domingo, 2 de agosto de 2015
Dia do Padre- Homenagem da Área Pastoral São José
Padre Luciano,
Padre Francisco das Chagas,
Hoje é um dia muito especial! Dia de rezarmos especialmente por alguém que se faz presente em nossas vidas, que sempre tem uma palavra amiga, uma mensagem de encorajamento, um abraço afetivo, olhar afetuoso e mãos estendidas para nos oferecer;
Um amigo singular, designado por Deus para nos conduzir pelo caminho mais correto e mais seguro;
Um pai amoroso que nos aconselha e orienta nos momentos mais difíceis;
Um médico dedicado que nos ajuda a curar nossas feridas e nos receita o melhor remédio para aliviar nossas dores;
Um irmão amável, pronto a nos erguer de nossas quedas;
Um mestre atento que nos puxa as orelhas quando não obedecemos aos mandamentos do Pai;
Um companheiro solidário sempre atento que nos ouve, orienta e, em nome de Deus, até nos perdoa.
Obrigado por permitir-se ser instrumento de paz, amor, caridade e fé!
Deus o ilumine...
Parabéns pelo seu dia!!!!!!!
Missa dos Coroinhas- Arquidiocese de Fortaleza- Primeiro de agosto de 2015
A Missa dos Coroinhas está dentro da programação do Centenário da Arquidiocese de Fortaleza, a Celebração Eucarística, presidida pelo arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Tosi.
“A cada ano tem crescido o número de participação. Esse dia é importante porque a gente consegue mostrar para essas crianças e adolescentes que elas fazem parte de um todo da igreja”, destaca o padre Rafhael Maciel, responsável pela Pastoral Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza.
“A vivência da fé não pode ser imposta a ninguém. É sempre um desafio a evangelização, e vai ser um desafio em todas as idades, mas o relacionamento hoje da igreja com a juventude é muito bonito”, Dom José, arcebispo de Fortaleza.
A Missa dos Coroinhas está dentro da programação festiva do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza e é um aquecimento para a Jornada Vocacional de Fortaleza- JVF, que será realizada dia 30 de agosto no colégio Santa Isabel. “Todas as atividades vocacionais terão seu ápice na Jornada Vocacional. A Missa dos Coroinhas Será um momento de formação e celebração, uma ocasião para se refletir sobre o chamado de Deus na vida de cada um”, destaca Padre Rafhael Maciel, responsável pela Pastoral Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza.
JORNADA VOCACIONAL DE FORTALEZA
(IV FEIRA VOCACIONAL)
Data: 30 de agosto de 2015
Horário: 9h às 19h
Entrada: gratuita
Local: Ginásio do Colégio Santa Isabel (Av. Mister Hull, SN)
Mais informações: 85 3290.1045http://pastoralvocacionalfor.blogspot.com.br/
Pastoral prepara Jornada Vocacional de Fortaleza
O FOCO É CRISTO E A ALEGRIA DE SUA IGREJA.
EVANGELIZAR É PRECISO...
EVANGELIZAR É PRECISO...
Missa para 5 mil Coroinhas será realizada na Catedral Metropolitana de Fortaleza
A Igreja Católica dedica o mês de agosto à reflexão sobre a Vocação (Chamado de Deus) e as atividades começam dia 1º com a Missa dos Coroinhas na Catedral Metropolitana de Fortaleza, com expectativa de receber cinco mil crianças e jovens que servem ao altar durante as missas nas 150 paróquias e Áreas Pastorais da Arquidiocese. A programação tem início às 8h com momento de oração e formação seguido de Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo dom José Antonio, às 10h.
A Missa dos Coroinhas está dentro da programação festiva do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza e é um aquecimento para a Jornada Vocacional de Fortaleza- JVF, que será realizada dia 30 de agosto no colégio Santa Isabel. “Todas as atividades vocacionais terão seu ápice na Jornada Vocacional. A Missa dos Coroinhas Será um momento de formação e celebração, uma ocasião para se refletir sobre o chamado de Deus na vida de cada um”, destaca Padre Rafhael Maciel, responsável pela Pastoral Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza.
Curiosidade
As crianças e adolescentes que participarão da Missa terão a oportunidade de visitar a Cripta da Sé. Ela é a única que desde a sua inauguração em 1962, consagrou seu espaço à juventude. A “Cripta dos adolescentes”, como foi denominada por D. Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo da época, homenageia em seis altares santos que morreram na adolescência: Tarcíso, Domingos Sávio, Pancrácio, Luzia, Inês e Goretti.
SERVIÇO
Missa dos Coroinhas
Data: 1º de agosto de 2015
Local: Catedral Metropolitana de Fortaleza
Horário: 8h (oração e formação); 10h (Missa com o arcebispo)
Mais informações: 3290.1045
Atendimento à imprensa: 9.8894.3283
Por Vanderlúcio Souza, Seminarista da Arquidiocese de Fortaleza
Dia do padre
O dia 4 de agosto é a Festa de São João Maria Vianney e o Dia do Padre. É bastante comum ouvir pessoas falando sobre a figura do padre. Sobre ele, alguns questionam sua importância e o valor de sua missão numa sociedade secularizada e materialista. Por que um rapaz decide deixar tudo e seguir a vocação de padre? Deixar o lar, um futuro profissional talvez brilhante, e a possibilidade de formar uma família. A resposta é que ele foi escolhido por Deus e tem no coração dois grandes amores. Amor a Deus e amor aos seus irmãos e irmãs em Cristo. Por isso, ele percebe, com mais sensibilidade, os sofrimentos e injustiças na sociedade atual. Ele sente, também, no fundo do coração, o forte chamado de Deus para ajudar os outros, especialmente os mais pobres e marginalizados. Não é fácil ser padre nesta época pós-moderna, num mundo vacilante, em rápida transformação, com ênfase no individualismo, no hedonismo, na permissividade, no desfibramento moral e ético. Mas o padre é mais do que nunca necessário na sociedade contemporânea. Ser padre é encargo, ministério, serviço e, através destes atributos, é dom de amor, forma de união a Deus e aos homens, portanto, uma graça. Assim, o padre não pode jamais ser dominador ou explorador. Ele deve, ao contrário, ter um grande carinho e muita dedicação para com o povo. Por isso, para cumprir sua missão, o padre deve mais escutar do que falar. Não deve levar receitas prontas ou ser professor ou mandante, mas sim, amigo do povo, vivendo no meio dele, ouvindo seus problemas e angústias e com ele procurando, à luz da Palavra de Deus, as devidas respostas. Em Fortaleza, os padres são muitos e diversos, também, diversamente apreciados. É oportuno lembrar que a ordenação sacerdotal, conferida depois de muitos anos de preparação, não elimina a possibilidade de tentações e falhas por parte do padre. A sociedade com suas inversões axiológicas, com sua pouca apreciação pelo sagrado e pelo espiritual, provoca tentações constantes para o padre que se consagrou totalmente ao serviço de Deus e do próximo. O sacerdote participa do sacerdócio de Cristo e deve continuar e prolongar a missão do Divino Mestre entre nós aqui na terra. Essa graça que lhe é dada não é para seu uso próprio ou glória pessoal. A vocação sacerdotal ou episcopal é concedida ao padre ou ao bispo para o bem dos outros. O sacerdote tem que ser uma pessoa forte, com grande fé, humildade, sabedoria, espírito de oração e perseverança, porque sua missão é frequentemente penosa e seu compromisso é para toda a vida. O padre tem que dirigir sua paróquia com muito zelo preocupado com as várias pastorais. Tem que seguir as prioridades pastorais da diocese. Pastorais como: da catequese renovada, da criança, da juventude, da saúde, do batismo, do crisma, da formação, da defesa da vida, dos pobres e marginalizados, do dízimo, da sobriedade, da liturgia, da família, além das pastorais sociais etc. O padre é convidado transformar sua paróquia numa comunidade de comunidades. O sacerdote, como qualquer ser humano, tem seus limites, seus erros e pecados e, por isso, deve rezar a Deus diariamente para que seja fiel ao seu projeto de salvação, perseverança na sua vocação e santidade de vida. O padre é também pastor, vive para seu rebanho. Assim, passa sua vida recebendo confidências, evitando rupturas, reconstruindo vidas e amizades. É conselheiro em questões de foro íntimo e, por isso, tem que saber escutar. O padre deve ter um forte senso de justiça e capacidade de animar as comunidades cristãs que são “um novo modo de ser Igreja”. Finalmente, o padre tem que ser homem de oração, rezando os Salmos em nome de toda a Igreja e humanidade, meditando as sagradas escrituras e pedindo ao Pai que dê alimento a todos os que têm fome e justiça para os injustiçados. O sacerdote é administrador dos sacramentos e pregador da Palavra de Deus através da qual devemos crescer na fé. O padre é sempre consciente de que sua missão é o prolongamento da missão do próprio Cristo.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista
Agosto, mês das Vocações no Brasil
2015-08-01 Rádio Vaticana
Brasília (RV*) – Estamos iniciando o mês de agosto dedicado às “Vocações”. Esta iniciativa foi instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1981, com o intuito de refletir e rezar por todas as categorias de vocações da vida cristã, como também de alimentar a consciência vocacional e despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja.
O termo vocação vem do verbo em latim “vocare” que significa chamar. Todos nós somos vocacionados, chamados por Deus à santidade. E a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.
No primeiro domingo de agosto, é dedicado ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos). Essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia do Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e, o dia de São Lourenço, no dia 10, diácono e mártir, patrono dos diáconos.
No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, logo é dedicado à vocação matrimonial, à qual é dedicada a Semana Nacional da Família. Junto com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio da oração, ensinamento e vivência do Evangelho. A família é verdadeiramente um ‘Santuário de Vida’.
No terceiro domingo, recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades, motivados pela solenidade da Assunção de Maria ao Céu, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para uma entrega total.
O quarto domingo de agosto é dedicado ao Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto pela sua presença no seio da Igreja quanto pelo seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. Todos nós recordamos com gratidão os nossos catequistas. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado também no último domingo do ano litúrgico, solenidade de Cristo Rei (22 de novembro).
No quinto e último domingo de agosto são recordados todos os ministérios leigos. Na Igreja, louvamos a Deus por todas as vocações! Percebemos a mão e a voz de Deus que nos chamam e nos conduzem.
Que o Senhor nos ajude e ilumine e que cada um de nós descubra cada vez mais a beleza da vida cristã e do chamado que Deus nos faz para as diversas vocações e, de modo especial, para sermos santos!
Que todos os fiéis se unam às suas comunidades para rezar pelas vocações, ao longo do mês de agosto, cumprindo o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Vinha” (Mt 9,38). Trabalhemos na grande vinha do Senhor! (MT/CNBB/Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, Bispo de Guarabira (PB).
(from Vatican Radio)Fonte: News.VA
Vocações
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
"A razão mais sublime da dignidade do homem consiste na sua vocação à união com Deus. É desde o começo da sua existência que o homem é convidado a dialogar com Deus: pois, se existe, é só porque, criado por Deus por amor, é por Ele por amor constantemente conservado; nem pode viver plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente esse amor e se entregar ao seu Criador. Porém, muitos dos nossos contemporâneos não atendem a esta íntima e vital ligação a Deus, ou até a rejeitam explicitamente; de tal maneira que o ateísmo deve ser considerado entre os fatos mais graves do tempo atual e submetido a atento exame" (Gaudium et Spes, 19).
"Vocação" tem assim um significado muito amplo e se aplica a toda a humanidade, chamada à salvação cristã.
Entretanto, "vocação" se realiza em atitudes e deveres particulares que determinam a escolha que cada pessoa faz para dar à própria vida um sentido ideal: cada estado de vida, cada profissão, cada dedicação aos outros pode ser caracterizada como vocação, que lhe dá uma dignidade superior e um valor transcendente. Mas a palavra vocação adquire um significado específico quando se trata de uma vocação especial, que vem de Deus diretamente, como um raio fulgurante de luz que ilumina o mais profundo da consciência humana e se expressa numa entrega total da vida ao amor de Deus, que depois se desdobra no amor e no serviço ao próximo. Trata-se de um fato tão sagrado que exige uma atenção especial da Igreja, justamente pelo valor da "pérola preciosa" (Mt 13, 46) que aí se expressa (Cf. Beato Paulo VI, Mensagem para a Jornada Mundial de Orações pelas vocações, 1967).
Mais ainda. A Igreja não vive sem pessoas que se dediquem à evangelização. "De fato, 'todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo'. Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados? Assim é que está escrito: 'Bem vindos os pés dos que anunciam boas novas!'" (Rm 10, 13-15). E aqui está o desafio, pois a Igreja não organiza uma rede de propagandistas profissionais, mas envia homens e mulheres livres e voluntários, seguidores de Cristo que lhe dão tudo o que são e o que têm, com todos os riscos que este seguimento comporta. Com que alegria meu olhar se dirige a tantos jovens, rapazes e moças, que têm acolhido o chamado de Deus a esta radicalidade de vida!
Mas onde se encontram tais pessoas? Onde encontrar mais gente que se dedique ao anúncio do Evangelho? "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!" (Mt 9, 37-38). Um assunto tão delicado foi confiado por Deus a nós e à nossa oração! Ele quer depender justamente de nós para que as vocações de especial consagração a ele e ao seu Reino sejam despertadas e cultivadas na Igreja. Imensa bondade e confiança indescritível na responsabilidade das pessoas e das comunidades cristãs. Aqui nasce o primeiro apelo para o mês de agosto, dedicado às vocações. Se são importantes todos os estados de vida na Igreja, desta feita nos permitimos voltar nosso olhar de modo especial à consagração específica de dedicação exclusiva à Igreja e ao Reino de Deus.
Onde se encontram estas pessoas? Em nossas Paróquias e Comunidades. Durante o mês dedicado às vocações, chegue minha palavra aos sacerdotes, especialmente os que têm a cura pastoral nas Paróquias. Chamem e o façam de modo bem claro e explícito, pois as vocações estão presentes na Igreja. O que falta é trato, carinho, cuidado atencioso. Proponho que todos os padres e em todas as missas, especialmente aos domingos, durante o mês de agosto, convoquem para o seguimento de Jesus crianças, adolescentes e jovens, para a vida sacerdotal, religiosa, missionária e para as novas formas de dedicação à Igreja. Depois, queira Deus que sejam procurados pelas vocações assim despertadas e dediquem tempo para acompanhá-las.
Onde se encontram tais pessoas? Sem dúvida alguma nas famílias! Peço aos pais e mães que perguntem com liberdade e força aos seus filhos e filhas sobre "vocação". E tenham a coragem de abrir-lhes o horizonte, dizendo que ser consagrado a Deus é um caminho de grande felicidade! Tenho a certeza de que existem vocações escondidas, quais pedras preciosas, que aguardam pais e mães capazes de as cultivarem com carinho e oração.
Onde se encontram tais pessoas? São crianças, adolescentes e jovens aos quais chegam estas palavras, destinadas a abrir o mês vocacional. É você que já sentiu um apelo irresistível pela entrega total da vida a Deus. Pode ser que o ambiente da sociedade não lhe favoreça responder positivamente, mas muito maior do que todos os ventos que correm é a voz de Deus que lhe diz ser este o seu lugar, na dedicação total a ele e ao seu Reino, no coração da Igreja.
Onde se entram tais pessoas? No coração de Deus! Por isso, proponho às famílias e às Paróquias rezarem durante o mês de agosto uma das mais belas e conhecidas orações pelas vocações:
"Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: 'Vem e segue-me'! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém".
Fonte: CNBB
Espiritualidade presbiteral
Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Entramos no Mês Vocacional. Nesta primeira semana rezaremos pelas vocações ao ministério ordenado. No início do mês celebramos o Dia do Padre na festa do grande São João Maria Vianney, o cura d’Ars. Cada cristão vive a sua espiritualidade segundo a própria vocação, ligada à caridade e à imitação de Cristo. É muito importante a ligação a Cristo para compreender a origem e natureza do sacerdócio. É a partir do envio e missão dos Apóstolos que se compreende a participação dos presbíteros como participantes do Único Sacerdócio de Cristo Cabeça, Sacerdote, Profeta e Rei (LG 17. 21. 28; PO 2-3. 5-6).
Importantíssima é também a ligação que se faz do sacerdócio ministerial com toda a Igreja, correspondente à igualdade dos batizados (LG ,23). Não pela hierarquia, mas como Povo de Deus que, no sacerdócio comum dos fiéis, tem a seu serviço o sacerdócio ministerial. Não se trata de uma mera função, mas de ser sacramento de Cristo, Cabeça da Igreja. Daí o Concílio Ecumênico Vaticano II referir que entre o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial a diferença não é só em grau, mas em essência (LG, 10) (COZZENS, 2004).
A espiritualidade sacerdotal está relacionada com os ministérios (serviços) e tem como finalidade a vivência da caridade pastoral. A missão e a identidade do presbítero são temas que merecem atenção. “A santidade do sacerdote exigiu clarificar a sua identidade”. Por isso, a Presbiterorum Ordinis intitula o seu primeiro capítulo: “O presbiterado na missão da Igreja”. A este respeito diz Santiago del Cura Elena: “Nem a natureza da Igreja pode entender-se à margem da sua missão, nem a missão que lhe é própria pode deixar-se ao lado quando se intenta compreender a identidade do sacerdócio ministerial. […] Quer dizer, a missão e a identidade do sacerdócio ministerial refletem-se na sua condição do serviço eclesial ao sacerdócio comum de todos os batizados”. (ELENA, 2010, p.40-41).
Como todos os cristãos, os presbíteros estão chamados à salvação (cf. Mt 5,48). Pelo sacramento da Ordem, os presbíteros são configurados com Cristo sacerdote, como ministros da cabeça, para a construção e edificação do seu corpo, que é a Igreja, enquanto cooperadores da Ordem episcopal. Este é o fundamento da vida peculiar dos presbíteros: atuar tal como são, “fazendo todo o sacerdote, a seu modo, às vezes da própria pessoa de Cristo” (PO, 12) de quem é instrumento. Esta forma de agir foi obtida na ordenação com uma “graça especial” (PO, 12) que, mediante o seu ministério, leva a uma vida orientada para a perfeição. Isto “muito concorre para o desempenho frutuoso do seu ministério”. (PO,12). Assim, a noção conciliar sobre a espiritualidade do sacerdote origina uma renovação evangélica pronta para confrontar novas situações de evangelização. Daí, a dimensão missionária do chamamento à santidade sacerdotal da Presbyterorum Ordinis.
Se o sacerdote é, pois, “instrumento vivo de Cristo Sacerdote” (PO, 12), é, por ele mesmo, “o máximo testemunho do amor” (PO 11). É na linha bíblica de proximidade e epifania de Deus, cujo ponto culminante é Cristo (Jo 3,16), de quem o sacerdote ministro é “sinal” e “aroma” (2Cor 2,15), “glória” ou expressão (Jo 17, 10). (NINOT, 1994).
O sentido de comunhão eclesial é parte substancial da espiritualidade do sacerdote. “O ministério sacerdotal, porém, sendo ministério da própria Igreja, só em comunhão hierárquica com todo o corpo se pode desempenhar” (PO,15). Na prática, isso se traduz numa união afetiva e efetiva com o próprio bispo (PO,7), com os demais sacerdotes do Presbitério (PO, 8) e com a comunidade eclesial, à qual serve (PO, 9) (NINOT, 1994).
É neste sentido que cumprimento todo o nosso clero por esse Dia do Padre, e uno-me às orações por todos os sacerdotes em sua bela missão de santificar o povo de Deus, anunciando o Evangelho e celebrando os mistérios da fé. Só Cristo basta para nossas vidas! Vamos intensificar o anúncio feliz e alegre da boa notícia, ainda mais neste tempo de missão, como testemunhas da esperança, sendo uma igreja samaritana em saída para as periferias existenciais.
Fonte: CNBB
Agosto, mês vocacional
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira (PB)
O mês de agosto foi instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na sua 19ª Assembleia Geral de 1981 como o mês vocacional. Oportunidade para tratar e rezar por todas as categorias de vocações da vida cristã; criar consciência vocacional e despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja.
O termo vocação vem do verbo em latim vocare que significa chamar. Somos todos nós vocacionados, chamados por Deus à santidade. E a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.
No primeiro domingo, dedicamos ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos). Essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia de Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e, o dia de São Lourenço, diácono e mártir, no dia 10, patrono dos diáconos.
No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, a vocação matrimonial. Junto com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio da oração, ensinamento e vivência do Evangelho. Vivemos a Semana Nacional da Família e em alguns municípios a Semana Municipal da Família por iniciativa de Câmaras Municipais de Vereadores. A família é verdadeiramente um ‘Santuário de Vida’.
No terceiro domingo, recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e hoje também nas novas comunidades, motivados pela festa da Assunção de Maria ao céu, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para uma entrega total.
O quarto domingo de agosto é o Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto na sua presença interna na Igreja como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. Todos nós recordamos com gratidão os nossos catequistas. Rezemos para que neste tempo de implementação da catequese de iniciação cristã de inspiração catecumenal tenhamos animados(as) catequistas discípulos(as) missionários(as) do Senhor. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado no último domingo do ano litúrgico, festa de Cristo Rei.
Lembramos o ano em que o mês de agosto tiver cinco domingos, no quarto domingo são recordados todos os ministérios leigos e, no quinto, o dia do catequista.
Na Igreja, louvamos a Deus por todas as vocações! Percebemos a mão e a voz de Deus a nos chamar e conduzir. Que o Senhor nos ajude e ilumine e que cada um de nós descubra cada vez mais a beleza da vida cristã e do chamado que Deus nos faz para as diversas vocações e, em especial, para sermos santos! E que todos se unam às suas comunidades para orar por vocações ao longo do mês de agosto, cumprindo o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Vinha” (Mt 9,38). Trabalhemos na grande vinha do Senhor!
Fonte: CNBB
Assinar:
Postagens (Atom)