terça-feira, 16 de abril de 2013

Para Refletir:

A montanha da vida
A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.

No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.

Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.

Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.

É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.

Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.

Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento.

Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.

Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.                        Fonte: Catequese Católica

Liturgia Diária

Oração
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
Primeira leitura: At 7,51-8,1a
Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, Estêvão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 51“Homens de cabeça dura, insensíveis e incir­cuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós! 52A qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual, agora, vós vos tor­nastes traidores e assassinos. 53Vós recebestes a Lei, por meio de anjos, e não a observastes!”
54Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. 55Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para a céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus”.
57Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; 58arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. 59Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. 60Dobrando os joelhos, gritou com voz forte: “Senhor, não os condenes por este pecado”. E, ao dizer isto, morreu. 8,1aSaulo era um dos que aprovavam a execução de Estêvão - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 30
          — Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!

— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Quanto a mim, é ao Senhor que me confio, vosso amor me faz saltar de alegria.

— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais
 
Evangelho: Jo 6,30-35
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Jesus o Pão de Deus

Os anônimos judeus perguntam pelos sinais que poderiam levá-los a crer que Jesus é o enviado do Pai. Esses sinais seriam uma obra espetacular que não deixasse dúvidas acerca da identidade de Jesus. Mas isso contradiria a própria natureza do sinal. A insistência dele sobre o maná dado durante a travessia pelo deserto permitirá a Jesus avançar sua reflexão sobre o pão verdadeiro. Em primeiro lugar, Jesus parece desfazer um equívoco. O maná não era do céu, mas foi dado por Deus (cf. Ex 16,8), e não por Moisés. Mas o maná recolhido toda manhã, à exceção do sábado (cf. Ex 16,26-29), durava poucas horas. É prometido um pão do céu, dado por Deus. Desse pão verdadeiro, o maná era somente tênue figura. Jesus é o pão descido do céu, que sustenta quem nele crê e é capaz de dar vida ao mundo. Jesus é o pão de Deus.
Carlos Alberto Contieri,sj
 
Leitura Orante
 

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todos que fazem esta oração na web:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 6,30-35, e observo pessoas pedindo a Jesus um sinal.
Jesus conversa com a multidão respondendo ao seu pedido de sinais para que cressem. E Jesus faz uma bela definição de si mesmo a eles e a mim:
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede”. O grande sinal é a Eucaristia. É ali que Jesus se apresenta como pão e alimento de vida para todos.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Como sacio minha fome e sede de verdade, de vida, de amor? Devo reconhecer que muitas vezes vou a poços que não saciam minha sede e me alimento de muitas coisas que não fazem bem à minha saúde espiritual, social, familiar. Os bispos, em Aparecida nos falaram do alimento da Eucaristia: “A Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro do discípulo com Jesus Cristo. Com este Sacramento, Jesus nos atrai para si e nos faz entrar em seu dinamismo em relação a Deus e ao próximo. Há um estreito vínculo entre as três dimensões da vocação cristã: crer, celebrar e viver o mistério de Jesus Cristo, de tal modo, que a existência cristã adquira verdadeiramente uma forma eucarística. Em cada Eucaristia, os cristãos celebram e assumem o mistério pascal, participando n’Ele. Portanto, os fiéis devem viver sua fé na centralidade do mistério pascal de Cristo através da Eucaristia, de maneira que toda sua vida seja cada vez mais vida eucarística. A Eucaristia, fonte inesgotável da vocação cristã é, ao mesmo tempo, fonte inextinguível do impulso missionário. Ali, o Espírito Santo fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos demais o que tem escutado e vivido.” (DAp 251).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
rezando como a multidão:
“Senhor, dá-nos sempre deste pão,
o pão da tua Palavra
e o pão da Eucaristia.”

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para aquilo que realmente me alimenta para a verdadeira vida!

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 Fonte: Catequese Católica

Presidência do CELAM visita Vaticano

 

CELAMDe 24 a 30 de abril, terá lugar a tradicional visita anual da Presidência do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) ao Vaticano.
A presidência é composta pelo Arcebispo de Tlalnepantla (México), Dom Carlos Aguiar Retes, e por dois Vice-Presidentes, Card. Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá, e Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo de Campo Grande. Integram ainda a presidência o Secretário-Geral, o Ecônomo e o Secretário-Geral Adjunto.
Esta visita tem como finalidade informar à Santa Sede os programas que o CELAM realiza a serviço dos Episcopados da América Latina, e compartilhar orientações e preocupações relativas ao caminho da Igreja na região. Para isso, foram agendados encontros na Secretaria de Estado, na Pontifícia Comissão para a América Latina, na Congregação para a Doutrina da Fé, na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, entre outros.
Também está prevista uma audiência dos membros do CELAM com o Santo Padre Francisco, que terá lugar na quinta-feira, 25 de abril. “Será um reencontro entre amigos, agora marcado pelo fato inédito de ser o primeiro papa que procede da América Latina. Esta novidade não somente enche de alegria e de saudável e legítimo orgulho a Igreja de Deus na América Latina, mas aumenta a responsabilidade católica e missionária”, lê-se num comunicado da instituição.
Todos esses encontros da Presidência do CELAM adquirem uma importância maior levando em consideração que precedem a XXXIV Assembleia ordinária deste organismo, que se realizará em Cidade do Panamá de 14 a 17 de maio.
Fonte: Rádio Vaticano

Papa emérito celebra 86 anos. Evocação da infância de Bento XVI, nas suas palavras, em junho do ano passado

 
2013-04-16 Rádio Vaticana
Bento XVI celebra hoje 86 anos. Como é sabido, o Papa emérito nasceu numa pequena localidade da Baviera, Marktl am Inn, a 16 de abril de 1927. Numa crónica preparada pelo colega Alessandro Gisotti, escutemos uma breve evocação da infância do Papa Bento, num seu interessante depoimento, em resposta a uma criança, no Encontro Mundial das Famílias, em junho do ano passado, em Milão.
Para a minha família era muito importante o domingo, explicou então o Papa Ratzinger, recordando com gosto a sua infância na Baviera, ritmada pelo descanso dominical, que começava já no sábado à noite, quando o pai lia as leituras do Domingo e assim ele, Joseph, e o irmão Georg, entravam já na “liturgia, num clima de júbilo”.
“No dia seguinte íamos à missa. Sou de uma terra perto de Salisburgo, portanto tivemos sempre muita música – Mozart, Schubert, Haydn – e quando começava o Kyrie, era como se o céu se abrisse. Depois, em casa, está claro, era importante a refeição, todos juntos."
Para o pequeno Joseph Ratzinger, a música sempre foi uma presença e causa de alegria. Recorda que cantavem muito em família, até porque o irmão, que viria a ser maestro do coro da catedral de Ratisbona, desde jovem que criava pequenas composições musicais. Para além da música, outra paixão da família Ratzinger eram as passeatas que faziam nos caminhos de montanha, tão abundantes na Baviera. "Estávamos perto de um bosque, e assim caminhar nos bosques era uma coisa muito bonita: aventuras, jogos, etc. Numa palavra, éramos um só coração e uma só alma, com tantas experiências comuns, mesmo em tempos muito difíceis, porque era o tempo da guerra, antes da ditadura, e depois da pobreza".
.O Papa Bento XVI ressalta o "amor recíproco" que se vivia na família. Um amor "forte" que dava "alegria também para coisas simples", e assim "se podiam superar e suportar" mesmo as provas mais difíceis:
"Parece-me que isto era muito importante: que mesmo coisas pequenas davam alegria, porque assim se exprimia o coração do outro".
E assim, acrescenta, "nós crescemos na certeza de que é bom ser um homem, porque víamos que a bondade de Deus se reflectia nos pais e nos irmãos". A sua infância é tão bela que, com um sorriso, Bento XVI imagina que estar no Paraíso é mesmo assim:


"Assim, neste contexto de confiança, de alegria e amor e nós éramos felizes e penso no paraíso deveria ser semelhante ao modo como eram as coisas na minha juventude. Neste sentido, espero ir “para casa”, indo para a “ outra parte do mundo”.
Fonte:News.VA

Superabundância de gestos" do Papa Francisco ajuda a evangelizar a era digital

Papa Francisco. Foto: News.va
Buenos Aires, 15 Abr. 13 / 03:56 pm (ACI/EWTN Noticias).- O encarregado do Serviço de Internet do Vaticano, Dom Lucio Ruiz, assegura que a "superabundância de gestos de amor, de ternura, de misericórdia" do Papa Francisco enriqueceu a presença da Igreja nos meios digitais e permite que muitos se aproximem do catolicismo.
Em uma entrevista concedida ao jornal La Nación, o sacerdote argentino explicou que "o Papa Francisco irrompeu na história com seu sorriso, com sua simplicidade e mensagem evangélica muito forte e as redes sociais, as páginas webs e todos os serviços multimídias se enriqueceram imediatamente de uma presença realmente impactante".
"Não foi somente na Internet, teve ressonância na sociedade em geral. Muita gente se aproxima da Igreja depois de tantos anos", indicou.
O sacerdote, que está encarregado do Serviço de Internet do Vaticano desde 2009, recordou que a Igreja está presente na Internet desde 1995 quando abriu o site oficial e agora mantém uma presença ativa nas redes sociais com as contas oficiais do Papa no Twitter e algumas iniciativas no Facebook.
Dom Ruiz afirma que como "Igreja temos que entender um fenômeno, que é a realidade de hoje. Se o entendemos, bem, e se não, continua igual. As pessoas não deixarão de usar a tecnologia porque estamos ou não".
Os gestos do Papa permitem "que nesses pequenos espaços que dá o ambiente digital, como o tweet, o pequeno vídeo do YouTube ou coisas pelo estilo, consigamos dar uma pequena mensagem que chega a muitas pessoas e é muito apreciada. É adequado para o homem contemporâneo; que o capta, o vive, e chega ao seu coração. É impactante como mensagem".
"Os álbuns de fotos na Internet são muito fáceis de fazer porque temos uma superabundância de gestos de amor, de ternura, de misericórdia. A partir da foto a gente lê um texto breve e vai ao texto completo. Lembro-me do gesto de lavar os pés na missa da Quinta-feira Santa. Foi muito forte porque ia de joelhos lavando a cada um e isso chamou muito a atenção. Também quando desce do automóvel e cumprimenta as pessoas; sua forma de cumprimentar, de sorrir, são mensagens à maneira de fotografia".
Para o sacerdote, os altos números da presença da Igreja na Internet são somente indicadores aos que recorremos quando temos que apresentar um relatório.
"Tivemos que reforçar todos os nossos sistemas porque devido ao fluxo informativo da renúncia de Bento XVI, do conclave e do início do pontificado, há muito mais visitas", assinalou.
"Oferecemos o melhor serviço possível com todo o amor de poder compartilhar e brindar uma mensagem e tratar de chegar a um encontro. Colocamos o melhor de nós para que esteja tudo na mesa. Como diz o Evangelho: o banquete está servido, que venha e se sirva o que deseje", indicou.
Na entrevista, o sacerdote também recordou que "o magistério de Bento sobre os meios de comunicação é maravilhoso e de uma grande riqueza mais além da sua relação pessoal com os novos meios".
"Em definitiva isso não é importante. O que marca a vida da Igreja é o que ensina o Sumo Pontífice e não se o papa aperta um botão ou não aperta. O magistério de Bento tem uma riqueza e uma coragem, uma força convidando à Igreja a evangelizar com palavras muito fortes como o continente digital, o novo mundo, os nativos digitais, com uma comparação como se fosse o descobrimento da América. Com frases muito bonitas, como quando compara à evangelização dos inícios. Os discípulos tinham que entender a cultura para fazer o anúncio, como nós também agora temos que compreender a nova linguagem e a cultura para chegar ao coração das pessoas", concluiu.  Fonte: Acidigital