quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Evangelho do Dia-Lc 9,22-25


Ano C - Dia: 14/02/2013



Jesus anuncia sua paixão e ressurreição
Leitura Orante


Lc 9,22-25

E explicou: "É necessário o Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar". Depois, Jesus começou a dizer a todos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará. Com efeito, de que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se e a arruinar a si mesmo?" Leitura orante
Preparo-me para a Leitura Orante, com a oração:
Mestre: a tua vida me traça o caminho,
a tua doutrina confirma e ilumina os meus passos;
a tua graça me sustenta e me conduz no caminho do céu.
Tu és perfeito Mestre: dás o exemplo, me ensina e me animas a seguir-te.


1.Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Leio o texto do dia: Lc 9,22-25.
Aquele que quiser seguir a Jesus, participar de sua vida e de sua missão, deverá percorrer o mesmo caminho dele. E ainda, renunciar ao poder, ao reino de um messias glorioso e vencedor. A causa é dele, que afirma: quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira.


2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Também eu posso seguir Jesus. Assumir a sua causa. Nos momentos de maiores dificuldades vou me lembrar que esta causa é primordial.O seguimento de Jesus requer renúncia, busca de justiça e doação da vida por uma boa causa.
Podemos afirmar, a melhor causa.


3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,

conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...


4. Contemplação/ Missão (Vida)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou deixar de lado toda vaidade e reconhecimento humano e ajudar alguém que sofre a carregar a sua cruz.
Esta causa é de Jesus e minha também.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.




Ir. Patrícia Silva, fsp                                    Fonte: Paulinas

A agenda do Papa Bento XVI até o último dia de seu pontificado


VATICANO, 14 Fev. 13 / 03:44 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, detalhou na manhã de ontem a agenda do Papa Bento XVI até o dia 28 de fevereiro, último dia de seu pontificado.
No sábado, 16 de fevereiro às seis da tarde, está prevista uma audiência privada e pessoal com o senador e ex-primeiro ministro italiano Mario Monti.
O Padre Lombardi explicou que no dia 12 de fevereiro, na Embaixada da Itália, se realizou o encontro anual com as instituições do país, no qual participou o presidente da República Giorgio Napolitano, junto ao presidente do Conselho de ministros Monti.
Nesse encontro, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, conversou com cada um deles de modo pessoal e lhes comunicou o convite, de parte do Papa, para ter uma audiência privada com eles antes do término do seu pontificado.
Três líderes políticos se reunirão com o Papa nestes dias: O Presidente da Romênia será recebido em 15 de fevereiro e o Presidente da Guatemala se reunirá com o Santo Padre no dia seguinte, dia 16.
Dois grupos de bispos italianos, um da Ligúria e outro da Lombardia, também serão recebidos em audiência como parte de sua visita ad limina, entre os dias 15 e 16 de fevereiro, respectivamente.
Por essa razão, o Papa Bento XVI receberá o presidente Giorgio Napolitano quando este regresse de sua viagem aos Estados Unidos, no próximo 23 de fevereiro às 11:30 a.m., logo depois do término dos exercícios espirituais de Quaresma do Santo Padre e da Cúria do Vaticano que começarão no dia 17.
Na segunda-feira 18 de fevereiro pela manhã, o Santo Padre se reunirá com alguns cardeais em audiência privada.
Na quarta-feira, 27 de fevereiro, será a última audiência geral do Papa, ocasião durante a qual Bento XVI receberá, conforme afirmou o Cardeal Agostino Vallini, Vigário do Pontífice para a diocese de Roma, os fiéis locais que irão para saudar o Santo Padre.
Em 28 de fevereiro, último dia do pontificado, às 11:00 a.m. na Sala Clementina do Palácio Apostólico, os cardeais saudarão o Papa de modo pessoal e o Pontífice se despedirá de todos eles.
Ao redor das 5:00 p.m. está prevista a partida de Bento XVI em helicóptero com destino às Vilas Pontifícias de Castelgandolfo. Assim, às 8:00 p.m., como estabeleceu o mesmo Pontífice, vai iniciar o período de Sede Vacante.
Por esta razão, explicou também o Pe. Federico Lombardi, para o mês de março, as visitas ad limina Apostolorum previstas, as audiências gerais e especiais assim como as pregações das sextas-feiras de Quaresma serão anuladas.
O sacerdote jesuíta indicou que não estão previstos encontros com outros políticos ou novas audiências além das já programadas. Naturalmente, precisou, o Papa sempre é livre de decidir qualquer mudança.
Fonte: Acidigital

Eleição do novo Papa: Conclave começará entre 15 e 20 de março



ROMA, 14 Fev. 13 / 02:19 pm (ACI).- O Dr. Luis Navarro, Decano da Faculdade de Direito Canônico da Pontifícia Universidade Santa Cruz de Roma (Itália), explicou que o conclave para a eleição do novo Papa começará entre o 15 e em 20 de março.

Em entrevista concedida ao grupo ACI em Roma, o perito explicou que "segundo os cálculos, as datas (de início do conclave) seria entre em 15 de março e em 20 de março".

O dito pelo canonista se ajusta ao estabelecido pelo Beato Papa João Paulo II, na constituição apostólica publicada em 1996, Universi Dominici Gregis sobre a Sede Vacante da Sé Apostólica e a eleição do Romano Pontífice.

Neste documento o Beato João Paulo II precisa que “desde o momento em que a Sé Apostólica ficar legitimamente vacante, os Cardeais eleitores presentes devem esperar, durante quinze dias completos, pelos ausentes; deixo, ademais, ao Colégio dos Cardeais a faculdade de adiar, se houver motivos graves, o início da eleição por mais alguns dias. Transcorridos, porém, no máximo, vinte dias desde o início da Sé vacante, todos os Cardeais eleitores presentes são obrigados a proceder à eleição”.

Portanto, assevera o Prof. Navarro, "a eleição tem que começar entre o 15 e em 20 de março. Esses são os cálculos. São 15 dias desde que há sede vacante, quer dizer, a partir de 28 de fevereiro".

O Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sede, explicou em conferência de imprensa como será o procedimento logo depois de que em 28 de fevereiro às 20:00h (hora de Roma), quando se inicia o período de Sede Vacante.

Esse dia, explicou, terão início as "congregações" dos cardeais em preparação ao conclave, cuja data ainda não pode ser precisada com exatidão mas que será definida nos próximos dias.

As "congregações" são reuniões de cardeais que permitem o intercâmbio de opiniões entre os cardeais sobre os problemas que deverão enfrentar, em relação à situação da Igreja, para que cada eleitor tenha mais critérios de juízo para as votações.                  Fonte: Acidigital

O Papa Bento XVI se despede dos sacerdotes de sua diocese

VATICANO, 14 Fev. 13 / 01:49 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI aproveitou o tradicional encontro anual com os sacerdotes da diocese de Roma, como Bispo da mesma, para despedir-se deles e agradecer pelas suas orações por ele e pela Igreja.

“Para mim é um dom especial da Providência – disse o Papa, que antes de deixar o ministério petrino possa ver mais uma vez o meu clero, o clero de Roma. Eu sou muito grato por suas orações", disse o Papa

"Não obstante a minha retirada, estarei sempre próximo a vocês com a oração e tenho certeza de que também vocês estarão próximos a mim, mesmo que para o mundo eu permaneça escondido”, afirmou o Santo Padre perante o Vigário Geral para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini e vários centenares de sacerdotes locais.

O encontro foi o último deste tipo do pontificado de Bento XVI, quem deixa a Sede Vacante a partir de 28 de fevereiro às 20:00h, logo depois do qual os 117 cardeais eleitores procederão à eleição do novo Papa. A data do início do conclave será entre o 15 e 20 de março.

O Cardeal Valliini, emocionado, disse ao Papa que experimentava uma "mescla de sentimentos: tristeza e respeito, admiração e saudade, afeto e orgulho".

"Nos anos de seu luminoso pontificado nos ensinou muitas coisas importantes para ser discípulos de Cristo e bons pastores: o testemunho de uma vida totalmente entregue a Jesus e à Igreja, uma fé inquebrantável e valente, humildade no serviço, paixão pela verdade e o compromisso para anunciar o Evangelho em um mundo no qual a fé tem que ser proposta de novo", afirmou.

Com a voz em alguns momentos rouca e um pouco cansado, o Santo Padre falou durante quase uma hora sobre o Concílio Vaticano II, sua importância e o que significa este grande evento para a Igreja.

"Fomos ao Concílio não somente com alegria, mas com entusiasmo. Era uma expectativa incrível. Esperávamos que tudo se renovasse, que realmente chegasse um novo Pentecostes, uma nova era da Igreja. Sentia-se que a Igreja não ia para frente, mas que parecia uma realidade do passado e não portadora do futuro", partilhou o pontífice.

O Santo Padre recordou que uma das chaves do Concílio é o entendimento do "mistério pascal como centro da existência cristã e, portanto, da vida cristã, expresso no tempo pascal e no domingo que é sempre o dia da Ressurreição. Sempre começamos o nosso tempo com a Ressurreição, com o encontro com o Ressuscitado".

O Papa destacou a importância deste duplo conteúdo do domingo: "é o primeiro dia, ou seja, festa da Criação, enquanto acreditamos no Deus Criador, e encontro com o Ressuscitado que renova a Criação: "o seu verdadeiro objetivo é criar um mundo que é resposta ao amor de Deus".

Referindo-se à liturgia, outro grande tema do Concílio Vaticano II, o Papa afirmou que "só uma formação permanente do coração e da mente pode realmente criar inteligibilidade e uma participação que é mais do que uma atividade externa, que é um entrar da pessoa, do meu ser em comunhão com a Igreja e assim em comunhão com Cristo",

"E é nossa tarefa, neste Ano da Fé, trabalhar para que o verdadeiro Concílio, com a força do Espírito Santo se realize e seja realmente renovada a Igreja", concluiu Bento XVI.  Fonte: Acidigital

Voluntários da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 participam de formação na Canção Nova


Cachoeira Paulista, 14 Fev. 13 / 10:02 am (ACI/EWTN Noticias).- A comunidade Canção Nova realiza ente os dias 15 e 17 de fevereiro, em sua sede em Cachoeira Paulista( SP), o acampamento “JMJ Rio2013 Voluntários” com o objetivo de formar os voluntários, esclarecer dúvidas e promover um momento de integração aos que irão trabalhar no multitudinário encontro de jovens da Igreja Católica que acontece este ano, no Rio de Janeiro, entre os dias 23 a 28 de julho.

Mais de 10 mil pessoas são esperadas, em sua maioria jovens, vindos de todo lugar do Brasil e de outros países. A programação do evento terá missas, pregações, animação, oficinas e adoração ao Santíssimo Sacramento.

De acordo com o superintendente do departamento de Eventos da Canção Nova, Rafael Cobianchi, o pedido para a realização do evento na Canção Nova veio da Arquidiocese do Rio de Janeiro. “Ficamos muito felizes porque já temos a tradição e a missão de trabalhar com jovens desde os inícios da comunidade”, enfatizou.

O presidente do comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude e Arcebispo Metropolitanto do Rio de Janeiro também falará aos jovens voluntários reunidos na sede da Canção Nova, e às 15h celebrará a Santa Missa.

Também são presenças confirmadas o Diretor do Setor de Voluntários da JMJ, Padre Ramon Nascimento, o Fundador da Comunidade Shalom, Moysés Nascimento, o Vigário Judicial da Arquidiocese de Cuiabá, e conhecido defensor da vida, o Padre Paulo Ricardo de Azevedo e missionários da comunidade Canção Nova. Todos os interessados estão convidados a participar. A entrada é gratuita.   Fonte: Acidigital

Papa Bento XVI ovacionado na Missa de Quarta-feira de Cinzas em São Pedro


Alguns cardeais durante a Missa de Quarta-feira de Cinza hoje em São Pedro (imagem cortesia EWTN)
VATICANO, 14 Fev. 13 / 09:38 am (ACI).- A Missa da Quarta-feira de Cinzas do Papa Bento XVI, realizada ontem na Basílica de São Pedro, esteve marcada por uma grande ovação de vários minutos logo que o Secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, dirigiu umas palavras emocionadas de homenagem ao Santo Padre.

Logo depois da imposição das cinzas e a celebração da Eucaristia, o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, levou às lágrimas alguns dos presentes com um discurso dedicado ao Santo Padre, "um humilde trabalhador na vinha do Senhor", recordando as palavras com as que o mesmo Bento XVI definiu-se a si próprio após ser eleito no conclave de abril de 2005.

Depois de suas palavras, pronunciadas com voz trepidante pela emoção, o Secretário de estado saudou solenemente o Papa suscitando na Basílica um aplauso prolongado por vários minutos.

"Os aplausos me atingem como se fosse a chuva", disse emocionada ao  grupo ACI uma das presentes na Eucaristia depois do evento.

O olhar do Papa permaneceu tranqüilo e sereno durante toda a cerimônia, assim como durante a salva de aplausos. Os participantes destacaram a integridade com a que presidiu a Missa.

Para muitos, esta era uma Missa de despedida de Bento XVI. Cardeais, Bispos, sacerdotes, seminaristas e leigos, encheram a Basílica para a ocasião, e os "vivas" ao Papa transbordaram de maneira contagiosa tanto na Basílica como na Praça de São Pedro.

O ambiente era de irmandade, e não faltaram os jovens e turistas carregados com suas mochilas. Pessoas de todas as partes do mundo chegavam a Roma para despedir-se do Papa Bento.

Na cerimônia, também participaram os monges beneditinos de São Anselmo, e os padres dominicanos da Igreja de Santa Sabina, quem –como é tradição–, teriam acolhido Bento XVI se não fosse pela mudança de última hora anunciada pelo Vaticano.

Por vontade do Papa, sua última Missa de Quarta-feira de Cinzas, devia ser celebrada em casa, na Basílica de São Pedro para receber mais pessoas que queriam encontrar-se com ele.

A cerimônia começou às 17:00h em um clima de escuridão, para depois encher-se de luz por completo à entrada de Bento XVI.

À saída, na Praça de São Pedro, outras centenas de fiéis se aglomeravam para escutar o Papa apesar do intenso frio de Roma. Estes amontoavam-se diante das telas gigantes que costumam retransmitir as cerimônias do Pontífice.

Muitos se abraçavam e ao mesmo tempo, olhavam com tristeza e ar de desconcerto para a Sé de Pedro, que o Papa deixará vacante, no próximo 28 de fevereiro.
Fonte:Acidigital


Bento XVI aos brasileiros: buscai no Evangelho de Jesus o sentido da vida


VATICANO, 14 Fev. 13 / 09:11 am (ACI/EWTN Noticias).- No dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, como todos os anos, a Conferência episcopal brasileira (CNBB) promove a Campanha da Fraternidade que este ano tem como tema “Fraternidade e Juventude”. Para a ocasião, e já como uma das suas últimas mensagens como Sumo Pontífice, o Papa Bento XVI enviou uma missiva aos católicos brasileiros pelo lançamento da campanha, exortando especialmente os jovens a buscarem no Evangelho o sentido da vida e a serem “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna”.

No contexto da próxima Jornada Mundial da juventude que se desenvolve no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 deste ano, Bento XVI também animou os jovens brasileiros “a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime”. O lema da Campanha da Fraternidade este ano é “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

Confira na íntegra a mensagem do Papa aos católicos brasileiros:

“Queridos irmãos e irmãs,

Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).

De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.

Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).

Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica”.
  Fonte: Acidigital

Cardeal Bertone a Bento XVI: Obrigado por mostrar a verdade e o amor de Deus


Cardeal Tarcisio Bertone junto a Bento XVI
A HAIA, 14 Fev. 13 / 07:16 am (ACI).- Ao concluir a última Missa da Quarta-feira de Cinzas do pontificado do Papa Bento XVI, o Secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, agradeceu ao Santo Padre por ter permitido que a verdade e o amor de Deus cheguem não só à Igreja mas a todo mundo.

Em um emotivo discurso, o Cardeal Bertone disse ao Papa que "não seríamos sinceros, Santidade, se não lhe disséssemos que esta noite há um véu de tristeza sobre nosso coração. Nestes anos, seu Magistério foi uma janela aberta sobre a Igreja e sobre o mundo, que tem filtrado os raios da verdade e do amor de Deus, para dar luz e calor ao nosso caminho, mesmo e sobre tudo nos momentos em que as nuvens se agrupavam no céu".

"Todos nós compreendemos que é o amor profundo que sua Santidade tem por Deus e pela Igreja o que o levou a tomar esta decisão, revelando aquela pureza de ânimo, aquela fé robusta e exigente, aquela força da humildade e da mansidão, assim como uma grande coragem, que marcaram cada passo de sua vida e de seu ministério, e que só pode vir do estar com Deus, de estar à luz da Palavra de Deus, de sair continuamente da montanha do encontro com Ele para logo descender à Cidade dos homens".

O Cardeal disse ademais que "a Igreja se renova sempre, renasce sempre. Servir à Igreja na firme consciencia que não é nossa, mas de Deus, que não somos nós quem a construimos, mas Ele, poder dizer com verdade: ‘somos servos inúteis. Fizemos o que devíamos fazer’, confiando totalmente no Senhor, é um grande ensinamento que você, inclusive com esta dolorosa decisão, nos dá não só aos Pastores da Igreja, mas a todo o Povo de Deus".

O Secretário de estado concluiu assinalando que "esta noite queremos agradecer ao Senhor pelo caminho que toda a Igreja realizou sob a guia de Sua Santidade e queremos dizer-lhe, do mais íntimo de nosso coração, com grande afeto, comoção e admiração: obrigado por ter-nos dado o luminoso exemplo de sempre como humilde trabalhador na vinha do Senhor", como disse o mesmo Papa em suas primeiras palavras como Pontífice.

"Um trabalhador, entretanto, que soube em cada momento realizar o que é mais importante: levar Deus aos homens e levar os homens a Deus".Fonte: Acidigital

Territórios de missão cresceram durante o pontificado de Bento XVI




MADRI, 14 Fev. 13 / 04:29 am (ACI/Europa Press).- Os territórios de missão no mundo cresceram durante o pontificado do Papa Bento XVI chegando a 1103 (34 mais que no inicio do mesmo), segundo indicou recentemente uma fonte das Pontifícias Obras Missionárias (POM) destacando o impulso que este Pontífice deu ao âmbito social e cultural da missão da Igreja.

"Durante seu pontificado [Bento XVI] nos ajudou a contemplar a universalidade da Igreja e nos urgiu a cooperar ativamente na evangelização missionária de todo o mundo", afirmou o diretor nacional do POM na Espanha, Anastasio Gil.

Além disso, assegurou que missionários espanhóis de diferentes partes do mundo estão mostrando seu apoio ao Papa cujas mensagens estão chegando desde ontem à sede nacional do POM neste país. Concretamente, destaca-se a da irmã Maria Titos, missionária no Marrocos que, junto às suas três irmãs de comunidade, dão graças a Deus "pelos anos que permitiu o Papa viver à frente da Igreja".

Do mesmo modo, chegou uma mensagem do jesuíta Juan A. Artillo, de uma pequena cidade do Japão chamada Hikari, que oferece suas orações, seu agradecimento e reconhece "o valor que teve o Papa para fazer a renúncia seguindo a inspiração do Espírito".

"A Igreja está com ele, embora o jornalismo o enfoque à sua maneira", acrescenta.

Em sua qualidade de diretor nacional do POM na Espanha, Anastasio Gil participou anualmente na audiência de encerramento da Assembleia do Conselho Superior das POM. "Suas palavras sempre marcaram nosso trabalho de animação e formação missionária durante o ano", afirma.

Bento XVI aos católicos: Sigam rezando por mim, pela Igreja e pelo futuro Papa


VATICANO, 13 Fev. 13 / 05:44 pm (ACI).- Em meio aos aplausos e entre grandes mostras de afeto, sustentado pela certeza de que Cristo nunca deixa de cuidar da sua Igreja, o Papa Bento XVI recordou, em sua penúltima Audiência Geral desta quarta-feira, 13, celebrada na Sala Paulo VI, o anúncio de sua renúncia na segunda-feira 11 de fevereiro. O Santo Padre exortou a seguir rezando por ele, por todos os fiéis e pelo futuro Pontífice.

Trata-se de uma decisão que, como ele mesmo disse, tomou sendo "profundamente consciente da gravidade deste ato", mas, ao mesmo tempo "consciente, de não ter já a capacidade de exercer o ministério petrino com o vigor que o mesmo requer":

A seguir suas sentidas palavras ao início da catequese que dedicou à reflexão sobre o tempo de Quaresma que se inicia hoje com a quarta-feira de Cinzas:

"Caros irmãos e irmãs,

Como sabeis, (aplausos) decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou a 19 de abril de 2005. Fi-lo em plena liberdade, para o bem da Igreja, depois de ter rezado longamente e de ter examinado diante de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade desse ato, mas também consciente de já não estar em condições de prosseguir o ministério petrino com aquela força que ele exige. Sustenta-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, O qual nunca fará faltar a sua guia e o seu cuidado. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com que me tendes acompanhado. (aplausos). Obrigado, senti quase fisicamente nestes dias nada fáceis para mim, a força da oração que o amor da Igreja, a vossa oração, me traz. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor nos guiará".                           Fonte: Acidigital

Penúltima catequese do pontificado Bento XVI em audiência geral: Que Deus seja o centro de suas vidas


VATICANO, 13 Fev. 13 / 05:37 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na penúltima catequese de seu pontificado dedicada à Quaresma e no que constitui sua primeira aparição pública após anunciar sua renúncia, o Papa Bento XVI explicou que converter-se é colocar Deus em primeiro lugar, superando as tentações da secularização e do egoísmo.

Diante de milhares de fiéis que abarrotaram a Sala Paulo VI no Vaticano para expressar sua proximidade e afeto ao Santo Padre, Bento XVI recordou que "hoje, Quarta-feira de Cinzas, começamos o tempo litúrgico da Quaresma, quarenta dias que nos preparam para a celebração da Santa Páscoa: é um tempo de particular esforço em nosso caminho espiritual".

O Papa explicou logo que converter-se, é tarefa especialísima da Quaresma, "significa não fechar-se na busca do próprio êxito, do próprio prestígio, da própria posição, mas fazer que cada dia, nas pequenas coisas, a verdade e a fé em Deus e o amor se convertam na coisa mais importante".

Bento XVI recordou que a Quaresma convida a olhar também o tempo em que Jesus se retirou ao deserto para orar antes de iniciar sua vida pública. Esse espaço, disse "é o lugar do silêncio, da pobreza, onde o homem está privado dos apoios materiais e se encontra ante as perguntas fundamentais da existência, está destinado a ir ao essencial e por isso é mais fácil encontrar Deus. Mas o deserto é também o lugar da morte, porque onde não há água também não há vida, e é o lugar da solidão, onde o homem sente mais intensamente a tentação".

"Refletir sobre as tentações às quais é exposto Jesus no deserto é um convite para cada um de nós a responder a uma pergunta fundamental: o que conta verdadeiramente na nossa vida? "

Depois de expor as três tentações às que o diabo submete o Senhor, Bento XVI assinala que o núcleo delas é a “proposta de manipular Deus, de usá-Lo para os próprios interesses, para a própria glória e o próprio sucesso. E também, em sua essência, de colocar a si mesmo no lugar de Deus, removendo-O da própria existência e fazendo-O parecer supérfluo. Cada um deveria perguntar-se então: que lugar tem Deus na minha vida? É Ele o Senhor ou sou eu?"

" Superar a tentação de submeter Deus a si e aos próprios interesses ou de colocá-Lo em um canto e converter-se à justa ordem de prioridade, dar a Deus o primeiro lugar, é um caminho que cada cristão deve percorrer sempre de novo.

"“Converter-se”, um convite que escutamos muitas vezes na Quaresma, significa seguir Jesus de modo que o seu Evangelho seja guia concreta da vida; significa deixar que Deus nos transforme, parar de pensar que somos nós os únicos construtores da nossa existência; significa reconhecer que somos criaturas, que dependemos de Deus, do seu amor, e somente “perdendo” a nossa vida Nele podemos ganhá-la".

Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus. Hoje não se pode mais ser cristãos como simples consequência do fato de viver em uma sociedade que tem raízes cristãs: também quem nasce de uma família cristã e é educado religiosamente deve, a cada dia, renovar a escolha de ser cristão, dar a Deus o primeiro lugar, diante das tentações que uma cultura secularizada lhe propõe continuamente, diante ao juízo crítico de muitos contemporâneos.

“As provas às quais a sociedade atual submete o cristão, na verdade, são tantas, e tocam a vida pessoal e social. Não é fácil ser fiel ao matrimônio cristão, praticar a misericórdia na vida cotidiana, dar espaço à oração e ao silêncio interior; não é fácil opor-se publicamente a escolhas que muitos adotam, como o aborto em caso de gravidez indesejada, a eutanásia em caso de doenças graves, ou a seleção de embriões para prevenir doenças hereditárias"

“A tentação de deixar de lado a própria fé está sempre presente e a conversão transforma-se uma resposta a Deus que deve ser confirmada muitas vezes na vida".

Bento XVI pôs logo alguns exemplos deste esforço, como o do cientista russo ortodoxo Pavel Florenskij, que educado no agnosticismo, chega um dia a exclamar "Não, não se pode viver sem Deus!", ou a vida de Etty Hillesum, uma jovem holandesa de origem judia que morreu em Auschwitz e que descobre sua grande fome de Deus.

O Papa citou logo o livro do Apocalipse, no que se lê: "Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). O nosso homem interior deve preparar-se para ser visitado por Deus, e por isto não deve deixar-se invadir pelas ilusões, pelas aparências, pelas coisas materiais".

"Neste Tempo de Quaresma, no Ano da Fé, renovemos o nosso empenho no caminho de conversão, para superar a tendência de fechar-nos em nós mesmos e para dar, em vez disso, espaço a Deus, olhando com os seus olhos a realidade cotidiana. A alternativa entre o fechamento no nosso egoísmo e a abertura ao amor de Deus e dos outros, podemos dizer que corresponde à alternativa das tentações de Jesus: alternativa, isso é, entre poder humano e amor da Cruz, entre uma redenção vista somente no bem-estar material e uma redenção como obra de Deus, a quem damos o primado da existência", concluiu o Pontifice.

Fonte: Acidigital

O Papa na Quarta-feira de Cinzas: Voltar a Deus com todo o coração no tempo de Quaresma

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foto: referencial
VATICANO, 13 Fev. 13 / 05:10 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em uma repleta Basílica de São Pedro e perante centenas de fiéis que chegaram para expressar seu afeto e proximidade, o Papa Bento XVI presidiu a última Missa de Quarta-feira de Cinza de seu pontificado e explicou que a Quaresma, que começa hoje, é o tempo para voltar para Deus com todo o coração.

O Santo Padre recordou que com esta celebração da Quarta-feira de Cinza "começamos um novo caminho quaresmal, um caminho que se estende por quarenta dias e nos conduz à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da vida sobre a morte".

O Papa disse logo que estar perto da tumba do Apóstolo Pedro, o primeiro Papa, é "oportunidade propícia para agradecer a todos, especialmente aos fiéis da diocese de Roma, enquanto me preparo para concluir o ministério petrino, e pedir que me recordem especialmente em sua oração".

Bento XVI citou logo que nas leituras do dia se anima os fiéis a "retornarem a Deus com todo o coração", tarefa que é possível "porque há uma força que não reside em nosso coração, mas que emana do próprio coração de Deus. É a força de sua misericórdia".

"O retorno ao Senhor é possível como ‘graça’ porque é obra de Deus e fruto da fé que nós repomos em sua misericórdia. Mas este retornar a Deus só se faz realidade concreta em nossa vida quando a graça do Senhor penetra no íntimo e o agita dando-nos a força de ‘rasgar o coração’".

O Santo Padre denunciou logo que "em nossos dias, muitos estão prontos a ‘rasgar as vestimentas’ ante escândalos e injustiças –naturalmente cometidos por outros– mas poucos parecem disponíveis a atuar sobre o próprio "coração", sobre a própria consciência e sobre as próprias intenções, deixando que o Senhor transforme, renova e converta".

O Papa ressaltou deste modo a importância da comunidade eclesiástica, de viver o tempo de Quaresma acompanhado dos irmãos, e disse logo que é importante o "testemunho de fé e de vida cristã de cada um de nós e de nossas comunidades para manifestar o rosto da Igreja e como este rosto é, às vezes, desfigurado".

O Pontífice explicou que este voltar para Deus com todo o coração "em nosso caminho quaresmal passa pela Cruz, o seguir a Cristo no caminho que conduz ao Calvário, ao dom total de si. É um caminho no qual se deve aprender cada dia a sair sempre mais de nosso egoísmo e das nossas teimosias, para fazer espaço para Deus que abre e transforma o coração".

"São Paulo recorda como o anúncio da Cruz ressoa em nós graças a predicação da Palavra, da qual o mesmo Apóstolo é embaixador, uma exigência para nós para que este caminho quaresmal seja caracterizado por uma escuta mais atenta e assídua da Palavra de Deus, luz que ilumina nossos passos".

O Papa disse também que a esmola, o jejum e a oração são "indicações tradicionais no caminho quaresmal para responder ao convite de ‘retornar a Deus com todo o coração’".

"Mas Jesus sublinha como deve ser a qualidade e a verdade da relação com Deus o que qualifique a autenticidade de cada gesto religioso. Por isso Ele denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que quer aparecer, as atitudes que procuram o aplauso e a aprovação. O verdadeiro discípulo não se serve a si mesmo ou ao ‘público’, mas ao seu Senhor, na simplicidade e na generosidade".

O Santo Padre recalcou que "nosso testemunho então será sempre mais incisivo quanto menos procuremos nossa glória e sejamos conscientes de que a recompensa do justo é Deus mesmo, estar unidos a Ele, aqui, no caminho da fé e, ao final de nossa vida, na paz e na luz do encontro cara a cara com Ele para sempre".

"Queridos irmãos e irmãs, começamos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Ressoa forte em nós o convite à conversão a "voltar para Deus com todo o coração", acolhendo sua graça que nos faz homens novos, com aquela surpreendente novidade que é participação na vida mesma de Jesus".

Para concluir, o Santo Padre fez votos para que "nenhum de nós, então, seja surdo a este chamado, que nos vem dirigido também no austero rito, tão simples como sugestivo, da imposição das cinzas, que dentro de pouco cumpriremos. Que nos acompanhe neste tempo a Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de tudo autêntico discípulo do Senhor. Amém!"            Fonte: Acidigital

Campanha da Fraternidade 2013 é lançada sob o olhar da realidade juvenil brasileira



A Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, foi apresentada na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas, 13, no Auditório Dom Helder Câmara, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Em suas colocações, o secretário geral da Conferência, dom Leonardo Ulrich Steiner, fez menção ao início da caminhada quaresmal que começou ontem e termina na Páscoa. Destacou que o período é um convite à conversão pessoal. “Nas celebrações e leituras deste tempo seremos provocados a seguir o Senhor até o clarear de um novo dia que surge de um processo de conversão que a Quaresma nos possibilita”.
Dom Leonardo também fez um breve apanhado do histórico da Campanha da Fraternidade que teve início em 1964 na arquidiocese de Natal (RN) e que desde então, teve um “itinerário de conversão pessoal, comunitário e social, propondo temas de grande relevância para a Igreja e a sociedade brasileira”.
O secretário reiterou ainda o objetivo da CF-2013, cujo enfoque recai sobre a juventude. “A Igreja propõe este ano a temática com enfoque na juventude neste tempo de mudança de época e deseja refletir e rezar com os jovens, apresentando-lhes o Evangelho, o sentido de vida e ao mesmo tempo a missão. A Campanha é um convite a nos convertermos e irmos ao encontro dos jovens e ao mesmo tempo é um convite aos jovens deixarem-se encontrar por Jesus Cristo, caminho, verdade e vida e serem protagonistas da civilização do amor”.
A Campanha, apontou dom Leonardo, é um momento favorável de questionamentos e busca de reflexões e soluções para a vida da juventude brasileira. “A Campanha deste ano abre a possibilidade de refletirmos e mesmo nos questionarmos a partir do Evangelho e da realidade dos jovens, procurando admirar a generosidade, a criatividade, a disponibilidade e os ideais dos nossos jovens. Por outro lado, perguntarmos o porquê de tantos jovens assassinados, de tanta violência contra os nossos jovens; por que a maioria da população carcerária é jovem e ainda questionar por que a maioria dos jovens encarcerados e assassinados são afrodedcendentes. O que realizamos a favor dos jovens em suas comunidades originais?”.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinicius Furtado Coelho, frisou as parcerias de longa data ente CNBB e OAB, em “campanhas memoráveis em prol da República e da sociedade que trouxeram benefícios no sentido da constituição de uma sociedade mais justa, mais fraterna e solidária”.

Furtado elogiou o tema da CF deste ano e frisou que se trata de uma campanha que necessita de “respeito, atenção e amparo necessário para que ideias autoritárias não frutifiquem no país”. O presidente se referia à redução da maioridade penal que ele classifica de “tese que não constrói benefícios em termos de segurança pública e ideia que tenta contra a garantia da vida humana”.
Gilberto Carvalho, ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, compartilhou o abraço fraterno da presidenta Dilma Roussef e destacou a importância da Campanha da Fraternidade para a sociedade brasileira. “Acompanho as campanhas desde 1964 e me recordo da sua importância com sua variação de temas que sempre contribuiram para os debates sociais e para a compreensão de que a fé exige uma inserção social. Temos que reconhecer o papel fundamental da Igreja na construção da democracia, da justiça social e na construção de uma nova civilização”.
O ministro apresentou alguns números alarmantes da juventude brasileira e disse que é preciso urgentemente repensar o papel do Estado e da sociedade com relação à juventude. “Infelizmente 30% dos jovens brasileiros vivem com renda abaixo de um salário mínimo; somente 13% frequentam as universidades; 48% cursam o ensino médio, sendo que 42% abandonam as salas de aula para trabalhar e 21% das mulheres abandonam por causa de uma gravidez não planejada. É um quadro crítico que queremos mudar e a campanha deste ano vem justamente refletir em cima disso”, sublinhou.
A voz da juventude no lançamento da CF-2013

Três jovens se posicionaram sobre a vida da juventude brasileira durante o lançamento da Campanha da Fraternidade 2013. Um deles foi Rodrigo Crivelaro, presidente do Conselho Municipal de Juventude de Santa Bárbara do Oeste (SP) e membro da Pastoral da Juventude (PJ). O jovem citou alguns números e cobrou políticas públicas a favor da juventude.
“Somos hoje 25% da população do Brasil, cerca de 50 milhões de habitantes, vivendo em um contexto de época, imersos num mundo digital, carecendo de muitas políticas públicas que vejam o jovem não apenas como problema, numa faixa de transição ou apenas como ator estratégico do desenvolvimento. É preciso fomentar políticas públicas de juventude que vejam este como presente e sujeito de direito”, frisou.
Alessandra Miranda, da Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude e assessora da Cáritas na área de direitos humanos, relembrou que a Igreja já deu destaque à juventude na CF de 1992. A jovem questionou as mudanças ocorridas nos últimos 20 anos para essa faixa da população brasileira e convocou a sociedade a mudar os lamentáveis dados que desfavorecem a juventude. “Muitas são as situações dramáticas da juventude. Destaco o elevado índice de mortalidade juvenil provocados pelos homicídios, a exploração sexual, o tráfico de pessoas, em especial de mulheres jovens destinadas ao trabalho escravo, o desemprego, o alto índice de jovens fora das escolas e das universidades. Todas essas são situações que devem nos organizar para acessar os mais diferentes meios e frentes para operar essa realidade”.
Por fim, Awá Mirim, índio Tupinambá, que mora na comunidade Santuário dos Pajés, no Setor Noroeste de Brasília, expressou sua indignação com relação ao futuro da juventude indígena que sofre com a falta da demarcação de terras, instrumento indispensável para a vida e sobrevivência dos povos indígenas. “Somos hoje 230 povos falando mais de 130 línguas e idiomas. Saudamos a Campanha da Fraternidade e o tema escolhido. Para nós é um tema que vem nos preocupando bastante, pois nossos jovens estão morrendo nas mãos do agronegócio. Ser jovem indígena é antes de tudo ter seu território, ter sua terra. Para vivermos dentro da cosmologia do nosso povo, nós precisamos dos nossos territórios, como também de condições para estudar, viver nas cidades com leis que contemplem também nosso povo. Somos vistos como uma população diferenciada, portanto, precisamos de leis também que nos conduzam como diferentes em nossa cultura, em nossas raízes e tradições”.   Fonte: POM

Líderes religiosos comentam a renúncia do papa Bento XVI


papa A renúncia de Bento XVI foi acolhida com respeito e apreço pelo Secretário-Geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Olav Fykse Tveit. “Respeitamos totalmente a decisão de Sua Santidade Bento XVI de renunciar”, disse o pastor na sede do CMI, em Nova York, onde se encontra em visita.
“Com profundo respeito, vimos como ele assumiu a responsabilidade e o peso de seu ministério em idade avançada, num momento difícil para a Igreja. Manifesto meu apreço pelo seu amor e compromisso com a Igreja e com o movimento ecumênico. Pedimos a Deus que o abençoe neste momento e nesta fase de sua vida e que guie a Igreja Católica neste período importante de transição”, sublinhou Tveit.
O novo arcebispo de Cantuária, Dr. Justin Welby, primaz da Igreja Anglicana, após a notícia da renúncia de Bento XVI ao pontificado, disse que “o Papa Bento XVI nos mostrou o que pode ser concretamente a vocação à Sé de Pedro, um testemunho universal do Evangelho e um mensageiro da esperança”. E completou: “Nós, que pertencemos à família cristã estamos cientes da importância deste testemunho e nos unimos aos nossos irmãos católicos no agradecimento a Deus pela inspiração e o desafio do ministério do Papa Bento XVI”.
Dom Fouad Twal, Patriarca Latino de Jerusalém, com os bispos auxiliares, sacerdotes e fiéis da Terra Santa saúdam com gratidão a coragem, sabedoria moral e humildade de Bento XVI que serviu com dedicação à Igreja por quase 8 anos. Por meio de nota, afirmam que foi com grande alegria e esperança que “receberam a Exortação Apostólica Ecclesia in Medio. Através dela os cristãos do Oriente Médio apreciaram os conselhos e instruções a fim de serem nesta região e no mundo comunhão e testemunho”. O texto termina dizendo que “com emoção, oração e recolhimento agradece de coração a Bento XVI pelo afeto paterno e compromisso pela paz na Terra Santa e deseja ao Santo Padre que a Virgem Maria o acompanhe nessa decisão e no tempo de descanso que o espera”.
O presidente da União das Comunidades Judaicas Italianas, Renzo Gattegna, declarou que os “judeus italianos manifestaram proximidade e respeito ao Papa Bento XVI pela decisão dolorosa e corajosa tomada neste momento”. Ele recordou foi extremamente significativo, ao longo do magistério do papa, “os passos dados em favor da aproximação entre judeus e cristãos, na esteira de valores comuns”.
POR: CNBB / RÁDIO VATICANO

Bento XVI envia mensagem aos brasileiros no início da Campanha da Fraternidade

Neste dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada a Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O Papa Bento XVI enviou uma mensagem para o início da Campanha. A seguir, a íntegra da mensagem:
“Queridos irmãos e irmãs,
Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).
De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.
Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” – ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).
Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica
Vaticano, 8 de fevereiro de 2013
Benedictus PP. XVI

“Nós queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade”, diz presidente da CNBB sobre Campanha da Fraternidade


domdamascnoroxoNós queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles”: esta é a finalidade da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano segundo o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Card. Raymundo Damasceno Assis.
A CF deste ano tem como tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Envia-me”. Eis o que disse o Card. Raymundo entrevistado pela Rádio Vaticano:
Primeiramente, nós estamos celebrando os 50 anos da Campanha da Fraternidade. Ela começou em Natal em 1962. A CF deste ano se insere dentro da preparação da visita do Papa para a próxima Jornada Mundial da Juventude. Sabemos que o Papa Bento XVI havia prometido estar no Rio de Janeiro para presidir a JMJ, mas com a sua renúncia nós esperamos e cremos que seu sucessor estará presente no Rio no mês de julho próximo.
A CF com este tema, Fraternidade e Juventude, tem seus antecedentes. Em 2011, a Assembleia dos Bispos do Brasil criou a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude – uma Comissão que tem como objetivo acompanhar as pastorais da juventude aqui no Brasil: as pastorais da juventude, os movimentos apostólicos, novas comunidades e acompanhar também aquelas congregações que têm como carisma a dedicação, a formação dos nossos jovens, para que o trabalho da juventude aqui em nosso país seja feito na unidade dentro da diversidade dos carismas e de cada um dos movimentos e das novas comunidades. Visando criar em cada uma das dioceses o chamado “setor da juventude” – um setor que compreende todos aqueles que trabalham com a juventude.
A CF visa também preparar de uma forma “mais próxima” a JMJ e nós queremos com esta CF, e queremos fazê-la com os jovens e para os jovens, procurar despertar na nossa sociedade, nas nossas comunidades essa importância dos jovens. Nós devemos, como diz o Papa na sua mensagem para CF, ajudar os jovens a tornarem-se protagonistas de uma sociedade mais justa, mais fraterna, inspirada no Evangelho. E o Papa afirma que se os jovens forem o presente, eles serão também o futuro. Nós queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles.
POR: CNBB/RADIO VATICANO

Fotos da Coletiva de imprensa da CF 2013 na Arquidiocese

Coletiva de lançamento da cf 2013 na Arquidiocese de Fortaleza
cf-2013_coletiva
Arquidiocese de Fortaleza realizou no dia 13 de fevereiro, às 14 horas, no Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja”, o Lançamento e Coletiva da Campanha da Fraternidade 2013 que este ano tem como tema “Fraternidade e Juventude” e lema“Eis-me aqui, envia-me!” (uma citação do Profeta Isaías, 6,8). A CF 2013 tem como objetivo acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.
Confira as FOTOS do evento, Silvio Martins – Pascom da Região Episcopal Bom Jesus dos Aflitos

Lançamento e Coletiva da CF 2013 em Fortaleza


A Arquidiocese de Fortaleza realizou no dia 13 de fevereiro, às 14 horas, no Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja”, o cfLançamento e Coletiva da Campanha da Fraternidade 2013 que este ano tem como tema “Fraternidade e Juventude” e lema “Eis-me aqui, envia-me!” (uma citação do Profeta Isaías, 6,8). A CF 2013 tem como objetivo acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.
A mesa foi composta por autoridades eclesiais, Dom José Antonio A. Tosi Marques – Arcebispo de Fortaleza, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos – Bispo Auxiliar de Fortaleza, Dom Rosalvo Cordeiro de Lima – Bispo Auxiliar de Fortaleza, Padre Francisco José Duarte de Medeiros – Assessor Eclesiástico do Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza, Padre Denys Lima – Coordenador Regional da Jornada Mundial da Juventude e Irmão Joilson Toledo - Irmão Marista e membro da Equipe da CF da Arquidiocese, representantes da sociedade civil municipal e estadual de Políticas Públicas da Juventude, José Elcio Batista - Secretário de Juventude de Fortaleza, Ismênio Bezerra - Coordenador Especial de Políticas Públicas de Juventude do Estado do Ceará, Nilson - representante da Pastoral da Juventude no Conselho Estadual de Juventude e dois jovens do Setor de Juventude da Arquidiocese de Fortaleza – SEJAF, Lucas Guerra e Raul Bezerra.
Também foi apresentada por Isabel Cristina Forte da Cáritas Arquidiocesana de Fortaleza a prestação de contas do Fundo Diocesano de Solidariedade, referente ao gesto concreto da Coleta Nacional de Solidariedade que é realizada no Domingo de Ramos e que no ano de 2012 apoiou vários projetos.
Estiveram presentes ao evento sacerdotes, diáconos, religiosas, autoridades, representantes das comunidades, pastorais sociais, movimentos e organismos da Arquidiocese, como também Profissionais de Comunicação (Rádios, Jornais, Televisão e Mídias Sociais) e membros da Pastoral da Comunicação – PASCOM. Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Confira imagens - Silvio Martins – Pascom da Região Episcopal Bom Jesus dos Aflitos

Área Pastoral São José- Agenda por Pastorais - 2013