quinta-feira, 25 de julho de 2013

Sobre o mistério da Santa Missa


Por: Pe. Elílio de Faria Matos Júnior
 


Muitos católicos ainda não suficientemente conscientes de sua fé pensam que a Santa Missa é apenas um encontro entre irmãos para uma oração comunitária. Não, a Missa, sem deixar de ser um encontro entre irmãos, é muito mais do que uma reunião fraterna. Na verdade, a Santa Missa condensa e torna atual toda a obra da Redenção. Pela Missa, é Deus que, antes de tudo, vem ao nosso encontro; e só porque Ele vem até nós, nós podemos ir até Ele. Vamos ao Pai por Jesus Cristo na força do Santo Espírito.

Na Oração sobre as oferendas da Missa da Ceia do Senhor – Missa in Coena Domini - , o sacerdote pronuncia estas palavras: “Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar dignamente da Eucaristia, pois todas as vezes que celebramos este sacrifício em memória de Vosso Filho, torna-se presente a obra de nossa Redenção. Por NSJC”. Uma meditação sobre a riqueza dessa oração seria capaz de dar-nos uma visão adequada do mistério da Santa Missa.

A oração primeiramente pede que sejamos dignos de participar da Eucaristia. Com efeito, por ser um dom tão elevado, a Eucaristia nos faz tremer. Somos frágeis e pecadores. Deus é forte e santo. O profeta Isaías experimentou o contraste entre a santidade de Deus e a nossa miséria: “Ai de mim, estou perdido! Sou um homem de lábios impuros, vivo entre um povo de lábios impuros, e, no entanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos” (Is 6,5). A oração é atendida, pois Deus toca os seus lábios impuros e os purifica: “Agora que isto tocou os teus lábios tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6, 7). Semelhantemente, tornamo-nos aptos a tão elevado dom em virtude da misericórdia de Deus. O mesmo Senhor que purificou os lábios de Isaías purifica, em Cristo, o nosso coração.

Depois a oração explica em que consiste a grandeza da Eucaristia. É que todas as vezes que a celebramos, a obra da nossa Redenção torna-se presente. Como entender isso? Deus nos tirou das trevas e do pecado por meio de Jesus Cristo, que é a Luz do mundo e o Cordeiro de Deus que dissolve o pecado. Toda a vida de Jesus, na Palestina, foi um contínuo ato de obediência à vontade do Pai. A sua obediência, que encontrou máxima expressão na morte de cruz, é capaz de desfazer a nossa desobediência. A sua vida é capaz de enriquecer e transformar a nossa vida. A sua morte e ressurreição mudaram para sempre o sentido da nossa vida e da nossa morte. Em Cristo, tornamo-nos eternos. “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ora, tudo isso é a obra da Redenção realizada por Jesus. Mas como entrar em contato com essa obra? Como apropriar-se da Redenção? O grande meio deixado por Jesus, ao lado da escuta da Palavra de Deus e do serviço da caridade, são os sacramentos da Igreja, entre os quais sobressai a Eucaristia. Na Eucaristia, o mistério de Cristo torna-se realmente presente sob o véu dos sinais sacramentais. A “memória de Vosso Filho” mencionada na oração acima não é a simples recordação (nuda commemoratio), mas é memória em sentido ativo, isto é, uma memória que traz o acontecimento passado – a obra realizada por Jesus na Palestina – para o presente da nossa história. Ora, se o mistério de Cristo está presente, a nossa Redenção, cujo autor é o próprio Cristo, também se faz presente, e, assim, nós podemos beber na fonte da graça. A Santa Missa torna presente no hoje de nossa história a obra redentora do Senhor Jesus.

Uma pergunta que poderia ficar: Por que a oração que estamos meditando chama a Eucaristia de sacrifício ao dizer “todas as vezes que celebramos esse sacrifício”? Para entendê-lo é preciso reconhecer que a vida e a obra de Jesus foi um sacrifício. Sim, a obediência de Jesus e todas as suas atitudes, de modo especial a doação na cruz, foram um sacrifício – uma oferta, uma ação sagrada – agradável aos olhos do Pai. Ora, a Missa, ao tornar presente o mistério de Cristo que se doou até a cruz, é um verdadeiro sacrifício. A Missa não repete o sacrifício de Cristo, mas o torna presente. Na verdade, pela Missa, Cristo une a Igreja, que é seu Corpo Místico, ao seu único sacrifício. Nesse sentido, o Papa João Paulo II afirmou: “Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do gênero humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes” (Encíclica Ecclesia de Eucharistia, n. 11).

Caro leitor, poderíamos ainda dizer muitas coisas sobre as inesgotáveis riquezas da Missa. Fiquemos, por enquanto, por aqui. Lembramos que, antes de tudo, a Missa é um mistério de fé, e é a fé consciente e madura que nos deve levar a amar a Missa e fazer dela o grande meio de união com Deus e com os irmãos.
 Pe. Elilio Vigário Paroquial da Paróquia Bom Pastor
Juiz de Fora, MG
Visite o Blog do Padre Elílio: http://padreelilio.blogspot.com

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Liturgia Diária


Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:


Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.


Oremos:


Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.



Oração:
Pai, transforma-me em servidor de meus semelhantes, fazendo-me sempre pronto a doar minha vida para que o teu amor chegue até eles.
Primeira leitura: 2Cor 4,7-15
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios - Irmãos, 7Porém, temos este tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós. 8Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. 9Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos. 10Trazemos sempre em nosso corpo os traços da morte de Jesus para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo. 11Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus apareça em nossa carne mortal. 12Assim em nós opera a morte, e em vós a vida. 13Animados deste espírito de fé, conforme está escrito: Eu cri, por isto falei (Sl 115,1), também nós cremos, e por isso falamos. 14Pois sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará também a nós com Jesus e nos fará comparecer diante dele convosco. 15E tudo isso se faz por vossa causa, para que a graça se torne copiosa entre muitos e redunde o sentimento de gratidão, para glória de Deus. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 125
          — Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios de canções.

— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!

— Mudai nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

— Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!
Evangelho: Mt 20, 20-28
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 20Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica. 21Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda. 22Jesus disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber? Sim, disseram-lhe. 23De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou. 24Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, os chamou e lhes disse: Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. 26Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. 27E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. 28Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
O resto pertence a Deus

A intervenção da mãe dos filhos de Zebedeu se dá depois do terceiro anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus (Mt 20,17-19).


Cada um dos anúncios da paixão provoca nos discípulos uma reação que revela sua incompreensão acerca do mistério de Cristo e da condição do discípulo. A mãe dos filhos de Zebedeu postula um lugar de privilégio para os seus dois filhos. Essa não deve ser a súplica do discípulo, pois o seu caminho deve se identificar com o caminho do mestre, pois “o discípulo não é mais que o Mestre; ao discípulo basta ser como o Mestre” (Mt 10,24-25). A identificação do discípulo com seu Mestre supõe participação efetiva na paixão e morte de Jesus: “Podeis beber o cálice que eu vou beber?” (v. 22). É esta decisão que importa: “Podemos”. O resto pertence a Deus. Aos discípulos compete, fundados no exemplo de Jesus, construir uma comunidade caracterizada pelo serviço generoso e gratuito.
Leitura Orante

Oração Inicial

Inicio este momento orando com todos os que estão neste ambiente virtual, a oração de Bento XVI:
Senhor, dai-nos sempre
o fogo de vosso Santo Espírito,
que ilumine as nossas mentes
e desperte entre nós o desejo de contemplar-vos,
o amor aos irmãos, especialmente aos aflitos,
e o ardor por anunciar-vos no início deste século.



1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto de hoje: Mt 20,20-28.
No caminho para Jerusalém Jesus anuncia a sua morte como consequência de toda a sua vida. Enquanto isso, Tiago e João sonham com poder e honrarias, suscitando discórdia e competição entre os outros discípulos. O "cálice" de que fala Jesus é o da sua paixão e morte. João e Tiago dizem que podem beber deste cálice também. Tiago realmente passará pelo martírio. Em Atos 12,2 é narrado que o rei Herodes "mandou degolar Tiago, o irmão de João". Não se concretizou porém, em João. Sabe-se que existe paixão, sofrimento sem chegar ao martírio. Jesus, ao chamar os dez discípulos para perto, fala-lhes que a única coisa importante para o discípulo é segui-lo: servir e não ser servido. Na nova sociedade que Jesus projeta, a autoridade não é exercício de poder, mas serviço que se exprime na entrega de si mesmo para o bem comum.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
O meu ser discípulo é conforme o Evangelho? Sou aquela pessoa que serve porque segue Jesus? Sou capaz de viver a radicalidade do Evangelho?
Os bispos, em Aparecida, lembraram o serviço de muitos que, inclusive, dão a própria vida serviço dos demais, como Jesus: “Apesar das deficiências e ambiguidades de alguns de seus membros, a Igreja tem dado testemunho de Cristo, anunciado seu Evangelho e oferecido seu serviço de caridade principalmente aos mais pobres, no esforço por promover sua dignidade e também no empenho de promoção humana nos campos da saúde, da economia solidária, da educação, do trabalho, do acesso à terra, da cultura, da habitação e assistência, entre outros. Com sua voz, unida à de outras instituições nacionais e mundiais, tem ajudado a dar orientações prudentes e a promover a justiça, os direitos humanos e a reconciliação dos povos. Isto tem permitido que a Igreja seja reconhecida socialmente em muitas ocasiões como uma instância de confiança e credibilidade. Seu empenho a favor dos mais pobres e sua luta pela dignidade de cada ser humano tem ocasionado, em muitos casos, a perseguição e, inclusive, a morte de alguns de seus membros, os quais consideramos testemunhas da fé. Queremos recordar o testemunho valente de nossos santos e santas, e aqueles que, inclusive sem haver sido canonizados, tem vivido com radicalidade o evangelho e oferecido sua vida por Cristo, pela Igreja e por seu povo.” (DAp 98).

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo (ou canto) com o Pe. Zezinho, scj:
Põe teu coração no meu
Põe teu coração no meu
e o meu coração no teu
Não tenhas medo de abraçar a cruz
Tens também meu ombro e minha força, eu sou Jesus.
Vem comigo, vem que eu sei, a jornada é longa
E eu direi quais os perigos de me acompanhar
É um caminho estreito,
mas é o feito pra chegar
Segue os passos que eu darei.
Prende a tua cruz na minha
Vai servir meu povo, faça como eu.
Ele sofre menos quando encontra um Cireneu
Vai ao povo como irmão,
se preciso estende a mão
Não tenhas medo do meu verbo amar
Tem seus contratempos mas o tempo é de ajudar
Teu projeto eu já tracei,
vai ao povo que eu te ensinarei
O jeito certo de me anunciar,
basta que me peças que eu te ajudo a não errar
Usa a fé com mais razão,
busca mais sabedoria
Pra chegar ao povo sê um aprendiz
Do que o povo fala e do que a minha Igreja diz.

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Nas relações onde devo exercer alguma autoridade vou fazer aquele exercício de serviço, como Jesus.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.   Fonte:Catequese Católica

Papa recebe as "Chaves da Cidade" do Rio de Janeiro

2013-07-25 Rádio Vaticana
Rio de Janeiro (RV) - No primeiro compromisso público do Santo Padre nesta quinta-feira, em seu quarto dia no Brasil, nesta que para Francisco representa a primeira viagem apostólica internacional de seu Pontificado, o Papa recebeu as "Chaves da Cidade" do Rio de Janeiro e abençoou as bandeiras dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
O dia do Pontífice teve início com a missa celebrada de forma privada na residência arquiepiscopal do Sumaré – onde se encontra hospedado.
O ato de entrega das Chaves da Cidade, seguido da bênção das bandeiras olímpicas e paraolímpicas, teve lugar no "Palácio da Cidade", sede da prefeitura do Rio de Janeiro.
De fato, o Santo Padre chegou ao "Palácio da Cidade" pouco antes das 10h locais, sendo na entrada acolhido pelo primeiro cidadão do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Num ato de breve duração, sem discurso, mas intenso e carregado pela emoção dos presentes, o Papa Francisco atravessou o Salão central e assomou à sacada que dá para o jardim, onde, efetivamente, recebeu as Chaves da Cidade. O jovem Guilhereme de Lima Sales, do Ginásio experimental carioca Coelho Neto, fez a entrega das Chaves da Cidade. Em seguida, Francisco abençoou as bandeiras expostas na no jardim. Depois, saudou também jovens atletas representantes de ambas as manifestações esportivas.
Entre os presentes, destacamos, entre outros, a participação do ex-atleta Oscar Schmidt – ídolo do basquete brasileiro –, particularmente emocionado. Entre outros, também Zico – eterno ídolo do futebol – recebeu a bênção do Santo Padre.
Acompanhado pelo arcebispo anfitrião, Dom Orani João Tempesta, o Santo Padre despediu-se concedendo a sua bênção apostólica, deslocando-se em seguida para Manguinhos, para a esperada visita à comunidade de Varginha. (RL)  Fonte: News.VA

Parabéns Área Pastoral São José!

Recados para Facebook 
São José
Que Cristo derrame sobre essa ÁREA PASTORAL, muitas bençãos! 
Que cresça no AMOR...E haja entre todos...
FRATERNIDADE...
PAZ...
UNIÃO...
UNIDADE...
Amém!


“Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química”, alertou o Papa

papa-francisco-jmj

Publicado em: 25/07/2013
Na quarta-feira, 24 de julho, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, após celebrar missa no Santuário Nacional de Aparecida, para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. Uma multidão aguardava o Santo Padre no hospital e o Pontífice fez questão de cumprimentar a todos. O Papa parou por várias vezes para conversar com funcionários e pacientes. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, saudou o Papa e falou sobre o trabalho que será realizado pelo Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI). Na oportunidade do encontro com o Papa, dois recuperandos falaram de suas experiências com as drogas e o modo como conseguiram vencer o vício.
O Santo Padre fez um discurso, no qual destacou que há muitas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado e amor, como a luta contra a dependência química. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem”, apontou.
Confira o discurso do Papa Francisco na íntegra:
“Senhor Arcebispo do Rio de Janeiro,
Amados Irmãos no Episcopado
Distintas Autoridades,
Queridos membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência,
Prezado médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde,
Amados jovens e familiares!
Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês – vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu.
Abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química. Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os “mercadores de morte” que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor.
Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser. Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias» (Carta Encícl. Lumen fidei, 57). A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança!
No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus.
E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençoo”.Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Discurso do Papa no Hospital de São Francisco – Rio – 24 julho 2013

2013-07-25 Rádio Vaticana
Texto integral:
Boa Noite! Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês - vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu.
Abraçar. Abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química. Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os “mercadores de morte” que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor.Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser. Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias» (Carta Encícl. Lumen fidei, 57). A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Mas digo também. Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança!
No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Quantas vezes nós dizemos, não é meu problema, quantas vezes olhamos para outro lado e fingimos que não vemos. Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus.E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençôo. Obrigado.

Papa Francisco visita nesta quinta-feira a Comunidade de uma "favela" carioca e à noite tem o primeiro encontro directo com os jovens da JMJ 6

2013-07-25 Rádio Vaticana
Prossegue, em ritmo crescente, o encontro do Papa Francisco com os jovens da Jornada Mundial da Juventude e os habitantes do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira ao fim da tarde (será noite na Europa e na África), o Santo Padre participa na Festa de Acolhimento dos Jovens da JMJ, na avenida marginal da Copacabana. Sará o primeiro encontro directo do Papa com a multidão de jovens vindos ao Brasil para este encontro mundial.
Da parte da manhã, três momentos do programa papal. Pelas 10 horas locais (15 horas em Roma), o Papa desloca-se ao chamado “Palácio da Cidade”, onde o presidente da Câmara municipal do Rio lhe entregará as Chaves da Cidade. O Santo Padre, na presença de um certo número de atletas brasileiros, representantes das diversas modalidades desportivas, procederá à bênção das bandeiras oficiais dos Jogos Olímpicos que se realizarão no Rio de Janeiro, em 2016.
Daí o Papa prossegue, em viatura aberta, para a aguardada visita a uma “favela” da cidade, a Comunidade de Varginha (foto), onde deverá chegar pelas 11 horas (16 h em Roma). Acolhido pelo Pároco, pelo Vigário episcopal e pela Superiora das Irmãs da Caridade, Papa Francisco dirigir-se-á à capelinha ali existente, para um momento de oração e a bênção do novo altar. Depois, a pé, seguirá para o campo de futebol, para encontrar a comunidade, dirigindo-lhe a palavra. No caminho, visitará uma família. Finalmente, um “fora-programa” desejado pelo Papa argentino: um desvio até à catedral do Rio de Janeiro, para se encontrar com os jovens vindos à JMJ provenientes da Argentina.
Silvonei José falou com dois habitantes da Comunidade da Varginha: Fonte:News.VA

CATEQUESE JMJ (3): “Temos um compromisso missionário de viver a fé com alegria”

catequeserio

Cerca de 3 mil jovens de diferentes partes do Brasil participam das catequeses na quadra da escola de samba, Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, que cedeu o espaço para os encontros da Jornada Mundial da Juventude. Dom Luiz Henrique, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, foi o catequista da manhã desta quinta-feira, 25 de julho. “Ser discípulos de Cristo” foi o tema da catequese. “Depois de tomar café da manhã com o Papa Francisco, trago a benção dele para vocês”, disse o bispo, para alegria dos jovens presentes. Dom Luiz iniciou lembrando que todos são escolhidos e chamados por Deus. “Temos, assim, um compromisso missionário de viver a fé com alegria”. E destacou o testemunho dado pelos jovens no dia a dia.
Os voluntários deste local são da Basílica de Lourdes, na zona norte do Rio. O casal Cleber e Nilia parou suas atividades pessoais para coordenar a acolhida dos peregrinos na quadra da escola de samba. “Estamos aqui com 50 voluntários da paróquia e também de Brasília atuando em serviços diferentes”, explica a Nilia.”Depois de um ano de preparação, vemos que o resultado foi melhor que o ensaio” explica Cleber. “É bonito perceber o interesse dos jovens na programação, inclusive cantando e fazendo perguntas aos bispos nas catequeses”, completa.
Fonte: CNBB

Uma noite de Franciscos

franciscos

Após um dia de atividades em Aparecida, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro para a inauguração do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI), do Hospital São Francisco de Assis, no bairro da Tijuca, um dos legados sociais da JMJ Rio2013.
As figuras de São Francisco de Assis e do Bom Samaritano foram evidenciadas no discurso do Santo Padre. Citando o momento de conversão definitiva do santo italiano, ao abraçar um leproso, Papa Francisco estendeu seu abraço aos presentes e falou sobre o significado do abraço como acolhida cristã ao mais necessitado. “Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor”, destacou.
Mas só abraçar não é suficiente. Segundo o Santo Padre, é preciso estender a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, ao exemplo do Bom Samaritano. Mas que isso não exclui a responsabilidade de cada um pela sua própria recuperação. “Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês”, exortou o papa.
E ao final, deixou uma mensagem a todos que lutam contra a dependência química e aos seus familiares: “a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençôo.”Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Adquira seu livreto com as orações e reflexões dos Mistérios do Rosário da XI Caminhada com Maria

caminhada400No próximo dia 15 de agosto, estaremos realizando a XI Caminhada com Maria.
O tema escolhido para a caminhada deste ano “Com Maria no Caminho da Fé” e o lema “Feliz aquela que acreditou…” (Lc 1, 45) estão em sintonia com o Ano da Fé, nas comemorações dos 50 anos do Concilio Vaticano II.
Para uma melhor vivência dos fiéis em suas comunidades foi feito um livreto com as orações e reflexões dos Mistérios do Rosário que serão rezados durante o percurso. O subsídio traz ainda a letra dos cânticos selecionados para a ocasião.
É desejo de Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, que este livreto seja usado para as reuniões e encontros marianos que antecedem a Caminhada com Maria nas comunidades paroquiais, áreas pastorais, grupos de oração, pastorais, associações, movimentos e comunidades novas.
Os interessados poderão adquirir o subsídio, no valor de R$1,00 (um real), e a camisa da Caminhada, no valor de R$15,00 (quinze reais) no Secretariado de Pastoral e Setor de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza, no horário comercial, localizados no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, Avenida Dom Manuel, 339, Centro- (85) 3388 8701 e 33888703.
No próximo dia 15 de agosto, estaremos realizando a XI Caminhada com Maria.
O tema escolhido para a caminhada deste ano “Com Maria no Caminho da Fé” e o lema “Feliz aquela que acreditou…” (Lc 1, 45) estão em sintonia com o Ano da Fé, nas comemorações dos 50 anos do Concilio Vaticano II.
Para uma melhor vivência dos fiéis em suas comunidades foi feito um livreto com as orações e reflexões dos Mistérios do Rosário que serão rezados durante o percurso. O subsídio traz ainda a letra dos cânticos selecionados para a ocasião.
É desejo de Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, que este livreto seja usado para as reuniões e encontros marianos que antecedem a Caminhada com Maria nas comunidades paroquiais, áreas pastorais, grupos de oração, pastorais, associações, movimentos e comunidades novas.
Os interessados poderão adquirir o subsídio, no valor de R$1,00 (um real), e a camisa da Caminhada, no valor de R$15,00 (quinze reais) no Secretariado de Pastoral e Setor de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza, no horário comercial, localizados no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, Avenida Dom Manuel, 339, Centro- (85) 3388 8701 e 33888703.                                      Fonte: Arquidiocese de fortaleza