quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Festa da Vida 2012

Ontem às 18 horas, no Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja”, aconteceu mais uma reunião da Festa da Vida com o objetivo de continuar com a organização do evento que acontecerá no terceiro domingo do Advento, na Igreja de Fátima. Membros das equipes de comunicação/divulgação, identificação de novos participantes, infraestrutura, produção/animação, coordenação geral e finanças, participarão da reunião com os resultados dos encaminhamentos da última reunião que aconteceu no dia 4 de setembro. O próximo encontro das equipes será no dia 16 de outro, às 18 horas. O Centro de Pastoral fica na Avenida  Dom Manoel, 339, e o estacionamento na Rodrigues Junior, 300.
Informações no Secretaria de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza: (85) 3388.8701

“São Vicente de Paulo e o Ano da Fé”


Neto, padre.

TEMA – SÃO VICENTE DE PAULO E O ANO DA FÉ
LEMA – A FÉ COMPROVADA NO AMOR
Já estamos no mês de setembro, cheio de comemorações; não podemos olvidar a Festa de nosso Padroeiro, São Vicente de Paulo. Por isso a Paróquia prepara todo o novenário dedicado ao nosso ínclito padroeiro, no período de 18 a 26, e a Festa no dia 27. Este ano tem como tema: São Vicente de Paulo e o Ano da Fé. E o lema: A Fé comprovada no Amor. Todos os dias, durante o novenário, desenvolveremos vários subtemas relacionados ao tema e ao lema.
Para os que ainda não conhecem Vicente de Paulo, é importante preconizar que ele era de origem humilde. Seus pais, João de Paulo e Maria de Moras, e seus cinco irmãos moravam no sul da França, do século XVII. Quando se fala em caridade, no mundo inteiro, o primeiro nome a ser lembrado é de Vicente de Paulo. Ordenado sacerdote, ainda muito jovem, com apenas 19 anos, foi pároco nos arredores de Paris e em Châtillon-les- Dombes no interior da França. Quando fechamos os olhos e pensamos em Vicente de Paulo, o nosso coração se volta para a multidão de quantos tiveram e têm os seus sofrimentos minimizados através da ação apostólica desse grande santo. Ele foi o maior apóstolo da caridade e instrumento de um verdadeiro renascimento sacerdotal. Preocupava-o sobretudo, a miséria em que viviam os pobres camponeses e o abandono espiritual – pastoral. Este sentimento fez com que levasse a fundar o Movimento das Senhoras de Caridade (hoje AIC – Associação Internacional da Caridade); os padres Lazaristas; a Companhia das Filhas da Caridade e mais de 200 ramos espalhados pelo mundo inteiro a fim de evangelizar, socorrer as pessoas abandonadas, os jovens, as crianças, os idosos, os adultos, os loucos, os inválidos e doentes, propagando no mundo inteiro, o espírito vicentino. Tudo isso fez porque ele tinha um norte, um olhar fixo em Jesus Cristo, e por isso fez brilhar a fé em sua própria vida.
Mencionando a fé, o nosso novenário vai refletir, também, sobre o Ano da Fé, que o Santo Padre Bento XVI vai abrir no dia 11 de outubro prolongando-se até novembro de 2013. Portanto, ele já divulgou um documento de 24 páginas e 15 números chamado Porta da Fé. Este documento nos diz que a fé é um dom de Deus que recebemos no Batismo e nós que temos esse dom devemos colocá-lo como lâmpadas acesas em cima do monte e suplicar-lhe pelos que não o têm (Mt 5,13-16). Devemos assumir pessoal e comunitariamente com a Igreja a nossa fé, abrindo, às pessoas as portas a Cristo que nos vem salvar. Neste Ano da Fé é preciso aprofundar os conhecimentos teológicos e bíblicos de nossa fé, para dar razão do que cremos. Para isso é necessário ter na cabeceira da cama além da Bíblia, o Catecismo da Igreja Católica. Para os jovens e adolescentes, o Youcat – Catecismo da Juventude. Os dois foram preparados para que o cristão tenha a firmeza de sua fé, na religião católica. A partir daqui é preciso aprofundar o Credo – Profissão de Fé, os Mandamentos da Lei de Deus, a Liturgia, principalmente a Eucaristia e a oração pessoal e comunitária, cuja fórmula perfeita está no Pai Nosso. Através desses conhecimentos e de outros mais, é que podemos recuperar a beleza e a alegria da fé cristã. Só através dessa recuperação é possível enfrentar aqueles elementos que, constantemente, querem provar e até mesmo destruir a nossa fé. Eu os considero como verdadeiro caleidoscópio nos rodeando e causando confusão entre os cristãos. São eles: rejeição de Deus – não preciso dele; as falsas doutrinas com destaque a nova era, as inversões axiológicas, ou seja a perda de valores e novos perfis de famílias, afastando-se do plano originário de Deus. Só uma fé operante e elpídica é capaz de nos dar forças e coragem diante dos lobos modernos. É preciso sair de uma fé morta da UTI , terapia intensiva , para uma fé mais corajosa , animada e testemunhal.
Que a fé, impregnada da caridade que mudou a vida de Vicente de Paulo, faça-nos neste novenário, mudar a nossa mentalidade para entender que a fé sem obras é morta. Que a evangelização sem a promoção humana está incompleta.
Tenham todos uma ótima festa e boa leitura .
Pe. Raimundo Neto, Pároco de São Vicente de Paulo.

Pastoral do Menor: 25 anos promovendo e defendendo a vida das crianças e dos adolescentes



Há 25 anos, a Pastoral do Menor/PAMEN tem como missão promover e defender a vida das crianças e dos adolescentes empobrecidos e em situação de vulnerabilidade, desrespeitados em seus direitos fundamentais. O serviço realizado na Arquidiocese de Fortaleza é fortalecido por uma ação evangelizadora da Igreja, que se orienta pelas Diretrizes Gerais da CNBB, assumindo posturas de comprometimento com os mais empobrecidos e oprimidos, sempre na ótica da inclusão e dos direitos humanos. É uma Pastoral com mística e identidade próprias.
A PAMEN, na realização de suas ações, sustenta-se em quatro pilares: 1)JUSTIÇA; 2) ORGANIZAÇÃO; 3)MÍSITCA; 4)SOLIDARIEDADE dessa forma, faz-se presença evangelizadora e transformadora junto à criança e ao adolescente, baseando-se na vivência de uma mística que procura refletir a ação de Jesus Cristo, assegurando sempre mais a união com as Igrejas Cristãs e abertura ao diálogo inter-religioso.
Nesse Jubileu de Prata, a PAMEN teve a colaboração e presença de centenas de religiosos, religiosas, leigos, leigas, agentes de pastoral, educadores, intelectuais, a quem homenageamos também neste dia tão especial. E em nome de todos, citamos com justiça o nome de Irmã Crismanda, fundadora da PAMEN a qual deu início a esta linda e desafiadora jornada.
Para o futuro, a PAMEN pretende fortalece ainda mais a sua missão profética através da qualificação de seus agentes de pastoral e educadores.Além disso, reconhecer cada vez mais a importância do protagonismo infanto juvenil no processo de construção, conquista e defesa de sua cidadania.
Pastoral do Menor da Arquidiocese de Fortaleza.

A esperança em Deus não decepciona



2A Palavra meditada, hoje, está em Romanos 5, 1-5.
Meus irmãos, Paulo escreveu diversas cartas e muitas delas foram escritas para trazer luz a determinadas situações, para orientar o povo.
No entanto, a carta aos Romanos foi diferente, porque, nela, Paulo fala sobre seus pensamentos a respeito de Jesus.
Paulo vem falar também sobre a justificação a partir da fé em Jesus Cristo.
Quando falamos em justificação, falamos na justiça de Deus.
Dizemos aqui que Deus torna justo todo homem e toda mulher, porque Ele nos ama e tem misericórdia por nós.
A partir do sacrifício de Jesus na cruz, Ele nos torna justos.Nós fazemos o bem, porque Deus, em primeiro lugar, fez o bem em nossas vidas.
Todo bem que fazemos é fruto do amor e da misericórdia do Senhor por nós.
A primeira lição trazida a nós por Paulo diz que a paz verdadeira com Deus só acontecerá em nossa vida se assumirmos Jesus como nosso Senhor e salvador.
A Palavra continua:
“Por ele, não só tivemos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes, mas ainda nos ufanamos da esperança da glória de Deus".
Ufanar significa envaidecer-se, orgulhar-se.
Paulo diz que podemos nos orgulhar, porque a glória de Deus está em nossas vidas, mas com uma vaidade sadia.
Paulo diz que podemos nos orgulhar também com as tribulações:
“E não só isso, pois nos ufanamos também de nossas tribulações, sabendo que elas geram a constância.”
Mas como assim?Um exemplo que podemos usar é o limão.
Quando temos um limão, o cortamos e chupamos, fazemos cara feia, porque ele é azedo, ruim.
Na tribulação é a mesma coisa.
Se paramos nela, ficamos de cara feia, tristes e azedos, podendo até nos fechar para Deus.
Agora, quando você pega o limão, corta-o e acrescenta ingredientes como água, açúcar ou leite condensado..., ele fica maravilhoso!
É o mesmo limão, mas agora com ingredientes que o deixaram melhor.
Assim é com a tribulação, se você acrescenta fé e esperança, ela vira uma constância.
Você amadurece e volta-se para o que é essencial, volta-se para Deus.
A escolha é sua.
Você pode parar no limão ou usá-lo para fazer uma limonada, basta ter os ingredientes.
No versículo 4 Paulo nos fala:
“A constância leva a uma virtude provada e a virtude provada desabrocha em esperança.”
Quando estamos em uma tribulação, rezamos muito mais.
A constância na oração nos leva a uma virtude comprovada, porque perseveramos.
E, essa virtude comprovada, vira esperança em nós.
O Catecismo da Igreja Católica nos diz no número 1818:
“A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada no coração de todo homem”.
Todos nós queremos ser felizes.
O nosso coração tem sede de felicidade e de Deus, isso se chama esperança.
E Paulo vai dizer: “E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.”
A sua esperança não será frustrada, porque ela vem do amor de Deus.
Nós só nos envaidecemos, porque temos a certeza de que Deus nos ama.
Por isso sorria para vida, não a encare como um limão, vá além.
O sofrimento é fecundo, trabalhe com ele.
Deixe a esperança em Deus transformar seu sofrimento em constância, em virtude provada e em esperança.
A esperança de que Deus o ama.
A vida é como um eco, ela nos devolve aquilo que damos a ela.
Se lhe damos amor, perdão, fé, alegria e esperança, ela nos devolve tudo isso.
Trabalhe, hoje, com a sua vida.
Peça ao Espírito Santo essa injeção de ânimo.
Ele é o ingrediente necessário que fará o limão da sua vida virar uma limonada.
É Deus quem enche de amor o seu coração.
Que todo coração desanimado seja consolado por Ti, Senhor.
Restaura, renova e reanima a todos que precisam de Ti.
Nós queremos dar à vida o que temos de melhor. Que a Tua obra aconteça em todos nós.
Hoje, queremos nos orgulhar por Tua glória em nossas vidas.

Alexandre Oliveira/Canção Nova

COMIRE Nordeste 1 realiza Assembleia e elege nova coordenação

 
18 / Set / 2012 15:47
“A Missão no Documento de Aparecida” foi tema de estudo durante Assembleia do Conselho Missionário Regional (COMIRE) Nordeste 1 da CNBB (estado do Ceará).
O evento realizado neste fim de semana, dias 14 a 16, no Seminário Arquidiocesano São José em Fortaleza, foi assessorado pelo padre Jaime C. Patias, imc, secretário Nacional da Pontifícia União Missionária e reuniu 60 lideranças de oito dioceses do estado (Itapipoca, Limoeiro do Norte, Crato, Crateús, Iguatú, Sobral, Tianguá e Arquidiocese de Fortaleza. Faltou apenas representação da diocese de Quixadá). Os trabalhos foram conduzidos pelo padre Francisco Josimar de A. Pires, coordenador do COMIRE.
“Estamos aqui a nata da dimensão missionária do Regional. A formação missionária é uma das prioridades. Por isso escolhemos estudar a Missão a partir do Documento de Aparecida com as duas palavras que o caracterizam: discípulos missionários de Jesus Cristo”, explicou dom Odelir José Magri, bispo de Sobral e presidente do COMIRE Regional Ne 1, na abertura da Assembleia. O bispo é missionário comboniano e atuou, por vários anos, na República Democrática do Congo, África. “Em 2013, a diocese de Sobral completará 100 anos e é hora de assumir um compromisso mais ousado. Sobral é um gigante adormecido em termos de Missão”, revelou dom Odelir. “Estamos estudando a possibilidade de assumir uma paróquia em Moçambique de onde nos veio um apelo do bispo local. A proposta já foi apresentada aos bispos do Regional Ne 1 para uma possível colaboração”, disse.
Ao abordar o tema de estudo, padre Jaime C. Patias destacou o essencial da Missão. “O Documento de Aparecida (DAp -2007), retoma o discurso do Decreto Ad Gentes do Concílio Vaticano II e da Encíclica Redemptoris Missio (1990) para recolocar a Missão no centro da atividade evangelizadora da Igreja”, explicou o assessor. “A origem da missão é Deus Trindade. O Pai confia a Missão a Jesus no Espírito Santo, que por sua vez a entrega aos seus discípulos (AG.2). ‘Assim como o Pai me enviou, também vos envio a vós’ (Jo 20:21). Nesse sentido, não é o missionário(a) que leva o Evangelho, mas é o Evangelho que põe o missionário(a) a caminhar para partilhar”, destacou ao recordar que a Conferência de Aparecida teve por objetivo “confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos missionários...” (DAp 11).
Padre Jaime recordou ainda que, após traçar os fundamentos da Missão, Aparecida faz um apelo à conversão pessoal e estrutural ao tratar da ‘Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades’ (7.2). Em sua opinião, “a mudança acontece quando a Igreja assume e torna visível a sua identidade: a Missão Universal. Para isso, faz-se necessária alargar a extensão da ação ao mundo inteiro conforme o item 7.3 do DAp: ‘Nosso compromisso com a missão ad gentes’, sublinhou. “Dilatamos nossa ação evangelizadora numa expansão que toca os corações das pessoas e passa da missão apenas na comunidade local, para uma Missão mais ampla, Continental, Ad Gentes até alcançar a Missão Universal”, explicou.
Durante o estudo foi realizado um trabalho em grupo como objetivo de analisar as ações em curso no Regional. O resultado revelou que a maioria está voltada para dentro das comunidades. Existe, porém, uma preocupação para ampliar a atuação. “Esse trabalho de animação missionária é realizado pelo COMIRE”.
Nova coordenação
Para liderar o trabalho nos próximos dois anos, a Equipe Executiva do COMIRE Ne 1 elegeu como coordenador o padre Antônio Lopes de Lima da diocese de Limoeiro do Norte. Para o cargo de secretária foi eleita a Irmã Teresinha Pedrosa e tesoureiro o Frei Rogério. Integram a coordenação ainda, Sara Guerra C. de Almeida, coordenadora estadual da Juventude Missionária (JM) e Arlane Markely da Infância e Adolescência Missionária (IAM).
Segundo padre Lopes, a perspectivas é acompanhar a atuação de todos os Conselhos diocesanos das nove dioceses do Regional. “Pretendemos animar e coordenar esse trabalho em diálogo com a CNBB, de forma que seja mais articulado. Temos feito uma boa caminhada, mas temos muito para crescer”. O novo coordenador revelou que pretende priorizar as dioceses onde o COMIDI não existe ou ainda não funciona como deveria. “Queremos fazer uma programação para cumprir essa missão tão bonita e importante que é essencial para a Igreja”.
Na opinião do presidente do COMIRE Ne 1, dom Odelir J. Magri, a nova coordenação dará continuidade aos trabalhos com algumas prioridades. “Queremos organizar a Escola de Formação na dimensão da Missão, fortalecer as atividades do COMIRE integrando o Conselho Missionário dos Seminários (COMISE), a CRB e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Fazer um maior acompanhamento dos missionários, sacerdotes, leigos e religiosos do nosso Regional que estão em Missão Ad Gentes e o encaminhamento de uma experiência em Moçambique”, sublinhou.
O Encontro encerrou no domingo, 16, ao meio-dia com missa e o envio das delegações de cada diocese. Conforme noticiado com frequência, o Regional enfrenta mais uma longa estiagem que vem trazendo grandes dificuldades para as famílias e comunidades. Preocupados, os bispos lançaram um apelo no sentido de enfrentar como Igreja, as situações mais críticas através de ações diretas nas populações.

Primeira leitura (1º Coríntios 12,31—13,1-13)



Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos,
12,31Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. 13,1Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. 3Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
4
A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. 7Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. 8A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita.
10
Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. 13Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

(Salmos 32)



— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
R-Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


— Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação!
R
— Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça. R
— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! R

Um Pouco de Reflexão!

Jesus Cristo está diante da multidão que O cerca para ouvi-Lo – pura e simplesmente – sem saber qual deve ser o grau de pertença ao Reino de Deus. Engraçado é notar as pessoas que O escutavam, pois eram de renome em matéria de religião. Eram os chefes religiosos do Judaísmo.
Jesus começou assim a Sua pregação: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” (Mt 4,17). João Batista, Seu percursor, tinha começado da mesma maneira: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” (Mt 3,2). E agora o Senhor os censura, porque eles não querem se converter quando o Reino dos Céus está próximo.
Na parábola, o Mestre compara aquela geração a um grupo de crianças que tenta se comunicar com outro grupo, com brincadeiras de alegria ou de tristeza. Porém, o outro grupo não corresponde, fecha os olhos, a boca e ouvidos para não ouvir, falar e ver, acabando por rejeitar todas as tentativas de diálogo com as outras. Por isso: “Com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas?” (Lc 7,31).
Assim como Jesus censurou a geração do tempo de João Batista, também hoje Ele continua falando: “A quem hei de comparar esta geração? Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram”. Estamos diante de pessoas que se alegram com o sofrimento dos outros. Não conseguem chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, comer com os que comem, viver com os que vivem. Uma sociedade fechada no seu casulo.
As pessoas só pensam nos próprios interesses e não querem saber nada sobre os outros. O bem, a confiança, a justiça, a fraternidade, a comunhão, o amor, o respeito pela pessoa – e pelo que lhe é alheio – desapareceram entre as pessoas. Muitos homens e mulheres não querem se converter, não querem abandonar a vida do pecado.
Ao “João Batista” de hoje, que faz o seu anúncio de conversão de maneira austera – como um asceta – é chamado de louco. E os ministros sagrados que agem na pessoa de Jesus, que na simplicidade, humildade e solidariendade se abeiram do pobre, do excluido, do doente e do abandonado chamam-no de pecador e publicano. E é chamado de comilão e beberrão.
A sociedade se esquece que o Reino dos Céus é para os simples e humildes. Aqueles que Jesus chama de “pobres em espírito”. A razão é porque os pobres, pecadores e excluídos não são escravos da riqueza e do poder e, consequentemente, acolhem o convite à conversão tanto feita por João Batista quanto por Jesus e continuada pelos discípulos e missionários de Jesus Cristo.
Que você, meu irmão, tenha a prudência de aceitar as advertências de Jesus, para não deixar escapar e passar o tempo da sua missão, este tempo no qual estamos, durante o qual Ele poupa mais uma vez a sua vida.
Se ela é poupada, é para que você se converta e que ninguém seja condenado, porque você não sabe quando virá o fim dos tempos. Deve, portanto, viver o tempo da graça, o tempo da salvação, o tempo da fé. Caso contrário, Jesus gritará bem alto nos seus ouvidos: “Com quem posso comparar esta geração?”.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 7,31-35)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus:
31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’
33
Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.