sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade completará 50 anos em 2013

cartaz_CF_2013                                                                   Este ano, a igreja do Brasil estará mais voltada para as temáticas relativas à juventude. No dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Mas além da atenção voltada à juventude, em sua temática, outro motivo de celebração é que a campanha estará completando o seu cinquentenário de fundação.
A Campanha da Fraternidade, coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é realizada anualmente pela Igreja católica, sempre no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que define sob qual perspectiva a solidariedade será despertada, em relação a questões que envolvem toda sociedade brasileira.
O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, afirma que um dos papéis da CF é ser um “elo” entre a igreja, os fiéis e a sociedade. “A campanha da Fraternidade é a igreja a serviço da sociedade, é uma evangelização que ultrapassa as fronteiras da igreja e, dessa forma, a igreja cumpre, de fato a sua missão, que é evangelizar de uma forma bem ampla”, explica o padre.
A história da fundação da CF teve início quando três padres responsáveis pela Cáritas brasileira, em 1961, idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal (RN), com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos.
No ano seguinte, 16 dioceses do Nordeste realizaram a campanha. A princípio não houve grande êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.
“Esta Campanha, desde seu nascedouro na arquidiocese de Natal, mostrou que seria um importante instrumento para os fiéis viverem intensamente a quaresma, pois foi capaz de fazer convergir as orações e reflexões para gestos concretos de conversão e transformação da realidade, em vista do mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo”, elucida padre Luiz.
Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, o que foi fundamental para a concepção e estruturação da CF. Ao longo de quatro anos, durante as sessões do Concílio, onde houve diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências, nasceu e cresceu a CF.
Sobre a celebração aos 50 anos da CF, padre Luiz Carlos revela que este é um momento de “voltar às raízes do espírito que levou ao nascimento da CF”. Para o lançamento, ficou definida na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013, uma visita ao município de Nísia Floresta (RN), localidade onde a Campanha teve início.
A programação seguirá ainda no dia 14, à tarde, quando haverá uma entrevista coletiva com a imprensa. No dia 15, será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – “Fraternidade e Juventude”. Neste mesmo dia, às 17h, será realizada a solenidade oficial de lançamento, e, às 20h, será celebrada uma missa na Catedral Metropolitana.
CNBB

Falece fundador da Comissão Brasileira Justiça e Paz

Conhecido por ser um militante das causas sociais, Tibor Sulik, membro fundador da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) – organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) –, faleceu dia 15 de janeiro, no Rio de Janeiro.
Nascido no dia 27 de abril de 1927 em Tornovecz Nad Varum, região que hoje faz parte da República da Thecoslováquia, Tibor teve uma forte atuação e liderança no movimento sindical cristão.
A CBJP publicou uma nota onde expressa a importância do militante frente às causas sociais cristãs. Leia a íntegra da mensagem:
Amigas e Amigos,
Paz e Bem!
“A vida dos justos está nas mãos do Senhor e nenhum tormento os atingirá (Sb 3,1)”
cbjplogoComunicamos o falecimento do Sr. Tibor Sulik, membro fundador da Comissão Brasileira Justiça e Paz – organismo da CNBB, ocorrido hoje, 15 de janeiro de 2013 no hospital Santa Maria Madalena (Rio de Janeiro). O sepultamento estava previsto para hoje, às 16h30 no cemitério de Catumbi (Rio de Janeiro).
A trajetória desse cristão leigo se inicia como operário da JOC – Juventude Operária Católica, entidade em que foi dirigente nacional e latino-americano. Incansável defensor das liberdades democráticas, foi preso pelo regime militar de 1964, mas continuou sua profunda ligação com o mundo operário e na construção de uma sociedade justa e solidária, sempre inspirando-se no ensino social da Igreja.
Nesse momento em que ele está no convívio com quem sempre amou e direcionou seu olhar, rogamos para que o Senhor da vida o acolha na esperança da Ressurreição, e a seus familiares a esperança e o consolo.
A comissão Brasileira Justiça e Paz quer expressar sua presença amiga, fraterna e solidária a todos que tiveram o privilégio de conviver com Tibor Sulik especialmente à sua família, acendendo-lhes a chama da fé em Cristo Ressuscitado.
Atenciosamente,
Pedro Gontijo
Secretário Executivo
Comissão Brasileira Justiça e Paz – CBJP
Organismo da CNBB

Evangelho do Dia -A cura do paralítico - Mc 2,1-12


Jesus passou por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em casa. Ajuntou-se tanta gente que não havia mais lugar. Jesus dirigia-lhes a palavra. Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto e, pelo buraco, desceram a maca do o paralítico. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados são perdoados". Alguns escribas pensavam: "Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode perdoar pecados!"Jesus disse-lhes: "Por que pensais assim? Que é mais fácil, dizer ao paralítico: 'Os teus pecados são perdoados', ou: 'Levanta-te, pega a tua maca e anda'? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder para perdoar pecados - disse ao paralítico: levanta-te, pega a tua maca e vai para casa!" O paralítico se levantou e saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: "Nunca vimos coisa igual!"
Leitura orante Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos, em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém Senhor, nós te agradecemos por este dia. Abrimos, com este acesso à internet, nossas portas e janelas para que tu possas entrar com tua luz. Queremos que tu Senhor, definas os contornos de Nossos caminhos, as cores de nossas palavras e gestos, A dimensão de nossos projetos, o calor de nossos relacionamentos e o Rumo de nossa vida. Podes entrar, Senhor em nossas famílias. Precisamos do ar puro de tua verdade. Precisamos de tua mão libertadora para abrir Compartimentos fechados. Precisamos de tua beleza para amenizar nossa dureza. Precisamos de tua paz para nossos conflitos. Precisamos de teu contato para curar feridas. Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença Para aprendermos a partilhar e abençoar! Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mc 2,1-12. Entre as pessoas sofridas na sociedade onde Jesus vivia, estavam também os paralíticos. Impedidos pela própria doença, não tinham como se aproximar dele. Além disso, havia um grupo de pessoas "instaladas na casa", ao redor de Jesus, que impediam a entrada de outros. Era necessária uma "conversão pastoral". Havia, também, pessoas que, pela fé, descobriam formas para aproximar os sofredores de Jesus. O Evangelho diz que "vendo a fé que eles tinham" curou o homem. O Mestre não queria sentir-se prisioneiro de ninguém: ele veio para todos. Não só curou o doente, mas perdoou-lhe os pecados. A libertação foi total.
2. Meditação (Caminho) - O que a Palavra diz para mim? Muitos, entre nós, não têm condições para encontrar a Cristo. São pessoas que precisam de alguém que já fez a experiência do encontro com Deus para acompanhá-las até a casa onde Jesus as espera. Às vezes, sou eu a pessoa necessitada de ajuda, mas devo também ser aquela que ajuda a quem precisa. Vou procurar na minha comunidade um ministério, movimento ou pastoral em que possa me engajar. Existem pastoral da saúde, da educação, da evangelização, da criança, da juventude, da comunicação e tantas outras. Vou dar também minha colaboração. Os bispos, em Aparecida, falaram de uma "conversão pastoral". Veja o que queriam dizer: "A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. Assim, será possível que "o único programa do Evangelho siga introduzindo-se na história de cada comunidade eclesial" com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se manifeste como uma mãe que nos sai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária." (DA 370). Existe "conversão pastoral" na minha comunidade?
3. Oração (Vida) - O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Senhor, ao meu coração, se substitua o teu. Ao meu amor a Deus, ao próximo, a mim mesmo, se substitua o teu. (Bem-aventurado Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus. Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Rezo com o bem-aventurado Alberione: Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.

Fonte: paulinas

Felizes são aqueles que fazem a vontade do Pai


É preciso parar e deixar Deus agir em nossas vidas
Se não paramos para refletir, não conseguiremos escutar a voz de Deus. É isso que quero meditar com vocês, afim de que tudo seja feito segundo o desejo e a vontade do Pai.
Estamos vivendo em um mundo muito barulhento, com muitas coisas ao nosso redor. É preciso ter uma disciplina na nossa vida espiritual, por isso temos de marcar um horário na nossa agenda para conversar com Deus, pois se não mantemos a nossa amizade com Ele, pelo menos uma hora por dia, isso vai acabando e vivemos nosso dia a dia como se Ele não existisse.
Deus está sempre em nossa vida, porém temos de nos sintonizar com Ele. E para que possamos escutá-Lo é necessário silenciar, ir à Missa, ler a Bíblia e meditar sobre o que Deus quer nos falar por meio da Palavra.
Nosso Pai quer que sejamos semelhança e imagem de Jesus!
Não era para haver tanto pecado nesta vida, pois o salário do pecado é a morte, por isso Jesus veio ao mundo, para tirar o pecado e entregar para a Igreja o perdão.
É necessário buscar o Senhor para que ele possa trabalhar em nós, perseverar como os santos, os quais rezaram muito, gastaram muito tempo diante de Jesus.
Muitas vezes, não estamos em Deus, mas em nossos valores e pensamentos, quer dizer, em nosso egoísmo. Para que o Pai possa quebrar as nossas resistências é preciso estar na presença d'Ele.
Para que o Senhor possa agir é preciso compreender as vontades d'Ele para nós e deixá-Lo nos guiar.
Quando estamos em comunhão com Deus e entregamos nossa vida a Ele, mesmo sem perceber, nos conduz. Ao olhar para a caminhada que já fizemos, vemos que, em tudo, temos a presença do Senhor, pois tudo na nossa vida é graça.
Devemos fazer nossa parte para que a graça que vem de Deus floresça!
O pecado entrou no mundo por meio de Adão e Eva, por isso Jesus veio para falar 'sim'. "Foi obediente até a morte", disse São Paulo.
"Devemos fazer nossa parte para que a graça que vem de Deus floresça!"
Felizes são aqueles que fazem a vontade do Pai! Quando nós o obedecemos, somos aplaudidos ou vaiados, mas, de qualquer forma, ficamos em paz, porque não procuramos a gloria, mas a vontade do Nosso Pai.
São Francisco de Sales disse: “Tem muita gente que dá esmola, mas quando acontece alguma tribulação se revolta com Deus”. O mal está no mundo, e o Senhor não quer e não tem poder de nos dar este mal. O Pai amado não ama a maldade, porém nos respeita e permite que de todo mal possamos tira um bem.
Contudo, ainda que não entendamos a maldade que está na nossa vida, diante da dor e do sofrimento, devemos aceitar tudo o que acontecer, mesmo com a agústia, e sempre louvar o Senhor, pois vale mais dar graças a Deus em meio o sofrimento que na alegria.
Nossa fé é provada, pois Jesus Cristo que saber o nível da nossa fidelidade com Ele. No momento do sofrimento, devemos e podemos, sim, chorar sempre louvando ao Senhor, afinal Deus sabe o que faz mesmo que não O entendamos.
Quando aceitamos a vontade do Senhor, Ele nós dá sua paz.
Transcrição e Adaptação: Thaís Rufino de Azevedo
Por Felipe Aquino
Fonte: cancaonova

À procura de verdadeiros servos!



Estamos iniciando mais um ano em nossas vidas e sempre nos enchemos de planos e metas a serem cumpridos ao longo do novo ano. Quero lhe propor, a partir do Evangelho, uma meta para vivenciarmos em 2013. Tome o Evangelho do II Domingo do Tempo Comum: Jo 2, 1-11. Escuta melhor quem cria em torno da Palavra um espaço de acolhida e tem um coração aberto. Leia o texto bíblico!
O primeiro milagre que Jesus realiza nos deixa vários ensinamentos, um deles é justamente a oportunidade que Deus nos concede de sermos ‘colaboradores na realização dos milagres’. Foi Jesus quem fez o milagre, mas ele contou com a ajuda de Maria e dos serventes que estavam ali bem atentos a tudo; “Fazei tudo o que ele vos disser”, essa é uma ordem muito clara para quem aceita ser companheiro de Jesus na realização de muitos milagres na vida dos outros e também na própria vida. Em tempo de tantos planos novos para serem realizados nesse ano, que tal incluir essa ordem de Maria? A mãe não rouba o lugar do Filho, mas sabe apontar para os servos o caminho mais rápido para se chegar até Jesus.
A figura dos que estavam servindo aqui não é composta por uma descrição física ou social, “os servos” nessa passagem têm duas características; sabem escutar e são obedientes. Eu e você como cristãos, devemos trazer em nossas vidas essas duas qualidades, pois onde Deus encontra um cristão que “aprendeu a ouvir e a obedecer”, ali Ele encontra um companheiro para a realização de muitos milagres.
A ordem Deus mesmo já nos deu pela boca de Maria, o exemplo de servos temos dois; o dos serventes da festa e o do próprio Jesus, que é o servo sofredor, Homem que sabe ouvir o Pai e realizar a Sua Vontade. Nesse Ano da Fé, que toda a Igreja vive, podemos trilhar um verdadeiro caminho de maturidade humana e cristã reassumindo, com fervor e compromisso, em nossas vidas, as duas qualidades dos serventes desse casamento: servos que sabem escutar e sabem obedecer.
Deixo uma mensagem especial aos que vivem o sacramento do Matrimônio, lugar de muitos milagres, que em alguns casos já não acontecem ou não são percebidos, porque esposos e esposas se esquecem de servir um ao outro. Já não existe entre eles um espaço para a escuta e obediência, assim estão deixando de colaborar com Jesus para a realização de milagres dentro de suas próprias famílias.
Deus o abençoe!
Padre Fabrício / Comunidade Canção Nova

Fonte: cancaonova