segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Terço do Perdão

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Proponho a você que reze O Terço do Perdão para que você alcance a graça de perdoar quantas vezes for necessário.
Nas contas pequenas: "Eu amo e perdôo, eu perdôo e amo... (citar os nomes)".
No final de cada dezena: rezar o Glória e acrescentar:
Senhor Jesus, abençoe... (citar os nomes das pessoas às quais você está perdoando) e ajuda-me a perdoá-las, amá-las, abençoá-las e aceitá-las como elas são.

Primeiro mistério
No primeiro mistério, peço perdão a Jesus, pois Ele orou e suou sangue no horto, porque, muitas vezes, me deixo levar pelo orgulho, egoísmo, vaidade, raiva e ódio.
Segundo mistério
No segundo mistério, peço perdão a Jesus, pois Ele foi açoitado na casa de Pilatos, porque, muitas vezes, me deixo levar pelo ciúme, inveja, auto-suficiência, hipocrisia, pecados da língua, preguiça e mentira.
Terceiro mistério
No terceiro mistério, peço perdão a Jesus, pois Ele foi coroado de espinhos, porque me deixo levar pelos maus pensamentos, más palavras, julgamentos e condenações, impurezas e infidelidades.
Quarto mistério
No quarto mistério, peço perdão a Jesus, pois Ele carregou a cruz, porque, muitas vezes, cometo pecados por falta de aceitação, por reclamar e murmurar, recusando-me a carregar a minha cruz.
Quinto mistério
No quinto mistério, peço perdão a Jesus, pois Ele foi crucificado para perdoar os meus pecados, mas eu, infelizmente, não perdôo àqueles que erraram comigo.
Senhor Jesus, do alto da cruz o Senhor me ensinou a perdoar. Ajuda-me a perdoar e a amar as pessoas.



Canção Nova

É necessário que você persevere na fé



2
A fé é tudo.
Quem crê progride, ama, amadurece.
É isso que Deus lhe dá quando o chama pela primeira vez.
Ele não o chama para testá-lo.
Ele lhe dá tudo de que necessita.
E você fica com uma armadura espiritual muito forte.
No seu coração o Espírito Santo de Deus começa a trabalhar e você aguenta qualquer sobrecarga, pois para suportá-la tem de ter fé.

É preciso que perseveremos, que não percamos a convicção.
Para isso, temos de ter fibra para segurar a nossa fé; de lutar por ela.
“Eu creio, mas aumentai a minha fé”.
Isso saiu da boca do discípulo de menos fé.

“De fato, é preciso que perseveres para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que Ele prometeu” (Hebreus 10,36).


Não podemos nos “desligar” de Deus.
A nossa fé é o “fio” que vai entre o nosso coração e Deus.
Tudo o que nos alimenta vem d’Ele.
Mas se nos desligamos, acaba a Providência.
O cristão que vive pela fé, deixa-se levar para o que é perfeito.
Mas o cristão, que vive da aparência, retrocede para a perdição.
Se você está ligado em Deus, você está buscando a perfeição e a santidade.
Um cristão que não anda pela fé, volta aos antigos caminhos e desperdiça sua vida.
Andar pela fé significa obedecer a Palavra de Deus e viver para Jesus Cristo, buscando a salvação.
É buscar o dia inteiro, dia após dia, ano após ano, a vida inteira.

Temos de ter fé, ter meta, querer o céu, mesmo que não compreendamos o sentido das provações, pois por trás das aparências há a Providência Divina.
Por trás da aparência dos sofrimentos há providência.
Deus está com você, deixe-O trabalhar em você.
Não tema!
A graça lhe será dada à medida que dela precisar.
Não tema, mesmo que a aspereza do caminho lhe faça perder o fôlego.
O essencial é que esse caminho seja uma subida, uma ascensão.
Não tema, mesmo quando não perceber mais a doçura da confiança.
É melhor morrer da verdade criada por Deus do que viver da mentira que nós mesmos fabricamos.

Deus o abençoe!



Monsenhor Jonas Abib/ Canção Nova

- Anestesia Espiritual


O amor é o antídoto que nos devolve a vida
2A palavra anestesia tem sua origem no vocábulo grego e significa "ausência de sensações".
Popularmente, podemos dizer que é um estado em que a sensibilidade fica temporariamente bloqueada.
Muitos pacientes, ao serem submetidos a algum procedimento cirúrgico, são anestesiados para não sentirem nenhuma espécie de dor.
Infelizmente, nossa sociedade passa por um processo de anestesia espiritual.
Fomos anestesiados em relação à dor de quem sofre.
Para não sentirmos a dor que os outros sentem, anestesiamo-nos e, assim, divorciamo-nos da solidariedade.
Se em tempos distantes a preocupação com o vizinho doente era prioridade, hoje esta atitude parece não mais condizer com o homem pós-moderno.
A pós-modernidade enclausurou o ser humano em suas próprias preocupações e tem lhe roubado o direito de amar.
Muitos caminham pela vida anestesiados em relação à dor de seus irmãos e irmãs.
No tempo de Jesus não era diferente.
Os fariseus e escribas olhavam para os doentes e sofredores e enxergavam somente a impureza.
Estavam anestesiados pela arrogância de suas próprias autossuficiências.
A anestesia que impedia a verdadeira solidariedade de acontecer atravessou milênios e chegou até nossos dias com uma nova roupagem, mas carregando em si mesma o mesmo veneno: a falta de amor verdadeiro.
Jesus trouxe o antídoto contra a anestesia que impedia o ser humano de olhar para o outro e não se compadecer com a dor.
Ele nos trouxe o amor como remédio para curar a insensibilidade que roubava do ser humano a solidariedade profunda e verdadeira.
Se para os fariseus o doente era um impuro, excluído da graça de Deus e da comunidade, para Jesus este mesmo doente era um Filho do Pai que necessitava de cuidados e carinhos.
Com o bálsamo do amor, Jesus foi ao encontro daqueles que caminhavam pela vida sozinhos e desamparados.
Enquanto alguns feriam os doentes com a falta de compaixão, Jesus os curava com Seu amor sem limites.
Aquele que sofre não é um estranho, mas irmão, filho do mesmo Pai que merece cuidados, amor e carinho.
A anestesia espiritual nos afasta da verdadeira solidariedade.
Enquanto a teoria roubar a cena, correremos o risco de nos perder em palavras bonitas e deixarmos sofrendo aquele que clama por nossa presença verdadeira e solidária.
Jesus fez a diferença na vida de cegos, leprosos e pecadores.
Sua atitude mostrava a cada fariseu ou escriba que eles somente seriam verdadeiramente humanos se, antes, tomassem o antídoto do amor que os libertaria da anestesia que lhes impedia de ver além de suas próprias verdades.
Cada dia é sempre uma nova oportunidade de fazermos a diferença na vida de alguém.
A verdadeira solidariedade nos liberta da anestesia da falta de amor e nos faz ir ao encontro de quem sofre e lhe dizer:
“O que posso fazer para ajudá-lo?”;
“Estou junto com você!”;
“Juntos vamos encontrar uma solução!”;
“Se precisar de mim, pode me ligar ou me procurar a qualquer hora do dia ou da noite!”...
Amor verdadeiro não sobrevive de teorias, mas sim de gestos concretos.
Jesus nos ensina, com seus exemplos, a sermos sempre o diferencial na vida de quem sofre e não tem ninguém ao seu lado.
Se o antídoto do amor nos libertar da anestesia que nos impede de nos aproximarmos de quem sofre, teremos compreendido o que Ele nos ensinou quando disse:
“Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).

Padre Flávio Sobreiro/Canção Nova

Jesus é a fonte que mata sua sede


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Nós queremos nos colocar em adoração, nessa manhã, dizendo que a nossa vida só tem sentido com o Seu amor, Senhor.
Queremos que o dia de hoje seja marcado por Sua presença viva, porque, nela, está a nossa salvação.
Visita-nos, Senhor, nos momentos tristes e alegres; envie Seu Espírito Santo, pois quando Ele nos visita, tudo que é bom se multiplica, e tudo que é mal se dissipa como nuvens.
Vem, Senhor, nos visitar com o sopro do Espírito Santo para que essa Palavra gere vida em nosso coração.
Jesus nos diz:
"Se alguém tem sede, venha a mim e beba, porque em mim está a fonte de água viva que jorra para a eternidade"
Podemos nos aproximar de Jesus com confiança, levando toda sede, toda carência que temos no mais íntimo de nossa alma, porque Ele mata essa sede de vida, de verdade, de alegria e justiça; não só a sede como também a sensação dela.
Há coisas na vida que nos fazem falta, e essa falta também dói.
Quantas vezes nós temos a sensação que nada nos preenche, que o vazio não se fecha e falta algo para nos completar.
Enganamo-nos achando que um casamento ou um namoro vão preencher esse vazio?
Existe um espaço em nossa vida que ninguém poderá preencher, a não ser Deus.
Se Ele não o preencher, nós vamos ter em nós uma carência para o resto da vida.
Aí você se pergunta:
“Por que eu não consigo 'encher' meu coração com o Espírito Santo? Por que essa Palavra não se realiza em minha vida?”
E eu lhe pergunto:
“Será que você não está recebendo em abundância e não está partilhando com seu irmão?”
Uma fonte só dá a melhor água em abundância se você tira o máximo de água dela.
Será que você não está deixando de transbordar essa água que Deus lhe deu, porque está compartilhando muito pouco?
Se você consegue reconhecer isso em seu coração, acaba de desvendar um segredo de vida eterna: é dando que se recebe.
Há mais alegria em dar do que em receber.
Muitas pessoas esperam uma vida inteira para receber um abraço, um prêmio, uma demonstração de carinho para serem felizes, mas não percebem que a maior felicidade é dar, é alegrar o outro com o seu dom, é dividir o pouco que tem e fazer a diferença na vida do outro, mesmo sabendo que vão lhe pagar com ingratidão.
A alegria que você proporciona na vida da pessoa é mais sua do que dela, porque sabe que foi você o causador de tudo.
Isso traz uma felicidade que é coisa do céu e de Deus.
Quando você faz alguém feliz, o Espírito Santo atua abundantemente em você, de uma forma que não se aguenta de tanta alegria.
A felicidade verdadeira transcende a vida mortal e para experimentá-la você precisa partilhar.
Seja bondoso, faça o bem, compartilhe a sua alegria, sua inteligência.
Seja mais generoso, assim você logo descobrirá que o Espírito Santo caminha à sua frente.
Deus abre os caminhos daquele que pratica o bem.
Quando você vive no Espírito Santo e mata a sua sede em Jesus, Deus coloca, em suas mãos, tudo o que é necessário para você partilhar com o outro.
Você é o mediador do bem entre a fonte, que é Deus, e a pessoa que vai recebê-lo.
Como é triste a vida da pessoa que não se preocupa e que não ajuda ninguém!
De que adianta ter, se tudo o que você tem é para si mesmo?
A verdadeira riqueza não é ter, mas ser.
Deus nos fez para descobrirmos a verdadeira alegria que existe quando nos abrimos para amar o próximo.
Enquanto me coloco a serviço d'Ele, Ele toca meu coração para que dele saia uma nova melodia: o amor.
E essa canção toca a todos.
Colocar-se a serviço de Deus é rezar para ter mais alegria, amor, disposição, coragem e para interceder pelo próximo.
É mortificar-se para o mal, dizendo 'não' a si mesmo em prol do outro pela vontade de Deus.
E é fazer o bem, trabalhar e realizar as Suas obras.
Se você faz tudo isso, está sendo santo.
A Palavra diz que quem confia transborda, coloca em Deus sua esperança, tem esperança para si e para os outros.
“Termino dizendo que o versículo 39 revela a chave para recebermos essa graça. ‘Jesus disse isso falando do Espírito que haviam de receber os que acreditassem n'Ele.’ Duas graças são necessárias para uma pessoa ser cheia do Espírito Santo: acreditar e pedir. Se você acredita em Jesus, para transbordar só lhe falta uma coisa: pedir. Vamos pedir essa graça a Ele.”

Márcio Mendes/Canção Nova

Missão além-fronteiras: “O Brasil pode mais”


Por Fúlvio Costa   
29 / Set / 2012 08:43
O foco da coletiva de imprensa que lançou o material da Campanha Missionária 2012, na tarde desta quinta-feira, 28, não poderia ter partido para outra direção: A presença de missionários brasileiros no mundo. Isso porque o tema da campanha deste ano chama para essa discussão: “Brasil missionário partilha a tua fé”.
Em suas colocações o presidente da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Arthur Braschi, relatou os pontos positivos da presença missionária brasileira no Haiti. “Destaco a presença de muitas congregações religiosas e também das novas comunidades naquele país. Todas têm iniciativas que corroboram com a vida do povo haitiano. Visitei a Missão Belém, uma iniciativa da arquidiocese de São Paulo e a casa das religiosas enviadas pela CNBB, que estão desenvolvendo trabalhos em favor da vida”, disse, contente o bispo, que esteve no Haiti há duas semanas. A casa no Haiti conta com sete religiosas.

Dom Sérgio salientou a presença das missionárias e missionários brasileiros nos cinco continentes, mas ressaltou que o Brasil, por suas dimensões e número de católicos, pode mais. “Temos muitos missionários fora do Brasil, mas comparando com a nossa população e outros países católicos do mundo, podemos ainda crescer nessa consciência”, exortou.

Concorda com o prelado, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, que conhece bem a dimensão missionária ad gentes. Ele esteve por seis anos em Moçambique, África, atuando como missionário, antes de ser nomeado diretor das POM há dois anos. “O Brasil tem missionários espalhados em todo o mundo, mas temos potencial de crescer e enviar muito mais. Para isso, temos que trabalhar e conscientizar nossos cristãos”.
De acordo com os últimos dados do Conselho Missionário Nacional (Comina), o Brasil tem hoje pouco menos de dois mil missionários nos cinco continentes. A maioria, em torno de 1.483 são mulheres, religiosas. Os padres diocesanos são 291. O país que mais conta com missionários brasileiros é Moçambique. São cerca de 200. Em sua última visita ao país, realizada no mês de julho, padre Camilo se encontrou com 80 deles.

Fundo universal para as Missões

As coletas do Dia Mundial das Missões, enviadas pelas comunidades às Pontifícias Obras Missionárias, são destinadas ao Fundo Universal para as Missões. São geridas e coordenadas em Roma. Padre Camilo explicou o objetivo dessa oferta e para onde ela é enviada. “Essa oferta é para a dinamização do trabalho: formação, visitas, preparação de material e obras em favor das Missões em todo o mundo. Cerca de 70% do valor vai para a África. O restante para Ásia e América Latina”. O Brasil, por ser um país emergente, não é mais contemplado com o fundo, mas recebe retorno de outra forma. “Vivemos um pouco a solidariedade do trabalho missionário dentro do Brasil. E as POM e a CNBB assessoram formações e encontros em todo o país”, disse o diretor.Fonte : POM
Confira também:

Os desafios de evangelizar a juventude no Brasil

Por Fúlvio Costa   
29 / Set / 2012 15:32
“A realidade da juventude do Brasil”. Com este tema foram abertas as atividades do Seminário Nacional Juventude e Missão, na manhã deste sábado, 29, no Colégio Maria Auxiliadora, em Brasília. A Mesa de Debate foi composta por Paulo Mansan, do Conselho Nacional de Juventude e da Pastoral da Juventude Rural (PJR) e padre Robério Camilo, coordenador da Pastoral da Sobriedade da arquidiocese de Natal (RN). Moderou o debate Maciel Cover, da equipe de coordenação do Seminário Nacional.
O ponto de partida foi constatar o crescimento da juventude no Brasil e evidenciar que essa mesma população envelhece rapidamente. Nossos jovens, relatou, padre Robério, “são ameaçados em nosso país pelo consumismo, pelo extermínio e por outros problemas sociais que se agravam também em todo o mundo. “O consumismo chega e apresentar sonhos que são passageiros. Os jovens também são envolvidos pela cultura do medo, da morte, do extermínio. Eles também estão sem emprego e com suas famílias desajustadas”, pontuou o sacerdote.
A pergunta central da mesa foi “Como Igreja, como podemos evangelizar essa juventude?”. Padre Robério mencionou o Documento de Aparecida (DAp) como proposta de Igreja discípula-missionária. “O DAp deixa claro que precisamos conhecer Jesus Cristo que é o nosso grande tesouro; que devemos nos empolgar por ele para podermos anunciar com coragem, entusiasmo, fé”. Segundo o sacerdote, não há fórmula pronta para evangelizar, mas o ponto chave para que o trabalho missionário dê certo é apresentar Jesus Cristo aos jovens, como “o caminho, a verdade e a vida”.
Paulo Mansan, componente da mesa, disse que o desafio da Igreja está no âmbito social. “Dos 53 milhões de jovens brasileiros, 20 estão em situação de pobreza, sendo que ganham 124 reais por mês. Diante desse cenário, nós, enquanto Igreja, somos chamados olhar para esses jovens, evangelizá-los com uma proposta que contempla a sua realidade”, disse.
Ainda de acordo com padre Robério, os jovens presentes no Seminário Nacional Juventude e Missão, são os protagonistas da proposta de levar e testemunhar o Evangelho. “Os jovens presentes aqui são formadores de opinião. Eles trabalham nas bases, nos estados e estão em permanente contato com os jovens em diversas realidades. Neste seminário estamos bombeando o sangue do Evangelho, para que estes mesmos jovens possam animar os que estão desanimados e dá entusiasmo aos que estão sem entusiasmo. Com certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu quero que seja para evangelizar não só para a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Temos a tendência de incentivar uma Igreja de eventos. Quando o evento passa o que se faz? O grande evento é Jesus Cristo que tem que estar presente constantemente em nossos eventos.
O Seminário Nacional Juventude e Missão é um dos eventos que preparam para a Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ Rio 2013).

E tudo isso é o evangelho que nos propõe a ação evangelizadora. Nós temos jovens que nos procuram, que não procuram, que estão dentro dos nossos espaços e aqueles que devemos ir onde eles estão.
Não existe fórmula porque as realidades são diversas. O que existe é uma proposta de apresentar Jesus Cristo. Pode ser na Amazônia, no sul ou no norte, evangelizar como diz o objetivo da CNBB é apresentar Jesus Cristo como caminho, verdade e vida e como proposta de mudança para toda faixa-etária. A Igreja tem que se voltar para isso. E o Documento de Aparecida está atenta a isso. Que precisa-se trazer todos de volta a escola e transformar a Igreja na escola do discipulado. Tem que trazer até porque quem participa da catequese inicial se não se envolve numa pastoral ou movimento nunca mais recebe outra coisa. Permanece naquilo.
A pessoa evoluiu fisicamente, economicamente, humanamente, mas a fé continua de criança. Os ventos fortes da sociedade contrária à proposta do Evangelho, quando chega, derruba aquela pessoa. Temos que ter as razões da fé.
Os jovens aqui no Seminário Nacional são os protagonistas dessa ação porque são coordenadores em seus estados. Eles são formadores de opinião. Esse seminário é importante porque aqui a gente acende o estopim no coração de cada um. Estamos bombeando o sangue do evangelho, animando os que estão desanimados, dando entusiasmo aos que estão sem entusiasmo. Com certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu quero que seja para evangelizar não só para a Jornada Mundial da Juventude. Temos a tendência de incentivar uma Igreja de eventos. Quando o evento passa o que se vai fazer? O grande evento é Jesus Cristo que tem que estar presente constantemente em nossos eventos.Fonte: POM

A Missão na prática: conheça o testemunho de seis missionários brasileiros


Quatro testemunhos levaram os jovens a aplaudir de pé seis missionários que contaram suas experiências realizadas no Brasil e no exterior. Eles partiram de Mary Ferreira e Fábio Aparecido, da Nova Comunidade Aliança de Misericórdia; de Cristiane Barbosa, que fez a experiência da Missão Fidesco, ONG criada em 1981 pela Comunidade Emanuel que hoje conta com 80 voluntários de 30 países; do casal Tadeu e Luci, do Movimento Regnum Christi; e do jovem Rafael que fez uma experiência no México com o povo Maia.
Confira abaixo os testemunhos:
Tadeu e Luci
Nós tivemos uma experiência de três meses no México. Participamos do projeto “Evangelizadores de Tempo Completo”, desenvolvido em várias regiões do mundo.  Nosso objetivo era trazer esse projeto para o Brasil, para a diocese de Itaguaí (RJ). Nesse período vivemos naquele país para conhecer o projeto e fazer missões permanentes. Nos surpreendeu muito a religiosidade do povo mexicano. Às 5h da manhã todos levantavam para ter um dia intenso de missões com as famílias. Participamos de uma reforma de um templo lá. Tivemos a experiência de conhecer famílias que retornaram para a Igreja depois de muito tempo distante. Esse projeto se desenvolve na cidade por dois ou três anos e tem o objetivo de capacitar as lideranças para que elas possam levar trabalho missionário às pastorais. Foi uma experiência que conseguimos trazer para o Brasil, mas ainda é um projeto caro, pois as famílias são tiradas de seus trabalhos, e deve haver um salário para sustentar suas famílias. Não conseguimos levar o projeto adiante, mas ele se realiza em todo o mundo.
A partir dessa experiência, deixamos a mensagem para aqueles que ainda não conseguiram sair, deixar o seu espaço, o seu conforto, que seja para onde for, não tenha medo. Vá porque vale a pena.
Rafael, 22 anos
Em julho fiz missões entre o povo Maia, no México, a 300 km de Cancun. Fiquei um mês. Foi uma experiência diferente porque era um lugar que não tem locais apropriados para cuidar da higiene pessoal e que a figura de muitos deuses está bastante presente. Esse era o foco de trabalho. Conforme passou o tempo nós sentimos que eles têm uma necessidade grande de Deus. Percebi que as suas vidas começaram a mudar com a nossa presença. Entendemos depois que o problema deles era a falta de Deus. É um povoado com as famílias completamente desestruturadas, com muitos casos de incesto. Foi motivo de alegria tanto para os missionários como para o povoado o tempo que passamos ali. Esse trabalho mudou minha vida. Hoje eu presto mais atenção nas pessoas que estão ao meu lado. Sou mais humano por causa das missões.
Cristiane Barbosa - FidescoTive uma experiência com Cristo em Salvador (BA) na paróquia Nossa Senhora dos Alagados. Eu sempre vivi lá e encontrei Cristo presente em minha vida desde muito jovem, mas também fui muito marcada pela pobreza. Nessa paróquia nós recebemos muitos missionários da Fidesco. Eles vão para lá para fazer projetos conosco, estar presente, participar das pastorais, e eu pude partilhar com eles várias experiências. Eu me perguntava: como a pobreza é tão interessante para essas pessoas? Por que elas vêm aqui para deixar um, dois anos de sua vida para partilhar com os mais pobres? Que interesse eles têm de partilhar com os mais pobres? Foi aí que eu despertei para ser missionária. Mas eu não tinha meios, nem estudo, nem formação para ser missionária. Mas eu comecei na minha comunidade com um projeto social de alimentação e espaço de estudo para crianças. Depois, de 2009 a 2011 fui para o Peru trabalhar com pessoas portadoras do vírus HIV. Lá encontrei uma realidade muito dura e de preconceito que marcou muito a minha vida. Hoje me sinto mais humana em me relacionar com o próximo e posso dizer que vale a pena. Se vocês têm esse desejo no coração, não tenha medo, não se questione muito, vá.
Mary Ferreira e Fábio Aparecido, da Nova Comunidade Aliança de Misericórdia
Mary
Nós fizemos a experiência de morar um ano nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Queríamos experimentar como viviam os irmãos moradores de rua. Para nós foi uma experiência única. O Rio eu só conhecia pela televisão. Morar naquelas ruas, no calor, foi um desafio. O Fábio já morava lá e nos conduziu. Quando lá chegamos não sabíamos onde encontrar papelão para ser nosso colchão e ele nos direcionava em tudo. Muitos achavam que eu não ia dar conta. Mas o interessante é que eles (os moradores de rua) cuidavam de nós. Lembro que quando chegamos um dia a noite eles nos perguntaram se tínhamos o que comer e logo eles nos prepararam a quentinha para nos alimentar. Era difícil se alimentar, cuidar da higiene. Para a mulher é mais difícil. Os homens ainda conseguiam tomar banho na rua. Eu passava de quatro dias sem tomar banho. Vivemos tudo aquilo que eles viviam e eu pude perceber que eles são muito humanos.
Fábio
Fizemos essa experiência com o propósito de viver a Palavra de Deus com eles. Não procurávamos a nossa comunidade de origem. Não procurávamos paróquias para anos apoiar em nosso serviço, na missão. A gente queria anunciar o Evangelho puro sem dizer eu sou missionário. Por isso foi uma experiência profunda para nós, porque falar com os irmãos, acolhê-los era muito profundo. Lembramos que havia crianças que dormiam perto de nós e queriam ficar a noite inteira do nosso lado. Na verdade eles nos acolheram e depois começaram a nos seguir. A gente rezava, partilhava a Palavra de Deus juntos e aqueles que sentiam a necessidade de sair daquela vida, a gente procurava junto com eles comunidades que podiam acolhê-los. Foi um rico processo de conversão.Fonte: POM

Seminário Nacional destaca a participação da juventude na Missão

Por Jaime Carlos Patias   
01 / Out / 2012 08:14
O Seminário Nacional Juventude e Missão, que reuniu nos dias 28 a 30 de setembro, no Colégio Maria Auxiliadora em Brasília, mais de 200 jovens de vários segmentos da juventude no Brasil, encerrou suas atividades com um convite para uma maior participação da juventude na ação evangelizadora da Igreja.
O tema proposto para refletir e orar, “alegria de ser jovem, discípulos-missionários de Cristo”, colocou em relevo a importância da comunidade de vida e missão.
Coube ao Irmão Nery, provincial dos Irmãos Lassalistas no Chile, fazer uma síntese das principais ideias e atividades. Para o religioso, “a realidade do mundo em mudança civilizacional conforma a mentalidade, as convicções, atitudes e comportamento das novas gerações. Há novos desafios e oportunidades para a missão da Igreja, especialmente para os jovens que respondem sim ao Senhor e se colocam à disposição da evangelização pelo testemunho, pela presença e pela ação organizada”, sublinhou.
A partilha dos trabalhos de grupo ressaltou aspectos significativos da Missão no olhar da juventude, tais como: a necessidade de conversão e a alimentação constante da vida de fé, um maior entrosamento entre os vários segmentos da juventude, não confundir a Missão com assistencialismo, as experiências missionárias partilhadas estimulam a vocação e a missão, entre outros.
Padre Estevão Raschietti comentou as respostas vindas dos grupos de partilha e sintetizou a reflexão em nove pontos: "1) Batismo e missão: ninguém nasce missionário, nos tornarmos missionários; 2) Discipulado e missão: encontro com Jesus e formação; 3) Conversão pessoal e missão representada por cinco saídas: das estruturas, pessoas, relações, práticas e fronteiras; 4) O dom da vida, a consagração, a generosidade: a vida se alcança na medida em que é doada aos outros; 5) Ser e fazer missão: articular bem a essência com a prática; 7) Missão como mandato: nós somos enviados por alguém, não vamos por conta ou porque queremos; 8) Missão como chamado à conversão: vamos para anunciar o Evangelho e chamar todos os povos à conversão, uma prática de vida necessária para a nossa salvação; 9) Nossa Senhora como modelo: diante de todos os títulos que damos, ela se apresenta como a “serva” do Senhor". Para ir ao encontro do outro, padre Estevão convidou os jovens a aprenderem uma nova língua.
Na opinião de Thiesco Crisóstomo, secretário nacional da Pastoral da Juventude (PJ), a iniciativa do Seminário foi muito positiva, pois reuniu diversas experiências na Igreja. “Está sendo muito interessante vivenciar, porém, algumas dessas experiências deveriam ter tido mais espaço na partilha. Nisso podemos melhorar”, avaliou. “Contudo, serviu para contatar outras iniciativas que trabalham mais diretamente com a missão, como a Juventude Missionária e os Salesianos. Mesmo reunindo essa diversidade, ainda ficamos muito fechados nos nossos grupos sem muita interação. A PJ também precisa se abrir para as outras organizações. Persiste certo preconceito, um olhar diferente para quem tem uma espiritualidade mais aberta e libertadora”, ressaltou.
Segundo Claudiane Matos, representante da Juventude Missionária (JM) de Araguaína – TO, “a Igreja é rica em carismas e expressões missionárias e o Seminário reuniu essas forças para fazer com que a Igreja seja cada vez mais jovem e missionária. Estamos em formação, mas também fazendo uma experiência de partilha para conhecer as necessidades dos outros. A JM tem um papel fundamental por que comunga de forma muito profunda esse espírito de Missão”, salientou.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, responsável pelo Setor Juventude da CNBB, agradeceu os organizadores do Seminário e as famílias que acolheram os jovens. Pediu também para comunicar a experiência. “Aqui ouvimos alguns relatos sobre a ação missionária dos jovens, mas existem muitas outras iniciativas pelo Brasil. Precisamos agradecer a Deus e comunicar mais. Isso faz um bem enorme, até por que, muitos não acreditam que a juventude é capaz de fazer opções radicais. Agora é para assumir mais ainda esse compromisso da Missão e fazer com que este Seminário repercuta lá na nossa realidade”.
Padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, assessor nacional da Comissão para a Juventude da CNBB apresentou o que está sendo pensado para a Semana Missionária que antecede a JMJ Rio 2013. "Estamos nos organizando para que a JMJ não seja apenas um evento, mas um processo antes e depois. Essa é a missão de todos", afirmou. "Queremos uma programação coesa em sintonia com as propostas da Igreja na América Latina e no Brasil". O objetivo da Semana Missionária é proporcionar aos jovens uma experiência de fé para aprofundar o seu encontro pessoal com Cristo.
Para dar continuidade ao processo iniciado com o Seminário, uma das propostas aprovadas é a realização, em 2014, de um “Seminário – Missão” na Amazônia em parceria com a Comissão para a Amazônia da CNBB.
Uma celebração eucarística realizada no Santuário Dom Bosco e presidida por dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, encerrou as atividades. “Estamos felizes por vocês terem vindo. O Dia da Bíblia recorda o que somos. Como é extraordinário podermos ouvir. Mas não somos somente seres que ouvem, somos também palavra por que estabelecemos relações entre nós. Ao colocar no centro a Bíblia nos comprometemos com a Palavra, uma Palavra amorosa”, disse o bispo na sua homilia. Entre outros comentários dom Leonardo destacou um versículo do livro dos Números: “Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito” (Nm 11, 29). Em seguida completou: “Deus nos fez profetas pelo batismo. Vamos sair deste Seminário com uma disposição de realmente sermos os missionários de Jesus”. Fonte: POM

Primeira leitura (Jó 1,6-22)



Segunda-Feira, 1 de Outubro de 2012
Santa Teresinha do Menino Jesus



Leitura do Livro de Jó.

6
Um dia, foram os filhos de Deus apresentar-se ao Senhor; entre eles também Satanás. 7O Senhor, então, disse a Satanás: “Donde vens?” “Venho de dar umas voltas pela terra”, respondeu ele. 8O Senhor disse-lhe: “Reparaste no meu servo Jó? Na terra não há outro igual: é um homem íntegro e correto, teme a Deus e afasta-se do mal”.
9
Satanás respondeu ao Senhor: “Mas será por nada que Jó teme a Deus? 10Porventura não levantaste um muro de proteção ao redor dele, de sua casa e de todos os seus bens? Tu abençoaste tudo o que ele fez, e seus rebanhos cobrem toda a região. 11Mas, estende a mão e toca em todos os seus bens; e eu garanto que ele te lançará maldições no rosto!”
12
Então o Senhor disse a Satanás: “Pois bem, de tudo o que ele possui, podes dispor, mas não estendas a mão contra ele”. E Satanás saiu da presença do Senhor. 13Ora, num dia em que os filhos e filhas de Jó comiam e bebiam vinho na casa do irmão mais velho, 14um mensageiro veio dizer a Jó: “Estavam os bois lavrando e as mulas pastando a seu lado, 15quando, de repente, apareceram os sabeus e roubaram tudo, passando os criados ao fio de espada. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia”.
16
Estava ainda falando, quando chegou outro e disse: “Caiu do céu o fogo de Deus e matou ovelhas e pastores, reduzindo-os a cinza. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia”. 17Este ainda falava, quando chegou outro e disse: “Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e levaram-nos consigo, depois de passarem os criados ao fio da espada. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia”.
18
Este ainda falava, quando chegou outro e disse: “Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho, 19quando um furacão se levantou das bandas do deserto e se lançou contra os quatro cantos da casa, que desabou sobre os jovens e os matou. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia”.
20
Então, Jó levantou-se, rasgou o manto, rapou a cabeça, caiu por terra e, prostrado, disse: 21“Nu eu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei para lá. O Senhor deu, o Senhor tirou: como foi do agrado do Senhor, assim foi feito. Bendito seja o nome do Senhor!” 22Apesar de tudo isso, Jó não cometeu pecado nem se revoltou contra Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 16)



— Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
  R-Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!

— Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios! R
— De vossa face é que me venha o julgamento, pois vossos olhos sabem ver o que é justo. Provai meu coração durante a noite, visitai-o, examinai-o pelo fogo, mas em mim não achareis iniquidade. R
— Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós.R

Um Pouco de Reflexão!

O Evangelho de hoje trata de um assunto que nunca sai de moda: a vaidade, a soberba, o orgulho, a avareza, ou seja, dos sete pecados capitais que se resume no desejo de ser grande. O desejo de se sentir importante é um dos mais primitivos desejos do ser humano. Aliás, o ditado popular diz que o coração do homem é insaciável de ambições: “Quanto mais tem mais quer”.
Diferentemente da nossa maneira de pensar e olhar, Jesus nunca olha para uma pessoa, mas sempre olha através da pessoa. Quando olhamos para alguém, não percebemos o que aquela pessoa está passando, pensando e sentindo. Isso nós só conseguimos saber quando nos anulamos e nos colocamos no lugar da outra pessoa. Jesus foi, então, o maior de todos os psicólogos que já existiu. Ele sondava o coração, e era capaz de ser aquela pessoa.
Na passagem de hoje, Ele sondou o coração dos discípulos e sentiu que eles se perguntavam quem, dentre os Doze, seria o maior. Eles eram humanos como nós, e dentro do grupo procuravam uma posição de destaque. Observe que Jesus não coloca todos no mesmo patamar. Jesus admite que haja a possibilidade de alguém ser maior que os outros. Existe uma hierarquia no Reino dos Céus. Mas essa hierarquia é o inverso da nossa.
Aqui, neste mundo, quanto maior for a sua posição mais inacessível você se torna. Na hierarquia de Jesus, quanto mais acessível você for maior a sua posição. Viu como inverte duplamente? Neste mundo, você cresce e se torna inacessível; no Reino dos Céus, você se torna acessível e cresce!
Quando as pessoas tiverem medo e resistência em falar com você, significa que algo está errado. O primeiro passo é assumir. Se você não assumir, não vai conseguir nem passar para o segundo passo: descobrir o porquê. A maioria das pessoas quer interagir mais, ter mais e melhores amigos. Mas só o farão se encontrarem abertura no seu coração. E isto pode ser na forma de um sorriso, uma brincadeira ou até em você saber o nome da pessoa e chamá-la pelo nome. E esse já é o terceiro passo: abrir-se. Em pouco tempo, você já vai ser tão solicitado, que não vai dar nem conta de tanta responsabilidade.
O missionário do Reino, portanto, não pode desprezar ninguém! A criança que Jesus tomou em seus braços nesta passagem, representa não só as crianças, mas todos os que são excluídos neste mundo.
Jesus nos revela hoje a novidade do projeto de Deus: é um mundo de justiça, de vida plena para todos, abolindo os privilégios daqueles que concentram poder a partir da acumulação de riquezas ou do prestígio religioso. Percebe-se, nos Evangelhos, que os discípulos vindos do Judaísmo sempre tiveram dificuldades em compreendê-lo. Estavam tomados pela ideologia messiânica nacionalista. Como Jesus falou para eles sobre a fragilidade de sua condição humana, vulnerável ao sofrimento e à morte, aludindo ao fim que pressentia acontecer em Jerusalém e os discípulos não entenderam e logo em seguida, passam a discutir quem seria o maior, pensando que Jesus estaria na iminência de conquistar o poder, assim também Ele quer falar para nós.
Jesus nos apresenta como exemplo e, sobretudo, condição para sermos os maiores no Seu Reino o olhar puro e simples de uma criança. A criança como símbolo e modelo de humildade e exclusão do Reino dos Céus. Somos chamados a viver dedicados ao serviço, sem pretensões ao poder e a privilégios.
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, aos mais necessitados. Pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo. E que nesta busca eu seja simples, puro e humilde como as crianças.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 9,46-50)




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
46houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando, pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”.
49
João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.