quarta-feira, 13 de novembro de 2013

RCC Ceará tem novo coordenador


timaFoi eleito no último final de semana (09 e 10/11), o novo Presidente do Conselho Estadual da RCC Ceará. Sucedendo James Apolinário, que ficou a frente do movimento no Estado nos últimos 4 anos, assumirá em janeiro de 2014, Francisco de Sousa Timá, membro da Comunidade Católica Servos do Senhor da Arquidiocese de Fortaleza.
Como Presidente do Conselho Estadual da RCC Ceará, Timá também integrará o Conselho Nacional da RCCBRASIL, tendo sua primeira reunião já no Encontro Nacional de Formação, que acontece em janeiro próximo.
Não estando presente na eleição, que aconteceu na cidade de Russas/CE, com presença de Carlos César, Presidente do Conselho Estadual da RCC Piauí, o novo coordenador eleito se manifestou através das redes sociais: “Quero agradecer a todos os amigos e amigas do face pelo o apoio e pelas orações nesta nova missão que Deus me confiou, quero continuar contando muito com vocês,um abraço e a paz de Jesus.”
No retiro, que serviu para a eleição do novo coordenador, também foi momento de oração, planejamento, elaboração de calendário e ainda vivência fraterna. Foi também momento de despedida aos coordenadores das dioceses de Crato e Fortaleza, que terão eleições ainda este ano, encerrando assim seus mandatos. Já os Ministérios Estaduais também tiveram um momento de entrega e oração, pois diante do advento da nova coordenação será formada também uma nova equipe de serviço para o biênio 2014/2015 ao qual Timá vivenciará a missão de presidir o Conselho Estadual da Renovação Carismática Católica do Ceará.
Para Karine, Coordenadora Estadual do Ministério Universidades Renovadas, A missão traz consigo inúmeras responsabilidades. “Traz para nós, líderes, a graça de levar todo um estado manter o fogo do espírito aceso e a também se estender em cada diocese, em cada grupo de oração e para além deles. Isto não é fácil.” – finaliza, celebrando a alegria de servir e agradecendo ao carinho acolhida de todos os presentes.
Por Eder Machado – MCS RCC/CE

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.



Oração:
Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus como a mediação de todas as graças e favores que recebo de ti.
Primeira leitura: Sb 6,1-11
Leitura do Livro da Sabedoria
1Escutai, ó reis, e compreendei. Instruí-vos, governadores dos confins da terra! 2Prestai atenção, vós que dominais as multidões e vos orgulhais do número dos vossos súditos. 3Pois o poder vos foi dado pelo Senhor e a soberania pelo Altíssimo.
É ele quem examinará as vossas obras e sondará as vossas intenções; 4apesar de estardes a serviço do seu reino, não julgastes com retidão, nem observastes a Lei, nem procedestes conforme a vontade de Deus. 5Por isso, ele cairá de repente sobre vós, de modo terrível, porque um julgamento implacável será feito sobre os poderosos.
6O pequeno pode ser perdoado por misericórdia, mas os poderosos serão examinados com poder. 7O Senhor de todos não recuará diante de ninguém nem se deixará impressionar pela grandeza, porque o pequeno e o grande foi ele quem os fez, e a sua providência é a mesma para com todos; 8mas para os poderosos, o julgamento será severo.
9A vós, pois, governantes, dirigem-se as minhas palavras, para que aprendais a sabedoria e não venhais a tropeçar. 10Os que observam fielmente as coisas santas serão justificados; e os que as aprenderem vão encontrar sua defesa. 11Portanto, de­sejai ardentemente minhas palavras, amai-as e sereis instruídos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 82
          — Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra!
— Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra!

— Fazei justiça aos indefesos e aos órfãos, ao pobre e ao humilde absolvei! Libertai o oprimido, o infeliz, da mão dos opressores arrancai-os!

— Eu disse: “Ó juízes, vós sois deuses, sois filhos, todos vós, do Deus Altíssimo! E, contudo, como homens morrereis, caireis como qualquer dos poderosos!”
Evangelho: Lc 17,11-19
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

         
11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galiléia.12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância,13e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.
Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um sama­ritano.
17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Sopro de Deus que faz viver.

O evangelho de hoje é a cura de dez leprosos por Jesus, entre os quais um samaritano, um estrangeiro, o único que retorna a Jesus para agradecer. Nós já conhecemos a situação dos leprosos e como, mesmo do ponto de vista religioso, eles eram desprezados e excluídos da graça de Deus (ver: Lv 13,45-46; Nm 12,9-13). “Dez” era o número dos leprosos que gritam implorando compaixão (cf. vv. 12-13). Não há nenhum gesto, somente a palavra de Jesus foi suficiente para purificá-los. É uma palavra que é e comunica o Sopro de Deus que faz viver; palavra eficaz, pois, “enquanto estavam a caminho, aconteceu que ficaram curados” (v. 14). “Dez” é um número que simboliza a totalidade de um povo. Todo um povo é visitado pela graça de Deus. A cura da lepra é um dos sinais dos tempos messiânicos (cf. 7,22-23). A salvação da qual Jesus é portador é oferta a todos. Mas, se os dez foram beneficiados pela Palavra do Senhor, por que somente o samaritano reconheceu e retornou para agradecer? “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” (v. 17). Somente o samaritano, considerado herético pelos judeus, é que retornou cumprindo a missão de Israel (cf. Sl 96[95],1-3). O texto interpela o leitor do evangelho: quão difícil é reconhecer o Reino de Deus que se aproxima. O que é necessário fazer ou cultivar para que não percamos a oportunidade de reconhecer o tempo em que somos visitados?
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual.Queremos hoje, fazer tudo "em nome" de Deus. Por isso, rezamos:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Rezo o Salmo 117 - Deus é o nosso aliado
Louvem ao Senhor, nações todas, e o glorifiquem todos os povos!
Pois o seu amor por nós é firme, e sua fidelidade é para sempre! Aleluia!




1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Lc 17,11-19
A lepra era uma doença de pele, grave, contagiosa, que impedia a participação e o relacionamento na vida quotidiana, e também, no culto. No livro Levítico (Lv 13,45-46) esta doença é regulamentada em lei para proteger as demais pessoas do contato e, não, para ajudar os portadores de lepra. Diz o texto citado: “ Quem tiver sido declarado doente por afecção cutânea, andará esfarrapado e despenteado, com a barba coberta e gritará: “Impuro, impuro!” Viverá à parte e terá sua morada fora do acampamento”. Há o caso de Naamã, curado nas águas do Jordão e convertido ao deus de Israel (2Rs 5). Os doentes incuráveis se agrupam. Quando Jesus passa pela Samaria, eles pararam longe para não contaminarem. Dali gritaram pedindo ajuda. Nas palavras de Jesus a eles, está implícita a cura. Quando ele diz: “peçam aos sacerdotes que examinem vocês”. Ao obedecer, os leprosos demonstram fé. E no caminho, se vêem curados, sem necessidade dos vários ritos. Então um dos dez volta para agradecer. Os outros preocupam-se com o aspecto jurídico de reconhecimento oficial da cura. O que volta, dá glórias a Deus. A gratidão expressa no retorno daquele samaritano (pagão) curado que se ajoelha diante de Jesus e agradece põe em relevo a ingratidão dos outros nove que rapidamente se esqueceram da mediação do Mestre.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
A gratidão a Jesus pela salvação é elemento essencial da vida cristã. No texto lido, só um homem curado foi agradecido. Pergunto-me e me examino: sou uma pessoa reconhecida, agradecida pela graça e misericórdia de Deus para comigo? De quantas “lepras” já fui curado/a por Jesus? Quantas agradeci?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “A vida nova de Jesus Cristo atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência humana “em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Para isso, faz falta entrar em um processo de mudança que transfigure os vários aspectos da própria vida. Só assim será possível perceber que Jesus Cristo é nosso salvador em todos os sentidos da palavra. Só assim manifestaremos que a vida em Cristo cura, fortalece e humaniza. Porque “Ele é o Vivente, que caminha a nosso lado, manifestando-nos o sentido dos acontecimentos, da dor e da morte, da alegria e da festa”. (DAp 356).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
O bem-aventurado Alberione dizia: "Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao Magnificat!"
Rezo, espontaneamente, e concluo com o Salmo 118.
Agradeçam a Deus!
Agradeçam ao Senhor, porque ele é bom, porque o seu amor é para sempre!
A casa de Israel repita: o seu amor é para sempre!
A casa de Aarão repita: o seu amor é para sempre!
Os que temem o Senhor repitam: o seu amor é para sempre!
Na minha angústia, eu gritei para o Senhor: ele me ouviu e me aliviou.
O Senhor está comigo: jamais temerei! O que o homem me poderia fazer?
O Senhor está comigo, ele me ajuda: eu verei a derrota dos meus inimigos!
É melhor refugiar-se no Senhor do que depositar confiança no homem.
É melhor refugiar-se no Senhor do que depositar confiança nos chefes.
As nações todas me cercaram: em nome do Senhor , eu as rechacei!
Cercaram-me, fecharam o cerco: em nome do Senhor, eu as rechacei!
Cercaram-me como vespas, ardendo como fogo no espinheiro: em nome de Javé, eu as rechacei!
Iam empurrando para me derrubar, o Senhor porém me socorreu.
O Senhor é minha força e energia, ele é a minha salvação.
Há gritos de júbilo e vitória nas tendas dos justos: «A direita do Senhor é poderosa!
A direita do Senhor é sublime! A direita do Senhor é poderosa!»
Não vou morrer. Eu viverei para contar as obras do Senhor.
O Senhor me castigou e castigou, mas não me entregou à morte! Abram para mim as portas do triunfo: vou entrar agradecendo ao Senhor .
Esta é a porta do Senhor: os vencedores entrarão por ela.
Eu te agradeço, porque me ouviste, e foste a minha salvação! (...)
Tu és o meu Deus, eu te agradeço.
Meu Deus, eu te exalto!
Agradeçam ao Senhor, porque ele é bom, porque o seu amor é para sempre!

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será se agradecimento pelos infinitos dons de Deus na minha vida.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Fonte: Catequese Católica









Aprender a amar


Paulo gostava muito do contato com a natureza. Passava horas cuidando de seu jardim e contemplando as belezas que por ali existiam. Gostava particularmente das flores, mas tinham de ser muito coloridas.

Certa vez, preparou o canteiro para plantar flores novas.

Escolheu com muito cuidado as qualidades que iria plantar, pois seu jardim devia ser perfeito e harmonioso. Quando as flores brotaram, porém, viu que existiam muitas flores que não havia escolhido, plantas que nem conhecia. Preparou um novo jardim e a mesma coisa aconteceu, surgindo diversas flores diferentes das que havia escolhido.

Determinado a saber o que aconteceu, foi até a loja onde comprava as sementes, mas não souberam explicar. Consultou diversos jardineiros, para que o ajudassem a resolver o problema. Não queria mais flores indesejadas no seu jardim.

Por fim, consultou um velho jardineiro, muito sábio. Explicou o problema, descreveu todas as suas tentativas de acabar com as flores e como elas sempre voltavam a brotar, etc.

Depois de um breve silêncio, o sábio olhou para Paulo e disse:

- E por que tu não aprendes a gostar também dessas plantas?

Para refletir

Na vida, conhecemos inúmeras pessoas. Com algumas, a sintonia é imediata. Assim que as vemos, sabemos que nos tornaremos grandes amigos, ou um belo casal. Sentimos uma atração e um amor forte e bonito. Mas encontramos pelo caminho também muitas pessoas pelas quais sentimos certa aversão. Colegas de trabalho, de estudo, ou até mesmo familiares e namoradas(os) de amigos(as). essas pessoas não foram escolhidas por nós para fazer parte do nosso convívio, mas estão inseridas de alguma forma na nossa vida.

A parábola nos traz uma bela lição para como agir nesses casos: procure aprender a amá-las. Ter controle sobre as nossas atitudes e sobre os nossos sentimentos é sinal de grande maturidade afetiva. Com um pequeno esforço, aprenderemos a gostar também das pessoas que não escolhemos para estar no nosso "jardim". No final, veremos que esse esforço vale a pena e que os sentimentos que daí nascem serão recompensadores.

Quem são as pessoas mais próximas de mim atualmente? Quais dessas pessoas eu escolhi para fazer parte do meu convívio e quais foram excluídas por outros motivos? Que razões foram essas? Como lido com essas pessoas? Consigo amá-las? Consigo ter respeito e carinho por elas?
Fonte: Catequese Católica

Como superar as perdas na vida?

Certamente, você já ouviu falar sobre a fábula "A raposa e as uvas", atribuída a Esopo, lendário grego. O conto fala de uma raposa faminta que, ao vir pela estrada, encontrou uma parreira carregada de uvas maduras e apetitosas, no entanto, um pouco mais alta do que ela conseguiria alcançar. 

Então, com muitas tentativas para alcançá-las sem sucesso e já cansada pelo esforço frustrado, a raposa saiu amargurada, afirmando para si mesma que, na verdade, não queria aquelas uvas, porque estavam verdes e não deviam ser boas. 

Porém, quando já havia dado alguns passos conduzida pelo insucesso, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão. O coração disparou e ela não pensou duas vezes. Voltou correndo, achando que as uvas tivessem caído, mas, para sua decepção, era apenas uma folha que havia despencado da parreira. A raposa virou as costas e foi-se embora ainda mais chateada e resmungando amargurada.

Agora pense um pouco: será que isso só aconteceu com a raposa ou acontece também conosco? Dizem que chega a ser uma tendência natural da humanidade denegrir uma meta, quando não se consegue alcançá-la, para diminuir o peso do insucesso. No entanto, essa não é uma postura madura e está longe de solucionar o problema, ao menos para quem deseja viver em paz consigo mesmo e com seus semelhantes.

Acredito que ninguém consiga ser autenticamente feliz fugindo da verdade. A mentira escraviza, rouba a liberdade e, sem a verdadeira liberdade, como ser feliz? É claro que a essa altura você pode pensar: "Mas quando a verdade é dura demais para ser assumida, o que fazer?". Assuma-a mesmo assim! Encare sua dor unida a Jesus Cristo. Ele também sofreu decepções e perdas enquanto esteve neste mundo e jamais fugiu da verdade. Ele está disposto a ajudá-lo a vencer e lhe ensina o caminho: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8,32).

A raposa sabia que as uvas estavam maduras e apetitosas, mas foi injusta consigo mesma ao afirmar que estavam verdes e que não tinha interesse nelas. Não podemos agir assim! Ao mentirmos para nós mesmos optamos por viver na ilusão, travamos um duelo entre a verdade que está diante dos nossos olhos e a mentira que escolhemos ostentar. É como se criássemos um monstro que irá nos seguir por toda a vida. Deus não deseja isso para nenhum dos Seus filhos! Ele nos criou para sermos livres e felizes.

Portanto, reconciliemo-nos com a verdade e fujamos das máscaras que a dor sugere. Elas até podem ser atrativas, mas são máscaras que um dia perderão sua cor e cairão trazendo à tona a dor da verdade.

A vida nos ensina que nem sempre ganhamos e nem sempre perdemos, mas uma coisa é certa: em cada acontecimento acrescentamos experiência à nossa existência e temos mais chances de acertar numa próxima vez. Portanto, coragem! Se as "uvas" que você deseja hoje estão longe do seu alcance, não se desespere nem se deixe levar pelo orgulho, considerando que elas estão "verdes" e já não lhe interessam. Admita a perda e não tenha medo de passar pelo processo necessário da dor que o fará crescer. Continue caminhando e fazendo o bem. Outras "uvas maduras" aparecerão em sua jornada, talvez bem antes do que você imagina!

O tempo de Deus é diferente do nosso, mas é um grande aliado em matéria de superação. Quem sabe, se a raposa tivesse esperado um pouco mais, não teria visto as uvas caírem aos seus pés? Sua atitude de ir embora apoiada numa mentira foi alicerçada na terrível dor da desilusão, por isso precipitada, imatura e tempestuosa. Não tive mais notícias da "Dona Raposa", mas duvido que ela esteja feliz caso não tenha se reconciliado com a perda das uvas, assumindo sua verdade.

E você, como tem lidado com a dor das perdas? Sua verdade tem o feito livre ou prisioneiro? Pode ser que a vida esteja lhe pedindo calma. O imediatismo próprio da nossa época nos distancia da sublime arte do saber esperar o tempo certo para cada coisa.

Respirar fundo, contar até dez (ou até mil dependendo do caso), pode nos livrar de grandes catástrofes. Espere mais um pouco, talvez suas "uvas" caiam. Esperar o tempo de Deus. Reconciliado com sua verdade, esse pode ser o caminho para a felicidade que você deseja alcançar.

Lembre-se: com os raios do sol de cada amanhecer, Deus também lhe concede uma nova chance de acertar. Recomeçar, entre perdas e ganhos, faz parte da bonita dinâmica da vida. Não pare na dor! Você nasceu para a felicidade. E esta é uma conquista que se faz todos os dias, a partir da decisão de assumir a verdade.

Coragem! Rezo por você.                               Dijanira Silva