sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Lições do caminho

Dom Alberto Taveira Corrêa

Arcebispo da Arquidiocese de Belém – PA

A escola com a qual Jesus formou seus discípulos acontece ao longo do caminho, aproveitando os encontros com as pessoas e as eventuais falhas e perguntas de seus escolhidos (Mc 9, 30-37). O ambiente é da Galileia, vizinhança do paganismo, lugar provocante e desafiador para todos. Os discípulos tinham sido chamados, em sua maior parte, dentre a população das pequenas aldeias da região, vários deles pescadores curtidos pelo vento, o sol e o trabalho, portadores de muitas esperanças, cultivadas por séculos por todo o povo de Deus. Eram alunos de uma escola, destinados a amadurecerem como discípulos e apóstolos.
O Mestre não quer propaganda, mas convivência respeitosa dos processos vividos pelo seu grupo de aprendizes de apostolado. Era tempo de cuidado especial com aqueles que escolhera. A eles, mais uma vez anuncia Jesus a dura realidade da paixão, morte e ressurreição. Era grande a dificuldade que para entender esta etapa da formação, pois o projeto que traziam na mente era diferente, pela situação de opressão e sofrimento vivida por todo o povo da época. Era, como dizemos hoje, um grande "sufoco" que aguardava uma saída, e eles eram homens do povo, embebidos da mentalidade corrente, que os levava a aguardar um libertador poderoso.
Sinal de que as pretensões incluíam um projeto de poder foi a discussão a respeito de quem era maior. Sabemos que os detalhes incluem um pedido de Tiago e João, acompanhados de uma mãe solícita, mas trazem consigo também o ciúme e a inveja do resto do grupo. Jesus lhes revela os critérios de seu Reino, com palavras diretas: "Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos" (Mc 9, 35). Era a inversão de tudo o que humanamente desejavam. De lá para cá, os discípulos de Jesus encontrarão sempre a oportunidade para mudar a mentalidade, o que se chama conversão! 
"Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 'Quem acolhe em meu nome uma destas crianças, a mim acolhe. E quem me acolhe, acolhe, não a mim, mas Àquele que me enviou'" (Mc 9, 36-37). O Senhor aponta um novo e revolucionário critério, que inclui crianças, pobres, cegos, coxos e aleijados, surdos e mudos, pecadores, marginalizados em geral, como encontramos em outras etapas da formação dos discípulos.
Não é difícil encontrar as muitas lições a serem colhidas para a escola da vida a ser percorrida em nossos dias. Quando não se vive a Palavra de Deus, quando os critérios são pautados pelo egoísmo, ou a sociedade constrói casas e estradas baseadas na exploração dos mais pobres, com a vergonhosa situação de desigualdade existente em nosso tempo, o resultado não poderia ser outro além do que estamos assistindo. Se muitos dizem que o dinheiro sumiu, é hora de perguntar sobre o seu destino! Se todos mergulharam no engano do consumo proposto nos anos recentes, agora alguém (nós!) deve pagar a conta. Infelizmente não se veem sinais de humildade e reconhecimento das falhas da parte dos responsáveis pela situação de nosso país.
A Liturgia da Igreja nos oferece, neste final de semana, palavras muito fortes, vindas da boca e da experiência de um dos apóstolos do Senhor, São Tiago (3, 16-4,3) que parecem escritas para nossos dias: "Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. A sabedoria, porém, que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz. De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, precisamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós? Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais, fomentais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão por que não possuís está em que não pedis. Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois o que pedis, só quereis esbanjá-lo nos vossos prazeres".
As crises de toda ordem pelas quais passa nosso mundo foram plantadas pela liberdade humana, com as escolhas feitas no correr do tempo. Quando se planta egoísmo, os frutos não podem ser diferentes dos que estamos colhendo. Quando a sociedade se divide e apenas busca os culpados pelos problemas sempre do outro lado da rua, e não dentro da própria casa, as consequências vão sempre aparecer. Se nos assustam as cenas de centenas de milhares de refugiados que se movimentam hoje pela Europa, com países que precisam urgentemente acolher os mais sofredores, sabemos que os meios de comunicação mostram a cada momento um bem estar que atrai gente de toda parte. Não dá para expor ao mundo inteiro e continuar dizendo que só uns poucos continuam privilegiados. Vai continuar a invasão de povos chegados de outras regiões do mundo, trazendo seus hábitos, sua cultura, suas práticas religiosas! Os resultados vão aparecer nos próximos anos.
Pode soar ingênuo, da parte de nós cristãos, pensar ou dizer que a acirrada competição, em todos os níveis, tem gerado o quadro social de desigualdade terrível em nosso país, mas basta olhar ao redor, para identificar que as lições do caminho, oferecidas por Jesus, foram desprezadas ou esquecidas, em nome de um progresso, cujo nome é consumo, correria, prazer desenfreado, vícios de todos os tipos, liberação das drogas, corrupção deslavada, governantes irresponsáveis, que não assumem os erros cometidos. Pelo visto, a escola foi outra! E não haverá mudanças, senão naquele que é caminho, verdade e vida! 
Os cristãos são chamados a acreditar na força de uma minoria feita fermento, sal e luz, e começar de novo, a cada dia! É necessário voltar à Escola de Jesus, aprender o beabá do Evangelho, começar a amar o próximo, escolher o serviço humilde, partilhar os bens, abrir-se à vida da Igreja, voltar à Comunidade Paroquial, retomar a oração diária. Receitas simples? São as lições do caminho, cheias de surpresas positivas!
Fonte: CNBB

Ética e sustentabilidade

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo de Belo Horizonte (BH)

A capital mineira tem a singular oportunidade de receber, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro,  o Congresso Mundial Uniapac e o  Seminário Internacional de Sustentabilidade. Esses eventos têm marcas e balizamentos que sublinham diferenciais muito evidentes. Reúnem empresários que pautam suas atividades e empreendimentos por valores cristãos.  São gestores que integram a União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresa (Uniapac) e, em âmbito regional, a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE). Investem no desenvolvimento humano integral, na verdade e na caridade. Trata-se de grande diferencial, pois o crescimento econômico sem parâmetros como a ética e a sustentabilidade leva a situações que comprometem seriamente a humanidade.
Esses grandes encontros são, pois, um facho de luz sobre sombras que pairam nos horizontes empresariais. Há um enorme desafio a ser enfrentado: eliminar a união entre os descompassos da política e as razões ilegítimas de empreendedores, fonte de corrupção. Essas sombras trazem prejuízos incontáveis, conhecidos e lastimáveis para a vida do povo. O Congresso e o Seminário são valiosas oportunidades para renovar o compromisso de se trilhar o caminho do bem comum. A simples presença dos empresários constitui o esforço desses participantes de se trabalhar para construir uma nova dinâmica para o empreendedorismo na sociedade contemporânea. Também é antídoto contra o risco, sempre existente, de deixar-se mover por outras lógicas distantes da ética e da sustentabilidade. Renova-se, assim, o empenho para construir um mundo melhor, que não se edifica simplesmente a partir da lógica do lucro.
A rentabilidade buscada não pode se desvincular da responsabilidade social, sob pena de se eleger lógicas perversas do mercado como guia das escolhas, vitimando o planeta, a “casa comum”, com inúmeros descompassos: os focos de guerra e o desrespeito aos refugiados, o descaso com os excluídos que vivem nas ruas das cidades e com os pobres que estão no cinturão das protegidas áreas ocupadas pelos mais ricos e por quem deveria ser protagonista na construção do bem comum.  O Congresso Mundial Uniapac e o Seminário Internacional de Sustentabilidade podem oferecer respostas indispensáveis diante da urgência na elaboração de novas pautas e na adoção de critérios para juízos adequados, escolhas inteligentes e éticas. O horizonte cristão desses eventos será possibilidade de iluminação: o inspirador propósito de buscar novos caminhos para maior cooperação entre governo, terceiro setor e empresários, visando à melhoria das relações sociais, à construção de uma economia sustentável e inclusiva e a uma sociedade ética com foco no ser humano e no bem comum.
Esses objetivos não se alcançam apenas passeando pelos números. Deve-se priorizar cada pessoa. A inspiração cristã, comprometimento da Uniapac e ADCE, com o importante suporte da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, atrai empresas e empresários para um singular momento de reflexões. É genuína contribuição que pode e já faz a diferença em tantos ambientes, na reconfiguração de lógicas de governar e empreender.  A dinâmica dos números, os arranjos indispensáveis para as organizações, a clarividência necessária aos gestores e o olhar com sensibilidade social têm duas valiosas referências de ensinamentos cristãos: a Carta Encíclica do Papa Emérito Bento XVI, Caritas in Veritate - sobre o desenvolvimento humano integral, e a Carta Encíclica do Papa Francisco, Laudato Si’ - sobre o cuidado da casa comum.
A leitura dessas publicações é recomendada aos participantes dos encontros como preparação prévia, pois pode fecundar o terreno onde sementes qualificadas serão lançadas a partir das palavras de competentes e relevantes conferencistas. Os textos também trazem ricos ensinamentos para todos os cidadãos.  A bem arquitetada organização do Congresso da Uniapac e do Seminário de Sustentabilidade é um investimento esperançoso e consistente. São redes novas lançadas em tentativas mais audaciosas de avançar rumo aos luminosos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo. Uma solução inteligente para graves problemas sociais capaz de superar distâncias que existem em razão do desconhecimento do Evangelho e de sua força criativa e humanitária. A construção de um mundo melhor, incontestavelmente, é uma meta alcançável quando se trilha o caminho da ética e da sustentabilidade. 
Fonte: CNBB

“Cada um de nós é chamado a ser missionário”, diz dom Esmeraldo

Materiais da Campanha Missionária 2015 foram enviados às dioceses do Brasil
 As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentaram nesta quinta-feira, 17, durante entrevista coletiva à imprensa, os materiais da Campanha Missionária de 2015. Na ocasião, o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Esmeraldo Barreto de Farias, recordou a nova dimensão missionária da Igreja após o Concílio Vaticano II. “Essa nova visão da Igreja nos mostra que cada um de nós é chamado a ser missionário e a viver como missionário e que a missão nos faz mergulhar na vida de Jesus”.
A Campanha Missionária deste ano propõe o tema “Missão é servir”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2015. O lema é “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44).
Dom Esmeraldo explicou que o Mês Missionário, celebrado em outubro, foi instituído em 1926, mas foi com o Concílio Ecumênico Vaticano II que a Igreja criou “maior consciência missionária”. O bispo lembrou de documentos que animam a missão na Igreja, como a exortação apostólica do papa Paulo VI, Evangelii Nuntiandi, sobre a evangelização no mundo contemporâneo, os documentos das Conferências do Episcopado Latino-Americano, de Medelín, Puebla e Aparecida e, recentemente, a exortação do papa Francisco Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho), considerada por ele como “um documento que sacode o mundo, sacode a missão da Igreja no mundo”.
Nestes textos, segundo o bispo, é possível encontrar "reflexões e orientações que fortalecem a vocação e a convicção de que todos são chamados ao segmento a Jesus, por graça de Deus, e que cada um tem uma missão e que a Igreja tem uma missão”.

Materiais

O diretor nacional das Pom, padre Camilo Pauletti, apresentou os subsídios da Campanha deste ano, que já foram enviados para as 275 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. A preparação desses materiais dura de 6 a 7 meses, com a coleta de testemunhos, contatos e reflexões.
O conjunto de materiais é composto por cartaz com o tema e o lema, livrinho da Novena Missionária, um DVD com testemunhos missionários, a mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, seis versões de marcadores de página com a Oração da Campanha Missionária contendo as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida, dom Oscar Romero, Charles de Foucauld e do papa Francisco. Todos os subsídios estão disponíveis no site www.pom.org.br.

Coleta

O Dia Mundial das Missões será celebrado em 18 de outubro, penúltimo domingo do mês. Trata-se do momento auge da Campanha Missionária, quando é feita a coleta.  Conforme padre Camilo, os recursos arrecadados são para ajudar a Igreja em terras de missão. "São muitas Igrejas, muitos projetos. Mais de 3 mil instituições são ajudadas por essa coleta”, disse. Ao comparar os resultados de 2014 e 2013, o diretor das Pom também ressaltou que houve um crescimento das doações entre 5 e 6%.

CRB

Representando a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a irmã Maria de Fátima Kapp falou sobre o testemunho missionário da vida religiosa consagrada. “Como o papa mesmo diz, há uma relação intrínseca entre a vida religiosa e a missão, porque a vida religiosa nasce do segmento de Jesus, da Paixão por Jesus, e segui-lo é ser missionário, anunciar o amor de Deus e vivenciar no dia-a-dia, nas relações, na busca de respostas, na contemplação do mundo, no cuidado da criação”, sublinhou.
Irmã Maria de Fátima ainda falou da missão Ad Gentes, que “convoca, apaixona e envia” os missionários da vida religiosa a realidades desafiantes “aonde a vida mais clama”. Ela citou a iniciativa da CNBB e da CRB com o projeto Missionário no Haiti, onde seis religiosas brasileiras desenvolvem projetos de economia solidária desde 2010. Há ainda a intenção, contou, de atender o pedido do bispo brasileiro dom Luiz Fernando Lisboa, que está à frente da diocese de Pemba, em Moçambique, para que seja desenvolvida uma parceria para atendimento ao povo local.
 Fonte: CNBB

Papa pede orações por sua viagem a Cuba e aos Estados Unidos

Na programação da viagem, Francisco canonizará o beato Junípero Serra, no Santuário Nacional da Imaculada Conceição, e participará do Encontro Mundial das Famílias
“Peço a todos que me acompanhem com a oração, invocando a luz e a força do Espírito Santo e a intercessão de Maria Santíssima, a padroeira de Cuba, Nossa Senhora do Cobre, e padroeira dos Estados Unidos, Imaculada Conceição”, pediu o papa Francisco, por ocasião da visita peregrina que iniciará no sábado, 19 de setembro. 
Essa será a décima viagem apostólica de Francisco, com duração de oito dias. Ele percorrerá Havana, Holguín, Washington, Nova Iorque e, por fim, desembarcará na Filadélfia, no dia 23, para o VIII Encontro Mundial das Famílias. Em março de 2012, o papa emérito Bento XVI visitou Cuba, em viagem história, e pediu aos cubanos que lutassem por uma sociedade 'aberta e renovada'.
Na audiência geral da quarta-feira, 19, o papa Francisco disse estar feliz pelo encontro que terá com os povos cubano e estadunidense. “Uma missão à qual me dedicarei com grande esperança. O motivo principal desta viagem é o VIII Encontro Mundial das Famílias, a se realizar na Filadélfia. Irei também à sede central da ONU, no septuagésimo aniversário desta instituição”. 
Um marco da viagem do papa, à Washington, será a canonização do beato Junípero Serra, no Santuário Nacional da Imaculada Conceição. A celebração ocorrerá no dia 23, após encontro com bispos dos EUA. 

Roteiro da viagem

No sábado, 19, o papa chegará a Cuba, onde participará de cerimônia de acolhida, às 16h, no aeroporto José Marti. No domingo, seguirá para Havana onde presidirá missa na Praça da Revolução e se encontrará com os jovens na Catedral.  
No dia 21, Francisco celebrará missa em Holguín, e no dia 22, em Santiago de Cuba e participará de Encontro com as famílias, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, às 11h.  Já na quarta-feira, 23, chegará à Washington. Terá encontro com bispos e canonizará o beto Junípero Serra. Ainda na programação da viagem, o papa fará visita ao Congresso dos EUA, para encontro com sem-abrigo na Paróquia de S. Patrick. 
Em Nova Iorque, dia 25, visitará à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), e às 11h30, estará em evento ecumênico e inter-religioso, no Memorial Ground Zero. Antes de seguir para Filadélfia, Francisco se encontrará com crianças e famílias migrantes na Escola Nossa Senhora Rainha dos Anjos

Encontro das Famílias

Sábado, 26 setembro (Filadélfia)
10h30 – Missa com os bispos, clero e religiosos na Catedral dos Santos Pedro e Paulo de Filadélfia
19h30 – Vigília de Oração na Festa das Famílias do VIII Encontro Mundial das Famílias no B. Franklin Parkway. 
Domingo 27, setembro (Filadélfia)
09h15 – Encontro com os bispos na Capela do Seminário São Carlos Borromeo
11h00 – Visita aos detidos no Instituto Correcional de Curran-Fromhold de Filadélfia
16h00 – Missa conclusiva do VIII Encontro Mundial das Famílias
19h00 – No Aeroporto Internacional de Filadélfia – Despedida e Saudação ao Comitê organizador, voluntários e benfeitores.
CNBB com informações e foto da Rádio Vaticano. 

Simpósio Arquidiocesano da Caridade

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SIMPÓSIO ARQUIDIOCESANO NO ANO DA CARIDADE

A Arquidiocese de Fortaleza realiza nos dias 19 e 20 de setembro de 2015 o Simpósio Arquidiocesano da Caridade. Este simpósio é um dos projetos da Terceira Urgência do Plano Pastoral da Arquidiocese 2012-2015:“Igreja – lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”.
Sabiamente, o senhor arcebispo inseriu a realização dos simpósios na programação do triênio (2013-2015) celebrativo do Jubileu do Centenário da Arquidiocese de Fortaleza. Os temas dos três Simpósios também estão postos no Plano Pastoral. Em 2013, por determinação do Papa Bento XVI, celebramos o ano da Fé. Então o tema daquele simpósio foi a FÉ. Ainda sabiamente, Dom José Antônio indicou os temas para 2014 e 2015 e os colocou no Plano Pastoral, conforme ele mesmo afirma no Editorial do Boletim Informativo da Arquidiocese de Fortaleza de setembro de 2015:
“Concluindo o triênio na celebração do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza, estamos vivendo o ANO DA CARIDADE. Nos anos anteriores celebramos o ANO DA FÉ com toda a Igreja por determinação do Papa Bento XVI no ano 2013, a este se seguiu na Arquidiocese de Fortaleza o ANO DA ESPERANÇA (2014), com o envolvimento de toda a Igreja Arquidiocesana. Estamos celebrando no mesmo ANO JUBILAR CENTENÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA – ANO DA CARIDADE neste ano 2015”.
Simpósio Arquidiocesano da Caridade acontecerá no Ginásio Paulo Sarasate, situado na Rua Ildefonso Albano, 2050, bairro Dionísio Torres, e reunirá aproximadamente 2500  pessoas: bispos, padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, leigos e leigas que sejam membros das coordenações das Regiões Episcopais, dos conselhos pastorais das Paróquias e Áreas Pastorais. Também foram convocados a participar os membros das diversas coordenações arquidiocesanas de pastorais, organismos, movimentos, associações, comunidades e serviços eclesiais.

 PROGRAMAÇÃO

  • SÁBADO, DIA 19 DE SETEMBRO
08h – ACOLHIDA, CREDENCIAMENTO E ANIMAÇÃO
08h45 – Oração
09h15 – Palavra de Abertura: Dom José Antonio
09h30 – Lanche
10h  – PRIMEIRA PALESTRA: VISÃO DA REALIDADE SOCIAL (MARCAS DO NOSSO
TEMPO) – Padre Manfredo de Oliveira.
11h00 – Momento destinado a cochicho para perguntas de esclarecimento.
11h15 – Perguntas e esclarecimentos (aproximadamente 5 pessoas).
12h – Almoço
13h30 – Animação
14h00 – Oração
14h30 – SEGUNDA PALESTRA: ILUMINAÇÃO BÍBLICA SOBRE A CARIDADE. Professora Tânia Couto.
15h30 – Lanche
16h00 – Momento destinado a cochicho para perguntas de esclarecimento
16h15 – Perguntas e esclarecimentos (aproximadamente 5 pessoas)
17h – ORAÇÃO DE ENCERRAMENTO DO DIA.

  • DOMINGO, DIA 20 DE SETEMBRO
07h30  – Acolhida, animação
08h00 –  Oração
08h30 – TERCEIRA PALESTRA: A CARIDADE NA VIDA DA IGREJA (AÇÃO PASTORAL
HOJE). Padre Almir Magalhães e Dom José Antonio  A. Tosi Marques.
09h30 – LANCHE
10h – Momento destinado a cochicho para perguntas de esclarecimento.
10h15 – Perguntas e esclarecimentos (aproximadamente 5 pessoas).
11h – Intervalo
11h30 – CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DE ENCERRAMENTO DO SIMPÓSIO
– ALMOÇO.

Informações:    Padre Francisco Ivan de Souza ( Coordenador de Pastoral )  – (85) 9909.6875
                                  Miguel Brandão ( Secretário de Pastoral ) – (85) 9991.4407 / (85) 3388.8701
                                  Marta Andrade ( Setor de Comunicação ) ­– (85) 99921.6742 / (85) 3388.8703