quarta-feira, 22 de julho de 2015

Pastoral Afro-brasileira se reúne em encontro nacional


  • 21 / Jul / 2015 18:21
O VIII Congresso Nacional de Entidades Negras Católicas (Conenc), organizado pela pastoral Afro-brasileira a cada três anos, ocorreu na diocese de Duque de Caxias e teve como tema "Profetismo: Construir  uma sociedade justa e solidária’’ e como lema "Chamei você para o serviço da Justiça" (Is 42,6).
O objetivo do encontro foi formar e fortalecer as lideranças, na Palavra de Deus, em um clima de estudo, oração e diálogo. Pela primeira ocorreram os chamados ''Conenquinhos'', com o propósito de dar  passos na integração da Pastoral Afro-brasileira em seis regionais, como um espaço criado para a formação de lideranças.

Os delegados saíram com a responsabilidade de repassar os conteúdos nos seus  grupos de base, assumindo  o compromisso evangelizador profético para  promover a inclusão da juventude negra e participar da construção de uma sociedade justa e solidária.

No dia 16, houve a missa de abertura do Conenc na catedral de Santo Antônio. Dom Tarcísio dos Santos, bispo da diocese de Duque de Caxias, recebeu  os  67 delegados de  mais de  30 cidades. A celebração foi presidida por dom Zanoni Demettino, bispo referencial da Pastoral Afro-brasileira. Esteve presente o padre Jurandyr Azevedo Araújo, assessor nacional da Pastoral Afro-brasileira e outros sacerdotes.   

Em sua homilia, dom Zanoni ressaltou as contribuições do  Documento de Aparecida, destacando a importância do protagonismo do negro. ‘’Precisamos ser todos irmãos em Cristo; nem pobres, nem ricos, mas irmãos que fazem a vontade do Pai, que deseja vida em abundância para todos”, destacou dom Zanoni, inspirado em dom Hélder Câmara.

Na sexta-feira (17) esteve presente no encontro Celso Farias, teólogo, assessor das Comunidades Eclesiais de base (Cebs), que falou sobre o profetismo e os desafios de lidar com a cultura moderna.
No sábado (18) palestrou Eloi Ferreira Araújo, ex-ministro chefe da Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial, que tratou do modo de avançar na aplicação das ações afirmativas e do Estatuto da Igualdade social. O frei Athayltom (Tatá), falou no sábado pela  manhã, sobre experiências de espiritualidade e diálogo inter-religioso. Ainda no sábado padre Lúcio palestrou sobre ''Juventudes e Violência''.

O encerramento do encontro ocorreu com missa, presidida por padre Jurandyr Azevedo.
Com informações Pastoral Afro-brasileira
Fonte: POM

"Missão é o eixo da ação evangelizadora da Igreja do Brasil", diz dom Esmeraldo Barreto

Por Roseli Lara   
20 / Jul / 2015 19:52

Dom Esmeraldo Barreto de Farias, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB, bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente do Conselho Missionário Nacional (Comina), esteve recentemente na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), onde presidiu a primeira reunião do Comina, desde que assumiu este serviço à Igreja do Brasil.
Na entrevista concedida à Rádio Web POM, dom Esmeraldo refletiu sobre como deve ser implementada a articulação missionária no Brasil, a partir das Diretrizes da Ação Evangelizadora (2015/2019), renovadas na 53ª. Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Ele enfatiza que a “Missão é o eixo da ação evangelizadora da Igreja do Brasil e de todas as atividades eclesiais” e relata sua própria experiência missionária, quando há aproximadamente 20 anos, já era motivado a reunir as lideranças leigas e juntos, sacerdote e leigos, iam ao encontro das comunidades.
O bispo auxiliar de São Luís também participou em Brasília (DF) da primeira reunião do Conselho Permanente da CNBB, após a eleição dos novos presidentes das comissões episcopais e da assembleia do Centro Cultural Missionário (CCM). 
Fonte: POM

Subsídios da Campanha Missionária 2015 já podem ser baixados no site das POM

Por Roseli Lara   
21 / Jul / 2015 16:51
Já estão disponíveis no site das Pontifícias Obras Missionárias (POM) os materiais daCampanha Missionária 2015, que podem ser baixados para uso das comunidades, com o propósito de preparar as atividades e motivar os fiéis para a Campanha.
Todos os ítens que já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades, agora também podem ser baixados e multiplicados livremente. 
Fazem parte do material o Cartaz, a Novena Missionária, a Oração do Mês Missionário, a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, o DVD, a Oração dos Fiéis, marcadores de página e os envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões.
As POM disponibilizam ainda o material de apresentação da Campanha Missionária em PowerPoint, para que possa ser utilizado nas comunidades, no lançamento ou nas reflexões do Mês Missionário.
Missão é servir
Este é o tema da Campanha Missionária de 2015. Com isso destacamos a essência da mensagem de Jesus. Ele veio “para servir” (cf. Mc 10,45).
Diante da tentação do poder Jesus dá uma grande lição: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44). Essa sabedoria é o lema da Campanha e nos lembra que, diante da tentação do poder e do prestígio, a Missão do cristão é serviço, entrega e doação. E com a Campanha Missionária somos convidados a alargar os horizontes do nosso serviço até os confins do mundo.
Fonte: POM

O resgate dos abandonados e esquecidos

geovane200Padre Geovane Saraiva*
Não tenho dúvida de que a missão do Santo Padre, o Papa Francisco, é de ensinar a reavivar o dom da fé e reacender a esperança, proclamando em alta voz aos empobrecidos, dizendo-lhes que são chamados a sonhar com um projeto restaurador de vida, estendido a casa comum, o planeta, fundamentado na Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os empobrecidos, embora frágeis, contam com a proposta do Augusto Pontífice, um aliado de peso incomparável, pelo seu terno convite de pai, a resistirem com coragem e firmeza aos sofrimentos e perseguições. Daí a atenção de todos para as palavras do Santo Padre: “Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade. É o santo padroeiro de todos os que estudam e trabalham no campo da ecologia, amado também por muitos que não são cristãos” (cf. Laudato Si, 10).
O Papa Francisco, no seu dadivoso presente oferecido à humanidade, a Carta Encíclica sobre o cuidado da casa comum, eleva súplicas ao bom Deus, tão fervorosas quanto proféticas: “Ó Deus dos pobres, ajudai-nos a resgatar os abandonados e esquecidos desta terra que valem tanto aos vossos olhos. Curai a nossa vida, para que protejamos o mundo e não o depredemos, para que semeemos beleza e não poluição nem destruição. Tocai os corações daqueles que buscam apenas benefícios à custa dos pobres e da terra. Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa, a contemplar com encanto, a reconhecer que estamos profundamente unidos com todas as criaturas no nosso caminho para a vossa luz infinita. Obrigado porque estais conosco todos os dias. Sustentai-nos, por favor, na nossa luta pela justiça, o amor e a paz”.
Sentir compaixão diante da dor de uma multidão de irmãos, a qual clama por dignidade, solidariedade e misericórdia, é sinal evidente da percepção da dor e da angústia humana, ao dizer não à indiferença, no exemplo que vem do Filho de Deus, sensível às suas necessidades em todas as circunstâncias, a ponto de tomar para si suas humilhações, ao ver aquela multidão marcada pelo sofrimento (cf. Mc 6, 34). A propósito, a forte e bela palavra compaixão, foi destaque na alocução do Santo Padre, precedida da Oração do Angelus, na Praça São Pedro, agradecendo ao bom Deus pela viagem ao Equador, Bolívia e Paraguai, ao mesmo tempo em que falou das “grandes potencialidades humanas e espirituais” do continente latino-americano, dando grande importância as palavras cheias de encanto do Bom Pastor – ver, ter compaixão e ensinar – presentes no Evangelho de Marcos proposto pela liturgia do domingo (19/07/2015). “O continente guarda valores cristãos profundamente radicados, mas vive também graves problemas sociais e econômicos. Para contribuir para a sua solução, a Igreja está comprometida em mobilizar as forças espirituais e morais de suas comunidades, colaborando com todos os componentes da sociedade”.
O Papa Francisco já na sua profética Encíclica Evangelii Gaudium, de importância incomensurável, apontou com sabedoria o maior de todos os desafios da humanidade, visível e concreto, na ideologia ou ídolo do dinheiro: “Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e sobre as nossas sociedades” (cf. EG, 55). Situação esta a causar prejuízo sem precedentes à criatura humana, imagem e semelhança de Deus e na própria natureza, sempre mais desfiguradas e aqui se fazem oportunas as palavras do Santo Padre, a respeito do Pobrezinho de Assis: “Manifestou uma atenção particular pela criação de Deus e pelos mais pobres e abandonados. Amava e era amado pela sua alegria, a sua dedicação generosa, o seu coração universal. Era um místico e um peregrino que vivia com simplicidade e numa maravilhosa harmonia com Deus, com os outros, com a natureza e consigo mesmo. Nele se nota até que ponto são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior” (cf. Laudato Si, 10).
Estou seguramente convicto que é Deus mesmo que nos convoca a ler este documento, Laudato Si, mas dentro de um espírito de profunda e estreita sintonia com o projeto de Deus Pai, que se manifestou ao mundo em seu Filho e, hoje, revela-se aos homens de boa vontade, no Papa Francisco, pelo peso da força e importância mística, beleza ética e espiritual do documento Laudato Si, totalmente voltado para Francisco de Assis: “O seu testemunho mostra-nos também que uma ecologia integral requer abertura para categorias que transcendem a linguagem das ciências exatas ou da biologia, e nos põem em contato com a essência do ser humano. A sua reação ultrapassava de longe uma mera avaliação intelectual ou um cálculo econômico, porque, para ele, qualquer criatura era uma irmã, unida a ele por laços de carinho. Por isso, sentia-se chamado a cuidar de tudo o que existe. São Boaventura, seu discípulo, contava que ele, enchendo-se da maior ternura ao considerar a origem comum de todas as coisas, dava a todas as criaturas – por mais desprezíveis que parecessem – o doce nome de irmãos e irmãs” (cf. Laudato si, 11). Amém!
*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE – geovanesaraiva@gmail.com

IV Congresso Nacional da CPT: Faz escuro, mas cantamos

cpt
Nós, 820 camponesas e camponeses, indígenas e agentes da CPT, bispos católicos e da Igreja Ortodoxa Grega, pastores e pastoras, rezadores e rezadeiras, vindos de todos os recantos do Brasil, convocados pela memória subversiva do Evangelho e pelo testemunho dos nossos mártires, pela presença dos Orixás, dos Encantados e Encantadas, nos reunimos para o IV Congresso da Comissão Pastoral da Terra, em Porto Velho-RO, de 12 a 17 de julho de 2015. Foram dias de um intenso processo de escuta, debate e busca de consensos e desafios em sete tendas, que receberam nomes de sete rios de Rondônia. Ao final destes dias, queremos fazer chegar esta mensagem a vocês, povos do campo e da cidade, como um apelo e um chamado.
                                           “Obedecer ao chamado. Cumprir o dever”.
(Cacique Babau – povo Tupinambá)
Faz escuro, mas eu canto! Ha 40 anos, a CPT, num tempo de escuridão, em plena ditadura militar, foi criada atendendo ao apelo de povos e comunidades do campo, de modo particular da Amazônia, envolvidas em conflitos e submetidas a diversas formas de violência. Hoje, voltando de onde nascemos e fazendo memória destes 40 anos, vemos que foram anos de rebeldia e fidelidade ao Deus dos pobres, à terra de Deus e aos pobres da terra, condição da nossa esperança. Vemos também que as comunidades vivem uma realidade mais complexa do que a do tempo da fundação da CPT, pois camuflada por discursos os mais variados de desenvolvimento e progresso, que, porém, trazem consigo uma carga de violência igual ou pior à de 40 anos atrás. Hoje, tem-se consciência de que pelo avanço voraz do capitalismo é o destino da própria humanidade e da própria vida que está em jogo. O mercado nacional e transnacional encontra suporte nas estruturas do Estado que se rendeu e vendeu aos interesses das elites e do capital.
Com a autoridade e humildade de quem vive as dores e alegrias da vida do povo, neste Congresso compartilhamos experiências que trouxeram a Memória de fatos e pessoas muito significativas na história das comunidades do campo e da própria CPT; experiências de Rebeldia que nos mostram a indignação diante das injustiças e da violência e experiências de Esperança, que apontam para caminhos que levem a uma realidade mais justa.
Quanta história temos para contar! De gente e de lugares, de derrotas e vitórias. … E nossos mortos – homens e mulheres. Fazemos memória para unir passado e presente. Não para repetir! Mas para radicalizar, voltar às raízes do amor pela terra e pelos povos da terra.
Na nossa luta a CPT interagia de corpo e alma com a gente desde o começo, na ocupação e no despejo. Despejo não é derrota. A gente dá dois passos pra trás e três pra frente.
Valdete Siqueira dos Santos, Assentamento Transval, Jequitinhonha, MG.
Rememorar lutas e resistências alimenta nossa indignação e rebeldia. É justo rebelar-se, é legítimo e urgente. Porque a violência e a destruição não são parte do passado, mas são vividas em todos os cantos do país, com muitas caras e a mesma cumplicidade das autoridades que deveriam zelar pelo bem do povo. Estas enrolam, cansam e esgotam as comunidades. A rebeldia vai brotando aos poucos, nasce da realidade de opressão que interpela a consciência. É igual às sementes das plantas do Cerrado, que precisam passar pelo fogo ou pelo estômago dos animais para quebrar sua dormência e assim germinar. Nem sempre é um processo racional. Muitas vezes é um processo festivo de construção de símbolos. Continua a convicção que nosso projeto de vida vai ser “na lei ou na marra”.
Se com a memória alimentamos nossa rebeldia… com o que damos vida à nossa esperança?
                  A esperança é a persistência da rebeldia!
                     Trabalhador numa das tendas
Essa esperança vai nas nossas mãos. Em uma, a luta e a organização –  diária e rebelde –  na outra, a fé e a paixão – diária e rebelde. De um lado resistimos ao sistema de morte com luta. Do outro descobrimos que conquistar terra e território e permanecer neles não é suficiente. O desafio é construir novas pessoas e novas relações interpessoais, familiares, de gênero, geração, sociais, econômicas, políticas entre espiritualidades e religiões diferentes e com a própria natureza.
Com as mãos cheias de esperança convocamos os povos originários e o campesinato em suas mais diversas expressões: quilombolas, pescadores e pescadoras artesanais, ribeirinhos, retireiros, geraizeiros, vazanteiros, camponeses de fecho e fundo de pasto, extrativistas, seringueiros, castanheiros, barranqueiros, faxinalenses, pantaneiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, assentados, acampados, peões e assalariados, sem-terra, junto com favelados e sem teto, para fortalecer estratégias de aliança e de mobilizações unitárias.
Convocamos também igrejas, instituições e organizações para reassumirmos um processo urgente de MOBILIZAÇÃO REBELDE E UNITÁRIA pela vida, que inclua a defesa do planeta TERRA, nossa casa comum, suas águas e sua biodiversidade.
Com o Papa Francisco reafirmamos que queremos uma mudança nas nossas vidas, nos nossos bairros, na nossa realidade mais próxima, uma mudança estrutural que toque também o mundo inteiro.
Se no passado a escuridão não nos calou, mas acendeu em nós a esperançosa rebeldia profética, hoje também ela nos impulsiona a continuar a luta ao lado dos povos e comunidades do campo, das águas e das florestas, em busca de uma terra sem males e do bem viver.
Por isso assumimos como perspectivas de ação para os próximos anos:
·         Uma reforma agrária que reconheça os territórios dos povos indígenas e das comunidades tradicionais e uma justa repartição da terra concentrada;
·         A formação dos camponeses, camponesas e dos agentes da CPT, com destaque para as comunidades tradicionais, a juventude, as relações de gênero, a agroecologia;
·         O envolvimento em todos os processos de luta pela educação no e do campo;
·         O serviço à organização, articulação e mobilização dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, pescadores artesanais e mulheres camponesas;
·         A intensificação do trabalho de base;
·         A sustentabilidade pastoral, política e econômica da CPT.
O profundo desejo do próprio Jesus e do seu movimento é também o nosso: “Eu vim trazer fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse em chamas” (Lc 12,49).
Porto Velho, RO, 17 de julho de 2015.
Os e as participantes do IV Congresso Nacional da CPT

Santa Maria Madalena

No dia 22 de julho a Igreja Católica celebra a Festa de Santa Maria Madalena. Os Evangelhos, além da mãe de Jesus, falam explicitamente de três mulheres de nome Maria: Maria, mãe de Tiago e José (Mc 15,40): Maria, irmã de Lázaro e Marta; e Maria Madalena da qual foram expulsos sete demônios (Lc 10, 38). E finalmente se fala de mais uma mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7, 44). A liturgia romana faz uma única comemoração destas três mulheres como se se tratasse de uma só, enquanto a liturgia oriental as festeja separadamente. Os dados históricos que possuímos sobre Santa Maria Madalena são os que nos oferece o Evangelho. (cf. O Santo do Dia, S. Conti, Vozes, 1990, p.315). O nome de Maria Madalena  a descreve como sendo natural de  Mágdala, uma cidade grande no tempo de Cristo localizada na costa ocidental do Mar da Galileia. Alguns exegetas identificam Maria Madalena com a pecadora pública, de que fala São Lucas (Lc 7.44). A identificação parece certa pelo fato de que a cena se deu muito perto de Mágdala. Ela acreditava que Jesus Cristo realmente era o Messias (Lucas 8, 2; Lucas 11, 26; Marcos 16,9)
Maria Magdalena foi uma das poucas pessoas que estava presente ao pé da cruz, ao lado da Virgem Maria e São João na crucificação e no funeral de Cristo. Duas mulheres, dois extremos: a Imaculada e uma pecadora pública! Ambas receberam a redenção de Cristo, mas em forma diversa: Maria por antecipação, por força da qual foi concebida imaculada; Madalena, representando a humanidade pecadora, precisou ser lavada pelo sangue do Redentor! (op.cit). Maria Madalena foi a feliz mulher que, por primeiro, viu o Cristo ressuscitado. Permaneceu na cidade durante todo o sábado, e no dia seguinte, de manhã muito cedo, ”quando ainda estava escuro”, foi ao sepulcro, achou o vazio. Andava quase desesperada, achando que alguém tivesse roubado o corpo do Mestre. “Vê a certo momento um jardineiro e, angustiada, lhe pergunta: Se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste”. Jesus a chama pelo nome: “Maria” , A este nome abrem-se lhe os olhos e exclama: “Rabboni”, isto é Mestre! Foi então levar a Boa-Nova da Ressurreição aos apóstolos.
Desde este momento os Livros da Sagrada Escritura silenciam sobre Madalena. A tradição diz que ficou ao lado de Nossa Senhora e São João Evangelista. Em Lucas 8,2 faz se menção, pela primeira vez, de “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”. Não há qualquer fundamento bíblico para considerá-la como a prostitua arrependida dos pecados que pediu perdão a Cristo; também não há nenhuma menção de que tenha sido prostituta.  Os dados apresentados nos evangelhos sobre a identidade de Maria Madalena tiveram diferentes interpretações ao longo do tempo. Como foi dito, alguns acreditavam identificar nelas três mulheres diferentes. Porém, foi Gregório Vll que afirmou tratar-se de uma só mulher. A exegese contemporânea distingue três mulheres: primeira, Maria Madalena; segunda, a mulher anônima da qual havia expulsado sete demônios; a terceira, Maria, a irmã de Marta e de Lázaro. A Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa  a veneram Maria Madalena como santa. Hoje, a popularidade da santa, e a devoção a ela, são prova evidente do que representa para os cristãos aquela que viu e tocou o Senhor.
Para terminar vamos citar a linda referência à Santa Maria Madalena encontrada no livro “Deus Conosco dia a dia”; Maria Madalena é uma mulher de uma vida muita bonita, pois, depois que descobriu Jesus, não o largou mais. Seguiu-o até a cruz e pode vê-lo ressuscitado, para sua grande alegria. Foi a primeira pessoa a reconhecer Jesus ressuscitado. É a primeira testemunha da Ressurreição. O jeito de Maria Madalena servir e amar a Cristo nos ensina o jeito de servir e amar aos irmãos. Ela esperou em Cristo e alcançou a vida (cf. op. cit. julho, 2015, p.89).
                                                        padre-Brenda200             Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista.

Confira mapa de espaços do Festival Halleluya 2015 que começa nesta quarta

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Evento vai contar com 8 espaços temáticos no Condomínio Espiritual Uirapuru. Gravação do DVD do Missionário Shalom é uma das novidades

O Festival Halleluya 2015, que será realizado no Condomínio Espiritual Uirapuru, começa na próxima quarta-feira, 22, e segue até o domingo, 26. A expectativa da organização é alcançar cerca de um milhão de participantes nos cinco dias de evento. Serão oito espaços temáticos. Confira a planta com os espaços do Halleluya em anexo.
Neste ano, uma das novidades é a gravação do primeiro DVD do Missionário Shalom. Quem desejar, ainda pode adquirir o frontstage para conferir de perto a gravação. A entrada do evento é gratuita e, a cada dia, a programação terá início às 18h.
Além disso, teremos na programação artística o padre Fábio de Melo, o rock de Rosa de Saron, o forró de Naldo José, além de artistas como Adriana, Adoração e Vida e Tony Alisson. A cantora carioca Aline Brasil e o grupo Lírios do Vale estarão no palco do Halleluya pela primeira vez. Contaremos ainda com Davidson Silva, Alto Louvor, Ana Gabriela e Suely Façanha como artistas da Comunidade Shalom.
Durante a programação de sábado, além da gravação do DVD, teremos uma programação especial para celebrar a contagem regressiva de um ano para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia, na Polônia.
Segurança e mobilidade
Para a segurança do evento, a Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS-CE) anunciou um esquema que envolve as Polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros. Serão 45 homens da PM por turno, além de 3 viaturas, 6 motos e 3 cavalos. Quinta, sexta e sábado, dias de maior movimento, haverá dois turnos de serviço simultaneamente em horários de pico. Entre 22h e 0h, serão 90 homens. Serão 17 homens do Corpo de Bombeiros por turno durante todo o evento. A Polícia Civil contará com ações pontuais de polícia judiciária.
Em relação aos transportes, a Etufor disponibilizará 120 ônibus extras para o Halleluya. Regularmente, há 14 linhas que operam em direção ao CEU. Em dias úteis, são 127 veículos, 78 no sábado e 59 no domingo. São duas linhas de corujões e sete linhas de corujões que integram no terminal da Parangaba.
A Autarquia Municial de Transito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) terá 80 agentes por dia para atuar no ordenamento do comércio ambulante e disciplinamento do tráfego. O trabalho começa às 15h e segue até a total dispersão do público.
Solidariedade
A expectativa para este ano é alcançar 800 bolsas de sangue durante o Festival. No ano passado, foram coletadas 619 bolsas de sangue e realizados 318 cadastros de medula óssea. O posto de coleta se localiza na entrada do evento pela avenida Silas Munguba.
No ano passado, foram recolhidos mais de 2,4 mil quilos de alimentos destinados às seis casas de Promoção Humana da Comunidade na Arquidiocese de Fortaleza e para as cidades que sofrem com a seca em parceria com a Defesa Civil.
Serviço:
Festival Halleluya 2015
Quando: De 22 a 26 de julho
Horário: A partir das 18h
Local: Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU) avenida Alberto Craveiro, 2222, bairro Castelão.
Outras informações: (85) 3295.4583

Mês Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza

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Leia aqui a íntegra da Carta Circular enviada pelo arcebispo metropolitano de Fortaleza, dom José Antonio, sobre as comemorações do mês vocacional na arquidiocese de Fortaleza.
São diversas comemorações durante o mês vocacional: no dia 3 de agosto acontece a confraternização do clero a partir das 8h no SESC Iparana, em Caucaia; no dia 7 de agosto, às 18h30min, na Catedral Metropolitana, acontecerão as ordenações diaconais; no dia 14 de agosto, com início às 12h, na Catedral Metropolitana será celebrada uma missa pelos 41 anos de falecimento de dom Antonio Lustosa de Almeida.
Veja o convite:




Fonte: Arquidiocese De Fortaleza

17ª Romaria da Terra e 1ª Romaria das Águas: Dia 2 de agosto em Tianguá

Vamos à Viçosa do Ceará! A 17ª Romaria da Terra e 1ª Romaria das Águas acontecerá, pela primeira vez na Diocese de Tianguá. Lugar de lutas históricas dos povos nativos, pelo acesso a terra e a água; pelo reconhecimento e demarcação dos seus Territórios. A Cidade de Viçosa se prepara para acolher os romeiros e romeiras da terra e da água de todo o Ceará. A CPT, o CPP, as CEBs e toda Diocese de Tianguá deseja que esta Romaria seja um sincero encontro entre os irmãos e irmãs do campo e da cidade; um momento forte de celebração das lutas e de denúncia de tudo aquilo que ameaça a vida dos seres humanos e da natureza; um grito de profecia; um clamor de todos os povos que buscam permanecer em seus Territórios ou retomarem os que lhes foram tomados.
Cartaz-Romaria-CTP-Correto-
Programação da 17ª Romaria da Terra:
Das 4h. às 6h. da manhã acolhida das caravanas:
·         As dioceses de Fortaleza, Sobral e Limoeiro na cidade de Tianguá;
·         Diocese de Iguatu na cidade de Ubajara;
·         Diocese de Itapipoca na cidade de Granja;
·         Diocese de Crateús na cidade de São Benedito;
·         Diocese de Crato na cidade de Guaraciaba;
·         Diocese de Quixadá na cidade de Ibiapina.
Às 8h. da manhã acolhida das  caravanas, abertura da romaria e início da missa ao redor da Lagoa Pedro II, na entrada da cidade de Viçosa. Em seguida sairá a caminhada, com duas paradas, até a Praça da Matriz, onde permanecerão até o final da missa.  Ás 12hs cada diocese irá para um espaço, onde poderão descansar e fazer a partilha do almoço (todos/as devem levar algum tipo de comida para partilhar). Ás 14h. todos/as retornam para Praça da Matriz onde acontecerá as denuncias e profecias, seguido do momento cultural;  Ás 16h. celebração de envio e despedida dos romeiros e romeiras.
Por CPT Regional Nordeste I.

Camisetas da 17ª Romaria da Terra e 1ª Romaria das Águas no Ceará

3500000romaria-da-terra-e-1A Comissão Pastoral da Terra Regional Nordeste 1 – Ceará realizará no próximo dia 02 de agosto a 17ª Romaria da Terra e a 1ª Romaria das Águas. Esta manifestação religiosa que contagia milhares de pessoas se caracteriza por ser um espaço privilegiado em que fé e vida se mesclam profundamente e onde o clamor do povo do campo se faz ouvir.
A CPT da Arquidiocese de Fortaleza tem à disposição camisetas da Romaria ao custo de R$ 15,00. Contatos com Rita de Cássia no telefone 085 9 9228 1195 ou no Secretariado de Pastoral da Arquidiocese nos telefones 085 3388 8701 e 085 3388 8723 (falar com Rosélia ou Guilherme).
Por CPT da Arquidiocese de Fortaleza, com www.cptnacional.org.br