quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Grito dos Excluídos - 2012 na Arquidiocese de Fortaleza- Ceará- Brasil!









 




  


  

                   

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Divulgado o Comunicado final do 10º Encontro de Conferências Episcopais de Países Lusófonos

Por Assessoria de Imprensa   
11 / Set / 2012 11:27
Foi divulgado o comunicado final do 10º Encontro de Conferências de Bispos de Países Lusófonos (CPLP), realizado de 6 a 10 de setembro em Dili, capital de Timor-Leste.
Comentando o tema principal, “O desafio das seitas, no horizonte da nova evangelização”, os bispos reafirmam o desafio a transmitir melhor a Boa Nova de Cristo, o que requer “mais clareza na apresentação da fé e da moral cristãs e mais insistência numa iniciação cristã propriamente dita”.

O bispo brasileiro de Bafatá, na Guiné-Bissau, dom Pedro Carlos Zilli, fez um balanço deste encontro, do qual destaca o crescimento na comunhão:

Leia na íntegra o Comunicado final:

Comunicado final do 10º Encontro de Conferências de Bispos de Países Lusófonos – CPLP
6-10 de setembro de 2012


1. De 6 a 10 do presente mês de setembro teve lugar em Díli, Timor Leste, o X Encontro de representantes de Conferências Episcopais de Países de língua oficial portuguesa – CPLP. Participaram os seguintes Bispos: D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo de Lubango e Presidente da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé (CEAST); D. Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); D. Arlindo Gomes Furtado, Bispo de Santiago, Cabo Verde; D. Pedro Carlos Zilli, Bispo de Bafatá, Guiné Bissau; D. Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo e Vice-Presidente da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM); D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e Vice-Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP); D. Manuel António dos Santos, Bispo de S. Tomé e Príncipe; D. Basílio do Nascimento, Bispo de Baucau e Presidente da Conferência Episcopal de Timor Leste (CETL); D. Alberto Ricardo da Silva, Bispo de Díli e Vice-Presidente da CETL. D. Norberto do Amaral, Bispo de Maliana e Secretário da CETL, não pôde participar por estar ausente em Roma. Participaram ainda o P. José Maia, Presidente da Fundação Fé e Cooperação (FEC), e o P. Manuel Morujão, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

2. Ao encerrarmos os nossos trabalhos, desejamos exprimir a nossa profunda gratidão, na pessoa dos seus Bispos, D. Basílio do Nacimento e D. Alberto Ricardo da Silva, por tão amistoso e fraternal acolhimento da Igreja de Timor Leste.

3. O tema principal da nossa reflexão foi «O desafio das seitas, no horizonte da nova evangelização». Sendo naturalmente um obstáculo, julgamos que se devem encarar como um desafio a transmitirmos melhor a boa nova de Cristo. Apesar das diversidades próprias de cada País, a partilha feita constatou alguns pontos comuns no que diz respeito ao desafio dos novos movimentos religiosos (seitas):

– Notamos que a sua incidência recai mais entre católicos cuja fé não assenta sobre um encontro pessoal com Cristo e o seu corpo eclesial, nem se traduziu numa verdadeira iniciação à vida em Cristo.
– Constatamos também que os católicos mais sensíveis às novas propostas religiosas são os que se sentem mais sós e indefesos perante os problemas que a vida lhes levanta.
– Assim, requer-se da nossa parte mais clareza na apresentação da fé e da moral cristãs e mais insistência numa iniciação cristã propriamente dita.
– Requerem-se também comunidades mais convivenciais, com relações próximas de fraternidade, atentas a cada um dos seus membros, sobretudo aos que, de algum modo, mais sofrem.
– Importa promover iniciativas de formação aos diversos níveis, pois a ignorância é porta para todos os erros. É preciso preparar os cristãos para que estejam «sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança… com mansidão e respeito» (1 Pe 3, 15-16).
– O «Ano da Fé» que, a convite do Papa Bento XVI, iniciaremos dentro de um mês, deve ser aproveitado para crescer na fé, pessoal e comunitariamente, e no testemunho que dela importa dar, como profunda e feliz realização humana.

4. Na partilha sobre os desafios que a Igreja enfrenta nos nossos diversos Países, foi sublinhada a urgente necessidade de os cristãos se empenharem na promoção de sociedades justas, livres e solidárias, como exigência inalienável da fé. Os nossos encontros foram uma experiência rica da catolicidade da Igreja, que é una na sua múltipla diversidade.

5. Fomos recebidos pelo Sr. Presidente da República, Taur Matan Ruak, em clima de grande cordialidade. Nas palavras que nos dirigiu sublinhou as «ótimas relações» existentes entre o Estado timorense e a Igreja católica e a relevante importância da ação da Igreja, nos diversos campos, para a paz e o progresso de Timor.

6. Já depois de encerrados os nossos trabalhos, fomos recebidos pelo Sr. Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, que nos acolheu muito amavelmente e nos apresentou as prioridades do seu Governo para os próximos anos.

7. Tivemos ocasião de presidir à celebração da Eucaristia em diversas comunidades paroquiais de Díli e arredores, onde fomos acolhidos festivamente como irmãos da mesma família e pastores da mesma Igreja de Cristo. Admirámos especialmente a adesão à fé de tantos jovens e a vibração dos corações orantes de todo o povo.

8. Particularmente significativa foi a Eucaristia no domingo, dia 9, na Catedral de Díli, presidida por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, concelebrada por todos nós e por algumas dezenas de sacerdotes, em ação de graças pelos 450 anos de evangelização de Timor. Presentes o Srs. Presidente da República, Primeiro-Ministro e outros membros do Governo, Presidente da Assembleia da República, diversas autoridades e incontáveis fiéis. Fomos testemunhas da fé de um povo, que passou por tempos duros de guerra e perseguição, mas que se tem mantido fiel a Jesus Cristo, contribuindo eficazmente para a identidade cultural de uma nação livre, que este ano celebra o 10.º aniversário da sua independência. Fomos edificados ao verificar que as altas autoridades da Nação assumem o testemunho público da sua fé.

9. Abordámos também o tema do desenvolvimento sustentável, na continuação de uma recomendação da Aliança Internacional de Agências Católicas de Desenvolvimento (CIDSE), aderindo à sua mensagem dirigida à Conferência internacional, recentemente organizada pela ONU no Rio de Janeiro (Rio+20). Incentivamos em especial as comunidades católicas lusófonas a uma participação ativa neste processo, como agentes de mudança e de inspiração de um desenvolvimento com rosto humano no seio das sociedades civis que integram, sendo sal e luz de comunidades mais justas e de um mundo mais sustentável. Apelamos também aos líderes políticos mundiais, de um modo especial aos governantes dos nossos países, a fim de que que assumam com coragem o trabalho de casa deixado pela Cimeira do Rio. Exortamos todas as pessoas de boa vontade a agirem a favor de um mundo mais justo, na defesa do bem comum e da dignidade humana, em que os pobres sejam uma prioridade.

10. Na avaliação destes encontros, ficou claro que são úteis e se devem continuar a realizar. De facto, têm sido ocasião para conhecimento e aproximação das Igrejas que representamos. Têm também proporcionado a criação de iniciativas de colaboração, nomeadamente no campo da formação de seminaristas e no apoio a rádios católicas.


11. Durante estes dias em Timor Leste, procedendo de vários continentes, com distintas tradições e culturas, falámos a mesma língua e sobretudo fizemos a experiência de ser um só coração e uma só alma. As nossas diversidades foram pontes de união, no amor de Cristo que continua a pedir que todos os seus seguidores sejam um. Tivemos uma particular experiência do que é a Igreja católica, universal, encontrando nossos irmãos e irmãs na fé, que estão a celebrar os 450 anos de evangelização. Fomos acolhidos por um Povo e uma Igreja em que fizemos a experiência da fraternidade em Cristo e que nos acolheu com extrema cordialidade. Em Timor Leste, nós Bispos de tão diferentes culturas e nações sentimo-nos em casa e, nas pessoas dos seus Bispos, expressamos o nosso profundo agradecimento. Fonte: POM

Díli, Timor Leste, 10 de setembro de 2012

Papa rumo ao Líbano: Deus doe a paz ao Oriente Médio

Por Assessoria de Imprensa   
12 / Set / 2012 08:23
Assim como fez no Angelus de domingo passado, nas saudações em francês, o Papa fez uma menção ao Líbano, a meta de sua 24ª Viagem Apostólica.“Queridos peregrinos, disse o Papa, daqui dois dias estarei em voo em direção ao Líbano. Que esta viagem me permita encontrar os numerosos membros da sociedade libanesa: os responsáveis civis e eclesiais, os fiéis católicos de diversos ritos, e outros cristãos, muçulmanos e drusos dessa região.

Dou graças ao Senhor por essa riqueza, que poderá prosseguir somente na convivência na paz e na reconciliação permanente.

Por isso, exorto todos os cristãos do Oriente Médio, os de antiga e nova presença, a serem construtores de paz e atores de reconciliação. Peçamos a Deus que fortifique a fé dos cristãos do Líbano e do Oriente Médio, e os encha de esperança.

Agradeço a Deus pela presença deles e encorajo toda a Igreja à solidariedade, para que possa continuar a testemunhar Cristo nessas terras abençoadas na busca da comunhão na unidade.

Dou graças a Deus por todas as pessoas e todas as instituições que, de várias maneiras, as ajudam nesse sentido. A história do Oriente Médio nos ensina o papel importante e também primordial desempenhado pelas diferentes comunidades cristãs no diálogo inter-religioso e intercultural. Peçamos a Deus que doe a esta região do mundo a paz almejada, no respeito das legítimas diferenças. Deus abençoe o Líbano e o Oriente Médio! Deus os abençoe a todos !”

Fonte: Rádio Vaticano

Honduras: 300 mil crianças pobres, sem direitos e exploradas sexualmente


Por Assessoria de Imprensa   
12 / Set / 2012 09:23
Em Honduras, mais de 300 mil crianças pobres trabalham para ajudar as próprias famílias, muitas vezes sofrendo violências, maus-tratos e violações dos próprios direitos de seres humanos.
Os menores que nascem nas zonas rurais têm menos possibilidades de desenvolvimento por causa da pobreza e da miséria que atingem muitas regiões do país e não usufruem nem dos serviços de educação.
A organização humanitária Casa Aliança nos últimos 10 anos registrou a morte violenta de mais de seis mil menores, além de centenas de outras crianças que são vítimas de violência e exploração sexual, tráfico e consumo de drogas.
Recentemente, uma responsável pelas Nações Unidas que se ocupa da tutela dos menores vítimas do tráfico, prostituição e pornografia infantil, disse que para combater os exploradores é preciso que os países sigam um sistema legislativo conforme aos padrões internacionais.
Honduras não pode lutar sozinha contra as redes de criminosos que abusam e exploram sexualmente os menores, e é necessário que os países limítrofes se unam. Além disso, para agravar o problema no país contribuem fenômenos como disparidades econômicas, pobreza, insegurança, falta de um sistema educativo e violência. A pobreza envolve mais de 60% dos 8,2 milhões de habitantes da nação.
Fonte: Agência Fides

Primeira leitura (1º Coríntios 7,25-31)



Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos,
25a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: 26Penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim.
27
Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. 28Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos disso. 29Eu digo, irmãos: o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; 30e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; 31e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

(Salmos 44)



— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!
— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!


— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

— Majestosa, a princesa real vem chegando, vestida de ricos brocados de ouro. Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo.
— Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”. Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; fareis deles soberanos da terra.

Um Pouco de Reflexão!

Estamos em cima da montanha. Jesus escolhe os seus apóstolos e lhes apresenta o seu programa de ação, anunciando ao povo o Seu conteúdo: “Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir…” Estas palavras foram vida e missão para os apóstolos. São e o serão para todos os cristãos de hoje e de amanhã. É nossa missão tornar a sociedade antiga justa e digna, arrancando de seu meio – pela força do Evangelho – a miséria, a injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e encontrar alegria nas perseguições pelo amor à verdade e à justiça do Reino, pois será grande, no céu, a sua recompensa. A promessa é do próprio Jesus: “Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês”.
Jesus se dirige, com frequência, à multidão para advertir sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho, reflete-se este tipo de comunicação com nitidez. Como Mateus, Lucas nos apresenta uma nova versão das bem-aventuranças: “Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!”
Digo “nova versão” por causa de algumas ligeiras diferenças quanto à ordem das colocações. Se Mateus faz da proclamação das bem-aventuranças um bloco homogêneo de oito declarações positivas, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças e outro bloco com outras tantas declarações de infelicidade, imprecações: “Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa”.
Podemos dizer que se trata de blocos opostos: aos pobres opõem-se aos ricos; aos que têm fome contrapõem-se aos que estão fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força transformadora da sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste Evangelho.
“Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados!” Saciados por quem? Saciado por Jesus, a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e, por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor – e não vacila nos momentos de amargura – torna-se um bem-aventurado.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 6,20-26)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
20Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque havereis de rir! 22Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!
23
Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25Ai de vós que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.