em sua oração voltada ao Pai, Jesus já não pede aos discípulos que obedeçam ao Seu Mandamento, mas pede ao Pai que realize a medida do Amor entre os discípulos – unidade divina.
E ainda, como Jesus tinha mostrado aos seus a condição de reconhecimento de seu discipulado, na vivência do amor na medida de Jesus (cf. Jo 13, 35), agora pede ao Pai que os una no Seu Amor, para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21).
O amor que une os discípulos de Jesus é seu distintivo, é sua característica, é seu testemunho diante do mundo.
E os cristãos estamos divididos!
Poderemos nos conformar com isso?
Como Jesus rezou no momento supremo para que seus discípulos não ficassem sós, mas amparados pelo Pai e sob a ação do Espírito Santo superem todas as barreiras e divisões. Assim se manifestará plenamente a obra de Jesus, obra pela qual se doou totalmente até a última gota de sangue e de água de Seu Coração traspassado pela lança do soldado que conferia sua morte. (cf. Jo 19, 34).
Para que se realize a unidade dos cristãos em plena comunhão no Senhor, será necessário mais que os esforços humanos de superação de suas diferenças. Para que a unidade se realize será preciso que a faça acontecer o próprio Deus, encontrando corações realmente disponíveis a Ele. E quanto mais formos autênticos discípulos de Cristo, mais estaremos unidos entre nós, de união verdadeira, na mesma vida divina da qual o Senhor nos faz participar.
Por isso somos chamados a rezar pela unidade dos cristãos, semente e instrumento para a unidade de todo o gênero humano.
E é esse o desejo de Deus!
Rezamos para estarmos disponíveis à ação divina que nos arrebata em Seu Amor e faz de toda a humanidade Sua Família.
Neste ano, somos chamados a rezar pessoalmente, em nossas famílias e em nossas comunidades, Igrejas, com a oração do próprio Jesus (cf. Jo 17), abrindo-nos à superação de todas as divisões, em verdadeira comunhão de vida e de fé.
Rezamos sintonizados todos nesta semana, mas esta oração penetrará em nossa vida e continuará sempre a nos chamar ao exercício do amor comunhão dos discípulos de Cristo.
E assim será aberto o caminho para nos unirmos em nossa própria comunidade de fé, entre todos, sem distinção de pessoas, como irmãos em Cristo. Assim os cristãos todos, encontraremos mais o que nos une em Cristo do que nos divide. Assim a paixão do próprio Cristo pela unidade de todos nos fará viver a fraternidade universal além que qualquer distinção que tenhamos.
E o grande milagre, que só poderá ser realizado por Deus, acontecerá: “Haverá um só rebanho e um só Pastor”. (Jo 10, 16)
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Jesus hoje te diz: "Vem e segue-me!"


Na coletoria de impostos, Mateus se levantou e seguiu Jesus. Para que você entenda melhor, o Senhor viu um homem nesse local [coletoria de impostos] e o chamou, assim como está no Evangelho de (cf. Mateus 9, 9-13).

O povo de Deus estava sob o jugo do Império Romano. Eles realmente cobravam pesados impostos e tinham consciência de que não podiam ser dominados por um povo pagão. Os romanos, por essa razão, foram muitos espertos. Os cobradores de impostos eram odiados pelo povo. Por essa razão, isso causava polêmica na época, pois a violência deles gera mais violência, a injustiça gerava injustiça. Os romanos mais espertos cobravam na proporção que eles recebiam, e 10% do que arrecadavam eram para eles. Por isso, eram tão duros e corruptos.

Mateus, que é o autor do Evangelho, contando-nos o que aconteceu em sua vida, um testemunho de fé e amor por Jesus. O que nós chamamos de conversão é uma transformação de vida. Deus nos ama gratuitamente mesmo antes de existirmos. Não é por mérito, mas por Ele ser amor. Tudo com amor! Apesar de todas as "burradas" de sua vida, Ele nunca deixou de amar você. Jesus tem um interesse especial para cada um de nós. Diga a você mesmo: "Jesus me ama!". E, hoje, Ele também está dizendo a você: Segue-me!

Na verdade, esse convite não é para você ser padre, religioso ou religiosa; é certo que, no nosso meio, há pessoas vocacionadas a isso, mas Ele o está chamando assim como fez com Mateus.

Era de costume, naquela época, que o mestre fosse à frente e seus discípulos o seguissem em fila indiana, um atrás do outro. Se estavam andando na rua, todos saberiam que quem estava à frente era o mestre.

"Segue-me!" É o que o Senhor lhe fala de perto: "Venha estar bem próximo a mim". Não queira mais seguir pelos caminhos por onde andou, mesmo que você tenha medo de seguir o Senhor. Muitas vezes, quando você lê e escuta essas palavras, sente arrepio e medo, mas o próprio Jesus lhe diz: "Segue-me!". O restante, Ele fará. Parece até uma irresponsabilidade, mas assim aconteceu com Mateus, que largou tudo para seguir o Mestre.

Se a sua vida estiver estragada, escangalhada, mesmo assim Jesus o chamará. Não é difícil segui-Lo. Será uma luta, mas não será impossível. Somente exigirá muita constância e lutas interiores. Existem muitos "jovens PHN", que decidiram seguir Jesus. E assim como Ele chamou Mateus, hoje, Ele chama você. É a sua vez de segui-Lo.

Há muitos jovens morrendo cedo. O mundo está traiçoeiro e os envolve; embora Jesus os chame, muitos já estão envolvidos pelas facilidades do mundo. Agora, é tempo favorável, é o dia da salvação. Jesus está chamando você, porque Ele o ama e, na cruz morreu por sua causa! E morreria por você outra vez se preciso fosse. Não foi qualquer morte; Ele morreu na cruz, com todos os sofrimentos.

Entre para essa luta, para essa conquista e seja um vencedor. Jesus quer fazer de você um vencedor, um lutador. Louvado seja Deus! Com Ele você já é vitorioso, porque Ele morreu por você e o ama; ninguém o amará mais do que Ele!

Naquela noite em que Jesus foi à casa de Mateus, este convidou seus amigos, que eram também cobradores de impostos. Mas como o Mestre comeria com eles? Naquele tempo, comer com as pessoas era um sinal muito forte de aliança. Não se comia com qualquer um. Dessa forma, aquela atitude de Jesus dizia que Ele era aliado dos cobradores. Mas Ele, ao perceber o que estavam falando, disse: "Quero misericórdia e não sacrifício. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores" (Mateus 9, 9-13).

Quem de vocês não é pecador? Todos nós o somos! Lutamos para sair do pecado de forma a permanecermos na graça de Deus. O pecado nos arrasta, atrai e trai. Mas Jesus veio nos chamar, porque somos pecadores. Ele veio chamar os fracos como Pedro, João, Tomé e todos outros apóstolos.

Que seja, agora, o momento da sua vida. Decida-se hoje. Mesmo que esteja "na pior", Jesus está chamando você agora. Decida-se por Ele.


Fundador da Comunidade Canção Nova
Monsenhor Jonas Abib
www.cancaonova.com

Liturgia Diária


Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão.
Primeira leitura: At 13,13-25
Leitura dos Atos dos Apóstolos
13Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles, porém, partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se.
15Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: "Irmãos, se vós tendes alguma palavra para encorajar o povo, podeis falar".
16Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: "Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-o de cuidados no deserto. 19Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20por quatrocentos e cinqüenta anos aproximadamente.
Depois disso, concedeu-lhes juizes, até o profeta Samuel. 21Em seguida, eles pediram um rei e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: 'Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade'.
23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus.24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: 'Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias'". 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 89
          — Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: "O amor é garantido para sempre!" E a vossa lealdade é tão firme quanto os céus.

— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.

— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: "Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!" 
 
 
Evangelho: Jo 13,16-20
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

        Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16"Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.
18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: 'Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar'. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.
20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Durante sua última ceia Jesus lava os pés dos discípulos, e diz-lhes que se ele lavou-lhes os pés, eles também devem lavar os pés uns dos outros. E insiste: "Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais". O texto de hoje é a continuação desta fala, que se prolonga em um longo discurso de despedida de Jesus. Os discípulos não são maiores do que Jesus. Devem assumir a sua humildade em lavar-lhes os pés. É o testemunho do serviço. Jesus proclama então a bem-aventurança do serviço: "...sereis bem-aventurados (makarioi) se o puserdes em prática". É o serviço à vida, no amor e na misericórdia, testemunhado por Jesus e a ser seguido pelos discípulos. Ao anunciar a bem-aventurança Jesus adverte que nem todos a aceitarão. A citação de um salmo (Sl 41,10) esclarece que alguém o entregará. É uma alusão a Judas. "É preciso que se cumpra a Escritura" não significa um determinismo que abole a liberdade. Significa a ação repressiva que inevitavelmente ocorrerá, enquanto existirem os poderosos e ambiciosos, que amam o dinheiro e desprezam a vida.
 
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, com todos os internautas, invocando o Espírito Santo:
Espírito Santo,
dai-nos o dom da Ciência,
para distinguir o único necessário
das coisas meramente importantes.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 13,16-20, e observo o conteúdo do discurso de Jesus Mestre.
Ele fala mais uma vez daqueles que o seguem, que ele escolheu. Define-se como "Eu sou quem sou" e diz, baseando-se nas Escrituras, que um dos seus vai traí-lo. Finaliza este trecho falando de acolhimento àqueles que ele enviou. Acolher um missionário, um evangelizador é acolher ao próprio Jesus. O Mestre fala que a felicidade não está nos títulos, status, mas no caminho do serviço que também é acolhimento.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje? Onde busco felicidade? No sucesso? Na sociedade em que vivemos, somos desafiados a cada instante a sermos os melhores, mais eficientes, mais competentes. Não que não devamos ser bons, mas sempre voltados para servir e partilhar nossos dons com os demais.
Era amando as pessoas que Jesus as curava.
Os bispos, em Aparecida, disseram: "A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se frente àqueles que só vêem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários. Isso não depende tanto de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu Reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja reconhecer-se com a luz e a força do Espírito." (DAp 11).

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo:
Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Como Jesus, vou procurar curar as pessoas de todo tipo de enfermidade, amando-as.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém
 Fonte: Catequese Católica