domingo, 22 de novembro de 2015

Registrando Momentos da Celebração Eucarística do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza



Celebração Eucarística

 do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza

    O NÚNCIO pede que sejamos um e que cuidemos um dos outros como uma mãe cuida de cada filho com amor misericordioso. A celebração foi linda emocionou a todos.Mais de 30 mil pessoas acessando a celebração eucarística.
Após a celebração grande show com padre  Reginaldo Manzotti. 








                  Parabéns Arquidiocese de Fortaleza e todo povo de Deus!

                       Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Comunidade realiza evento intitulado Kairós

Kairós, a Festa da Salvação, é um evento promovido anualmente pelo Movimento Católico de Evangelização Discipulado de Jesus Cristo. É mais que uma festa, é um grande projeto de evangelização. Tem por fim celebrar a festa do Rei Jesus, o Salvador da humanidade, contemplando milhares de pessoas com louvor, orações, shows artísticos com o Ministério DJC, cantores renomados do meio católico e a Missa de Bênção com o Padre Marcos Oliveira. Acontecerá em Fortaleza, dia 29 de Novembro próximo, a partir das 14h, em frente ao Terminal do Antônio Bezerra.kairos
Ano passado foi bom, este ano vai ser melhor ainda, com shows do Cosme, Naldo José, Forró in Deus, Diego Fernandes e outras atrações, tais como: Terço da Misericórdia, Aconselhamento, Bênção do Santíssimo, Orações de Cura e Libertação e Consagração das Famílias a Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
 Uma grande infraestrutura está sendo montada para atender o público de toda Fortaleza e cidades do interior.
Dia 29 de novembro, a partir das 14h, em frente ao Terminal do Antonio Bezerra, venha, traga a sua família e amigos para juntos cantarmos e exaltarmos o Nome do Senhor Jesus. É Kairós, a Festa da Salvação! A entrada é franca!

Por Paula Feijão (Assessoria de Comunicação)
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Regiões Episcopais na celebração do Jubileu Centenário

Nossa Arquidiocese de Fortaleza está constituída por nove regiões episcopais criadas no dia 8 de dezembro de 2009. Elas estiveram presentes na celebração do JUBILEU CENTENÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA.
A festa  foi linda! Parabéns!
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Arcebispo convoca Povo de Deus para a XXII Assembleia Arquidiocesana

Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo Metropolitano, convoca o Povo de Deus da Arquidiocese de Fortaleza para a XXII ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL que se realizará nos dias 28 e 29 de novembro de 2015, na Faculdade Católica de Fortaleza (Seminário da Prainha).
Veja a Carta de convocação:  FRENTE  e VERSO
XXII_ASSEMBLEIA
Informações pelo fone (85) 3388-8701; (85) 3388-8703

Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

A jovialidade dos idosos

Dom Leomar Brustolim
Bispo Auxiliar de Porto Alegre

 

No dia 4 de março de 2015, o Papa Francisco, em Audiência Geral, afirmou que “os anciãos são homens e mulheres, pais e mães que estiveram antes de nós na mesma estrada, na mesma casa, na nossa batalha cotidiana por uma vida digna”. O Papa nos propõe a refletir sobre a arte de envelhecer.
No mundo atual, há uma estimativa que até 2050 o número de idosos passe de 600 milhões para 2 bilhões. Isso significa que, nos próximos 50 anos, haverá mais pessoas com idade superior a 60 anos do que menores de 15 anos. No Brasil, os idosos já superam 15 milhões de pessoas. As pessoas estão vivendo mais tempo graças a uma série de fatores, como o avanço da medicina, a conscientização sobre os cuidados com a vida e a melhora das condições sociais.  
Envelhecer é uma lei da natureza. Isso implica estar sensível ao entardecer da existência. É uma etapa na qual é preciso superar a contraposição entre a idade da força, dos jovens, e a idade da fragilidade, dos velhos. É necessário vencer a crise de sempre se sentir doente em busca de uma juventude perdida ou de um rejuvenescimento a qualquer custo.
No passado, em muitas culturas, os idosos eram testemunhas eloquentes da história e da tradição. Eram os herdeiros privilegiados do tesouro cultural da comunidade e considerados sábios conselheiros que já haviam experimentado as lutas e as dificuldades da vida, mas que haviam aprendido com as provações. Hoje, esse valor quase desapareceu do nosso meio. 
É verdade que a pessoa não pode ocultar sua velhice mas, nos idosos, permanece a inteligência, a capacidade de meditar, a possibilidade de amar e de partilhar pensamentos, ideias e sentimentos. Tudo isso supõe que as pessoas devam se preparar para envelhecer. É preciso manter a jovialidade, mesmo em idade avançada. Isso depende de uma profunda experiência com o Deus da Vida, como bem recorda o salmista sobre aquele que tem fé: “Mesmo na velhice dará fruto, estará viçoso e frondoso, para anunciar que Deus é reto.” (Sl 92,15-16).  
São João Paulo II escreveu uma carta dedicada aos anciãos em 1999, na qual ele afirma que os idosos “ajudam a contemplar os acontecimentos terrenos com mais sabedoria, porque as vicissitudes os tornaram mais experimentados e amadurecidos. Eles são guardiões da memória coletiva e, por isso, intérpretes privilegiados daquele conjunto de ideais e valores humanos que mantêm e guiam a convivência social. Excluí-los é como rejeitar o passado, onde penetram as raízes do presente, em nome de uma modernidade sem memória. Os anciãos, graças à sua experiência amadurecida, são capazes de propor aos jovens conselhos e ensinamentos preciosos.” Da mesma forma, no contexto do Sínodo sobre a Família, é importante destacar o papel dos avós. Eles merecem uma atenção especial para manter o elo entre as gerações. São eles que garantem a transmissão de costumes e valores, tradições e virtudes que permitem aos jovens construir uma identidade que não pode prescindir da herança recebida. 
Enfim, a arte de envelhecer supõe ler esta fase da vida como tempo favorável para levar a bom termo a aventura humana, procurando compreender melhor o sentido da vida para alcançar a ‘sabedoria do coração’.
Fonte: CNBB

“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor”

Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)


Acorremos todos ao altar do Senhor neste último domingo do Ano da Igreja para agradecer. A Ele elevamos nosso louvor por nos ter dado a perseverança de, ao longo de todo este ano, mergulhar nossas vidas, esforços, bens e dons no mistério da Vida, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com a força do Santo Espírito e o exemplo de Maria Santíssima, experimentamos a contínua exigência do amor, o poder da voz do Pai ao nos dirigir sua Palavra e a profunda identificação com o Ressuscitado na Eucaristia. A liturgia foi o lugar da graça em que tudo isso se fez real, se tornou história e aprofundou o Reino de Deus em nós.
Neste último domingo, festa de Cristo, Rei do Universo, olhamos para o caminho percorrido e elevamos ao pai nosso louvor e ação de graça. Como foi bom termos revivido passo a passo o caminho de Jesus segundo suas pegadas por meio das orientações do Evangelho de Marcos. Deixou-nos saudades as longas viagens pelas aldeias da Galiléia. Ainda guardamos na memória do coração os amigos que reencontramos. Renovou-se em nós a firmeza e a beleza dos ensinamentos de Jesus. E, especialmente, alertados pelas dificuldades de Pedro e dos outros, tivemos a graça de acompanhar Jesus na sua paixão, morte e ressurreição. E, ao pé da cruz, reforçamos o testemunho do Centurião e bradamos: “Eis aí nosso Rei, o Senhor do Universo, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus”. 
Daqui, deste lugar da graça divina, ao pé da cruz de Jesus, agora ressuscitado, descobrimos quem somos e porque estamos aqui, em missão. Nosso Senhor, único Rei, o Mestre da Verdade, nos enviou a todas as aldeias da terra para anunciar o seu Nome e a sua Salvação. Ele, o início e o fim de tudo, aquele que envolve todo o alfabeto da vida, marcou-nos com a missão de estender seu corpo divino e real por todo o universo. Que todas as nações, povos, raças, culturas, línguas encontrem nele a sua verdadeira e mais bela luz. Seu reinado de Paz, justiça, alegria, cuidado, bondade, amor, pelos pés e mãos de seus escolhidos, chegue a todos os que nesta hora precisam dele e clamam por sua assistência.
Renovando nosso ‘sim’ à proposta amorosa do mestre Jesus, olhamos para o futuro. E vemos se descortinar aos nossos olhos, graças a esperança que nele depositamos, o germinar das sementes do Santo Evangelho trazendo flores e frutos, ainda pequeninos, de um universo inteiro transformado pela delicadeza e firmeza da ação da misericórdia do nosso Pai e Deus fiel.
Neste domingo do Cristo Rei, deixemos que Ele, de fato, reine sobre cada um de nós e, assim, se estenda a toda parte a sua presença, seu cuidado, seu toque, seu abraço, sua atenção, cura, vida, vigor, santidade, paz, Shallon. 
Fonte: CNBB

Venha a nós o vosso reino

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará (PA)


As múltiplas convulsões sociais, a violência e as guerras, atentados, morte implacável de inocentes, todos assuntos que já nos provocaram reflexões e busca de caminhos têm causado grande perplexidade em todo o mundo. Há poucos dias a França foi banhada em sangue, refletindo os subterrâneos de embates ideológicos e religiosos, ao mesmo tempo em que verdadeiras hordas de migrantes, exilados e refugiados encarnam um êxodo inimaginável há pouco tempo. Que soluções podem ser oferecidas? E, mais ainda, qual a resposta a ser oferecida por quem acredita em Jesus Cristo, aquele que veio trazer a paz e é, ele mesmo, a nossa paz? Sabemos que ele não oferece a paz como o mundo a procura e pretende oferecê-la. São tímidas, incertas e frágeis as tratativas diplomáticas possíveis em nosso tempo. As respostas dadas, com mais dureza e violência da parte de quem é reconhecido como autoridade, revelam-se incapazes, justamente porque a força utilizada suscita outras muitas reações, que nós cristãos sabemos serem inspiradas pelo pai da mentira, cujas tentações continuam atraindo grandes e pequenos, ricos e pobres.
O relato da condenação de Jesus, no Evangelho de São João (Cf. Jo 18, 33-37) traz um intrigante diálogo entre Pilatos, o tribuno, e Jesus, preso e amarrado, coroado de espinhos, ensanguentado. O assunto é o reino daquele que foi escorraçado pela plebe, soldados e autoridades. Parece ridículo, mas Jesus Cristo tem a ousadia de dizer-se rei, numa situação trágica, que beirava a morte, que efetivamente veio horas depois. No entanto, é com verdadeira majestade que ele se diz rei! O incômodo ficou por conta da covardia daquele que lavou as mãos, incapaz de defender o que lhe trazia verdadeira crise interior. Há entretanto uma diferença fundamental entre o reino conhecido e participado por Pilatos e aquele que ali se inaugurava, colorido de sangue. O de Jesus não é reino deste mundo. Ele não possui exércitos armados para defender suas fronteiras e propriedades. Todo o Evangelho no-lo mostra apaixonado pelo Reino, explicado de inúmeras formas através de gestos e palavras. O seu Reino é o reino da verdade, da justiça, do amor e da paz. 
Um raciocínio bem humano pode levar-nos a comparar os muitos reinos que se edificaram na história, estampados nos poderes hoje existentes, com seus pés de barro (Cf. Dn 2, 31-35) que os fazem ruir mais cedo ou mais tarde, com o Reino de Deus, cujo anseio de repete insistentemente em nossa oração diária do Pai nosso. Quem é mais poderoso? De que vale pedir o Reino de Deus, quando os poderes do mundo é que estão controlando tudo, ainda que nos conduzam a um verdadeiro beco sem saída? Quais são as condições dos donos do poder e do dinheiro para resolverem os impasses do tempo hodierno? 
É realista e ao mesmo tempo doloroso constatar que os séculos passados e o tempo recente mostram os resultados do afastamento dos valores do Evangelho. Não se trata de amaldiçoar ninguém, mas parece ressoar em nossos ouvidos a palavra de nossos pais, que recomendavam não brincar com fogo! Brincamos com o fogo do ódio, da violência, da afirmação egoísta dos próprios direitos e espaços, julgamo-nos proprietários da vida, ridicularizamos as verdades sagradas, e o resultado está aí!
Vamos começar de novo? Vamos buscar caminhos diferentes? A Solenidade de Cristo Rei provoca-nos em profundidade. Começar de novo significa ir atrás dos valores esquecidos. Eles podem chamar-se, por exemplo, perdão e reconciliação, exercício da misericórdia. Quando o Papa Francisco se inclina para lavar os pés dos presos, a imagem corre o mundo, deixando boquiabertos muitos marmanjos do poder e do dinheiro! Quando proclama um Ano Santo, Jubileu da Misericórdia, convidando-nos a passar pela porta santa de nossas catedrais e santuários, indicando-nos o roteiro mais simples que possa existir, feito de peregrinação, confissão, comunhão, oração, prática da caridade, nas obras de misericórdia, não inventou nada de novo, além do que está no Evangelho. As soluções podem ser mais fáceis do que pensamos!
Começar de novo significa tomar iniciativas, criatividade, visitar, dialogar antes de estabelecer julgamentos, buscar as razões do outro, permitir que ao meu lado exista gente que pensa diferente, construir pontes de relacionamento. Há impasses internacionais, como os grupos e ideologias pretendentes à hegemonia, cuja condição é a total destruição dos outros, há o poder do dinheiro, com as negociatas secretas em que armas são igualmente vendidas para antagonistas de todas as cores. Mais perto de nós, na propalada crise política e econômica em que nos encontramos, o impasse se agrava e as soluções ficam distantes, justamente porque o reino, que não é o de Deus, está dividido, pelos interesses individuais ou de grupos que sobrepõem ao bem comum. As fatias valem mais do que o próprio bolo! É que as receitas são interesseiras e maldosas. Mesmo que pensem ser ingênua nossa proposta, não há remédio sem passar pela conversão ao Reino... de Deus! É preciso reaprender o Pai nosso e dizer "Venha a nós o vosso Reino!"
Há alguns anos, fui pároco numa cidade em que os dois chefes políticos eram inimigos figadais, ainda que filho e filha, respectivamente, fossem casados. Passadas as eleições, os dois eram amigos, passavam horas jogando cartas e trocando ideias, mas as relações provincianas do ambiente em que viviam "pediam" briga no período eleitoral. Parece brincadeira, mas tais situações se repetem perto de nós. Só que as inimizades se multiplicam, infelizmente, e alcançam dimensões inimagináveis. De roldão, joga-se pelo ralo o bem comum e a dignidade dos mais pobres. E o mundo parece feitos de meninos de rua jogando pedras nos vizinhos. É o reino dos dois lados! Cresce, então, o reino da mentira. Se sabemos que Deus é o Senhor da história, e a vitória final será daquele a quem pertence a honra, o poder e a glória, sabemos também o quanto o tentador age e suscita intrigas em nosso mundo.
É de São João Paulo II uma palavra forte, pronunciada profeticamente no início de seu pontificado: "Não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o seu poder! Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! Ao seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas econômicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem 'o que é que está dentro do homem'. Somente Ele o sabe!" E não tenhamos receio de rezar o Pai nosso, para dizer com mais força ainda: "Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu".
 Fonte: CNBB

Celebra-se hoje o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas

Para dom Severino Clasen, os leigos são pessoas que colaboram na construção de uma sociedade justa e fraterna
O Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas é comemorado neste último domingo litúrgico, 22 de novembro, festa de Cristo Rei.  De acordo com o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen, os leigos são membros efetivos do povo de Deus e assumem diversos ministérios e serviços na Igreja e na sociedade. “Os leigos são todos os batizados, é o povo de Deus. São os fiéis que participam do ministério comum da vida de Jesus pela graça do batismo”, explica.
O bispo acrescenta, ainda, que os leigos “são pessoas de bem que colaboram na construção de uma sociedade justa e fraterna e que são convocados também a participar e construir esse reino a que Jesus veio implantar”. 
Em mensagem por ocasião do Dia Nacional dos Leigos e Leigas, a presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Marilza Schuina, diz que “todos os batizados são chamados a participar da construção do Reino e a assumir os desafios do mundo moderno. Diz também que compete aos  leigos e leigas serem “sal da terra, luz do mundo e fermento da massa". 
O Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas é celebrado desde 1991. O CNLB disponibilizou subsídio  de reflexão e celebração para os regionais, (arqui) dioceses, paróquias, movimentos pastorais, associações laçais e comunidades.Informações no site: www.cnlb.org.br 
Foto: CNLB
Fonte: CNBB