quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, tendo recebido a tarefa de continuar a missão de Jesus, ensina-me a imitá-lo tanto no modo de ser e de pregar, quanto na pobreza e na coragem de enfrentar a rejeição.
Primeira leitura: Esd 9,5-9
Leitura do livro de Esdras - 5Na hora da oblação da tarde, levantei-me de minha aflição com minhas vestes e meu manto rasgados; então, caindo de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus, 6e disse: Meu Deus, estou coberto de vergonha e de confusão ao levantar minha face para vós, meu Deus; porque as nossas iniquidades acumularam-se sobre nossas cabeças, e nosso pecado chegou até o céu. 7Desde o tempo de nossos pais até o dia de hoje, temos sido gravemente culpados; e por causa de nossas iniquidades, fomos escravizados, nós, nossos reis e nossos filhos; fomos entregues à mercê dos reis de outras terras, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha que nos cobre mesmo nos dias de hoje.8Entretanto, o Senhor, nosso Deus, testemunhou-nos por um momento a sua misericórdia, permitindo que subsistisse um resto dentre nós, e concedeu-nos um abrigo em seu lugar santo. Nosso Deus quis assim fazer brilhar a nossos olhos a sua luz, e nos dar um pouco de vida no meio de nossa servidão. 9Sim somos escravos; mas nosso Deus não nos abandonou em nosso cativeiro. Ele concedeu-nos a benevolência dos reis da Pérsia, dando-nos vida bastante para reconstruir a morada de nosso Deus, reerguer as ruínas, e prometendo-nos um abrigo seguro em Judá e em Jerusalém. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Tb 13,2-8
          — Bendito seja Deus que vive eternamente!
— Bendito seja Deus que vive eternamente!
— Vós sois grande, Senhor, para sempre, e vosso reino se estende nos séculos! Porque vós castigais e salvais, fazeis descer aos abismos da terra, e de lá nos trazeis novamente: de vossa mão nada pode escapar.
— Vós que sois de Israel, dai-lhe graças e por entre as nações celebrai-o! O Senhor dispersou-vos na terra para narrardes sua glória entre os povos, e fazê-los saber, para sempre, que não há outro Deus além dele.
— Castigou-nos por nossos pecados, seu amor haverá de salvar-nos. Compreendei o que fez para nós, dai-lhe graças com todo o respeito!
— Bendizei o Senhor, seus eleitos, fazei festa e alegres louvai-o!
 
Evangelho: Lc 9,1-6
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 1Reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades. 2Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.3Disse-lhes: Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas. 4Em qualquer casa em que entrardes, ficai ali até que deixeis aquela localidade. 5Onde ninguém vos receber, deixai aquela cidade e em testemunho contra eles sacudi a poeira dos vossos pés. 6Partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Participação no poder de Jesus Cristo.Entre o chamado dos Doze sobre a montanha (6,12-16) e o envio deles em missão foi percorrido um itinerário no qual eles puderam ouvir os ensinamentos de Jesus e contemplar os seus “atos de poder”, que davam vida às pessoas, libertando-as do mal. O poder e a autoridade deles são o poder e a autoridade que eles recebem do Senhor. É participação no poder de Jesus Cristo. Trata-se, aqui, do poder do Espírito Santo, que é uma “força do alto” para o testemunho (cf. At 1,8). É o testemunho que torna presente não somente as palavras de Jesus, como também seus gestos. Palavra e ação suscitavam as pessoas à fé na vida. Essa coerência interna de Jesus fazia dele, aos olhos de muitos de seus contemporâneos, uma pessoa digna de fé.

As recomendações para a missão implicam despojamento, pois a segurança dos Doze está no Senhor que os envia. A preocupação com a segurança pessoal não pode distraí-los, pois são portadores de um anúncio que tem incidência na vida das pessoas, inclusive no próprio corpo. É preciso que os Doze tenham presente a possibilidade de que a mensagem cristã não seja aceita por todos, a exemplo do próprio Mestre, rejeitado em sua pátria (Lc 4,24.29-30). A missão dos discípulos é itinerante, pois todas as pessoas são destinatárias do anúncio cristão.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

- A nós todos, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)

1. Leitura (Verdade)
Leio o texto do dia em Lc 9,1-6 e observo as recomendações de Jesus.
Jesus chamou os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre o mal. Deu-lhes também recomendações referentes ao estilo de vida pessoal e método missionário. Depois, os enviou dois a dois para levar a mensagem de vida por todos os povoados.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Deus quer precisar de nós como testemunhas da sua graça.
Fomos feitos para ser comunidade (grupo dos doze) e formar comunidade ( ir às cidades). Isto é ser discípulo missionário, como nos propõe a Igreja na América Latina, na Missão Continental. O amor inspira atitudes e gestos com gosto de doação e disponibilidade. Foi assim com Jesus. Foi assim com os apóstolos. Mais ainda. Disseram os bispos em Aparecida: "Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir "à outra margem", àquela na qual Cristo não é ainda reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente". (DAp 376).
Deve ser assim comigo, com você. Amar é estar disposto a nos dedicar a um projeto pessoal para ir ao encontro do outro que precisa de mim.

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? "É necessário aprender a orar, voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre", disseram os Bispos no Sínodo, em 2008. Jesus Mestre nos ensinou a orar e na sua oração está todo o conteúdo da nossa missão. Rezo, agora, o Pai Nosso, lentamente, observando bem o sentido de cada palavra.
PAI NOSSO
Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, quero viver como discípulo/a missionário/a de Jesus Mestre, pensando nos meus irmãos que precisam de vida. Nos encontros, e também nos desencontros, se houver, rezarei uma bênção sobre cada pessoa, como o fez são Paulo:
"Graça e Paz para você! Quando for visitá-lo, levarei comigo muitas bênçãos de Cristo". (Rm 15,29)

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 Fonte: Catequese católica

Carmelo festeja Santa Teresinha


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As monjas da Ordem da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, também conhecida como Irmãs Carmelitas, promoverão nos dias 28, 29 e 30 de setembro o Tríduo em homenagem a Santa Teresinha. No primeiro dia , 28(sábado) às 17 horas, a reflexão abordará o tema “Santa Teresinha e os jovens”; no segundo dia,29 ( domingo) às 10 horas, “Santa Teresinha e as crianças; no terceiro dia, 30, às 19 horas, a abordagem será “Santa Teresinha e as Famílias”. No dia 1º de outubro, dia de Santa Teresinha, a comunidade carmelita e o povo de Deus celebrará a Santa missa às 8 horas. O ato litúrgico será presidido pelo Bispo Auxiliar de Fortaleza, Dom Rosalvo Cordeiro de Lima. O Carmelo de Santa Teresinha está situado na Avenida Alberto Craveiro, 1680 , no Dias Macedo. Informações no telefone (85) 3295.1067.









Papa Francisco adverte na Audiência Geral: “O mundo precisa de unidade e reconciliação. O cristão morda sua língua antes de difamar”


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Mais de 80 mil fiéis lotaram a Praça São Pedro na manhã desta quarta-feira, 25 de setembro, para a Audiência Geral com o Papa Francisco. Em sua catequese, o Pontífice falou da Igreja “una”, como confessamos no Credo. “Se olharmos para a Igreja Católica no mundo descobrimos que ela compreende quase 3.000 dioceses espalhadas em todos os continentes. Mesmo assim, milhares de comunidades católicas formam uma unidade – unidade na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos e no Ministério”.

O Santo Padre ensinou que onde quer que esteja, “mesmo na menor paróquia no ângulo mais remoto desta Terra, há uma única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos. Não há uma Igreja para os europeus, uma para os africanos, uma para os americanos, uma para os asiáticos, uma para quem vive na Oceania, mas é a mesma em todos os lugares.”
Como exemplo dessa unidade, o Papa então citou a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro: “Naquela multidão sem fim de jovens na praia de Copacabana, ouviam-se falar tantas línguas, se viam tantos rostos com traços diferentes, e mesmo assim havia uma profunda unidade, se formava uma única Igreja”.
Francisco propôs um questionamento aos fiéis, se todos sentem e vivem esta unidade ou se privatizam a Igreja a um grupo, a uma nação ou a amigos. “Quando ouço falar de cristãos que sofrem no mundo, fico indiferente ou sinto-o como se sofresse um da minha família? É importante olhar para fora do próprio recinto, sentir-se Igreja, única família de Deus!”
Às vezes, constatou o Pontífice, surgem incompreensões, conflitos, tensões, divisões que ferem a Igreja. “Somos nós a criar dilacerações! E se olharmos para as divisões que ainda existem entre cristãos, católicos, ortodoxos, protestantes… sentimos a fadiga de tornar plenamente visível esta unidade. É preciso buscar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pelas realidades eclesiais, no diálogo ecumênico. O nosso mundo necessita de unidade, de reconciliação, de comunhão e a Igreja é Casa de comunhão. Antes de fazer intrigas, um cristão deve morder a própria língua.”
Papa Francisco, o motor da unidade da Igreja é o Espírito Santo, que faz a harmonia na diversidade. “Por isso é importante rezar”, concluiu Francisco: “Peçamos ao Senhor que nos faça cada vez mais unidos e jamais nos deixe ser instrumentos de divisão. Como diz uma bela oração franciscana, que levemos amor onde há ódio, o perdão onde há ofensa, união onde há discórdia”.
POR: CNBB / RÁDIO VATICANO

“ANO DA ESPERANÇA”

SIMPÓSIO DA FÉ - DIA 22 - SILVIO 392
Após celebrarmos o ANO DA FÉ, que estaremos para concluir juntamente com o Santo Padre Francisco no próximo dia 24 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, estaremos iniciando na Arquidiocese de Fortaleza um ANO DA ESPERANÇA, nas comemorações do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza.
Para tal nos orientará a encíclica do Papa Emérito Bento XVI, Spe Salvi – Salvos pela Esperança, e os estímulos missionários do Santo Padre Francisco. Para encerrar o primeiro ano do tríduo e abrimos o segundo, nos encontraremos na Catedral Metropolitana de Fortaleza para a Santa Missa de encerramento do Ano da Fé e abertura do Ano da Esperança dia 22 de novembro de 2013 – sexta-feira, às 19h00min.
“Na fé, dom de Deus e virtude sobrenatural por Ele infundida, reconhecemos que um grande Amor nos foi oferecido, que uma Palavra estupenda nos foi dirigida: acolhendo esta Palavra que é Jesus Cristo – Palavra encarnada -, o Espírito Santo transforma-nos, ilumina o caminho do futuro e faz crescer em nós as asas da esperança para o percorrermos com alegria. Fé, esperança e caridade constituem, numa interligação admirável, o dinamismo da vida cristã rumo à plena comunhão com Deus.” (Lumen Fidei, 7 – Papa Francisco)
Convocamos a todos os sacerdotes diocesanos e religiosos em nossa Arquidiocese, com os fiéis religiosos e leigos representantes das comunidades, para participar deste momento tão significativo em que nos uniremos como Igreja Particular a todas as Igrejas na comunhão com o Papa nas comemorações do Jubileu de 50 anos do Concílio Vaticano II.
Aproveitando as solenes celebrações do dia 24 de outubro – Domingo – SOLENIDADE DE CRISTO REI – as paróquias e comunidades todas da Arquidiocese de Fortaleza também façam o encerramento do ANO DA FÉ, em comunhão com o Santo Padre e com toda a Igreja.
A programação do mesmo Ano da Esperança na Arquidiocese de Fortaleza será oportunamente divulgada. A ela se acrescentarão nas paróquias, áreas pastorais, comunidades, movimentos e associações eclesiais outras atividades.
Assim o Papa Bento XVI abriu sua Carta Encíclica: 1. « SPE SALVI facti sumus » – é na esperança que fomos salvos: diz São Paulo aos Romanos e a nós também (Rm 8,24). A « redenção », a salvação, segundo a fé cristã, não é um simples dado de fato. A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho. E imediatamente se levanta a questão: mas de que gênero é uma tal esperança para poder justificar a afirmação segundo a qual a partir dela, e simplesmente porque ela existe, nós fomos redimidos? E de que tipo de certeza se trata?
… Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a « plenitude da fé » (10,22) com a « imutável profissão da esperança » (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), «esperança» equivale a «fé».”
Após um ANO DA FÉ um ANO DA ESPERANÇA.
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Festa dos Arcanjos terá momento de oração pela paz no Estado

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Promovida pela Comunidade Católica Shalom e realizado pela Rádio Shalom 690 AM a festa celebra o dia dedicado aos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael
Pelo sexto ano consecutivo a Comunidade Católica Shalom promove em Fortaleza a Festa dos Arcanjos neste próximo domingo, dia 29, a partir das 15h, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), na Av. Alberto Craveiro,2222, Dias Macedo.
Já estão confirmadas 60 caravanas de diversos bairros de Fortaleza, Região Metropolitana e interior do estado. Na programação, destaque para o Momento Mariano. “Ele acontecerá às 18h e faremos uma forte súplica pela Paz em nosso estado. Pedimos que os representantes dos municípios levem as bandeiras de suas cidades. Para nos ajudar neste momento de oração, o cantor Paulo José entoará a Ave-Maria”, explicou Padre Antonio Furtado, organizador da festa.
Marcelo Braga, Ministério de Música Shalom e a dupla de sanfoneiros Italo e Renno são presenças também confirmadas na Festa dos Arcanjos que encerrará suas atividades às 19h com a celebração eucarística em favor dos enfermos.
Os Arcanjos na Tradição Católica
A Igreja Católica herdou do Antigo Testamento a devoção aos Arcanjos. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)
São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.
São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).
SERVIÇO
Festa dos Arcanjos
Data: 29/09/2013
Local: Condomínio Espiritual Uirapuru – CEU (Av. Alberto Craveiro, 2222, Dias Macedo).
Horário: Das 15h às 21h (Celebração Eucarística pelos enfermos às 18h)
Participações: Padre Antonio Furtado, Marcelo Braga, Paulo José, Italo e Renno, Ministério de Música Shalom.
Informações: 3261.4444
Mais informações: 8172.3283 | 8894.3283
Assessoria de Imprensa: 8172.3283 (Vanderlúcio Souza)


Divulgada mensagem para o 100º Dia Mundial do Migrante e Refugiado

A primeira mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado, a ser celebrado em 19 de janeiro de 2014, intitula-se: “Migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor”. Em 2014, o Dia Mundial do Migrante e Refugiado celebrará sua centésima edição. A data foi criada pelo papa Pio X, em 1914. O foi texto apresentado hoje, 24, pelo presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, cardeal Antônio Maria Vegliò.
Segue, na íntegra, a 100ª Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado.
Migrantes_e_Refugiados
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO (2014)
“Migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor”

Queridos irmãos e irmãs!
As nossas sociedades estão enfrentando, como nunca antes na história, processos de interdependência mútua e interação em um nível global, que, mesmo incluindo elementos problemáticos ou negativos, se destinam a melhorar as condições de vida da família humana, não só nos aspectos econômicos, mas também nos aspectos políticos e culturais. Cada pessoa, afinal, pertence à humanidade e partilha a esperança de um futuro melhor com toda a família dos povos. A partir dessa constatação, nasce o tema que escolhi para o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados deste ano: “Os migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor”.
Entre os resultados das mudanças modernas, o fenômeno crescente da mobilidade humana emerge como um “sinal dos tempos”, como o definiu o Papa Bento XVI (cf. Mensagem para o Dia Mundial do migrante e do refugiado de 2006). Se por um lado, as migrações muitas vezes denunciam fragilidades e lacunas nos Estados e na Comunidade internacional, por outro, revelam a aspiração da humanidade de viver a unidade, no respeito às diferenças; de viver o acolhimento e a hospitalidade, que permitem a partilha equitativa dos bens da terra; de viver a proteção e a promoção da dignidade humana e da centralidade de cada ser humano.
Do ponto de vista cristão, como em outras realidades humanas também nos fenômenos migratórios se observa a tensão entre a beleza da criação, marcada pela Graça e pela Redenção, e o mistério do pecado. A solidariedade e o acolhimento, os gestos fraternos e de compreensão, veem-se contrapostos à rejeição, discriminação, aos tráficos de exploração, de dor e de morte. Um motivo de preocupação são, principalmente, as situações em que a migração não só é forçada, mas também realizada através de várias modalidades de tráfico humano e de escravidão. O “trabalho escravo” é hoje uma moeda corrente! No entanto, apesar dos problemas, dos riscos e das dificuldades que devem ser enfrentados, aquilo que anima muitos migrantes e refugiados é o binômio confiança e esperança: eles trazem em seus corações o desejo de um futuro melhor não só para si mesmos, mas também para as suas famílias e para os entes queridos.
O que significa a criação de um “mundo melhor”? Esta expressão não se refere ingenuamente a conceitos abstratos ou a realidades inatingíveis, mas se dirige à busca de um desenvolvimento autêntico e integral, para poder agir de tal modo que haja condições de vida digna para todos, para que se encontrem respostas justas às necessidades dos indivíduos e das famílias, para que seja respeitada, preservada e cultivada a criação que Deus nos deu. O Venerável Papa Paulo VI descrevia com estas palavras as aspirações dos homens de hoje: «ser liberado da pobreza, ter garantido de um modo seguro o próprio sustento, a saúde, o emprego estável, ter uma maior participação nas responsabilidades, fora de qualquer opressão e ao protegido de condições que ofendem a dignidade humana; poder desfrutar de uma educação melhor; em uma palavra, fazer conhecer e ter mais, para ser mais “(Encíclica Populorum Progressio, 26 de março de 1967, n. 6).
O nosso coração quer um “mais” que não seja simplesmente conhecer mais ou ter mais, mas que seja essencialmente um ser mais. Não se pode reduzir o desenvolvimento a um mero crescimento econômico, alcançado, muitas vezes, sem tem em conta os mais fracos e indefesos. O mundo só pode melhorar se a atenção é dirigida, em primeiro lugar, à pessoa; se a promoção da pessoa é integral, em todas as suas dimensões, inclusive a espiritual; se não se deixa ninguém de lado, incluindo os pobres, os doentes, os encarcerados, os necessitados, os estrangeiros (cf. Mt 25, 31-46); caso se passe de uma cultura do descartável para uma cultura do encontro e do acolhimento.
Os migrantes e refugiados não são peões no tabuleiro de xadrez da humanidade. Trata-se de crianças, mulheres e homens que deixam ou são forçados a abandonar suas casas por vários motivos, que compartilham o mesmo desejo legítimo de conhecer, de ter, mas, acima de tudo, de ser mais. É impressionante o número de pessoas que migram de um continente para outro, bem como aqueles que se deslocam dentro de seus próprios países e áreas geográficas. Os fluxos migratórios contemporâneos são o maior movimento de pessoas, se não de povos, de todos os tempos. No caminho, ao lado dos migrantes e refugiados, a Igreja se esforça para compreender as causas que estão na origem das migrações, mas também se esforça no trabalho para superar os efeitos negativos e aumentar os impactos positivos nas comunidades de origem, de trânsito e de destino dos fluxos migratórios.
Infelizmente, enquanto incentivamos o desenvolvimento em vista de um mundo melhor, não podemos silenciar o escândalo da pobreza nas suas várias dimensões. Violência, exploração, discriminação, marginalização, abordagens restritivas às liberdades fundamentais, tanto para o indivíduo quanto para grupos, são alguns dos principais elementos da pobreza que devem ser superados. Muitas vezes, são justamente esses aspectos que caracterizam os movimentos migratórios, ligando migração e pobreza. Fugindo de situações de miséria ou de perseguição em vista de melhores perspectivas ou para salvar a sua vida, milhões de pessoas embarcam no caminho da migração e, enquanto esperam encontrar a satisfação das expectativas, muitas vezes o que encontram é suspeita, fechamento e exclusão; quando não são golpeados por outros infortúnios, muitas vezes, mais graves e que ferem a sua dignidade humana.
A realidade das migrações, com as dimensões que assume na nossa época de globalização, precisa ser tratada e gerida de uma maneira nova, justa e eficaz, o que exige, acima de tudo, uma cooperação internacional e um espírito de profunda solidariedade e compaixão. É importante a colaboração em vários níveis, com a adoção unânime de instrumentos de regulamentação para proteger e promover a pessoa humana. O Papa Bento XVI nos traçou as coordenadas, afirmando que «esta política há de ser desenvolvida a partir de uma estreita colaboração entre os países donde partem os emigrantes e os países de chegada; há de ser acompanhada por adequadas normativas internacionais capazes de harmonizar os diversos sistemas legislativos, na perspectiva de salvaguardar as exigências e os direitos das pessoas e das famílias emigradas e, ao mesmo tempo, os das sociedades de chegada dos próprios emigrantes» (Carta Encíclica Caritas in veritate, 19 de Junho de 2009, 62). Trabalhar juntos por um mundo melhor requer a ajuda mútua entre os países, com abertura e confiança, sem levantar barreiras intransponíveis. Uma boa sinergia pode ser um incentivo para os governantes enfrentarem os desequilíbrios socioeconômicos e uma globalização sem regras, que se encontram entre as causas das migrações em que as pessoas são mais vítimas do que protagonistas. Nenhum país pode enfrentar sozinho as dificuldades associadas a esse fenômeno que, sendo tão amplo, já afeta todos os Continentes com o seu duplo movimento de imigração e emigração.
É também importante ressaltar como essa colaboração já começa com o esforço que cada país deveria fazer para criar melhores condições econômicas e sociais no seu próprio território, para que a emigração não seja a única opção para aqueles que buscam a paz, a justiça, a segurança e o pleno respeito da dignidade humana. Criar oportunidades de emprego nas economias locais impediria, para além do mais, a separação das famílias e garantiria condições de estabilidade e de serenidade para os indivíduos e comunidades.
Finalmente, olhando para a realidade dos migrantes e refugiados, há um terceiro elemento que eu gostaria de destacar neste caminho de construção de um mundo melhor: a superação de preconceitos e de pré-compreensões, ao considerar a migração. De fato, não é raro que a chegada de migrantes, prófugos, requerentes de asilo e refugiados desperte desconfiança e hostilidade nas populações locais. Surge o medo que se produzam perturbações na segurança social, que se corra o risco de perder a identidade e a cultura, que se alimente a concorrência no mercado de trabalho ou, ainda, que se introduzam novos fatores de criminalidade. Os meios de comunicação social, neste campo, têm um papel de grande responsabilidade: cabe a eles, de fato, desmascarar estereótipos e fornecer informações corretas, o que significará denunciar o erro de alguns, mas também descrever a honestidade, a retidão e a magnanimidade da maioria. Para isso, é preciso que todos mudem a atitude em relação aos migrantes e refugiados; é necessário passar de uma atitude de defesa e de medo, de desinteresse ou de marginalização – que, no final, corresponde precisamente à “cultura do descartável” – para uma atitude que tem por base a “cultura do encontro”, a única capaz de construir um mundo mais justo e fraterno, um mundo melhor. Os meios de comunicação também são chamados a entrar nesta “conversão de atitudes” e a incentivar esta mudança de comportamento em relação aos imigrantes e refugiados.
Penso como também a Sagrada Família de Nazaré teve que viver a experiência de rejeição no início do seu caminho: Maria «deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar na hospedaria» (Lc 2,7). Além disso, Jesus, Maria e José experimentaram o que significa deixar sua terra natal e ser migrantes: ameaçados pela sede de poder de Herodes, foram forçados a fugir e buscar refúgio no Egito (cf. Mt 2,13-14). Mas o coração materno de Maria e o coração zeloso de José, Protetor da Sagrada Família, sempre mantiveram a confiança de que Deus nunca abandona. Pela intercessão deles possa ser sempre firme no coração do migrante e do refugiado esta mesma certeza.
A Igreja, respondendo ao mandato de Cristo: «Ide e fazei discípulos entre todos as nações», é chamada a ser o Povo de Deus que abraça todos os povos, e leva a todos os povos o anúncio do Evangelho, pois no rosto de cada pessoa está estampado o rosto de Cristo! Eis a raiz mais profunda da dignidade do ser humano que deve ser sempre respeitada e protegida. Não são os critérios de eficiência, produtividade, de classe social, de pertença étnica ou religiosa que fundamentam a dignidade da pessoa, mas sim o fato de ser criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26-27), e, ainda mais, o fato de ser filhos de Deus; todo ser humano é um filho de Deus! Nele está impressa a imagem de Cristo! Trata-se, então, de o vermos, nós, em primeiro lugar, e de ajudar os outros a verem no migrante e no refugiado não só um problema para lidar, mas um irmão e uma irmã a serem acolhidos, respeitados e amados; trata-se de uma oportunidade que a Providência nos oferece para contribuir na construção de uma sociedade mais justa, de uma democracia mais completa, de um país mais inclusivo, de um mundo mais fraterno e de uma comunidade cristã mais aberta, de acordo com o Evangelho. As migrações podem criar possibilidades para a nova evangelização; abrir espaços para o crescimento de uma nova humanidade, preanunciada no mistério pascal: uma humanidade em que toda terra estrangeira é uma pátria, e em que toda pátria é uma terra estrangeira.
Queridos migrantes e refugiados! Não percais a esperança de que também a vós está reservado um futuro mais seguro; Que possais encontrar em vossos caminhos uma mão estendida; que vos seja permitido experimentar a solidariedade fraterna e o calor da amizade! Para todos vós e para aqueles que dedicam suas vidas e suas energias ao vosso lado eu prometo a minha oração e concedo de coração a minha Bênção Apostólica.
Cidade do Vaticano, 05 de agosto de 2013.
FRANCISCO
Fonte: www.vatican.va
Imagem: Rádio Vaticano Brasil.

Atitude vitoriosa


Tiago era um garoto muito inteligente e esforçado. Seu pai sempre trabalhou com cavalos, e por isso a família mudava-se constantemente de fazenda em fazenda pelo interior do Rio Grande do Sul. De Bajé, foram para Encruzilhada do Sul, depois para Santa Maria, depois Alegrete. Tiago acompanhava os pais no trabalho do campo, mas sempre pensando em um dia estudar e ser um homem culto. Passava as noites lendo sob a luz de uma lampião ou ao lado do fogo de chão.

Senta muita dificuldade em ir para a escola, sempre distante da fazenda, mas não perdia uam aula. Certo dia, o professor pediu aos alunos que fizessem uma redação na qual cada um relataria o seu maior sonho.

Tiago tinha cerca de 14 anos nessa época e ficou muito entusiasmado com o tema. Começou a escrever e não parava mais. Escreveu cinco páginas, contando como era a casa de seus sonhos, a fazenda que um dia gostaria de comprar, a família que pretendia constituir e assim por diante. Relatou tudo nos seus mínimos detalhes, descrevendo até mesmo a vegetação, a mobilia da casa, o modo como educaria os filhos.

Entregou a redação e ficou muito ansioso para ver a resposta de seu professor. Mas que decepção quando viu sua nota muito baixa e a recomendação para refazê-la. Foi falar com o professor, que lhe disse:

- Seu sonho é absurdo. Você é filho de um domador de cavalos e nunca será muito mais do que isso. Escreva sobre algo real que eu darei uma nota melhor.

O jovem ficou ainda mais triste. Em casa, contou a história toda ao pai. Apesar de humilde, o pai de Tiago tinha muita sabedoria de vida. Deu-lhe um forte abraço e disse:

- O sonho é seu, meu filho, e não cabe a ninguém julgá-lo. A decisão de persistir no sonho é sua, e só concretizamos os nosso sonhos com muita determinação e empenho.

O jovem passou a noite a pensar nas palavras do pai. No dia seguinte, entregou a mesma redação ao professor, mas com uma frase a mais no final: "Jamais abandonarei o meu sonho!"

Para refletir

Se Tiago concretizou o seu sonho ou não, nós não sabemos, mas a sua atitude mostra que terá sucesso na vida. Quando temos determinação e perseverança, podemos alcançar ótimos resultados. Nosso sonhos se tornam concretos quando lutamos por eles, quando nos esforçamos para dar-lhes vida. Certamente, surgirão muitas dificuldades e obstáculos – como pessoas pessimistas, preconceituosas ou até mesmo invejosas -, mas depende apenas de nós batermos o pé e mantermo-nos no caminho que escolhemos. Uma aparente derrota, como a nota baixa, não deve nos desanimar, pois isso faz parte do caminho acidentado que temos de trilhar. Muitos são os exemplos de pessoas que venceram na vida: procure conhecê-los e inspirar-se neles.

Qual era o meu sonho quando criança? Consegui concretizá-lo? Se sim, como foi? Se não, por quê? Qual é o meu maior sonho atualmente? O que faço para concretizá-lo? Quais são os "professores pessimistas" que surgem na minha vida? Quem posso considerar como meu "pai", que me dá bons conselhos e estende seu braço para me apoiar?
Fonte: Catequese Católica