sábado, 22 de dezembro de 2012

À espera de Jesus


Natal

dfEscuríssima era a noite.

Não menos fria.

Não menos impressionante em seu silêncio profundo.

Para os pastores, a noite era de duas cores: o negro do céu, e o branco das ovelhas que brilhavam na imensidão e das que dormiam na relva.

Poderia-se dizer que eram pastores de estrelas ou que as ovelhas eram estrelas caminhantes.

Tudo se passava na normalidade dos dias: a cidade distante, dominada pelos poderosos estrangeiros, um governo local no mínimo submisso e omisso, os cochichos que se ouviam a respeito do Messias que, afinal, não vinha para destruir os inimigos, para abrir as prisões, para libertar os cativos, para estabelecer seu reino.

Onde estava o Messias?

Por que era tão longa a espera?

Será que Deus havia se esquecido de seu povo?

Mas para os pastores, nada disso pouco importava e a vida parecia não depender deles nunca.

Só as ovelhas dependiam deles, só as ovelhas ouviam a sua voz e o que eles tinham a dizer era sempre a mesma coisa e se resumia a reuni-las, a mostrar a relva fresca.

Se escura era a noite, se o frio se intensificava, melhor era aninhar-se entre as ovelhas, porque o vento não permitia nem que se acendesse um braseiro para aquecer os ossos gelados.

E assim estavam os pastores entre as ovelhas, no escuro quase total, apenas consolados pelas estrelas, quando ouviram uma voz.

A princípio apenas procuravam sua origem, porque estavam em silêncio e não havia mais ninguém, a não ser o vento que agora também parecia ter emudecido.

O universo parecia ter se calado.

E a voz que emergia de uma luz e a luz que se transfigurava num anjo resplandecente anunciava o nascimento Messias, do filho que era doado.

Tremiam os pastores, não mais de frio, porque dentro deles acendia-se um pequeno braseiro.

Tremiam os pastores, não mais de medo, porque este fugira para sempre, mas de uma alegria jamais experimentada.

E partiram os pastores de estrelas, seguindo a nova e mais brilhante entre todas e que fulgurava majestosa sobre uma gruta onde se abrigavam animais.

Estranho Messias, assim chegado entre os homens.

E chegaram os pastores, já cheios de luz, e viram quem era o Messias e o adoraram na sua fragilidade de menino, nos braços de uma menina, brilhando nos olhos extasiados de um homem que os protegia.

Pensaram que aquele menino que lhes parecia tão lindo daria um bom pastor e que certamente amaria contemplar as estrelas e conversar com Deus.

Pensaram que a vida deles havia mudado, que a cidade não estava tão distante, que os poderes não eram assim tão fortes, muito menos eternos e que deviam anunciar aquela grande notícia.

Sentiram que o pequeno braseiro se transformava numa enorme fogueira e que poderia incendiar o mundo, por maior que ele fosse além das fronteiras de Israel.

Sentiram que por aquele Menino poderiam dar a vida, o sangue, o último respiro, porque a Vida estava ali e aquele instante valia todas as noites escuras, todas as lágrimas que tentaram confundir com as estrelas.

Ficaram ali os pastores a noite toda.

Felizes e protegidos por um Menino.

Justificados e profundamente envolvidos por um Menino.

E a noite nunca mais foi tão escura e tão brilhante.

E nunca mais aguardaram a aurora em longas vigílias.

Ela já estava encarnada entre os homens como um sol nascente.

Luz para os nossos passos.

Deus vivo.

Deus Menino.

Eternamente entre nós.             Fonte: Caminhar na missao                                

Celebração Eucarística lembrará cinco anos de falecimento de Dom Aloísio Lorscheider

Dom Aloísio Lorscheider IIAcontecerá no próximo dia 23 de dezembro de 2012 uma Celebração Eucarística pelos cinco anos de falecimento de Dom Aloísio Lorscheider. A missa será presidida por Dom Edmilson da Cruz. Nestes cinco anos de saudades queremos rezar e agradece a Deus por ter dado um santo pastor para nossa arquidiocese, será uma missa festiva com entrada de símbolos que marcaram a trajetória de Dom Aloísio, além da participação do cantor Luan Sorrane que fará homenagem.
Serviço
Celebração Eucarística lembrará cinco anos de falecimento de Dom Aloísio Lorscheider
Dia 23 de dezembro, às 18 h 30
Área Pastoral Nossa Senhora do Brasil (Convento dos Frades Capuchinhos)
Rua Frei Cirilo, em Messejana.
Informações: Alex Ferreira – Assessor Comunicação da Associação dos Devotos de Santa Edwiges – 8717 51 86

Primeira leitura (1º Samuel 1,24-28)



Leitura do Primeiro Livro de Samuel.

Naqueles dias, 24Ana, logo que o desmamou, levou consigo Samuel à casa do Senhor em Silo, e mais um novilho de três anos, três arrobas de farinha e um odre de vinho. O menino, porém, era ainda uma criança. 25Depois de sacrificarem o novilho, apresentaram o menino a Eli. 26E Ana disse-lhe: “Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou a mulher que esteve aqui orando ao Senhor, na tua presença. 27Eis o menino por quem eu pedi, e o Senhor ouviu a minha súplica. 28Portanto, eu também o ofereço ao Senhor, a fim de que só a ele sirva em todos os dias de sua vida”. E adoraram o Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (1º Samuel 2,1-8)


— Meu coração exultou no meu Senhor, Salvador.
  R-Meu coração exultou no meu Senhor, Salvador.

  1-Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus; Minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação! 
  2-O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou.
  3-É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
  4-O Senhor ergue do pó o homem fraco, e do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção.

Um Pouco de Reflexão!

”A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador…”Este cântico do Magnificat é a celebração jubilosa e o resumo de toda a história da Salvação, a qual Maria retoma em todas as etapas desde as origens. Essa história é conduzida por Deus sem interrupção e, como critério, o Seu amor misericordioso à exaltação dos humildes e dos pobres.
Na narrativa do evangelista Lucas, por ocasião da visitação de Maria à sua prima Isabel, após a saudação da jovem, Isabel a proclama bendita e bem-aventurada. Concluindo o diálogo, Maria entoa o cântico de ação de graças, consagrado na tradição católica como o “Magnificat”. Este hino, bem como o cântico de Zacarias (“Benedictus”) e o de Simeão (“Nunc Dimitis”) foram colhidos por Lucas dentre a tradição das comunidades cristãs e inseridos na sua narrativa das infâncias de João Batista e de Jesus.
Apenas as pessoas sabem ser humildes e simples, por isso, as puras de coração são tocadas pela virtude da gratidão e, consequentemente, louvam e glorificam Deus como o fez Maria.
É uma coisa grandiosa quando um homem se põe de joelhos diante de Deus. E aquele que fica de joelho encontra o seu verdadeiro lugar, dá o sentido da proporção e da medida, afirma que nada é e que Deus é tudo.
É pura verdade e justiça a Sua misericórdia sobre aqueles que O temem. A lei da graça que se realiza em Maria se torna universal. Com o seu “sim” e neste canto de louvor, ela nos ensina que Deus realiza a sua graça quando o homem se convence da necessidade que tem dela. Só quem é cônscio de sua pobreza alcançará a riqueza que produz. A graça não escolhe pessoas orgulhosas e soberbas, mas os humildes; não os poderosos, mas os fracos; não os saciados, mas os famintos.
O cântico de Maria é uma apresentação do Deus revelado por Jesus ao longo do Evangelho de Lucas. É o Deus que subverte as sociedades e as religiões estruturadas sobre o poder. É o Senhor que liberta e promove os pobres e oprimidos, derruba os poderosos e distribui os bens da criação para todos. A fé de Maria é uma fé humilde, consciente e comprometida com a causa dos pobres.
Quem confia sabe esperar, mas quem tende à autossuficiência não é capaz de entender o que isso significa. A conversão exige que mudemos nossos pensamentos e percebamos a presença de Deus no mundo.
Sejamos como Maria que, compreendendo o tempo de Deus, cantou o “Magnificat” na casa de Isabel. Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 1,46-56)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

22 DE DEZEMBRO - UM ANO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL


Hoje, 22 de Dezembro  haverá a santa missa em ação de graças as 19:30hs na comunidade NOSSA SENHORA DE FÁTIMA localizada na Rua Nove, 48 – Conjunto Jardim Castelão (ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ - BARROSO II) venham celebrar esse momento de alegria. Um ano de ordenação !
22 DE DEZEMBRO -  UM ANO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL DESSES IRMÃOS.

Celebrarei santa missa em ação de graças as 19:30hs na comunidade NOSSA SENHORA DE FÁTIMA localizada na Rua Nove, 48 – Conjunto Jardim Castelão (ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ - BARROSO II) venham celebrar esse momento de alegria.  Pe. @[1722896257:2048:Luciano Gonzaga]