segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Conclave para escolher o novo Papa poderia começar entre o dia 9 e 11 de março

ROMA, 25 Fev. 13 / 07:49 am (ACI).- O conclave com os 116 cardeais eleitores que farão parte dele para escolher o novo Papa, sucessor de Bento XVI, poderia começar entre o dia 9 e 11 de março.
Em declarações ao grupo ACI neste domingo 24 de fevereiro, um funcionário do Vaticano disse que estas são as datas que estiveram pensando para iniciar o conclave para escolher o sucessor de São Pedro.
A possibilidade de não esperar os 15 dias que normalmente se espera para começar o conclave se originou no fato de que o Papa Bento XVI anunciasse sua renuncia 17 dias antes que este ato se faça concreto.
De acordo com as normas da Igreja, os cardeais não poderiam escolher uma data anterior ao 15 de março, mas o Papa Bento XVI publicará um documento hoje, 25 de fevereiro, onde esclarecerá algumas questões para adiantar alguns dias.
Antes do início do conclave, os cardeais terão uma série de reuniões, conhecidas como congregações gerais, nas que conversarão sobre temas administrativos, as necessidades da Igreja e sobre quais devem ser as capacidades do próximo Papa.
Durante o conclave os 116 cardeais eleitores (eram 117 até que o Cardeal da Indonésia anunciasse que não assistirá por motivos de saúde) irão reunir-se na Capela Sixtina e escolherão o próximo Papa.
Quando o novo Santo Padre seja escolhido, os fiéis poderão ver a fumaça branca (fumata branca) saindo da chaminé da Sixtina. Quando uma votação termine sem haver um cardeal eleito, a fumaça será preta.       Fonte: Acidigital

Em oração estamos sempre juntos, sempre próximos”, disse o Papa em sua última oração do Angelus


Milhares de pessoas tomaram a Praça de São Pedro, no Vaticano, ao meio-dia desse domingo, para ver Bento XVI aparecer na janela do Palácio Apostólico e rezar o Angelus pela última vez antes de renunciar ao pontificado no dia 28 de fevereiro.
Como no período em que foram realizados os funerais de João Paulo II, em 2005, um forte esquema de segurança isolou a região do Vaticano para favorecer o acesso da multidão. O Papa apareceu, como sempre, entrou rapidamente e foi servido pelo recém-ordenado arcebispo Georg Gänswein e já passou à meditação, tratando nesse domingo sobre o episódio da Transfiguração (Lc 9,28-36). O Papa lembrou que essa passagem do evangelho lembra aos cristãos a necessidade da oração, especialmente nesse tempo da Quaresma.
Bento XVI considerou que a passagem se dirige a ele próprio. Deus o pede para se recolher à oração, mas isso "não significa abandonar à Igreja". Significa, disse o Papa, que continuará a rezar e se dedicar à atividade que estará mais de acordo com sua idade e condições físicas. Depois dessa meditação, procedeu à oração do Angelus.
"Obrigado. Agradecemos a Deus pelo dia de sol!", disse o Papa antes de iniciar as mensagens em várias línguas. Primeiro, francês e em seguida apresentou uma brevíssima mensagem em outros idiomas e terminou em italiano. Quando falou em português, o Papa agradeceu, particularmente, pela solidariedade com que as pessoas estão acompanhando esse momento da vida dele.
O Papa rezou o Angelus cerca de 380 vezes durante os últimos 8 anos. Neste domingo, bandeiras de várias países do mundo e cartazes com dizeres de apoio foram levados pelos peregrinos. Na última mensagem, uma promessa: "Em oração estamos sempre juntos, sempre próximos".
O Papa volta a aparecer em público, pela última vez, na quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro, na Audiência Geral.
Confira a meditação do Papa Bento XVI sobre o Evangelho da Transfiguração. O Pontífice explica que a própria renúncia não significa "abandonar a Igreja", mas servi-la "com uma dedicação mais adequada às minhas forças".
***
Queridos irmãos e irmãs!
No segundo domingo da Quaresma, a liturgia sempre nos apresenta o Evangelho da Transfiguração do Senhor. O evangelista Lucas coloca especial atenção no fato de que Jesus foi transfigurado enquanto orava: a sua é uma profunda experiência de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive em um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João , os três discípulos sempre presentes nos momentos da manifestação divina do Mestre (Lc 5,10; 8,51; 9,28). O Senhor, que pouco antes havia predito a
sua morte e ressurreição (9,22),oferece a seus discípulos uma antecipação da sua glória. E também na Transfiguração, como no batismo, ouvimos a voz do Pai Celestial: "Este é o meu filho, o eleito; ouvi-o" (9, 35). A presença de Moisés e Elias, representando a Lei e os Profetas da Antiga Aliança, é muito significativa: toda a história da Aliança está focada Nele, o Cristo, que faz um novo "êxodo" (9,31) , não para a terra prometida, como no tempo de Moisés, mas para o céu. A intervenção de Pedro: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui" (9,33) representa a tentativa impossível de parar esta experiência mística. Santo Agostinho diz: "[Pedro] ... no monte... tinha Cristo como alimento da alma. Por que deveria descer para voltar aos trabalhos e dores, enquanto lá encima estava cheio de sentimentos de santo amor por Deus e que inspiravam-lhe uma santa conduta? "(Sermão 78,3).
Meditando sobre esta passagem do Evangelho, podemos tirar um ensinamento muito importante. Primeiro, o primado da oração, sem a qual todo o trabalho do apostolado e da caridade é reduzido ao ativismo. Na Quaresma aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas contradições, como Pedro quis fazer no Tabor, mas a oração traz de volta para o caminho, para a ação. "A existência cristã - escrevi na Mensagem para esta Quaresma – consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que provém dele, a fim de servir os nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus "(n. 3).
Queridos irmãos e irmãs, sinto essa Palavra de Deus especialmente dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama para “subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário, se Deus me pede isso é para que eu a possa continuar servindo com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual fiz até hoje, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. Invoquemos a intercessão da Virgem Maria: que ela sempre nos ajude a seguir o Senhor Jesus, na oração e nas obras de caridade.
[Depois da oração do Angelus o Santo Padre dirigiu estas palavras aos peregrinos de língua portuguesa:]
Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos.
Fonte: Rádio Vaticano

Comentando o Evangelho

Ser misericordioso como Deus
Nosso texto é parte do "sermão da planície" (Lc 6,17-49). A perícope é a sequência do trecho dominado pelo imperativo do amor aos inimigos (vv. 27-35). O v. 36 é, ao mesmo tempo, afirmação de que Deus é misericordioso e convite a deixar-se configurar por este Deus; também corresponde a Mateus 5,48: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito". A perfeição, como dissemos antes, está centrada no amor. Essa configuração da vida a Deus encontra sua expressão no amor aos inimigos (vv. 27.35). Os versículos 37 e 38 ilustram como o amor aos inimigos pode ser vivido concretamente, em conformidade com a misericórdia de Deus: ele que ama a todos indistintamente. Trata-se de não julgar (v. 37a), de não condenar (v. 37b), de perdoar (v. 37c) e de dar (v. 38a). É preciso ser generoso, pois quem ama é movido pela generosidade. A recompensa de quem ama é o próprio amor. Dito de outro modo, nossa recompensa é Deus, que é amor (cf. 1Jo 4,16).

Carlos Alberto Contieri, sj- Paulinas

Evangelho do Dia-Lc 6,36-38


Ano C

Ser misericordioso - Lc 6,36-38

"Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós."
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura da Palavra orando, com todos os internautas:
Divino Espírito Santo, amor eterno do Pai e do Filho, eu te adoro, louvo e amo.
Peço-te perdão por todas as vezes que te ofendi em mim e no meu próximo.
Espírito de verdade, consagro-te a minha
inteligência, imaginação e memória, ilumina-me.
Dá-me conhecer Jesus Cristo Mestre.
Revela-me o sentido profundo do seu Evangelho e tudo o que ensina a Santa Igreja.

1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio atentamente o texto de hoje: Lc 6,36-38.
Jesus me recomenda ser misericordioso como o Pai é comigo.
E explica o que é ser misericordioso: é ser como o Pai, ou seja, não julgar, não condenar, perdoar, numa palavra: ser bom.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Olho para o mundo de hoje. Parece que este mundo morre por falta de misericórdia. Os crimes estão globalizados. Por outro lado, a misericórdia de Deus, que é infinita, também está por toda parte. Basta aceita-la. Mas, muitos a rejeitam, ou a desconsideram. João Paulo II dizia: "Ajudem o homem moderno a experimentar o amor misericordioso de Deus! Lá onde dominam o ódio, a sede de vingança, lá onde a guerra semeia a dor e a morte de inocentes, a graça da misericórdia é necessária para apaziguar os espíritos e os corações e fazer jorrar a paz. Lá onde falta respeito à vida e à dignidade do homem, o amor misericordioso de Deus é necessário. A misericórdia é necessária para fazer com que cada injustiça do mundo encontre seu fim no esplendor da verdade".
São Paulo nos lembra: "Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos pelos nossos pecados, deu-nos a vida por Cristo.
(Ef 2,4-5).

3- Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
A cada pessoa que eu encontrar, no meu trabalho, estudo, em casa, na rua, no metrô, no ônibus, na rua, vou ter um olhar de misericórdia e dizer-lhes ainda que em silêncio o que Paulo sugere: "Quando for ter com vocês levarei muitas bênçãos de Cristo" ( Rm 15,29).

Bênção

O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).                     Fonte: Paulinas

A renúncia de Bento XVI à luz do Ano da Fé


Dom Odilo Pedro Scherer

No dia 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI deixará a Cátedra de Pedro e seu gesto de renunciar, surpreendeu a muitos. À luz do Ano da Fé, proclamado pelo mesmo Pontífice em outubro do ano passado, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, faz uma análise sobre a decisão do Santo Padre e afirma: “o Papa, neste gesto, nos dá a entender que a fé vai adiante, na missão da Igreja, no seu testemunho que continua a pregar, anunciar e transmitir a fé.”

“A fé da Igreja é da Igreja e, portanto, o Ano da Fé continua e outro Papa estimulará a Igreja a vivê-lo e fará sua conclusão. É a fé da Igreja à qual nós aderimos pessoalmente e na qual nós vivemos. Essa fé vai avante a dois mil anos e hoje nós a professamos, mas amanhã serão outros”, considerou Dom Odilo.

Outro destaque do cardeal sobre a renúncia do Papa e o Ano da Fé é que, segundo ele, é uma oportunidade para que os fiéis renovem a fé na própria Igreja, conforme professado na oração do Credo: “...creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”.

“Nós cremos na Igreja e ela não depende unicamente das pessoas que agora a servem. Ela é muito mais que as suas pessoas. Ela é também a Igreja que já foi, que está no Céu e que amanhã será. Portanto, crer na Igreja não é fazer depender necessariamente de uma ou outra pessoa. Os bons exemplos das pessoas, a vivência de santidade, constroem a Igreja para o hoje e o amanhã”, salientou.

Por outro lado, explica o cardeal, o mau exemplo, o mau que alguém, infelizmente, pode cometer, não compromete o bem da Igreja a ponto de destruí-la. “Nós, por mais que queiramos, não destruiremos a Igreja, porque as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Para Dom Odilo, é preciso renovar a fé nesta mesma Igreja que, na palavra de Seu Fundador, Jesus Cristo, está respaldada pela Sua presença até o fim dos tempos.

“Faz parte da condição humana a falibilidade, isto é, a possibilidade de cair em tentação. Como é parte da condição humana a virtude, o bom exemplo, o bom testemunho, fruto da fé. A Igreja, sobretudo, é animada pelo Espírito Santo. Jesus Cristo prometeu estar sempre com ela. Então, neste momento, devemos renovar essa profissão de fé: creio na Igreja, sim! Deus cuida de Igreja e vai cuidar dela daqui por diante também”, concluiu.
A renúncia de Bento XVI à luz do Ano da Fé


Da Redação, com Rádio Vaticano


ArquivoDom Odilo Pedro Scherer

No dia 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI deixará a Cátedra de Pedro e seu gesto de renunciar, surpreendeu a muitos. À luz do Ano da Fé, proclamado pelo mesmo Pontífice em outubro do ano passado, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, faz uma análise sobre a decisão do Santo Padre e afirma: “o Papa, neste gesto, nos dá a entender que a fé vai adiante, na missão da Igreja, no seu testemunho que continua a pregar, anunciar e transmitir a fé.” 

“A fé da Igreja é da Igreja e, portanto, o Ano da Fé continua e outro Papa estimulará a Igreja a vivê-lo e fará sua conclusão. É a fé da Igreja à qual nós aderimos pessoalmente e na qual nós vivemos. Essa fé vai avante a dois mil anos e hoje nós a professamos, mas amanhã serão outros”, considerou Dom Odilo. 

Outro destaque do cardeal sobre a renúncia do Papa e o Ano da Fé é que, segundo ele, é uma oportunidade para que os fiéis renovem a fé na própria Igreja, conforme professado na oração do Credo: “...creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”. 

“Nós cremos na Igreja e ela não depende unicamente das pessoas que agora a servem. Ela é muito mais que as suas pessoas. Ela é também a Igreja que já foi, que está no Céu e que amanhã será. Portanto, crer na Igreja não é fazer depender necessariamente de uma ou outra pessoa. Os bons exemplos das pessoas, a vivência de santidade, constroem a Igreja para o hoje e o amanhã”, salientou. 

Por outro lado, explica o cardeal, o mau exemplo, o mau que alguém, infelizmente, pode cometer, não compromete o bem da Igreja a ponto de destruí-la. “Nós, por mais que queiramos, não destruiremos a Igreja, porque as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Para Dom Odilo, é preciso renovar a fé nesta mesma Igreja que, na palavra de Seu Fundador, Jesus Cristo, está respaldada pela Sua presença até o fim dos tempos. 

“Faz parte da condição humana a falibilidade, isto é, a possibilidade de cair em tentação. Como é parte da condição humana a virtude, o bom exemplo, o bom testemunho, fruto da fé. A Igreja, sobretudo, é animada pelo Espírito Santo. Jesus Cristo prometeu estar sempre com ela. Então, neste momento, devemos renovar essa profissão de fé: creio na Igreja, sim! Deus cuida de Igreja e vai cuidar dela daqui por diante também”, concluiu.

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                         Sejam Bem Vindos! Nós que fazemos a Área Pastoral São José,Comunidades : São José, Nossa Senhora da Consolação,Santo Antônio, Nossa Senhora de Fátima,Nossa Senhora das Graças,São Joaquim e Sant'Ana e Santa Luzia os acolhemos com muita alegria e desejamos à todos um Estágio bem Edificante! Que Deus os abençoe! Muita Paz e Bem!