quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Em quem votar

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (RJ)

Aproximam-se as eleições. Devemos encará-las com seriedade para votar certo e bem, pois do nosso voto também depende o futuro do nosso país e a definição da vida política de nossa pátria. Por isso, nós, Bispos do Estado do Rio de Janeiro, fizemos uma pequena cartilha de recomendações para essas eleições, que tem sido distribuída nas igrejas.

A Igreja não tem partidos nem candidatos. Não impõe nomes a serem sufragados nem obriga a votar em determinados candidatos. Somos contra o clientelismo e o chamado “voto de cabresto”. Assim como a Fé, o voto deve ser racional. A Igreja deixa à livre e responsável decisão dos eleitores católicos a escolha em quem votar. Ajuda-nos, porém, nessa reflexão. Diz, sobretudo, em quem não votar. Há candidatos e partidos que não podem receber o nosso apoio.
Procure conhecer os candidatos: conduta, ideias e partidos. Observe se seus candidatos estão comprometidos com a justiça, segurança, combate à violência, dignidade da pessoa, respeito pela vida humana desde a concepção até a morte natural. Não vote em candidatos ou partidos, que sejam favoráveis ao aborto e à eutanásia. Vote apenas em candidatos que promovam e defendam a família, segundo sua identidade natural conforme o plano de Deus.
Jamais se deve votar em candidatos comprovadamente corruptos. “É muito difícil que um corrupto consiga voltar atrás”, falou o Papa Francisco aos Parlamentares italianos. Dê o seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”, pois o homem público deve ter honestidade. Diga não à corrupção. Mas não só dos políticos e candidatos como à tentação de corrupção, que cada um de nós sente: não favoreça a corrupção eleitoral, à compra de votos, votando por interesse material e não com consciência. Voto não é troca de favores.
Ademais, observe se o candidato trabalha para o bem comum ou para o seu próprio interesse. Veja se ele representa apenas o seu grupo ou partido ou se pretende promover políticas que beneficiam a todos: o bom governante e legislador governa e faz leis para todos.
Vote em candidatos comprometidos seriamente com a superação da pobreza, com a educação, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e ao meio ambiente. “Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos que levem verdadeiramente a sério a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 205).
Vote em candidatos que respeitem a liberdade religiosa e de consciência, não sejam fanáticos nem fundamentalistas religiosos, e que garantam o ensino religioso confessional e plural nas escolas públicas.
Pelo seu passado e pelo seu discurso se pode conhecer o candidato. E acompanhe os políticos depois das eleições, para cobrar deles o cumprimento das promessas de campanha e apoiar suas ações políticas e administrativas.
Essa participação na política é o importante e correto exercício da cidadania. Lembre-se que voto não tem preço, não se compra nem se vende. E tem várias e sérias consequências.
Fonte: CNBB

Papa deseja que Rede Pan-Amazônica seja espaço de solidariedade

O secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, transmitiu nesta quarta-feira, 10, a saudação do papa Francisco aos participantes do Encontro da Rede Eclesial Pan-Amazônica. O evento ocorre na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) até sexta-feira, 12, e reúne lideranças de 11 países,  com a proposta de traçar metas e estratégias comuns em vista da consolidação de uma Rede Eclesial voltada para a missão na região amazônica.
Na mensagem são retomados trechos da EncíclicaEvangelii Gaudium, que ressalta a importância do compromisso com a vida do próximo, a partir de atitudes de “viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço”. Nesta perspectiva, o papa Francisco deseja que a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) possibilite o “sair de si mesmo para se unir aos outros”.
O papa deseja que os agentes e entidades estejam comprometidos com a vida na Amazônia e que possam contribuir para “alargar os espaços da compreensão e da solidariedade entre os homens e os povos, refletindo constantemente aquela ‘Luz das nações’ – Cristo – que resplandece no rosto da Igreja universal e das Igrejas locais”.
Ao final da saudação, Francisco relembra que somente o “testemunho cristão pode, graças à rede, alcançar as periferias existenciais humanas, permitindo que o fermento cristão fecunde e faça progredir as culturas vivas da Amazônia e os seus valores”.
Fonte: CNBB

Representante do Celam fala sobre a criação da Rede Pan-Amazônica


“Lançar as bases de uma Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) por meio do diálogo, coordenação e formação de consenso sobre a visão e a missão da Igreja na Amazônia”, ressaltou o bispo de Huancayo, Peru, e presidente do Departamento Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), dom Pedro Barreto, ao explicar a finalidade do Encontro da Rede Eclesial Pan-Amazônica.
 O evento acontece nas Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília, de 9 a 12 de setembro e reúne representantes de onze países, entre eles os que compõem a região: Brasil, Bolívia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
Segundo dom Barreto, a proposta da Rede Eclesial Pan-Amazônica foi discutida em reuniões com integrantes do Departamento Justiça e Solidariedade do Celam, da Comissão Episcopal para a Amazônia, Cáritas Latino-americana e Caribenha e da Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas. Em outubro do ano passado, foi decidida a criação da Rede e o Departamento de Justiça do Celam assumiu o compromisso de levar adiante o projeto.
Dom Barreto lembrou palavras do papa Francisco a respeito da proteção de toda a criação e destacou os aspectos étnico, cultural e religioso da Amazônia. “Seus habitantes nos dão lições de cuidado e carinho maternal”, disse.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Rede Eclesial Pan-Amazônica
 Fonte: CNBB

A ética na política

Dom Murilo S.R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia (BA) e Primaz do Brasil

 A atual campanha política tem levantado inúmeras interrogações, feito nascer muitas inquietações e multiplicado sentimentos marcados pela perplexidade. “Afinal” –  perguntam muitos – “na política vale tudo?” É óbvio que não, assim como é pacífico que num mundo que valoriza a democracia a política não é só oportuna como necessária.

O problema ético não atinge somente o mundo da política. Quem não concorda que, de uns tempos para cá, os costumes da sociedade mudaram muito? Princípios éticos aceitos pacificamente como valores essenciais para a vida humana são hoje desprezados ou ignorados, dando lugar a um novo modo de pensar, de agir e de viver. Este início de milênio é marcado pela crise ética. Ainda mais grave é a crise da Ética, pois passa-se a aceitar tudo isso como “natural”, como “normal”. Será mesmo normal e natural que não haja normas para dirigir os atos humanos, particulares ou públicos? Quando não são aceitos princípios éticos, surge um mundo no qual impera a lei do mais forte, do que tem mais recursos e do mais astuto. Quando foi a última vez que você ligou a TV, procurou notícias na internet, escutou o noticiário radiofônico ou abriu o jornal e seus pensamentos não foram invadidos por informações sobre  desonestidade pública,  corrupção,  abuso de poder,  exploração do próximo,  licenciosidade,  violência ou  injustiça?
É necessária a união de todos para a construção de uma sociedade da qual sejam erradicadas a corrupção, a mentira e a difamação, e nela cresça a credibilidade das instituições. Isso é possível e necessário, mais ainda no campo político. Lembrem-se os políticos e os candidatos a cargos públicos eletivos, contudo, de que a recuperação da política passa por eles mesmos: não haverá moralização da política sem a moralização dos políticos. Quando o eleitor os vê apenas como “negociantes do poder” e envolvidos em acusações recíprocas, cresce a confusão em sua cabeça e, facilmente, decide: “Não quero mais saber de política!” Contribuem também para essa confusão a multiplicação de ataques, diretos ou anônimos, e a repetição de acusações, em vez da apresentação de uma plataforma de governo. O triste é que estamos diante de uma chaga que reaparece a cada eleição.
Em resposta a essa situação, a CNBB está se unindo a uma centena de entidades, a fim de conseguir assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política. Essa campanha não está vinculada a nenhum partido político e a nenhum candidato, embora esteja aberta e acolha os bons políticos. Tal Projeto de Lei trata do financiamento de candidatos, propõe a eleição em dois turnos – um para votar num programa o outro para votar numa pessoa -, preconiza o aumento de candidaturas de mulheres e pede a Regulamentação do Artigo 14 da Constituição, com o objetivo de melhorar a participação do povo brasileiro nas decisões mais importantes, por meio do projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa. Para a apresentação dessas propostas é necessário que haja um milhão e quinhentas mil assinaturas. 
De minha parte, estou convicto de que, sem uma sincera conversão aos critérios éticos do evangelho, não teremos uma sociedade sadia. O Evangelho é uma mensagem de vida. Toda a vez que a humanidade afastou-se de suas propostas construiu um mundo em que o homem se tornou o lobo do próprio homem. O Salmista expressou isso de forma elevada: “Se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os que a querem construir” (Sl 126/127,1). Quando, porém, homens e mulheres deixam-se envolver pelos valores que Jesus Cristo veio nos ensinar – por exemplo, a justiça, a fraternidade, a solidariedade, a sinceridade, o amor à verdade, o respeito ao outro etc. –, inúmeras luzes nascem nos céus mais escuros e tenebrosos e se espalham por toda a parte. É que o Evangelho, justamente por ser uma mensagem de vida, é uma mensagem de esperança, nesta tão conturbada terra dos homens.
Fonte: CNBB

23º Semana Comum - Quinta-feira- 11 de Setembro- Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, predispõe-me a amar meus inimigos e perseguidores. Só assim estarei dando testemunho do amor que devotas a cada ser humano.
Primeira leitura: 1Cor 8,1b-7.10-13
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos, 1bo conhecimento incha, a caridade é que constrói. 2Se alguém acha que conhece bem alguma coisa, ainda não sabe como deveria saber. 3Mas se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Deus! 4Quanto ao comer as carnes de animais sacrificados aos ídolos, nós sabemos que um ídolo não é nada no mundo, e que Deus é um só.
5É verdade que alguns são chamados deuses, no céu ou na terra, e muita gente pensa que existem muitos deuses e muitos senhores. 6Para nós, porém, existe um só Deus, o Pai, de quem vêm todos os seres e para quem nós existimos. E, ainda, para nós, existe um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual tudo existe, e nós também existimos por ele. 7Mas nem todos têm esse conhecimento. De fato, alguns habituados, até o presente, ao culto dos ídolos, comem da carne dos sacrifícios, como se ela fosse mesmo oferecida aos ídolos. E assim, a sua consciência, que é fraca, fica manchada.
11E então, por causa do teu conhecimento, perece o fraco, o irmão pelo qual Cristo morreu. 12Pecando, assim, contra os irmãos e ferindo a consciência deles, que é fraca, é contra Cristo que pecais. 13Por isso, se um alimento é ocasião de queda para meu irmão, nunca mais comerei carne, para não escandalizar meu irmão.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 139
          — Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
— Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!

— Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos.

— Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras!

— Senhor, sondai-me, conhecei meu coração, examinai-me e provai meus pensamentos! Vede bem se não estou no meu caminho e conduzi-me no caminho para a vida!
 
 
Evangelho: Lc 6,27-38
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, falou Jesus aos seus discípulos: 27“A vós que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, 28bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam. 29Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica.
30Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. 31O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. 32Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. 33E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. 34E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. 35Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus.
36Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será posta no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
O dinamismo do amor.
O tema dominante do evangelho de hoje é o amor aos inimigos com a consequente gratuidade e generosidade que esse dinamismo de vida exige. É no amor aos inimigos e através da generosidade e gratuidade que a vida do cristão exprime a misericórdia semelhante à misericórdia de Deus (v. 36). O amor cristão não é uma ideia, nem belos propósitos; é um modo de viver que dá sentido e valor a todas as coisas e move o coração do ser humano na direção do bem a ser realizado, inclusive em favor dos inimigos. Os destinatários deste trecho do discurso da planície são aqueles que ouvem Jesus, isto é, aqueles para os quais o ensinamento de Jesus faz sentido, aqueles que ouvem a palavra do Senhor, a saber, os que deixam a palavra de Jesus cair no mais profundo do coração, lá onde só Deus pode chegar e agir. Exigência da vida de seguimento de Jesus Cristo é a identificação com a atitude e o coração de Deus (v. 36). Essa identificação se exprime na prática do amor aos inimigos, no cultivo da disposição de fazer o bem não importa a quem. O que se propõe, outrossim, neste trecho é a superação da teologia da retribuição pelo amor, através do qual as barreiras da inimizade são rompidas.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Lc 6,27-38, onde Jesus fala das relações fraternas do cristão.
Este discurso de Jesus é cheio de imperativos: "amem", "façam o bem", "emprestem", "façam". Assim, apesar de parecerem normas para regular a conduta, não o são. Na verdade, traduzem o espírito que anima a partir de dentro a vida cristã. Para o cristão não vale "pagar o mal com o mal", aplicar a Lei de talião ou pena de talião, do "tal qual", da retaliação . Esta lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente. É uma das mais antigas leis existentes. Indícios da lei de talião foram encontrados no Código de Hamurabi, em 1780 a.C., no reino da Babilônia. Jesus Mestre propõe outra lei: o amor. Insiste no "fazer", na ação concreta, porque o amor cristão não é apenas sentimento. E vai à raiz da ética. Pode-se fazer o bem para receber agradecimento. Isto não tem nenhum mérito. Fazer o bem sem interesses, sem esperar troca. Isto é generosidade. Pode-se fazer o bem amando os inimigos, emprestando sem pretender retorno. Isto é cristão, isto demonstra que se é filho de Deus, Pai misericordioso para com todos. É ser misericordioso. "Tenham misericórdia dos outros como o Pai tem misericórdia de vocês", recomenda Jesus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração? Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. Recordo que São Paulo também recomenda: "Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem" (Rm 12,21).Os bispos, em Aparecida, fizeram uma bela reflexão sobre o amor cristão: "O Espírito Santo, com o qual o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus-Caminho, abrindo-nos a seu mistério de salvação para que sejamos seus filhos e irmãos uns dos outros; identifica-nos com Jesus-Verdade, ensinando-nos a renunciar a nossas mentiras e ambições pessoais, e nos identifica com Jesus-Vida, permitindo-nos abraçar seu plano de amor e nos entregar para que outros "tenham vida n'Ele".(DAp 137).
Num momento de silêncio verifico se é este Projeto de Jesus que estou vivendo.

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre,
disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que se parece com a antiquíssima lei de talião, o revide, o "revidar". Vou demonstrar pela vida que o amor de Deus se revela no amor ao próximo.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia. Esta Palavra vai motivar minha vida.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

Calúnia



Não deixe que a calúnia o perturbe!

Todos nós estamos sujeitos à calúnia.

Mas saiba superá-la, vivendo de tal maneira que o caluniador não tenha razão.

Não revide um ataque com outro ataque.

Não se magoe com o caluniador.

Perdoe sempre.

Apenas viva de tal maneira, que jamais o caluniador tenha razão.
Fonte: Catequese Católica