terça-feira, 16 de outubro de 2012

No Ano da Fé, bispo incentiva implantação da Infância, Adolescência e Juventude Missionária


Por ocasião da abertura do Ano da Fé, o bispo diocesano de São Miguel Paulista (São Paulo/SP), Dom Manuel Parrado Carral, enviou às comunidades uma mensagem pastoral para ser lida em todas as comunidades neste domingo, 14 de outubro.
Na mensagem, o bispo lembrou que haverá momentos formativos e celebrativos a nível diocesano, mas, insistiu que o Ano da Fé deve acontecer na base eclesial, ou seja, nas famílias, nas pequenas comunidades e nas paróquias. Ainda na mensagem cita e incentiva a implantação da Infância, Adolescência e Juventude Missionárias como meio de ajudar a viver e desenvolver a fé.

Para os coordenadores diocesanos da IAM e JM o apoio do bispo diocesano é fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido nas bases com as crianças, jovens e adolescentes. "Estou muito feliz pelo trabalho que a Infância, Adolescência e Juventude Missionárias vem desenvolvendo em nossa diocese. A cada dia, surgem mais comunidades interessadas em implantar as Obras. É graças ao reflexo do trabalho realizado pelos grupos nas comunidades e o esforço da equipe diocesana que estamos recebendo o apoio do nosso bispo diocesano." - declarou Rodrigo Piatezzi. "Vamos nos preparar pois 2013 em nossa diocese promete... Dentro do 5º Plano Diocesano de Pastoral, a prioridade será a Missão; vamos celebrar os 170 anos de fundação da IAM e 20 anos de implantação da Obra na diocese; ainda temos a realização da Jornada Mundial da Juventude, que reforçará o ardor missionários em nossos jovens e comunidades. Vamos ter que trabalhar em dobro!" - expressou Felipe Gonçalves.

Leia a mensagem pastoral completa:
Mensagem Pastoral na abertura do Ano da Fé
“A fé cristã é um encontro e uma relação pessoal com Jesus Cristo”


Caros padres, diáconos, religiosos, religiosas, seminaristas e fiéis leigos e leigas da Diocese de São Miguel Paulista.

A Igreja, unida em um só coração e numa só alma, abre solenemente o Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI para o período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. Em comunhão com toda a Igreja estamos unidos ao Papa como Igreja Diocesana de São Miguel Paulista, na abertura do Ano da Fé.

Convidar os fiéis para reavivarem a sua fé é uma constante prática da Igreja.  Jesus recomendou a Pedro: “Tu, uma vez confirmado, confirma teus irmãos na fé” (Lc 22,32) e Pedro, na sua primeira carta, exorta os cristãos a estarem unidos ao “Senhor Jesus Cristo e estar sempre prontos a dar a razão da vossa esperança” (1Pd 3,15), pois, nossa esperança está fundamentada e enraizada na fé em Jesus Cristo..

Há pouco tempo, em 1967, o Papa Paulo VI proclamou o Ano da Fé para comemorar o décimo nono centenário do martírio dos Apóstolos Pedro e  Paulo e constituir  “um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, uma autêntica e sincera profissão da mesma fé” dos apóstolos, nos primeiros anos após o Concilio.

Na Carta Apostólica a “Porta da Fé”, em que proclama o Ano da Fé, o Papa Bento XVI revela que desde o início de seu pontificado sentiu “a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.

A celebração dos 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, convocado pelo Papa Beato João XXIII (1962-1965) e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica pelo Papa Beato João Paulo II (1992) ambos comemorados neste mês de outubro, foram o momento favorável para a proclamação do Ano da Fé, quando será realizada a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos com o tema “a Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Na sua  Carta Apostólica, o Papa afirma que “A Porta da Fé” ( At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para todos.  Este caminho tem início no Batismo, pois, pelo Batismo fomos sepultados com Cristo na morte, para que, como Cristo ressuscitou  dos mortos, assim também  nós vivamos uma vida nova (Rm 6,4). O Papa continua afirmando  que nos dias atuais é necessário um empenho de toda a Igreja para realizar uma nova evangelização que nos leve a redescobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.

Meus irmãos e minhas irmãs, este é o tempo favorável, este é o momento de graça para crescermos na consciência de nossa dignidade de filhos de Deus pelo batismo e  membros da Igreja fundada por Jesus Cristo que disse a Pedro: “tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la” (Mt 16,18).

Não tenhamos medo de assumir a nossa identidade de cristãos católicos, fundamentada na Bíblia, na Tradição, no Magistério, na presença real de Jesus Cristo entre nós pela Eucaristia, na veneração a Maria que nos foi dada por Mãe, por Jesus na Cruz e na devoção aos Santos, irmãos na fé que, diante de Deus, intercedem por nós.

Muitos de nós fomos formados numa família com valores religiosos: aprendemos com nossos pais o valor da missa dominical e o respeito ao Dia do Senhor, a piedade mariana com a reza do terço que nos introduzia na vivência dos mistérios de nossa redenção, a quaresma e a semana santa como verdadeiro mergulho nos sofrimentos e na Paixão do Senhor, a preparação do presépio e o natal como momentos de celebração e confraternização da família. A vida dos cristãos católicos era totalmente envolvida pela liturgia da Igreja. Assim se aprendiam as verdades da fé mesmo antes de aprender o Credo.

Os tempos mudaram de forma vertiginosa, são mudanças estruturais, culturais e de valores. A instituição familiar, base da sociedade e da Igreja, sofre constantes ataques e desafios. Infelizmente muitas famílias já não são mais determinantes na transmissão da fé. Daí a necessidade de uma nova evangelização para a transmissão da fé, ajudando os fiéis a acolher em sua vida a pessoa de Jesus Cristo. Neste contexto, a família cristã católica alicerçada na fé, no encontro com a pessoa de Jesus Cristo, será uma luz para iluminar e evangelizar o mundo, sendo profeta da alegria e da esperança de novos tempos.

É sobretudo nas paróquias e nas comunidades  que o Ano da Fé deve acontecer. Propiciar momentos de leitura orante da Bíblia, estudo sobre a pessoa de Jesus Cristo, dias de formação e retiros, criar e multiplicar as Escolas da Fé e motivar o estudo do Catecismo da Igreja Católica.

Exorto a todas as paróquias e comunidades para que tenham um cuidado todo especial com as crianças, adolescentes e jovens desenvolvendo uma catequese contínua que os leve a fazer a experiência de Jesus Cristo. Incentivem a implantação da Infância, adolescência e juventude  missionárias como meios de ajudar a viver e desenvolver a fé, enfim, criar estruturas que dêem espaço e oportunidades para a atuação dos nossos jovens.

Em reunião do clero de nossa Diocese levantamos sugestões para o Ano da Fé a nível Diocesano que terá momentos  formativos e  celebrativos. No entanto, insisto que  o Ano da Fé deve acontecer na base eclesial, ou seja, nas famílias, nas pequenas comunidades e nas paróquias.

Coloquemo-nos sob o manto protetor da Mãe de Deus e nossa, a quem invocamos sob o título de Nossa Senhora da Penha, e confiemos a ela todos os nossos projetos e iniciativas evangelizadoras neste “Ano da Fé”. Que São Miguel Arcanjo nos proteja e defenda de todo o mal.

São Paulo, 11 de outubro de 2012.

Dom Manuel Parrado Carral

Bispo Diocesano de São Miguel Paulista               Fonte: POM

Paulo VI, próxima beatificação



Paulo VI, no século João Batista Montini, o Papa que governou a Igreja de 1963 a 1978 e realizou três das quatro sessões do Concílio Vaticano II, guiando da Igreja no difícil período do pós-Concílio, poderia ser proclamado bem-aventurado em 2013. Em meados se setembro os teólogos da Congregação para as causa dos santos, depois de ter examinado a «Positio» com os documentos o processo canônico manifestaram seu voto favorável sem qualquer objeção. A 11 de dezembro será a vez dos cardeais e bispos, membros da Congregação, se manifestarem. O último “sim” dos cardeais é considerado quase provável. Portanto, já no próximo consistório para a promulgação dos decretos relacionados às beatificações e canonizações, previsto antes do Natal. Bento XVI poderia provar também este que reconhece as «virtudes heroicas» de Papa Montini. Um ato que garante a conclusão do processo. A este ponto, para a beatificação, faltaria só o reconhecimento oficial de um milagre alcançado pela intercessão do candidato ao altar. No caso de Paulo VI. O postulador da causa, padre Antonio Marrazzo, já escolheu entre as indicações recebidas, um caso de cura que até agora é «inexplicável» aos exames médicos. O possível milagre diz respeito à cura de uma criança ainda não nascida, que aconteceu dezesseis anos atrás na Califórnia. Durante a gravidez, os médicos detectaram um grave problema no feto e por causa das consequências cerebrais que acontecem nestes casos tinham sugerido à jovem mãe o aborto. A jovem mulher quis levar até o fim a gravidez e, então, confiou na intercessão de Paulo VI, o papa que em 1968 escreveu a encíclica «Humanae vitae». A criança nasceu sem problemas: esperou-se que chegasse aos quinze anos de idade para constatar a ausência de consequências e a perfeita cura. Também se formalmente o processo vaticano sobre o milagre iniciará após a proclamação das virtudes heroicas, os tempos poderão ser breve, porque toda a documentação já está pronta. Bento XVI seguiu de perto todo o processo da causa de seu antecessor que o nomeou arcebispo de Munique e cardeal. Após ter proclamado bem-aventurado no ano passado em tempo recorde João Paulo II, o Papa com quem colaborou durante 25 anos, agora Ratzinger espera poder fazer o mesmo com o bresciano Montini.

Fonte: catolicos

Primeira leitura (Gálatas 5,1-6)



Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Irmãos,
1é para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão. 2Eis que eu, Paulo, vos digo que Cristo não será de nenhum proveito para vós, se vos deixardes circuncidar.
3
Mais uma vez, atesto a todo homem circuncidado que ele está obrigado a observar toda a Lei. 4Vós que procurais a vossa justificação na Lei rompestes com Cristo, decaístes da graça. 5Quanto a nós, que nos deixamos conduzir pelo Espírito, é da fé que aguardamos a justificação, objeto de nossa esperança. 6Com efeito, em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo pela caridade; observar ou não a circuncisão não tem valor algum.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 118)



— Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!
  R-Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!

— Senhor, que desça sobre mim a vossa graça e a vossa salvação que prometestes!
R
— Não retireis vossa verdade de meus lábios, pois eu confio em vossos justos julgamentos!R
— Cumprirei constantemente a vossa lei; para sempre, eternamente a cumprirei!R
— É amplo e agradável meu caminho, porque busco e pesquiso as vossas ordens.R
— Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! R
— Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade R.

Um Pouco de Reflexão!

Estamos, mais uma vez, diante da admirável pregação de Jesus que move e comove a tudo e a todos. Sua Palavra penetra até o fundo dos corações, ao ponto de até os fariseus se sentirem na obrigação de convidá-lo para um banquete.
Estranho é notar que sobre a doutrina do Mestre eles não se questionavam. Mas quando se tratava de coisas superficiais como, por exemplo, o mero lavar as mãos antes de comer, ficavam escandalizados como se o lavar ou não fosse “questão de vida ou morte”.
Então, a resposta d’Aquele que verdadeiramente convida os homens ao banquete das núpcias eternas, não se faz esperar: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.
O homem, tocado e envolvido pela Palavra de Jesus, se transforma numa pessoa íntegra. Pessoa capaz de revelar o que traz no seu coração. Isto exigirá dela uma pureza interior.
A pureza não ocorre por acaso e nem “brota da noite para o dia”. O apóstolo Pedro compara-a ao processo de depuração do ouro (cf. 1 Pedro 1,6-7). O ourives tem de aquecer esse metal várias vezes para que as impurezas e ligas venham à superfície, e assim ele possa removê-las.
Isto nos leva a concluir que a purificação é um processo. Contudo, não basta desejarmos ser puros. E mesmo que sejamos sinceros e nos empenhemos duramente, isso não é suficiente. Precisamos ter o propósito de sermos conforme à imagem de seu Filho (cf. Rm 8,29).
Jesus deixou bem claro que é impossível servir a dois senhores. “Onde estiver nosso tesouro, aí estará também o nosso coração” (Mt 6,21). Na luta pela formação de um caráter santo, precisaremos guardar no coração certos elementos e barrar a entrada de outros. Quem não cuida bem de seu coração, está se predispondo a ter problemas. Quem o guarda com todo cuidado, vence.
O único fator que pode impedir que um homem se entregue à impureza é o intenso amor pela pureza interior. Portanto, lave e guarde a sua mente, o seu coração – e não somente as suas mãos! – e serás verdadeiramente puro.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 11,37-41)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. 40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.