quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Igreja e Sociedade

Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

Na quarta-feira de cinzas, dia 18 de fevereiro, a Igreja Católica estará lançando a 51ª Campanha da Fraternidade em terras brasileiras. O objetivo é aprofundar os laços de fraternidade entre as pessoas e comunidades, com o intuito de melhorar as condições de vida do povo. O tema deste ano é: “Fraternidade – Igreja e Sociedade”. O lema indica a diretriz que orienta a reflexão: “Eu vim para servir” (Mc 14,45). A Igreja entende que ela está no mundo para, assim como Jesus Cristo, servir e não para ser servida. A visualização deste serviço vem retratada no cartaz, onde encontramos o papa Francisco lavando os pés de um fiel na quinta-feira santa de 2014.

O caminho para que a Igreja possa cumprir com sua missão de servidora é o diálogo com as diversas instituições e organizações da sociedade. Isso para evitar três perigos, que poderíamos também chamar de três tentações presentes no relacionamento entre a Igreja e a Sociedade.
O primeiro é a Igreja agir como detentora absoluta da verdade, impondo a sua doutrina e concepção de organização a toda a sociedade sem se importar com a diversidade de ideologias, culturas e credos que compõem o conjunto da população do Brasil.
O segundo perigo é a sociedade ignorar totalmente a presença da Igreja, não levando em consideração a sua existência e a fé dos seus fiéis. Já em 1962, o então arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, afirmava que “a doutrina cristã tem repercussões irreprimíveis em todos os atos e setores da vida humana. Jamais os poderosos da terra encontrarão na Igreja um instrumento dócil e submisso para seus desígnios de mando irrestrito”.
Um outro perigo ainda é o de a sociedade perseguir a Igreja ou cobrar dela serviços que ela não consegue executar ou que não fazem parte da sua missão, que é de cunho religioso. “Sua ação evangélica repercute, porém, na organização e no fortalecimento da comunidade humana” (Texto Base da CF, n. 154).
Por causa da sua missão “em favor do bem integral da pessoa humana”, ganha importância o “diálogo cooperativo fraterno e enriquecedor com a realidade social e as instâncias representativas da ordem social” (Idem n. 59). Os critérios “a partir dos quais a Igreja discerne a oportunidade e o estilo de seu diálogo e de sua colaboração com a sociedade, são a dignidade da pessoa humana, o bem comum e a justiça social”.
Convido, pois, os grupos de família, as comunidades e os diversos grupos de Igreja a aproveitarem este tempo de graça que a Campanha da Fraternidade oferece para aprofundarem os laços de diálogo e cooperação com as organizações da sociedade. Tomem o Texto Base em suas mãos. Rezem muitas vezes a oração da Campanha da Fraternidade e cantem o Hino da Campanha. Levem a temática proposta para os Meios de Comunicação Social e para as organizações da sociedade civil. Mostrem para todos que a Igreja quer ser servidora, assumindo funções concretas na defesa e promoção da vida das pessoas que são pobres, estão enfermas ou sendo marginalizadas pelos detentores do poder.
Que o Senhor nos ensine a servir todos e nos abençoe nesta caminhada quaresmal!
 Fonte: CNBB

A ousadia do "Pai nosso"

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil

Na santa Missa, quando o presidente da celebração introduz a oração do “Pai nosso”, tem à sua disposição várias formas para convidar a comunidade a apresentar ao Pai os pedidos que Jesus nos ensinou a fazer. Uma delas, a mais antiga, propõe: “Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer...”

“Ousamos dizer....” Sim, somente impulsionados por uma santa ousadia nós, pecadores, temos mesmo a coragem de apresentar a Deus pedidos tão amplos e grandiosos como os sete que fazem parte do “Pai nosso”. Mas quem nos ensina a ter tal ousadia é o próprio Jesus. É que seus discípulos, vendo-o em oração, lhe pediram: "Ensina-nos a rezar!" (Lc 11,1). Os discípulos, como bons judeus, sabiam rezar. A oração dos Salmos era parte integrante de seus encontros, aos sábados, na Sinagoga. Mas eles queriam rezar como Jesus. Desejavam, na verdade, entrar em sua intimidade. Aprenderam, então, que rezando ao “nosso” Pai, é a seu Pai – o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo – que nos dirigimos pessoalmente, e o fazemos com confiança, porque Jesus nos purifica de nossos pecados (cf. Hb 1,3) e nos introduz diante da face do Pai (cf. Hb 2,13).
Ao rezar o “Pai nosso” fazemos sete pedidos; sete bênçãos. A primeira série de pedidos tem por objeto a glória do Pai: a santificação de Seu nome, a vinda de Seu Reino e o cumprimento de Sua vontade. Aí está uma característica do amor: pensar primeiramente naquele que amamos. Os quatro pedidos seguintes apresentam-lhe nossos desejos: eles dizem respeito à nossa vida, para nutri-la ou para curá-la do pecado, e se relacionam com nosso combate, visando à vitória do Bem sobre o Mal.
Eis nossas solicitações:
1º - "Santificado seja vosso nome". Ao pedir isso, entramos no plano de Deus. Seu nome, revelado a Moisés e apresentado por Jesus, deve ser santificado em todas as nações e por todos os seres humanos.
2º - "Venha a nós o vosso Reino". Com esse segundo pedido, temos em vista principalmente a volta de Cristo e a vinda final do Reino de Deus; solicitamos, também, pelo crescimento de Seu Reino no “hoje” de nossas vidas.
3º - "Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu". No terceiro pedido, rezamos a nosso Pai para que se realize o que Ele deseja; e o que Ele mais deseja é “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,3-4).
4º - "O pão nosso de cada dia nos dai hoje". Esse quarto pedido exprime nossa confiança filial no Pai do céu. “Pão nosso” designa o alimento terrestre necessário à subsistência de todos nós, mas significa, também, a Palavra de Deus e o Corpo de Cristo. Trata-se, pois, de um alimento indispensável à nossa vida e essencial no Banquete do Reino que a Eucaristia antecipa.
5º - "Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos têm ofendido". O quinto pedido implora a misericórdia de Deus para nossas ofensas – misericórdia que somente pode penetrar em nosso coração se soubermos perdoar a todos, a exemplo de Cristo.
6º - "Não nos deixeis cair em tentação". Aqui, rogamos a Deus que não nos permita trilhar o caminho que conduz ao pecado. Esse pedido implora o Espírito de discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança final. “Ser tentado” faz parte da vida; é uma das consequências do pecado original em nós. O problema nasce quando consentimos na tentação.
7º - "Mas livrai-nos do mal". No último pedido, solicitamos que se manifeste a vitória já alcançada por Cristo sobre Satanás – aquele que se opõe frontalmente a Deus e a seu plano de salvação. O mal, aqui, não é uma abstração, mas designa uma pessoa – o pai da mentira. A vitória sobre o “príncipe deste mundo” (cf. Jo 14,30) foi alcançada, de uma vez por todas, por Jesus.
Pelo “Amém” final exprimimos nossa concordância total em relação aos pedidos feitos. Ora, como Deus, “rico em misericórdia” (Ef 2,4), Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, deixaria de atender a nossos ousados pedidos, já que feitos com tanta confiança?...
 Fonte: CNBB

Colégio Cardinalício debate reforma da Cúria Romana

“A meta que queremos alcançar é sempre a de favorecer uma harmonia maior na tarefa dos diversos dicastérios e departamentos, com o fim de lograr uma colaboração mais eficaz com essa transparência absoluta que edifica a sinodalidade e a colegialidade autênticas”, disse o papa Francisco durante a abertura do Consistório Extraordinário do Colégio Cardinalício, nesta quinta-feira, 12, no Vaticano.

Entre os temas tratados pelos 165 purpurados presentes no Consistório está a reforma da Cúria Romana. De acordo com o papa, “a reforma, muito desejada pela maioria dos cardeais no âmbito das congregações gerais que precederam ao conclave, terá de aperfeiçoar mais a identidade da Cúria Romana, ou seja, de auxiliar o sucessor de Pedro no exercício do supremo ofício pastoral pelo bem e a serviço da Igreja universal e das igrejas particulares"
Francisco disse, ainda, que “a reforma não é um fim em si mesma, mas um meio para dar um forte testemunho cristão; para favorecer uma evangelização mais eficaz, para promover um espírito ecumênico mais fecundo e para alentar um diálogo mais construtivo com todos”.
O coordenador da Comissão dos Nove Cardeais (C-9), cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, e o secretário, dom Marcello Semeraro, apresentaram a síntese do trabalho desenvolvido nestes meses para elaborar a nova Constituição Apostólica sobre a Reforma da Cúria. “Uma síntese realizada com numerosas sugestões, também por parte dos chefes e responsáveis pelos dicastérios, além de especialistas nessa área”, explicou o papa.
Os trabalhos do Consistório, dos quais participam os vinte prelados que serão criados cardeais no próximo sábado, prosseguem até amanhã, 13.
Conselho de Cardeais
Desde segunda-feira, 9, o Conselho dos Nove Cardeias esteve reunido para discutir a reforma da Cúria e questões como o Sínodo e o trabalho da Comissão para a Proteção de Menores. O C-9 é constituído pelos cardeais: Oscar Rodriguez Maradiaga, Giuseppe Bertello, Francisco Errazuriz Ossa, Oswald Gracias, Reinhard Marx, Laurent Monsengwo Pasinya, Sean O'Malley e George Pell e o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.
Fonte: CNBB

Evangelizap: o anúncio do Evangelho na conectividade

Wastsapp 1É o “in box” compacto do facebook? É uma lista telefônica personalizada? É um envio de sms moderno? Não. é o WhatsApp. O WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS. O aplicativo é bem prático e rápido, você pode mandar mensagens simples, criar grupos de conversas; enviar fotos e vídeos, compartilhar locais, tudo em tempo real.
Hoje, o aplicativo se tornou o jeito mais fácil de comunicar-se com os amigos, já são mais de 300 milhões de usuários ativos e está disponível para iPhone, BlackBerry, Android, Windows Phone, e Nokia. Em poucas palavras o WhatsApp é isso, um aplicativo próprio para o relacionamento entre os amigos, fazer novas amizades de forma prática e rápida usando um aparelho celular e seu número telefônico.
“Os jovens, em especial, perceberam o enorme potencial das novas mídias para facilitar as conexões, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidades e as usam para se comunicar com os próprios amigos, para encontrar outros novos, para criar comunidades e redes, para buscar informações e notícias, para compartilhar as próprias ideias e opiniões.” [1]
Bem, o que fazer então com o WhtasApp na ótica da evangelização? O Papa Emérito Bento XVI, quando Sumo Pontífice, fez um pedido para que a Igreja evangelize através da rede mundial de computadores e de todos os meios digitais, disponibilizando textos catequéticos, informativos e esclarecedores, animado pelo ensejo do “Ano da Fé”, proclamado pelo próprio Santo Padre. Somos chamados como Igreja, corpo místico de Cristo a transmitir, compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo encarnado no nosso testemunho nas novas mídias sociais; buscando sempre uma fecunda “Cultura do Encontro”, como nos pede agora em seu Pontificado, o Papa Francisco.
A Igreja tem uma missão: anunciar o Evangelho de Jesus em todas as partes do mundo, como nos ordena o mesmo no Evangelho de São Mateus: “Ide e fazei discípulos meus entre todas as nações” (Mt 28,19). Esta é a nossa missão, a missão da Igreja; fazer novos discípulos para o serviço do Reino de Deus, fazer com que Cristo resplandeça nos corações das pessoas através do anúncio da sua palavra.
O aplicativo WhtasApp, é uma ferramenta favorável para essa missão evangelizadora da Igreja, pode se transformar em um ambiente de evangelização virtual; onde podemos transmitir os nossos conhecimentos, partilharmos as nossas experiências de fé e nos edificarmos juntos como Igreja. As Redes Sociais fazem parte da nossa vida diariamente, “transportarmos” a nossa vida real para um ambiente virtual, mas não podemos ser alienados por ela é preciso se ter equilíbrio. “A Rede é um ambiente que, não obstante todos os riscos de alienação, permite experimentar novas formas de contato, de relações e de expressão pessoal.” [2]
A experiência de um seminarista no WhatsApp
Já que as Redes Sociais fazem parte da nossa vida cotidiana, então todos os dias estou conectado à internet. Não estou inserido somente no WhatsApp, mas também no facebook, twitter e instagra; são os meus perfis ativos. O meu perfil no Instagram privado, você precisa me seguir para ver minhas fotos. Bem, isso pode parecer estranho pra muitos e até pra alguns outros seminaristas. Primeiro: busco administrar meu tempo no seminário e não deixar que a internet me tome das coisas essenciais do mesmo: estudos, vida comunitária, oração etc., mas, também entendo que a internet é um ambiente, um espaço onde eu faço parte, estou inserido e me relaciono mantendo contatos com outros amigos; não é somente algo que “conecta” e “desconecta”.
No WhatsApp, temos como criar grupos e favorecer uma evangelização um pouco mais “ampla”. Faço parte de alguns grupos dentre um que gostaria de citar chamado “Martelo dos Hereges”. O nome foi inspirado em Santo Antônio de Pádua por um amigo chamado Fabiano: “É um grupo de defesa da fé, firmados nos três pilares da nossa fé: Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério; buscamos juntos esclarecer a fé para aqueles que a querem relativiza-la e aqueles que dizem ser “católicos”, mas afirmam que o Concílio Vaticano II é uma seita ou foi um erro da Igreja. O que buscamos é defender a Igreja de 2 mil anos, unidos a ela e ao Santo Padre.”
A ferramenta de criar grupos no WhatsApp é uma das mais interessante, você pode transformar isso numa sala de bate-papo bem bacana, ou num grupo de estudo. Já pensou, você criar um grupo de estudo bíblico no WhatsApp, expandido assim o grupo que você tem por exemplo toda quarta-feira em sua casa; seria interessante não acham? Precisamos ser Igreja, ser protagonistas do Evangelho nas mídias sociais levando as verdades da nossa fé católica. Ah, uma coisa para que o grupo, a sala de bate-papo no whatsapp não se torne chata e alguns queiram sair; é a prudência nas mensagens para que não aconteça o acumulo de mensagens em alguns membros do grupo, por exemplo, passo determinado tempo do dia sem visitar o grupo e quando vou visitar tem mil e poucas mensagens, entendem?! Você não vai rezar o Santo Terço no WhatsApp, isso se tornaria chato.
O aplicativo ainda nos dar a oportunidade de enviar fotos, vídeos e áudio (podcast); isso é muito bom para evangelização. Você pode manda pra alguém em particular ou num grupo pra vários amigos, uma imagem de santo com uma frase, um vídeo ou podcast de formação. Por exemplo, hoje o nosso grupo vai falar sobre Lectio Divina, então você envia uma breve formação sobre o tema ou um vídeo, bacana num é?! E ainda, você pode gravar áudios com a ferramenta de gravação de áudio e enviar para o seus amigos, você mesmo pode dá a formação.
Precisamos está inserido nestas novas mídias sociais, participar delas; “Publicar significa participar, isto é, compartilhar.” (Pe. Antonio Spadaro) Deus, a Igreja pode está presente no WhatsApp e em outras mídias sociais, basta você anunciar à sua palavra de vida eterna.  Nós somos discípulos de Jesus e precisamos mergulhar sempre mais neste discipulado, encarnar em nós está missão de “Ide ao mundo inteiro” de várias formas para testemunhar a presença de Deus; sem esquecermos que a nossa casa, a nossa família e os amigos que estão em contato conosco pessoalmente precisam também, ver expressado em nós este testemunho cristão. Tomemos com amor para nós a evangelização nas mídias sociais, é preciso, existe também um povo sedento pela verdade no ambiente virtual e como filhos da Igreja, temos o dever de anunciar está verdade que é Cristo.
O WhatsApp em uma outra linha de evangelização, pode ser também um ambiente vocacional; os jovens que sentem um chamado a uma vocação especifica podem criar uma sala de bate-papo vocacional (grupos) no WhatsApp. Podem convidar padres amigos para está junto neste grupo, e assim partilharem experiências, motivações vocacionais e tirarem dúvidas com os padres etc.
Por Iury Nascimento, seminarista da Arquidiocese de Fortaleza
Imagem: Google
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Lançamento da Campanha da Fraternidade 2015

Cf2015A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, anualmente promove no período da Quaresma a Campanha da Fraternidade, CF, cujo objetivo é proporcionar a seus fiéis e à sociedade em geral uma reflexão sobre um tema de abrangência social.
Com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a  Campanha da Fraternidade (CF) 2015 busca recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a CF 2015 convida a refletir, meditar e rezar a relação entre Igreja e sociedade.
“Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo.
Em Fortaleza,  o lançamento da Campanha da Fraternidade será na Quinta-feira ,  dia 19 de fevereiro de 2015, ás 15 horas, no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, com  a coletiva do Arcebispo, Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques e representantes da Arquidiocese e da sociedade aos meios de comunicação locais.
A Campanha da Fraternidade de 2015 tem como objetivo geral “ Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus.
Mais sobre a CF, clique aqui.
 O Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja está localizado na Rua Rodrigues Júnior, 300, Centro – Fortaleza, CE.
Informações com Marta Andrade no telefone (85) 3388.8703 ou (85) 9921.6742.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Número de candidatos ao sacerdócio cresce 100% na Arquidiocese de Fortaleza

TurmaPropedeutico400A Arquidiocese de Fortaleza comemora  o crescimento na procura pela vocação sacerdotal. Neste ano, 24 novos candidatos  ingressaram no Seminário Propedêutico, 100% a  mais em relação ao ano de 2012 e 79% superior ao ano passado. Este número coloca a Arquidiocese dentre as que mais acolheram novos  candidatos para ser padre no Brasil. A Missa de acolhimento da nova turma acontecerá nesta sexta-feira, dia 6 de fevereiro,  presidida pelo arcebispo Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, às 19h, no Seminário Propedêutico Dom Aloísio Lorscheider  no Bairro Henrique Jorge.
O baixo índice de desistência das novas vocações  também chama a atenção, dos 19 que ingressaram em 2014, 90 % da turma  concluiu o ano formativo e passou  para  a etapa seguinte.
Entre os candidatos ao sacerdócio, destaque para um novo  perfil que se desenha,  o de  rapazes que cursavam ensino superior. Dos 24, 11 estavam nesta condição de graduandos ou graduados em matemática, ciências contábeis,  jornalismo e pedagogia entre outros. Jairo dos  Santos é um deles, concluiu Psicologia ano passado e resolveu trilhar o caminho formativo para o sacerdócio. “ Tudo é graça de Deus, inclusive a profissão que recebemos , desta maneira, com alegria a coloco à disposição do povo de Deus e da Igreja”, testemunha.
Fernando Pontes é graduado em Filosofia e Especialista  em  Filosofia  da Religião. Em seu discernimento vocacional o amor pelo altar falou mais forte. “Gostava do magistério, foi um desafio abrir mão; mas, sentia um vazio e percebi que ele só poderia ser preenchido com uma doação total de minha vida”, diz.
Em comum, a turma tem pela frente  a jornada de mais duas faculdades , filosofia e teologia, exigência da Igreja para a Ordenação Presbiteral. Os estudos acontecem na Faculdade Católica de Fortaleza, entidade responsável pela formação do clero desde 1864.
Pe. Rafhael Maciel, Reitor do Seminário, avalia de forma positiva esse novo perfil que surge. “Isso sinaliza que o chamado de Deus pode ser respondido em tempos diversos e de modo mais claro”. Mas não abre mão de despertar a vocação do jovem que  ainda  não entrou na faculdade , pois considera o chamado Divino e Deus o faz a quem quiser. “Cada um tem o sem tempo”, justifica.
O padre Reitor está há quatro anos à frente das turmas do Propedêutico e há seis anos  na condução da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza, organismo responsável pelo despertar e encaminhamento dos vocacionados que  aspiram ao sacerdócio. Para 2015 já são muitos os jovens que buscam  informações sobre o processo de discernimento. “O chamado vocacional é contagiante! Os candidatos que entram sempre são um sinal para os que desejam ingressar”, explica.
 Mais sobre o Propedêutico:
Propedêutico é o período introdutório na formação rumo ao sacerdócio, é o ano que antecede aos cursos de filosofia e teologia. Os seminaristas que estão nesta fase residem no Seminário localizado no Bairro Henrique Jorge e estudam na Faculdade Católica do Ceará. O Seminário é mantido pela Arquidiocese de Fortaleza e doação dos fieis.
Aos que aspiram ao sacerdócio 
Para os jovens que aspiram ao sacerdócio podem obter mais informações no primeiro encontro vocacional que acontecerá nos dias 14 e 15 de março no Seminário Propedêutico ou pelo telefone: 3290.1045. O candidato deve procurar o Padre da sua Paróquia e depois entrar em contato com o Seminário.
Por Vanderlúcio Souza, Seminarista da Arquidiocese de Fortaleza.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

O Texto-Base da CF 2015

padre-Brendan200O lançamento oficial da Campanha da Fraternidade 2015 será no próximo dia 18 de fevereiro, às 10.30, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. Desde dezembro, próximo passado, o texto-base, que será utilizado para auxiliar nas atividades da Campanha da Fraternidade 2015, está disponível no site das Edições CNBB e nas livrarias católicas. Como padre que  acompanhou as Campanhas da Fraternidade desde a primeira campanha em 1964, posso afirmar que o texto-base da CF deste ano é um dos melhores destes últimos cinquenta anos. Na apresentação do texto-base, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, explica que a campanha deste ano  convida a refletir e meditar a relação entre Igreja e sociedade. Ele enfatizou que este texto-base será uma oportunidade de retomar os ensinamentos do Concílio Ecumênico Vaticano ll que terminou em 1965.
O texto em apreço está organizado em quatro partes. No primeiro capítulo, são apresentadas reflexões sobre os seguintes temas: Histórico das relações Igreja e sociedade no Brasil; A sociedade brasileira atual e seus desafios; O serviço da Igreja à sociedade brasileira e Igreja-Sociedade: serviço, diálogo e cooperação; Convergências e divergências; Na segunda parte, o documento aprofunda a relação entre Igreja e sociedade à luz da Palavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz da doutrina social. O conteúdo da terceira parte do texto é importante porque aqui se propõe um debate sobre a visão social, o diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade. O quarto capítulo do documento apresenta os resultados da campanha da Fraternidade do ano passado e um histórico das campanhas desde a primeira campanha em 1964 até a atual.
Segundo Dom Leonardo Steiner a Campanha da Fraternidade deste ano será “uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano ll. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa e samaritana”. O texto faz referência a vários documentos do Concílio Vaticano ll como “Gaudium et spes”, “Lumen Gentium”, além do documento de Aparecida e a Exortação Apostólica Evangelii  Gaudium” do Papa Francisco.  Alias, o objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2015 é “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos  pelo Concílio Ecumênico Vaticano ll, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”. Os seis objetivos específicos  da campanha deste ano são: a) Fazer memória do caminho percorrido  pela Igreja com a sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual; b) Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizantes; c) Identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral; d) Aprofundara compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura, da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas; e) Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade; e f) Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária .
                                            Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald,  Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

Francisco, nosso catequista maior!

geovane200
Padre Geovane Saraiva*

Por ocasião do início do ano letivo, as comunidades paroquiais também não fogem à regra do restante do mundo, dando início às  suas atividades, dentro do cronograma pastoral das mesmas. Gostaria de me voltar para a catequese da primeira eucaristia, catequese da crisma e catequese de adultos, pensando nos nossos jovens, ungidos pela bondade Deus, na  generosidade de alma e coração, os quais estão à frente da catequese em nossas comunidades. Agradeço e louvo muito ao bom Deus pelos arautos da catequese, seja aqui na nossa Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório, seja pelos missionários catequistas espalhados pelo imenso Brasil, na tarefa de transmitir a fé, com sinais claros de doação, renúncia e generosidade!
Agradeço ao bom Deus por aquele que é o arauto maior da catequese no mundo, o Papa Francisco, no qual todos os catequistas se inspiram, no sentido de realizarem, com renovado ardor missionário, a maravilhosa missão do anúncio da fé. Como são bem acolhidas as palavras incentivadoras do Santo Padre em favor dos catequistas, que inexprimivelmente plantam o amor de Deus no coração de uma infinidade de irmãos e irmãs, não só com ensinamentos teóricos, mas também quando são chamados a testemunhar coerentemente a pessoa de Jesus Nazaré com a própria vida. Como Francisco defende a importância da catequese na Igreja como uma tarefa imprescindível, afirmando que o testemunho dos catequistas cativa os catecúmenos, diante do desafio de abraçar a fé cristã. A sua mensagem vai na direção dos jovens para que assumam em profundidade a tarefa de evangelizar, carregando consigo a mesma marca que está no coração do Sumo Pontífice, ao falar de “Uma Igreja que saia pelo mundo em busca de corações para Jesus”.
Para que a Igreja seja realmente de Cristo, a mesma precisa sair, evangelizar e servir. Daí uma consciência sempre maior, deveria se buscar na fonte espiritual do Filho de Deus, no exemplo de lavar os pés dos discípulos, indicando concretamente o caminho do serviço, que a fé cristã vai muito além das aparências, que cumprir preceitos é bom e indispensável, mas urge ir além, no seguimento de Jesus de Nazaré, como discípulo e missionário. Jesus ao vencer a morte, nos assegurou a ressurreição na vida futura, falando-nos luminosamente da alegria cristã, que consiste em antever pela esperança a glória futura, realidade misteriosa, na promessa do Espírito Santo de Deus, nas palavras deixadas por Jesus, quando subiu para junto do pai: “Recebereis o poder do Espírito Santo, que virá sobre vós para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, até os confins da terra (cf. At 1, 8).
Reforço que o Papa Francisco é o nosso catequista maior quando fala, escreve, exorta, viaja, recebe autoridades e procura o diálogo sincero. Pelo diálogo, a intenção do Augusto Pontífice, é certamente a de sonhar com um mundo fraterno e solidário. Francisco exerceu  a função de habilidoso conciliador no restabelecimento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, rompidas desde 1961. Segundo o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin: “Francisco enviou uma carta aos dois presidentes, convidando-os a superar os obstáculos existentes entre seus países e chegar a um acordo, tendo como método, diante das divergências, o diálogo. Se o diálogo for sincero, levará sempre as pessoas a se encontrar e a colaborar, não obstante as diversidades. Deste modo, o Papa convida a todos a uma cultura do encontro”.
Ademais, Francisco vai mais além, a partir de suas profecias, nas celebrações da capela Santa Marta, ao recordar os mártires contemporâneos que morreram e morrem pelas mãos de autoridades corruptas. “Penso nos nossos mártires, nos mártires dos nossos dias, esses homens, mulheres, crianças que são perseguidos, odiados, escorraçados das suas casas, torturados, massacrados. Isso não é algo do passado, hoje também acontece”, declarou, durante a homilia da Missa a qual presidiu na capela da Casa de Santa Marta e relembrou o martírio de João, o Batista: “Aquele rei atônito torna-se capaz de uma decisão, mas não porque o seu coração tenha sido convertido, mas porque o vinho lhe deu coragem. E assim João termina a sua vida sob a autoridade de um rei medíocre, bêbado e corrupto, pelo capricho de uma bailarina e pelo ódio vingativo de uma adúltera. Assim termina o Grande, o maior homem nascido de mulher, relatou” (06.02.2015). Que os catequistas e todos nós, agentes de pastoral, saibamos aprender, pelo diálogo pedagógico e didático do Santo Padre, a busca constante da cultura do encontro. Assim seja!
*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE – geovanesaraiva@gmail.com

Nossa Senhora de Lourdes

padre-Brendan200No dia 11 de fevereiro a liturgia comemora a Aparição de Nossa Senhora em Lourdes (1858). A Santíssima Virgem, aparecendo a Bernadete Soubirous, disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”, confirmando o dogma proclamado quatro anos antes. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Maria manifestou-se como a “Imaculada Conceição” a Bernadete, que mais tarde tornou-se uma Irmã na Congregação das Irmãs da Caridade, por dezoito vezes na gruta de Massabielle, perto de Lourdes, na França. As aparições se deram de 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858. Santa Bernadete sofreu muito por causa das aparições de Maria, pois foi considerada impostora e interrogada pela polícia, que pretendeu impedir os romeiros de se aproximarem da gruta, tornando-se malvista pelas autoridades civis e eclesiásticas. Porém, as curas milagrosas obtidas com a água da fonte obrigaram as autoridades a ceder e, em 11 de janeiro de 1862, o bispo de Tarbes autorizou o culto de Nossa Senhora de Lourdes.
Desde 1858 Lourdes tem trazido ao mundo uma mensagem de oração e de penitência pela conversão dos pecadores. Desde então a Gruta de Lourdes tornou-se o maior centro mariano da Europa, onde milhões de peregrinos, cada ano, procuram um aumento de fé e um alívio aos sofrimentos. Hoje, 157 anos depois das aparições Lourdes é um grande centro de piedade cristã, e lá inúmeros doentes foram curados de seus males físicos e espirituais. A mensagem de Lourdes consiste no apelo à conversão, à oração e à caridade.
 A iconografia cristã apresenta Nossa Senhora de Lourdes de pé, vestida de uma túnica branca e um véu da mesma cor, que  lhe cobre a cabeça e cai das costas até os pés, tem as mãos juntas sobre o peito. Na cintura usa uma faixa azul e de seu braço direito pende um rosário. Santa Bernadete nasceu na região montanhosa dos Pireneus, em Lourdes em 1844 e faleceu santamente no dia 16 de abril de 1879 com 35 anos de idade depois de uma longa e dolorosa enfermidade e angústia de espírito.
                                                       Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista

JMV Brasil recebe candidaturas para voluntariado internacional

JMV-Brasil-400A Juventude Mariana Vicentina do Brasil está recebendo currículo para voluntariado no Secretariado Internacional da associação em Madrid, na Espanha, com período mínimo de três anos.
O candidato deve ser membro consagrado da JMV, ter idade mínima de 21 anos, ter obtido título acadêmico de licenciatura, estar disposto a assumir um estilo de vida comunitário e ter conhecimento básico de espanhol.
A associação compromete-se a proporcionar ao voluntário alojamento, comida, despesas de transporte, seguro de vida, certificado que acredite os serviços prestados, uma mensalidade para gastos pessoais, um mês de férias durante o seu voluntariado no país de origem e formação acadêmica religiosa.
O Secretariado que tem sede à Rua Jose Abascal, número 30, na capital espanhola, foi acordado pelos membros do Conselho Internacional da Juventude Mariana Vicentina, em 1999, como resultado do Encontro Internacional de Responsáveis Nacionais da JMV realizado em 1997 em Paris, na França, e tem a função de auxiliar o presidente internacional e seus conselheiros a dinamizar os países, por em prática os planos e diretrizes assinalados no documento final das Assembleias Gerais e ser elo da associação com entidades civis e eclesiásticas.
Interessados em candidatar-se à vaga para voluntário, observando os requisitos acima mencionados, devem encaminhar seu curriculum vitae ao correio eletrônico jmvbrasil@gmail.com para posterior análise do Conselho Nacional.
Por JMV

Shalom realiza Renascer 2015

publico_2_Renascer400A Comunidade Católica Shalom realiza de 15 a 17 de fevereiro o tradicional retiro de Carnaval “Renascer”. O público que se dirigir ao Ginásio Paulo Sarasate nesses dias poderá participar de pregações, momentos de louvor e adoração ao Santíssimo Sacramento, e experimentar de um carnaval de paz e alegria. A expectativa é que mais de 30 mil pessoas participem nos três dias de evento.
O tema do Renascer é “A Felicidade está Aqui”. As pregações serão feitas por Moysés Azevedo, fundador e moderador geral da Comunidade Católica Shalom e membro do Pontifício Conselho para Leigos, e Emmir Nogueira, cofundadora da Comunidade e escritora.  Padre Antonio Furtado, sacerdote conhecido na capital cearense por celebrar missas em intenção dos enfermos às quintas-feiras no Centro de Evangelização Shalom da Paz, recebendo em média 5 mil pessoas por semana, também pregará.
Estarão acontecendo, paralelamente às atividades do palco central, cursos sobre jovens, vocação e espiritualidade, para quem desejar aprofundar um tema específico. Durante todo o evento, padres ministrarão o sacramento da reconciliação, e membros da Comunidade Shalom atenderão quem desejar receber oração e aconselhamento.
Solidariedade
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) dá continuidade à parceria com a Comunidade. No Renascer de 2014, 411 bolsas de sangue foram doadas. O Hemoce estará presente nos 3 dias de evento, recebendo doações.
O Renascer, que é um evento gratuito, conta com a colaboração do público para a arrecadação de alimentos que serão destinados para as obras de Promoção Humana da Comunidade Católica Shalom. No último ano, mais de três toneladas de alimentos foram arrecadados.
Serviço
O que: Renascer 2015
Tema: A felicidade está aqui!
Onde: Ginásio Paulo Sarasate
Quando: De 12 a 15 de fevereiro.
Presenças: Moysés Azevedo, Emmir Nogueira e Padre Antonio Furtado.
Expectativa de Público: 30 mil pessoas.
Entrada gratuita.
Informações  [85] 3308.7451 ou [85] 81717175
www.comshalom.org  – www.twitter.com/comshalom
Por Comunidade Católica Shalom, Assessoria de Imprensa
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

“MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015″

papa-francisco-corpoTodos os meses este espaço é dedicado à Palavra do Pastor. Estamos para viver mais uma vez, pela graça de Deus, o tempo oportuno da Quaresma: tempo de conversão, de salvação.
Penso que nada é mais justo, neste mês deixar minha palavra de lado e dar espaço à palavra do Santo Padre Francisco. Todos nós abriremos nosso coração para elas, que nos chamam a fortalecer os corações no Amor de Deus.
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015
“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?
Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direções.
Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o fato de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham conosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inativa no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.
Esta missão é o paciente testemunho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.
Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014.
Francisco

Quinta-feira 12/02/2015 - Liturgia Diária


Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém
.

Oração Jesus, divino Mestre, eu louvo e agradeço o vosso Coração porque entregastes vossa vida por mim. Primeira leitura: Gn 2,18-25
Leitura do Livro do Gênesis

18O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. 19Então o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu, e trouxe-os a Adão para ver como os chamaria; todo o ser vivo teria o nome que Adão lhe desse.
20E Adão deu nome a todos os animais domésticos, a todas as aves do céu e a todos os animais selvagens, mas Adão não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. 21Então o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Adão. Quando este adormeceu, tirou-lhe uma das costelas e fechou o lugar com carne. 22Depois, da costela tirada de Adão, o Senhor Deus formou a mulher e conduziu-a a Adão. 23E Adão exclamou: “Desta vez, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada ‘mulher’ porque foi tirada do homem”. 24Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne. 25Ora, ambos estavam nus, Adão e sua mulher, e não se envergonhavam.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 127
          Felizes todos os que respeitam o Senhor.
— Felizes todos os que respeitam o Senhor.

— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
    Evangelho: Mc 7,24-30
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 24Jesus saiu e foi para a região de Tiro e Sidônia. Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguiu ficar escondido.
25Uma mulher, que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar de Jesus. Foi até ele e caiu a seus pés. 26A mulher era pagã, nascida na Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio. 27Jesus disse: “Deixa primeiro que os filhos fiquem saciados, porque não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos”.
28A mulher respondeu: “É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair”.
29Então Jesus disse: “Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha”. 30Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já havia saído dela. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

  Comentário do Evangelho A salvação da qual Jesus é portador é universal

Jesus está sempre a caminho. A razão da sua peregrinação é dita logo no início do evangelho: “vamos a outros lugares...” (Mc 1,38). Trata-se da saída não somente de Cafarnaum, onde ele estava, mas da sua saída de junto do Pai. É uma menção à encarnação. A salvação da qual Jesus é portador é universal; por isso, ele vai à região dos pagãos. Não há lugar nem pessoa a quem a salvação não seja oferecida como dom. Os judeus não são destinatários exclusivos da salvação. A salvação pertence também aos “cachorrinhos”, uma forma de designar os pagãos. Todo o relato está centrado no diálogo entre Jesus e a mulher. Na sua resposta, aquela mulher pagã mostra a sua fé confessando Jesus como Senhor. É com essa designação que os cristãos se dirigem a Jesus Cristo ressuscitado. Por seus gestos e palavras a mulher confia em Jesus; ela sabe que somente por meio de Jesus o mal que aprisiona a sua filha pode ser vencido. Se o mal está presente, está também presente com maior poder a graça de Jesus Cristo. É por ele que se pode dizer que “onde abundou o pecado superabundou a graça”.   Leitura Orante

Ao nos encontrar aqui, na rede, lembramos o que disse Bento XVI,
ao abrir o ano paulino (2008):
"Cristo atrai-nos continuamente para dentro do seu Corpo".
Todos e todas fazemos parte deste Corpo, em que Cristo é a Cabeça.
Invocamos o Espírito Santo para que nosmostre a Verdade que liberta:
A Ti, Espírito santificador, consagro a minha vontade;
guia-me na vontade de Deus;
ampara-me no cumprimento dos seus mandamentos e dos meus deveres.
Concede-me o dom da fortaleza e o santo temor de Deus.

1. Leitura (Verdade) 
- O que a Palavra diz? Leio na Bíblia, Mc 7,24-30:
Jesus buscava em Tiro um espaço de recolhimento para dedicar-se à formação dos seus discípulos. Chegou a uma terra pagã, mostrando que para ele a discriminação racial ou religiosa não existe. Ao rejeitar de forma dura, e ofensiva, a súplica da mulher da Fenícia , ele aparentou racismo religioso. Era comum aos judeus chamarem os pagãos de cães por prestarem culto aos falsos deuses e pela corrupção dos costumes. Jesus amenizou a aspereza da palavra usando o diminutivo "cachorrinhos", animais de estimação que vivem dentro da casa dos donos.
A mulher não se intimidou e insistiu para que o Mestre fosse curar sua filha. Ele a atendeu. Essa mulher se tornou modelo de convicção, perseverança na oração, e confiança em Jesus. Sua insistência alcançou o que desejava. Jesus respeitou o processo de amadurecimento da fé.

2. Meditação (Caminho) 
- O que a Palavra diz para mim? Há traços característicos na mulher cananéia que também nós podemos ter na busca de Jesus:
determinação- sabe o que quer e vai ao encontro do Mestre.
Esperança - aguarda com paciência ser atendida.
Força de vontade - não se deixa vencer pela aparente recusa de Jesus.
Perseverança - a mulher persevera porque ama e crê: ama a filha e acredita em Jesus.
Pergunto-me agora: minha fé é robusta, como a desta mulher? Ou desisto com uma ofensa, uma espera, uma dificuldade?

3. Oração (Vida) 
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Mestre Divino, muitos perdem a fé ao aparecer uma dificuldade, uma dor, uma demora. Pessoalmente, peço aumento de fé, sobretudo quando a situação está complicada e parece sem saída. Reze com a canção do Padre Zezinho, scj:
A Cananéia
Filho de Davi, tem compaixão de mim
Alguém que eu amo padece
E esta prece eu vim fazer

Pelos lados de Tiro e de Sidon
Jesus foi levar paz e perdão
E encontrou um coração de mãe
Que fez apelo ao seu coração

Mas os seus não puderam compreender
A insistência da mulher na oração
E o Senhor valeu-se do momento
Para ensinar a humildade e o perdão

Dar aos cães o que é dos filhos não é bom,
Disse Jesus, mas ela não cedeu
Senhor, se me comparas a um cão,
O pedaço que cair no chão é meu

Pelos lados de Tiro e de Sidon
Jesus que empolgava as multidões
Sentiu palpitar seu coração
Pela humildade de um coração de mãe

4. Contemplação (Vida) 
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? Viverei o dia de hoje, à luz desta Palavra.
Meus pensamentos e minhas atitudes serão iluminados
"Pelo olhar de Deus a vigiar meu caminho,
Pelo ouvido de Deus a me escutar,
Pela Palavra de Deus em mim a falar,
Pela mão de Deus a me guardar,
Pelo caminho de Deus à minha frente. " (São Patrício)

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
Fonte: Catequese Católica