terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Evangelho do Dia -Mc 1,21b-28


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No sábado, Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar. Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. Entre eles na sinagoga estava um homem com um espírito impuro; ele gritava: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!" Jesus o repreendeu: "Cala-te, sai dele!" O espírito impuro sacudiu o homem com violência, deu um forte grito e saiu. Todos ficaram admirados e perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade: ele dá ordens até aos espíritos impuros, e eles lhe obedecem!" E sua fama se espalhou rapidamente por toda a região da Galileia.
Leitura Orante Saudação - A nós, que nos encontramos na web, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo. - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! Preparo-me para a Leitura, rezando: Jesus Mestre, ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet), para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra. Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras. (Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mc 1,21b-28. Consideremos dois aspectos deste texto que aparecem neste encontro de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, num dia de sábado: 1º. O ensino de Jesus "com autoridade" e 2º. O espírito mau que dominava o homem. O espírito mau dominou e desestruturou a vida do homem que chegou à sinagoga. Sua vida era tão desintegrada e vulnerável que achou que Jesus queria lhe fazer mal: "Você veio para nos destruir?". Diante desta incapacidade do homem de reconhecer a necessidade de libertação, Jesus se impôs, ordenando ao espírito mau: "Cale a boca e saia desse homem!". O povo se impressionou com a autoridade de Jesus e tentava entendê-lo. Convencido da autoridade do Mestre, o povo "espalhou" o fato por toda a Galileia.
2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? Recordo o que disseram os bispos em Aparecida sobre a vulnerabilidade dos mais fracos: "De nossa fé em Cristo nasce também a solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço. Ela há de se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação" (394.)
3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com Jesus: Pai nosso...
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. - Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. - Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Fonte: paulinas

Igreja celebrou Dia Mundial do Migrante e Refugiado


A Igreja Católica celebra neste domingo, 13, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. O objetivo da celebração da data é assegurar o respeito, as liberdades fundamentais, direitos humanos e condições dignas de vida a todos os migrantes e refugiados. O Papa Bento XVI publicou uma mensagem por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2013, cujo tema é “migrações: peregrinação de fé e de esperança”.
No texto, Bento XVI afirma que “os fluxos migratórios são um fenômeno impressionante pela quantidade de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, econômicas, políticas, culturais e religiosas que levanta, pelos desafios dramáticos que coloca à comunidade nacional e internacional”.
Ainda na mensagem, é citado que a Igreja, pela “própria missão que lhe foi confiada por Cristo”, é chamada a prestar particular atenção e solicitude, de modo a acolher e acompanhar “a inserção integral dos migrantes, requerentes de asilo e refugiados no novo contexto sociocultural, sem descuidar a dimensão religiosa, essencial para a vida de cada pessoa”.
Sobre o tema do dia escolhido por Bento XVI, “migrações: peregrinação de fé e de esperança”, o Presidente da Fundação Migrantes, na Itália, monsenhor Paolo Schiavon, afirma que a ideia de peregrinação pode aliviar o sofrimento que o migrante possui. "É claro que quem migra tem a esperança de melhorar a própria vida. Na verdade, os 215 milhões de migrantes no mundo partem porque querem buscar uma condição de vida melhor para si e suas famílias, mas ao mesmo tempo, nesta viagem, a sua situação muda de acordo com as pessoas que encontram”, disse em entrevista à Rádio Vaticano.
A fixação do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado ocorreu em 2004, embora a data já fosse celebrada há mais de 90 anos. No entanto, cada país celebrava o dia em datas distintas. Após a comunicação em 14 de outubro de 2004, do então Secretário de Estado Cardeal Angelo Sodano, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado passou a ser celebrado no segundo domingo depois da Epifania, celebrada dia 6 de janeiro. Com isso, toda a Igreja Católica, em todo o mundo, passou a celebrar na mesma data. A instituição do dia fez com que houvesse o reconhecimento e maior atenção para o aumento dos migrantes e da crescente mobilidade populacional entre regiões, países e continentes.

 
Fonte: cancaonova

Jovens ocupam ciclofaixa em SP para divulgar JMJ




No Brasil, inúmeras iniciativas estão sendo organizadas para divulgar a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, que será realizada de 23 a 28 de julho. Uma delas foi realizada neste domingo, 20, na Ciclofaixa de São Paulo.
Um dos promotores do evento, Nathan Xavier, explicou que todos os domingos, de 7h às 16h, algumas faixas de tráfego para carros na capital paulista são liberadas somente para bicicletas. A ideia foi “invadir” essa ciclofaixa com os jovens, usando camisetas que divulguem a JMJ.
“Isso para poder fazer propaganda mesmo, para outras pessoas saberem o que é a jornada, porque incrivelmente tem muitas pessoas aqui, muitos católicos que ainda não a conhecem, nunca ouviram falar”.
De acordo com Nathan, cada paróquia vai organizar a sua própria saída, de forma que não tem um horário específico de início e término. A proposta, segundo ele, é que ao longo de todo o dia as pessoas passeiem na ciclofaixa com camisetas, panfletos, cartazes, manifestando um pouco do espírito do que é uma Jornada.
O pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, promotora do evento, Frei Cristiano Zeferino de Faria, abraçou a ideia e comentou que hoje o individualismo é o principal desafio que os jovens precisam enfrentar.
“Antes tinha a questão da família, da Igreja, do social. Hoje, a sociedade está levando muito para o lado do individualismo. É uma questão muito relacionada ao que pode me trazer benefício, me trazer uma felicidade muito efêmera”, disse.
E diante do grande evento que é a JMJ, Nathan já confirmou sua presença na edição deste ano. Ele participou da JMJ em Toronto, no Canadá, em 2002, a última com o Papa, hoje beato, João Paulo II, e contou sua experiência.
“Foi uma experiência realmente marcante, como qualquer Jornada é para todo mundo, uma experiência que toca muito as pessoas. Eu sempre comento que é um lugar onde você realmente sente essa universalidade da Igreja. (...) As pessoas que nunca foram a uma Jornada, vão lá e experimente isso, não perca de jeito nenhum por nada”.

Fonte: cancaonova

Papa saúda trabalhadores da Segurança Pública do Vaticano



O Papa Bento XVI recebeu na manhã desta segunda-feira, 14, os gestores e agentes da Inspetoria de Segurança Pública junto ao Vaticano. Na saudação dirigida a eles, o Santo Padre elogiou o trabalho realizado, em particular durante as peregrinações que leva fiéis do mundo inteiro para encontrar o Sucessor de Pedro.
Bento XVI expressou o seu reconhecimento pelo trabalho realizado pelos agentes também durante suas visitas pastorais em Roma e nas viagens apostólicas na Itália. “Nesta circunstância, pretendo manifestar uma vez mais a minha estima e destacar o meu sincero apreço pelo modo e pelo espírito que animam o vosso serviço, vigilante e qualificado”.
Na ocasião, o Pontífice também desejou que o empenho desses agentes de segurança pública seja sempre animado pela fé, o mais valioso tesouro e valor espiritual. Ele lembrou que o Ano da Fé é uma oportunidade para voltar à mensagem do Evangelho e fazê-la entrar mais profundamente no cotidiano, o que inclui o trabalho.
Recordando a mensagem por ocasião do recente Dia Mundial da Paz 2013, o Papa exortou que a presença da Inspetoria seja sempre garantia da boa ordem e tranquilidade, aspectos fundamentais para constituir uma vida social pacífica.

Fonte: cancaonova

Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013

Queridos irmãos e irmãs!
Na Constituição pastoral Gaudium et spes, o Concílio Ecuménico Vaticano II recordou que «a Igreja caminha juntamente com toda a humanidade» (n. 40), pelo que «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração» (ibid., 1). Na linha destas afirmações, o Servo de Deus Paulo VI designou a Igreja como sendo «perita em humanidade» (Enc. Populorum progressio, 13), e o Beato João Paulo II escreveu que a pessoa humana é «o primeiro caminho que a Igreja deve percorrer na realização da sua missão (…), caminho traçado pelo próprio Cristo» (Enc. Centesimus annus, 53). Na esteira dos meus Predecessores, quis especificar –na Encíclica Caritas in veritate – que «a Igreja inteira, em todo o seu ser e agir, quando anuncia, celebra e atua na caridade, tende a promover o desenvolvimento integral do homem» (n. 11), referindo-me também aos milhões de homens e mulheres que, por diversas razões, vivem a experiência da emigração. Na verdade, os fluxos migratórios são «um fenómeno impressionante pela quantidade de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, económicas, políticas, culturais e religiosas que levanta, pelos desafios dramáticos que coloca à comunidade nacional e internacional» (ibid., 62), porque «todo o migrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão-de ser respeitados por todos em qualquer situação» (ibidem).
Neste contexto, em concomitância com as celebrações do cinquentenário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II e do sexagésimo aniversário da promulgação da Constituição apostólica Exsul familia e quando toda a Igreja está comprometida na vivência do Ano da Fé abraçando com entusiasmo o desafio da nova evangelização, quis dedicar a Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013 ao tema «Migrações: peregrinação de fé e de esperança».
Na realidade, fé e esperança formam um binómio indivisível no coração de muitos migrantes, dado que neles existe o desejo de uma vida melhor, frequentemente unido ao intento de ultrapassar o «desespero» de um futuro impossível de construir. Ao mesmo tempo, muitos encetam a viagem animados por uma profunda confiança de que Deus não abandona as suas criaturas e de que tal conforto torna mais suportáveis as feridas do desenraizamento e da separação, talvez com a recôndita esperança de um futuro regresso à terra de origem. Por isso, fé e esperança enchem muitas vezes a bagagem daqueles que emigram, cientes de que, com elas, «podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho» (Enc. Spe salvi, 1).
No vasto campo das migrações, a solicitude materna da Igreja estende-se em diversas direções. Por um lado a sua solicitude contempla as migrações sob o perfil dominante da pobreza e do sofrimento que muitas vezes produz dramas e tragédias, intervindo lá com ações concretas de socorro que visam resolver as numerosas emergências, graças à generosa dedicação de indivíduos e de grupos, associações de voluntariado e movimentos, organismos paroquiais e diocesanos, em colaboração com todas as pessoas de boa vontade. E, por outro, a Igreja não deixa de evidenciar também os aspectos positivos, as potencialidades de bem e os recursos de que as migrações são portadoras; e, nesta direção, ganham corpo as intervenções de acolhimento que favorecem e acompanham uma inserção integral dos migrantes, requerentes de asilo e refugiados no novo contexto sociocultural, sem descuidar a dimensão religiosa, essencial para a vida de cada pessoa. Ora a Igreja, pela própria missão que lhe foi confiada por Cristo, é chamada a prestar particular atenção e solicitude precisamente a esta dimensão: ela constitui o seu dever mais importante e específico. Visto que os fiéis cristãos provêm das várias partes do mundo, a solicitude pela dimensão religiosa engloba também o diálogo ecuménico e a atenção às novas comunidades; ao passo que, para os fiéis católicos, se traduz, entre outras coisas, na criação de novas estruturas pastorais e na valorização dos diversos ritos, até se chegar à plena participação na vida da comunidade eclesial local. Entretanto, a promoção humana caminha lado a lado com a comunhão espiritual, que abre os caminhos «a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo» (Carta ap. Porta fidei, 6). É sempre um dom precioso tudo aquilo que a Igreja proporciona visando conduzir ao encontro de Cristo, que abre para uma esperança sólida e credível.
A Igreja e as diversas realidades que nela se inspiram são chamadas a evitar o risco do mero assistencialismo na sua relação com os migrantes e refugiados, procurando favorecer a autêntica integração numa sociedade onde todos sejam membros activos e responsáveis pelo bem-estar do outro, prestando generosamente as suas contribuições originais, com pleno direito de cidadania e participação nos mesmos direitos e deveres. Aqueles que emigram trazem consigo sentimentos de confiança e de esperança que animam e alentam a procura de melhores oportunidades de vida; mas eles não procuram apenas a melhoria da sua condição económica, social ou política. É verdade que a viagem migratória muitas vezes inicia com o medo, sobretudo quando perseguições e violências obrigam a fugir, com o trauma de abandonar os familiares e os bens que, em certa medida, asseguravam a sobrevivência; e, todavia, o sofrimento, as enormes perdas e às vezes um sentido de alienação diante do futuro incerto não destroem o sonho de reconstruir, com esperança e coragem, a vida num país estrangeiro. Na verdade, aqueles que emigram nutrem a confiança de encontrar acolhimento, obter ajuda solidária e entrar em contato com pessoas que, compreendendo as contrariedades e a tragédia dos seus semelhantes e também reconhecendo os valores e recursos de que eles são portadores, estejam dispostas a compartilhar humanidade e bens materiais com quem é necessitado e desfavorecido. Na realidade, é preciso reafirmar que «a solidariedade universal é para nós um facto e um benefício, mas também um dever» (Enc. Caritas in veritate, 43). E assim, a par das dificuldades, os migrantes e refugiados podem experimentar também relações novas e hospitaleiras que os encorajem a contribuir para o bem-estar dos países de chegada com suas competências profissionais, o seu património sociocultural e também com o seu testemunho de fé, que muitas vezes dá impulso às comunidades de antiga tradição cristã, encoraja a encontrar Cristo e convida a conhecer a Igreja.
É verdade que cada Estado tem o direito de regular os fluxos migratórios e implementar políticas ditadas pelas exigências gerais do bem comum, mas assegurando sempre o respeito pela dignidade de cada pessoa. O direito que a pessoa tem de emigrar – como recorda o número 65 da Constituição conciliar Gaudium et spes – conta-se entre os direitos humanos fundamentais, com faculdade de cada um se estabelecer onde crê mais oportuno para uma melhor realização das suas capacidades e aspirações e dos seus projetos. No contexto sociopolítico atual, porém, ainda antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar, isto é, a ter condições para permanecer na própria terra, podendo repetir, com o Beato João Paulo II, que «o direito primeiro do homem é viver na própria pátria. Este direito, entretanto, só se torna efetivo se se têm sob controle os fatores que impelem à emigração (Discurso ao IV Congresso Mundial das Migrações, 9 de Outubro de 1998). De facto, hoje vemos que muitas migrações são consequência da precariedade económica, da carência dos bens essenciais, de calamidades naturais, de guerras e desordens sociais. Então emigrar, em vez de uma peregrinação animada pela confiança, pela fé e a esperança, torna-se um «calvário» de sobrevivência, onde homens e mulheres resultam mais vítimas do que autores e responsáveis das suas vicissitudes de migrante. Assim, enquanto há migrantes que alcançam uma boa posição e vivem com dignidade e adequada integração num ambiente de acolhimento, existem muitos outros que vivem em condições de marginalidade e, por vezes, de exploração e privação dos direitos humanos fundamentais, ou até assumem comportamentos danosos para a sociedade onde vivem. O caminho da integração compreende direitos e deveres, solicitude e cuidado pelos migrantes para que levem uma vida decorosa, mas supõe também a atenção dos migrantes aos valores que lhes proporciona a sociedade onde se inserem.
A este respeito, não podemos esquecer a questão da imigração ilegal, que se torna ainda mais impelente nos casos em que esta se configura como tráfico e exploração de pessoas, com maior risco para as mulheres e crianças. Tais delitos hão-de ser decididamente condenados e punidos, ao mesmo tempo que uma gestão regulamentada dos fluxos migratórios – que não se reduza ao encerramento hermético das fronteiras, ao agravamento das sanções contra os ilegais e à adopção de medidas que desencorajem novos ingressos – poderia pelo menos limitar o perigo de muitos migrantes acabarem vítimas dos referidos tráficos. Na verdade, hoje mais do que nunca são oportunas intervenções orgânicas e multilaterais para o desenvolvimento dos países de origem, medidas eficazes para erradicar o tráfico de pessoas, programas orgânicos dos fluxos de entrada legal, maior disponibilidade para considerar os casos individuais que requerem intervenções de proteção humanitária bem como de asilo político. As normativas adequadas devem estar associadas com uma paciente e constante ação de formação da mentalidade e das consciências. Em tudo isto, é importante reforçar e desenvolver as relações de bom entendimento e cooperação entre realidades eclesiais e institucionais que estão ao serviço do desenvolvimento integral da pessoa humana. Na perspectiva cristã, o compromisso social e humanitário recebe força da fidelidade ao Evangelho, com a consciência de que «aquele que segue Cristo, o homem perfeito, torna-se mais homem» (Gaudium et spes, 41).
Queridos irmãos e irmãs migrantes, oxalá esta Jornada Mundial vos ajude a renovar a confiança e a esperança no Senhor, que está sempre junto de vós! Não percais ocasião de encontrá-Lo e reconhecer o seu rosto nos gestos de bondade que recebeis ao longo da vossa peregrinação de migrantes. Alegrai-vos porque o Senhor está ao vosso lado e, com Ele, podereis superar obstáculos e dificuldades, valorizando os testemunhos de abertura e acolhimento que muitos vos oferecem. Na verdade, «a vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente, Jesus Cristo é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da história. Mas, para chegar até Ele, precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz recebida da luz d’Ele e oferecem, assim, orientação para a nossa travessia» (Enc. Spe salvi, 49). Confio cada um de vós à Bem-aventurada Virgem Maria, sinal de consolação e segura esperança, «estrela do caminho», que nos acompanha com a sua materna presença em cada momento da vida, e, com afeto, a todos concedo a Bênção Apostólica.
Vaticano, 12 de Outubro de 2012.
POR: RÁDIO VATICANO

JMJ2013 no Rio custará R$ 430 milhões


O comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) participará, de hoje a 25 deste mês, de uma série de reuniões no Vaticano para acertar os detalhes da visita do papa Bento XVI ao Rio. O pontífice deverá chegar no dia 24 de julho - e não no dia 25, como previsto inicialmente - e a partida está confirmada para o dia 28, depois da missa campal rezada por Bento XVI em Guaratiba (zona oeste) e do encerramento oficial do encontro, que reunirá pelo menos 2 milhões de católicos. A abertura oficial será no dia 23 de julho, sem a presença do Papa. A realização da Jornada custará R$ 430 milhões. R$ 300 milhões serão obtidos com as inscrições dos peregrinos - que custam entre R$ 100 a R$ 608 - e R$ 130 milhões virão de patrocínios. A cerimônia de acolhida do Papa acontecerá na Praia de Copacabana. Um dos pontos a serem discutidos nas reuniões é o local exato da montagem do altar. "O Papa será acolhido no dia 25, uma quinta-feira, no fim da tarde, e fará uma saudação aos jovens. Não será uma cerimônia muito longa. É quase certo que ele não chegue na quinta, que chegue até antes, na quarta", disse um dos vice-presidentes do Comitê Organizador Local (COL), Dom Paulo Cezar, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, que embarca para Roma no próximo domingo. Um grupo de representantes do comitê embarcou na terça-feira passada e já participa de reuniões preparatórias.

Rumor
Apesar dos rumores sobre a saúde frágil de Bento XVI, de 85 anos, Dom Paulo diz que os organizadores não trabalham com a hipótese de o papa não vir ao Rio. O cuidado será apenas de não sobrecarregar o pontífice com muitos compromissos. "Eu diria que é de cem por cento a chance de ele vir. Todas as informações que temos são de que o papa vem ao Brasil. Ele tem certa idade, mas tem cumprido as celebrações e a agenda dele com tranquilidade. Claro que, no Rio, não pode ser uma agenda muito pesada, mas ele não precisa de cuidados muito especiais, não", afirmou Dom Paulo. Além da acolhida e da missa campal, o papa assistirá, no dia 26, à Via Crucis, também na Praia de Copacabana, e, no dia seguinte, participará, à noite, da vigília dos jovens em Guaratiba. No domingo, 28, Bento XVI retornará a Guaratiba entre 9 horas e 9h30 e ficará até por volta de meio-dia.

Reunião
Segundo Dom Paulo, os organizadores da Jornada e da viagem do papa darão continuidade em Roma às reuniões realizadas em outubro, quando uma comitiva do Vaticano esteve no Rio. "Vamos tratar da liturgia, das celebrações, das transmissões dos eventos, da segurança, do papamóvel. A corrida agora é contra o tempo, estamos a menos de 200 dias (do início da JMJ)", afirmou o vice-presidente do COL. Bento XVI chega ao Brasil no momento em que o País vive queda recorde da população católica, embora ainda seja a religião da maioria. Dados do Censo 2010 divulgados no ano passado mostram que os católicos caíram de 73,6% da população para 64,6%. Pela primeira vez, o número absoluto de católicos caiu: 1,7 milhão de católicos a menos. Em média, 465 fiéis a menos por dia. Em 2010, havia 123,2 milhões de católicos no País; em 2000, eram 124,9 milhões. Dom Paulo diz que a redução da população católica não pesou na escolha do Brasil e do Rio para sede da JMJ. "A visita do papa não é por causa disso. A Jornada foi anunciada no Brasil bem antes (da divulgação dos números) do Censo. O desafio da Igreja é sempre buscar uma presença maior, mais evangelizadora. Claro que em um país como o nosso, com um mosaico religioso muito grande, com grande número de seitas e igrejas evangélicas, é normal que haja esse trânsito religioso. Mas, se olharmos bem a Igreja Católica, ela está viva, as igrejas estão cheias. Na Espanha, houve como efeito (da Jornada realizada em 2011, em Madri) um grande número de pessoas que sentiram desejo de participar e se inserirem na vida da Igreja. A gente espera que isso aconteça no Brasil, que os católicos se voltem mais e assumam mais a vida na Igreja", diz o bispo auxiliar do Rio.

Fonte: catolicos

Bento XVI: Testemunhar com coragem o amor de Deus no Ano da Fé


Vaticano, 14 Jan. 13 / 01:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI assinalou esta manhã que o Ano da Fé, que toda a Igreja está vivendo, é uma oportunidade para testemunhar com coragem o amor de Deus em todos os ambientes.

Assim indicou o Santo Padre em seu discurso aos dirigentes, funcionários e agentes da Inspetoria de Segurança Pública no Vaticano, que foram recebidos em audiência para as saudações pelo novo ano.

Na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa disse que "o Ano da Fé, que a Igreja inteira está vivendo, é uma oportunidade também para vós de voltar à mensagem do Evangelho e fazê-la entrar de modo mais profundo nas vossas consciências e na vida cotidiana, testemunhando corajosamente o amor de Deus em cada ambiente, também naquele do vosso trabalho".

Depois de expressar que agradece e reconhece seu serviço de tutela da ordem pública na Praça de São Pedro e nos arredores do Vaticano, o Papa destacou a importância do serviço da Inspetoria.

Em particular “penso em vosso trabalho durante a manifestação dos fiéis e dos peregrinos, que vêm de todo o mundo para encontrar o Sucessor de Pedro e para visitar o túmulo do Príncipe dos Apóstolos, como também para rezar sobre aqueles dos meus venerados Predecessores, em particular do beato João Paulo II".

Logo depois de destacar que o trabalho destes agentes mostra a importância da colaboração entre o Estado italiano e a Igreja, o Papa fez votos para que "vosso empenho, cumprido muitas vezes com sacrifício e riscos, seja sempre animado por uma forte fé cristã, que é indubitavelmente o mais valioso tesouro e valor espiritual, que as vossas famílias vos confiaram e que vós fostes chamados a transmitir aos vossos filhos".

Bento XVI recordou uma passagem de sua recente mensagem pela Jornada Mundial da Paz, celebrada em 1 de janeiro, na qual assinala que este dom é importante para obter o cumprimento do "desejo de uma vida humana plena, feliz e bem sucedida”.

"Seja a vossa presença, queridos amigos, uma garantia sempre mais eficaz daquela boa ordem e daquela tranquilidade, que são fundamentais para constituir uma vida social pacífica e composta, e que, além de exercer o ensinamento da mensagem evangélica, são sinais de autêntica civilização", sublinhou.
Fonte: Acidigital