quinta-feira, 18 de abril de 2013

Para refletirmos:

As três peneiras
Certa vez, um menino chegou para seu pai e começou a falar mal do seu irmão. O pai interrompeu a conversa e perguntou: "Você já passou isso que você está falando nas três peneiras?"

"Três peneiras? O que é isso?" perguntou o garoto. O pai explicou: "Antes de você falar mal de alguém, precisa passar o assunto em peneiras.

A primeira é a da verdade. O que você pretende falar é verdade?" O filho respondeu: "Bem... eu ouvi dizer". "Pronto, já não passou na primeira peneira.

Se passasse, teria a segunda, que é a da bondade. Falar isso é bom, traz algum proveito para o seu irmão? Vai ajuda-lo a crescer como pessoa, e em sua reputação?" "Não pensei nisso" disse o menino.

"E a terceira peneira", continuou o pai, é a da necessidade. "É necessário para o bem comum este comentário negativo sobre o seu irmão? Ajuda a Comunidade? Pode melhorar o mundo?" A criança respondeu: "Pai, para dizer a verdade, o que eu ia falar não passa em nenhuma dessas peneiras".

Se algo negativo que nós falarmos de alguém, não passar numa dessas peneiras, é fofoca. Será mais uma fofoca envenenando o planeta Terra.
Adaptação: Pe. Queiroz

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém
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Evangelho (João 6,44-51)   
       

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentando o Evangelho :
O Mestre insiste: “Eu sou o Pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha. Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus, Seu Pai. Todo aquele escuta a Sua palavra e procura fazer a vontade do Pai que O enviou, é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que, aqui, está o Pão que desce do céu; e quem comer desse Pão nunca morrerá.
Nos nossos dias, alimentar-se de Jesus é ter vida, é contemplá-Lo e seguir Seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.
Deixemo-nos tocar pelo convite que Jesus: “Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta. Vinde!” Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o Corpo e o Sangue de Jesus.
Padre Bantu Mendonça

 Salmo (Salmos 65)      


— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.
— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

— Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés.
— Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez! Quando a ele o meu grito se elevou, já havia gratidão em minha boca!
— Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! 
                                          
Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 8,26-40)           


Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 26um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: “Prepara-te e vai para o sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza. O caminho é deserto”. Filipe levantou-se e foi. 27Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de Candace, rainha da Etiópia, e administrador geral do seu tesouro, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém.
28Ele estava voltando para casa e vinha sentado no seu carro, lendo o profeta Isaías. 29Então o Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te desse carro e acompanha-o”. 30Filipe correu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e perguntou: “Tu compreendes o que estás lendo?”
31O eunuco respondeu: “Como posso, se ninguém mo explica?” Então convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. 32A passagem da Escritura que o eunuco estava lendo era esta: “Ele foi levado como ovelha ao matadouro; e qual um cordeiro diante do seu tosquiador, ele emudeceu e não abriu a boca. 33Eles o humilharam e lhe negaram justiça; e seus descendentes, quem os poderá enumerar? Pois sua vida foi arrancada da terra”.
34E o eunuco disse a Filipe: “Peço que me expliques de quem o profeta está dizendo isso. Ele fala de si mesmo ou se refere a algum outro?” 35Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da Escritura, anunciou Jesus ao eunuco. 36Eles prosseguiam o caminho e chegaram a um lugar onde havia água. 37Então o eunuco disse a Filipe: “Aqui temos água. O que impede que eu seja batizado?”
38O eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram para a água e Filipe batizou o eu­nuco. 39Quando saíram da á­gua, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe. O eunuco não o viu mais e prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. 40Filipe foi parar em Azoto. E, passando adiante, evan­gelizava todas as cidades até chegar a Cesareia.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Aumenta a escravidão infantil no mundo: são de 5 a 8 milhões as pequenas vítimas

O fenômeno das crianças trabalhadoras, escravizadas, exploradas e vendidas é comum em muitos países do sul do mundo, assim como na Europa, onde milhares de menores são obrigados a se prostituir ou a mendigar. No mundo existem entre 5 e 8 milhões de crianças trabalhadoras. É o que revela dados recentes da "Eurostat", divulgados pela responsável dos Direitos da Infância da Save The Children por ocasião do Dia Mundial contra a Escravidão Infantil, em 16 de abril. A data foi instituída em 1995, após o assassinato de um menino paquistanês de 12 anos que havia denunciado os abusos sofridos desde 4 anos, quando seu pai o vendeu para pagar uma dívida.

Em 27 países europeus, segundo dados da Eurostat, entre 2008 e 2010, foram identificadas 23.632 vítimas do tráfico, embora sejam muitas mais e frequentemente usadas para cometer crimes. Na Grã-Bretanha, muitas crianças exploradas na mendicância são vistas em um bairro e sucessivamente em outro. Na Espanha, são obrigadas a prostituir-se. Além da explor ação sexual, as condições em que estes menores trabalham, igualmente graves, comportam riscos para sua saúde física e emotiva. Exemplo destas situações são os pequenos explorados nas minas de carvão no Brasil, os que rompem pedras no Benim, os menores usados na extração de diamantes na Serra Leoa ou do metal coltã na República Democrática do Congo, além dos meninos-soldados nos países em conflito, dos explorados sexualmente, ou dos que são comprados para trabalhos domésticos. No Haiti, mais de 300 mil destes, pobres e de zonas rurais, são vendidos por suas famílias com a esperança de uma vida melhor, mas na realidade, têm um fim diferente. Em Camboja, muitos agricultores os vendem para pagar dívidas, mas as vítimas são revendidas como mão de obra ou para serem abusadas sexualmente.
Com informações da Agência Fides  Fonte: POM

Culto ecumênico reúne líderes cristãos na 51ª Assembleia Geral da CNBB

 


DomBiasinA Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB realizou nesta terça-feira, 16 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP) a apresentação de seu relatório de atividades. No final dos trabalhos de hoje, um culto ecumênico foi realizado no plenário, reunindo outros líderes de igrejas cristãs.

Para dom Francesco Biasin, presidente da Comissão para o Ecumenismo, explicou que a realizou do culto ecumênico “é um sinal do desejo das igrejas de manter o diálogo, o intercâmbio, a oferta de dons, de riquezas de uma comunidade para outra”.

O culto foi presidido por dom Maurício Andrade, bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Também estavam presentes: a pastora Romi Benck, secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs; o casal Eleni Rangel e o Hermes Rangel, presbíteros da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Rev. Arthur Cavalcante e o Rev. José de Jesus, da Comunhão Anglicana do Brasil; os pastores Nestor Paulo Friedlich e Guilherme Lieven, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Pr. Werston Brasil, da Igreja Presbiteriana Unida; e os pastores Rui Rodrigues e Álvaro Pauluci, da Comunidade Carisma.

Fonte: CNBB

“A Igreja precisa ir ao encontro dos pobres e ser pobre”, disse cardeal Cláudio Hummes

cardeal_Claudio_Hummes500O arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Cláudio Hummes, na coletiva de imprensa desta terça-feira, 16 de abril, explicou que os trabalhos da 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB vêm sendo realizados em clima de oração e na serenidade. Além disso, o cardeal apontou que neste encontro dos bispos brasileiros, a Conferência “está enfrentando grandes desafios da vida da Igreja no Brasil”.

Sobre o tema central da Assembleia que, este ano trata de “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, dom Cláudio Hummes acredita que as reflexões estão em unidade com o momento da Igreja no país. Para o cardeal o objetivo é “renovar as paróquias para que elas se tornem, verdadeiramente, missionárias e se abram para a missão e a evangelização”. Por outro lado, o arcebispo chamou a atenção para o fato de que não basta, apenas, constituir novas comunidades, é necessária a presença de animadores e pessoas comprometidas para coordenarem esses grupos que estão nascendo.

“À medida que as pessoas acolhem a mensagem da Igreja, vão formando, assim, as novas comunidades. O Papa Francisco vem destacando a importância da proximidade com os fieis, num sentido de voltar para a casa com o cheiro das ovelhas”, ressaltou dom Cláudio. Em se tratando da missão da Igreja no Brasil, o cardeal tomou, como exemplo, as atividades de evangelização na Amazônia que apresentam desafios, como a distância, o isolamento das comunidades e falta de padres e missionários. Porém, “a Igreja da Amazônia nos dá muitas alegrias. Lá os padres precisam suar a camisa. São missionários que voltam felizes para a casa depois de um dia de muito trabalho”, disse dom Cláudio.

“A proposta que está sendo estudada é, justamente, sair das periferias e ali tornar presente a Igreja. Não apenas com a celebração de missas, mas uma presença permanente através de pequenas comunidades”, explicou. As reflexões da Assembleia Geral estão convergindo, de acordo com o cardeal, na perspectiva de que a prioridade de evangelização “é as regiões mais pobres e de paróquias que têm suas periferias”. Neste contexto, “a Igreja precisa ir ao encontro dos pobres e ser pobre em qualquer lugar e dar o exemplo”, apontou o cardeal. Dom Cláudio lembrou que os bispos reunidos na Assembleia Geral enviaram mensagem ao Papa Francisco onde relataram os andamentos dos trabalhos e também emitiram uma saudação ao Sumo Pontífice no aguardo de sua viagem ao Brasil, no mês de julho, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. Fonte: CNBB

CNBB divulga nota ‘Sede de água e de justiça’









Durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 16 de abril, a presidência da CNBB apresentou a sua mensagem sobre a seca no semiárido que atinge a região do semiárido do Brasil.
A nota demonstra a solidariedade dos bispos do Brasil pelo sofrimento e a luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e o desenvolvimento integral da população.

O texto foi aprovado durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil que acontece desde o dia 10 de abril em Aparecida (SP).
A seguir, a íntegra da nota:
Sede de água e de justiça
 “Eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25,35)
Nós, bispos do Brasil, reunidos em Aparecida–SP, na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de 10 a 19 de abril de 2013, expressamos nossa solidariedade aos irmãos e irmãs castigados pela maior seca que atinge a região do semiárido nos últimos 40 anos. Fazemos nossos seus sofrimentos e suas dores e nos unimos à sua luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e o desenvolvimento integral da população. Trata-se de mais de 10 milhões de pessoas diretamente atingidas, em 1.326 municípios, segundo dados da Secretaria da Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional (SEDEC/MI).
Os bispos do Nordeste, por várias vezes, assinalaram as consequências de ordem social, econômica, moral e ética provocadas pela seca tais como: a) Migração forçada com a consequente desarticulação e desintegração da família, que fica exposta à máxima penúria; b) tráfico humano, que conduz ao trabalho escravo; c) instrumentalização da extrema vulnerabilidade das pessoas para fins eleitoreiros, em total desrespeito aos valores éticos; d) agravamento da situação econômica relegando milhares de famílias à miséria; e) dizimação da produção agrícola e agropastoril com a morte de rebanhos inteiros, comprometendo o presente e o futuro dos pequenos e médios produtores, além de seu endividamento; f) colapso no abastecimento de água nas áreas urbanas; g) risco de se perderem conquistas econômicas e produtivas fundamentais acumuladas nos últimos dez anos.
O clamor do povo do Nordeste, acolhido pela Igreja, ecoa em documentos históricos como o de Campina Grande, em 1956, e o de João Pessoa – “Eu ouvi o clamor do meu povo (Ex 3,7)” – em 1963. Além disso, a Igreja tem realizado diversas campanhas de doações, promovido inúmeras ações solidárias de apoio às famílias mais atingidas pelo flagelo da seca e participado na luta pela execução de políticas públicas como a construção de cisternas de consumo e de produção.
Apoiamos as “Diretrizes para a convivência com o Semiárido”, lançadas em recente seminário realizado, em Recife-PE, pela Igreja Católica e vários movimentos sociais e sindicais, exigindo que sociedade e governos não pensem no Nordeste apenas em ocasião de seca.
A seca no semiárido é um fenômeno cíclico que se repete sistematicamente. Entretanto, o ciclo de secas “não pode nos fazer pensar que o semiárido brasileiro seja apenas um condicionamento climático e, a longa estiagem, sua intempérie. O semiárido é, antes de tudo, um conjunto de condições próprias de um bioma e, desse modo, exige-nos um novo olhar e a construção de iniciativas diferenciadas” para a convivência nesta região onde vivem 46% da população nordestina e 13% da população brasileira, representando 11% do território nacional. Os 25 milhões de pessoas que aí habitam, aguardam medidas estruturais que facilitem a convivência com esse ecossistema.
Reconhecemos que os Governos têm desenvolvido importantes ações neste momento crítico por que passam os atingidos pela seca. São, no entanto, ações mitigadoras e emergenciais que não resolvem o problema, presente em todo o polígono da seca.
Somente com decidida vontade política e efetiva solidariedade, será possível estabelecer ações que tornem viável a convivência com o semiárido, mesmo no período da seca. Como pastores solidários aos nossos irmãos nordestinos, reivindicamos:
a) A definição e a aceleração de políticas públicas e institucionais permanentes que garantam segurança hídrica e alimentar, incentivando o uso de tecnologias adaptadas à realidade climática da região para captação, armazenamento e distribuição das águas das chuvas;
b) Democratização do acesso à água com a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água;
c) Ações estruturantes como a revitalização e preservação dos rios, lagoas, ribeiras, riachos e da floresta nativa; construção de cisternas de placas e de cisternas “calçadão”; perfuração e equipamentos de novos poços tubulares;
d) Interligação de bacias hidrográficas e de recursos hídricos; construções de diversos tipos de armazenamento de água, bem como de adutoras e canais, para o consumo humano, animal e a produção de alimentos;
e) Ampliação e universalização da aplicação dos recursos financeiros e técnicos a partir do protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade;
f) Conclusão urgente das numerosas obras cuja paralisação tem causado graves prejuízos econômicos e sociais;
Que Nossa Senhora Aparecida, cuja casa nos abriga durante a 51ª Assembleia da CNBB, alcance para todos os irmãos e irmãs do Nordeste a força renovadora da esperança, que nasce do coração do Cristo Ressuscitado, vencedor do mal e da morte.
Aparecida, 16 de abril de 2013.
Cardeal D. Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB