terça-feira, 30 de abril de 2013

O exemplo de um artista


 





Certa vez, um grande violinista ia dar um show. Como ele era famoso, o auditório ficou repleto. A primeira música foi um sucesso total. A plateia chegou quase ao delírio.

Entretanto, no meio da segunda peça, uma corda do violino arrebentou-se. Foi um estalo forte, que assustou a plateia. Todo mundo pensou que ele ia interromper o show.

Mas não. O artista continuou executando a música, com apenas três cordas. No final daquela música, foi aplaudido de pé. E ele continuou tocando assim mesmo, pois não tinha outra corda.

Na terceira música, outro estalo. Mais uma corda se arrebentava. Mas nem aí o músico parou de tocar. Com incrível talento e maleabilidade, conseguiu passar a arte musical, e emocionar a todos, com apenas duas cordas no seu violino. E ele continuou apresentando todas as músicas programadas, numa fantástica demonstração de habilidade e de capacidade de adaptar-se às limitações do instrumento musical.

No meio do show, houve-se mais um estalo. Era a terceira corda que se arrebentava, sobrando apenas uma. Agora não dá mais, pensaram os ouvintes. Ele vai parar, pedir desculpas, e interromper o show. Mas não. Por incrível que pareça, numa habilidade indescritível, o violinista continuou apresentando as peças musicais programadas, com uma corda só no violino. E isso numa beleza e perfeição indescritíveis.

O incidente acabou produzindo efeito contrário, empolgando ainda mais os espectadores. Assim, ninguém arredou o pé. No final do show, quase meia noite, o artista foi não só aplaudido, mas ovacionado.

Este fato aconteceu em Gênova, Itália, no início do Século XIX, e o violinista era o italiano Paganini.
 Fonte: Catequese Católica

Bispos europeus analisarão a relação entre católicos e muçulmanos

ROMA, 30 Abr. 13 / 10:31 am (ACI/EWTN Noticias).- O Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), junto aos representantes das organizações culturais e eclesiais especialistas no diálogo entre católicos e muçulmanos, terão um encontro em Londres (Inglaterra) do dia 1 ao 3 de maio para analisar o intercâmbio de experiências e refletir sobre a relação existente entre ambas as religiões.
O encontro com os 32 participantes, entre eles os que representam as 20 Conferências Episcopais, estará presidido pelo Arcebispo de Burdeos (França), Cardeal Jean-Pierre Ricardm, e pelo Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, quem será o relator principal do evento.
Por sua parte o Coordenador da Rede entre Cristãos e Muçulmanos da CCEE e Secretário para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso das Conferências Episcopais regionais de Piamonte e Vale de Aosta (Itália), Padre Andrea Pacini, apresentará no primeiro dia do encontro o tema da conferência "Diálogo e anúncio".
No segundo dia, na Catedral de Westminster, o Arcebispo da Inglaterra e Gales e Presidente da Conferência Episcopal do mesmo, Dom Vincent Nichols, presidirá a Santa Missa.
Nesse mesmo dia, a professora da Universidade de Lovaina, Brigitte Maréchal, e o Secretário Geral da Conferência Episcopal da Suíça, Erwin Tanner, serão os principais palestrantes e se aprofundarão na reflexão, no diálogo e no intercâmbio de experiências sobre a identidade religiosa dos jovens cristãos e muçulmanos na Europa.
No último dia do encontro o Cardeal Tauran analisará "O que há de novo nas relações entre os muçulmanos e a Igreja Católica?".
Ademais, os delegados poderão descrever a situação existente em seus respectivos países.   Fonte: Acidigital

Papa Francisco: "Senhor guarda a Tua Igreja para que não perca a fé, para que não perca a esperança."

 
2013-04-30 Rádio Vaticana
Na missa desta manhã dia 30 o Santo Padre afirmou na sua homilia que uma igreja que se torna mundana será mais débil e não leva ao Evangelho. A Igreja tem que confiar no seu Senhor, Ele é o único que pode vencer a maligno, disse ainda o Papa, que considerou ser fácil rezar para pedir uma graça, mas, bem mais importante, é rezar pelos outros pedindo a Deus que cuide de todos nós. É uma paz que só ele nos pode dar...
"Confiar a Igreja ao Senhor, confiar os idosos, os doentes, as crianças, a juventude... Cuida Senhor da Tua Igreja: É tua! Com esta atitude Ele nos dará, no meio das tribulações, aquela paz que apenas Ele pode dar. Esta paz que o mundo não pode dar, aquela paz que não se compra, aquela paz que é um verdadeiro dom da presença de Jesus na sua Igreja. Confiar a Igreja que está em tribulações: há grandes tribulações e perseguições... existem sim. Mas existem também as pequenas tribulações: as pequenas tribulações da doença ou dos problemas na família... Confiar tudo isto ao Senhor: Guarda a Tua Igreja nas tribulações, para que não perca a fé, para que não perca a esperança."  Fonte: News.VA

JMJ do Rio - os preparativos a 3 meses do encontro na opinião de Silvoney José da redação brasileira da RV

2013-04-30 Rádio Vaticana
Ouça aqui...
Silvoney José, do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, esteve recentemente no Brasil para acompanhar a assembleia geral da CNBB - Comissão Nacional dos Bispos do Brasil. Foi uma boa ocasião para se inteirar do modo como decorrem os preparativos para a JMJ-Jornada Mundial da Juventude no mês de Julho, de 23 a 28, com a presença do Papa Francisco.
O Padre Pacheco Gonçalves, nosso colega da redação portuguesa, entrevistou-o para o programa português e Silvoney José considerou, desde logo, que as actividades preparatórias do encontro, nomeadamente com a chegada da Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, estão a criar uma verdadeira cultura de jornada munidal de juventude no Brasil. Um clima frenético e de grande expectativa. A CNBB - Comissão dos Bispos do Brasil está a procurar organizar tudo ao mais ínfimo pormenor, por forma a que tudo esteja pronto e capaz de possibilitar, a todos os jovens peregrinos, um momento de verdadeira espiritualidade cristã
.                Fonte: News.VA

Carta confirma o destino das ofertas para o Óbolo de São Pedro

A Secretaria de Estado do Vaticano enviou no último dia 25 de fevereiro de 2013 uma Carta ao Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, dom José Antonio, confirmando o recebimento das ofertas para o Óbolo de São Pedro. A Carta diz que o Santo Padre tomou conhecimento e exprimiu gratidão através do arcebispo Angelo Becciu, substituto da Secretaria de Estado. Leia aqui a íntegra da Carta.clicando aqui!

“Anúncio fundamental da fé”

            

 
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Estamos em pleno ANO DA FÉ, celebrando o Tempo Pascal após os intensos dias do Tríduo Pascal da Paixão, Morte, Sepultura e Ressurreição do Senhor. Assim estaremos em plena festa pascal por cinquenta dias como se fosse um só dia, até a Solenidade de Pentecostes.

O clima do Ano da Fé nos faz viver ainda com mais intensidade os fundamentos da vida cristã, renovando desde sua raiz a nossa fé cristã.

Vêm-nos à mente o que já celebramos com júbilo na solene liturgia, as palavras de São Paulo que faz o anúncio lapidar do Mistério Pascal Redentor: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras… (1Cor 15, 3-4).

O aniversário e a comemoração dominical semanal da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo nos faz voltar às razões de nossa Fé! Por que sou cristão? Por que somos cristãos? Sem muitos rodeios, porque recebemos a extraordinária notícia, o Evangelho da Salvação: CRISTO MORREU PELOS NOSSOS PECADOS, FOI SEPULTADO E RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA PARA NOSSA JUSTIFICAÇÃO. Cremos neste testemunho dos que com Ele estiveram no drama terrível de sua morte ignominiosa – o Justo massacrado pelos pecados da multidão humana! E qual o sentido desta injustiça mostruosa?

Assim, desde o princípio a Palavra de Deus é que explica: “levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. (1Pdr 2, 24), “porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.” (Is 53,12)

Sim. Esta é a maior novidade: Cristo morreu pelos nossos pecados.

E a prova é que Ele ressuscitou para a nossa justificação: “o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.” (Rom 4,25) E Ele torna justos pela sua misericórdia e poder os que nEle crêem e a Ele se entregam na Fé. Expressam esta Fé recebendo o Batismo – simples no gesto, de poder infinito em seu efeito. E a vida cristã iniciada se completa com o Dom do Espírito Santo (Crisma) e a plena Comunhão no Senhor (Eucaristia). A consequência da graça redentora recebida nos sinais sacramentais torna vida em cada pessoa e na convivência humana mostrando assim sinais da presença do Reino de Deus.

E Jesus continua agora vivo na Ressurreição: “assentou nos céus à direita do trono da Majestade” (Hbr 8, 1) “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28,20).

Revivemos esta realidade de modo solene na liturgia pascal, e a testemunhamos pela nossa própria existência como Igreja que atravessa os séculos. Testemunha a presença vitória do Senhor a santidade de tantos irmãos e irmãs, que iluminam a humanidade através dos tempos; testemunhos antigos e atuais – santidade em perfeita humanidade.

Retornamos ao Anúncio Fundamental da Fé, o chamado Kerigma – o Evangelho presente e atuante no hoje de nossa história.

E o fruto mais saboroso do Ano da Fé será nova vitalidade da vida cristã, de comunhão eclesial, de missão evangelizadora – nova evangelização que apresenta a pessoa de Jesus Cristo – o Senhor Vivo – ao mundo de hoje. Por isso a nossa vida cristã será verdadeiramente convincente se coerente com a morte para o pecado e a vida no Amor de Deus. E todos poderão reconhecer que Jesus foi enviado pelo Pai, é nosso Salvador e dá seu Espírito que renova todas as coisas na face da terra.

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques

Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio, envia Carta Circular sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

               













No último dia 24 de abril de 2013 o Arcebispo Metropolitano de Fortaleza enviou a Carta Circular 005/2013 sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos – SOUC, que tem o tema “O que Deus exige de nós” (Miq 6, 6-8). A SOUC acontece nos próximos dias 12 a 19 de maio “e neste ano, temos um motivo a mais para esta celebração que ocorre no ANO DA FÉ, no Jubileu dos 50 anos do Concílio Vaticano II, que dedicou à Unidade dos Cristãos um de seus documentos: Unitatis Redintegratio: ‘1. Promover a restauração da unidade entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II’.”, diz o Arcebispo na Carta.
Foram enviados a todas as paróquias e áreas pastorais da Arquidiocese um cartaz e 10 livrinhos da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Dom José Antonio orienta que esse material seja usado como subsídio para motivar as orações pela unidade de todos os cristãos.
Na Carta Circular também é solicitado que em todas as comunidades esta semana (12 a 19 de maio) seja marcada pela oração para que se realize o Testamento de Jesus, conforme Jo 17, 21: “para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.”

Informações [85] 3388.8701 no Secretariado de Pastoral da Arquidiocese de Fortale

A fé desabrocha na caridade

pegeovani1Por padre Geovane Saraiva*

A fé que professamos com todo seu conteúdo, não é senão, a pessoa de Jesus de Nazaré, Nosso Senhor Jesus Cristo, em toda sua obra de salvação, no seu total despojamento, na vida de íntima fidelidade ao Pai, tendo com ponto mais elevado, sua paixão morte e ressurreição, nas seguras palavras do Apóstolo Paulo: “Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele” (Rm 6,9).

É o mistério incomensurável da Páscoa, como luz que ilumina e dar sentido à vida humana, nas pessoas convictas e cheias de boa vontade, já na acolhida insondável da encarnação misteriosa do verbo, que ao entrar no mundo disse: “Eis-me aqui, ó Pai, para realizar a tua vontade” (Hb 10,7).

Dom Aloísio Lorscheider na sua reflexão, intitulada, “Linhas mestras do Concílio Ecumênico Vaticano II”, fala com muita propriedade e exímia sabedoria de que lhe foi sempre peculiar, entre muitas coisas, que o Papa João XXIII não desejava que o Concílio fosse uma repetição dos Concílios Ecumênicos anteriores. Queria o Papa para os dias de hoje, uma releitura da doutrina já definida no passado. O Vaticano II, segundo o homem, que no meu modo de ver melhor o assimilou, teria de se preocupar fundamentalmente com o caminho necessário para o mundo de hoje abrir-se ao Evangelho: Como evangelizar o mundo de hoje? Como anunciar o Evangelho para o mundo de hoje e como vivê-lo neste nosso mundo?

O Cardeal Lorscheider, no seu belo e maravilhoso artigo, responde com duas palavras chaves, para que se possa compreender a pastoral e a eclesiologia do Vaticano II: Aggiornamento, como atualização, renovação, rejuvenescimento, numa Igreja despojada e servidora; Diálogo da Igreja consigo mesma, com as outras Igrejas e com as outras religiões e o mundo dos não crentes. E disse mais: diálogo é sinônimo de comunhão, participação e corresponsabilidade.

Aggiornamento é escutar, ir ao encontro, abri-se às justas (legítimas) exigências do mundo de hoje, em suas profundas mudanças de estruturas, de modos de ser (culturas), inserindo-se nele para ajudá-lo, sempre no respeito à sua autonomia relativa (secularização), num espírito de doação, de caridade total, de diaconia, a serviço dos anawim, os pobres de Javé (…).

Diálogo não é polêmica, controvérsia, discussão; é, sim, dar ao outro o testemunho de uma convicção íntima que se tem, oferecendo-lhe, ao mesmo tempo, a oportunidade de, por sua vez, dar o testemunho de sua convicção íntimo. É concretamente, sentar juntos e dizer como se entende o Evangelho para os dias de hoje. Que Evangelho anunciar ao mundo de hoje? E em que Igreja?

Entre as inúmeras chaves assinaladas por Dom Aloísio, disse o inesquecível patrimônio da Igreja e toda sociedade brasileira, que o ponto de partida do aggiornamento e do diálogo é o próprio Cristo. A Igreja espelhando-se em Cristo, procurando atualizar-se, renovar-se, rejuvenescer-se: ao Cristo vivo deve corresponder uma Igreja viva (cf. Paulo VI, Discurso da 2º sessão conciliar, 29 de setembro de 1963). Os princípios vitais da Igreja são a fé e a caridade: a fé sempre desabrochando na caridade (cf. Gl 5,6), no tríplice aspecto em que Cristo se revela como Profeta, Sacerdote e Rei.

O nosso querido Papa Francisco, que tem diante dos olhos, na mente e no coração o espírito do Concílio Vaticano II, naquilo que concretamente diz e faz, ao ordenar 10 sacerdotes da Diocese de Roma, neste domingo do Bom Pastor, 21 de abril de 2013, disse em sua homilia: “Peço-vos em nome de Cristo e da Igreja, por favor, não vos canseis de ser misericordiosos. Com o óleo santo dareis alívio aos doentes e também aos idosos: não tenhais vergonha de ter ternura com os idosos”.

No mesmo espírito, da fé que desabrocha em caridade, disse o Sumo Pontífice, numa mensagem digerida aos bispos Argentinos, aos 18 de abril de 2013, por ocasião da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Argentina: “Uma Igreja que não sai, mais cedo ou mais tarde adoece na atmosfera viciada de confinamento. Também é verdade que uma Igreja que sai, pode acontecer o mesmo quando uma pessoa vai para a rua: pode sofrer um acidente. Perante esta alternativa, quero lhes dizer francamente, que prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma Igreja doente”.

Os generosos gestos de Jorge Bergoglio nascem do seu grande e sensível coração, mergulhado na revelação divina, ao acolher às ‘Avós da Praça de Maio’, nas palavras de esperança, quarta feira, 24/04/2013: “Contem comigo, estou à vossa disposição”, no que a representante das Avós mostrou-se emocionada e satisfeita por ter estendido a mão ao Papa argentino e disse que Francisco lhe deu um beijo. Ela acrescentou que são milhares as pessoas que o escutam e colocam em prática seus conselhos. Por esta santa criatura, Deus seja louvado!

*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e Vice-Presidente da Previdência Sacerdotal – Pároco de Santo Afonso.

SOUC 2013 – O que Deus exige de nós?


                                       























Uma mulher, um véu, uma boca velada, um olhar firme. Essa é a imagem da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013. Inicialmente, a imagem provoca uma certa antipatia, principalmente quando se leva em conta a situação vivida pelas mulheres em nosso continente.
Não são necessárias imagens que reforcem a situação de silêncio das mulheres, ainda mais no contexto de celebração ecumênica. Queremos imagens de mulheres ativas, guerreiras, com voz forte. Chega de mulheres silenciadas! Chega de legitimação religiosa para o silêncio das mulheres.
No entanto, o Grupo Ecumênico da Índia que preparou a Semana deste ano, desafia para que olhemos diretamente para os grupos silenciados, tanto por dogmas religiosos, quanto por questões econômicas e políticas. Quem são as pessoas sobre as quais o sistema social, econômico e religioso impõe véus e silencia vozes? Qual é a exigência feita por Deus a nós diante destes silêncios?
É cômodo e confortante termos nossos olhos agraciados com imagens que expressam esperança, superação de conflitos, terra dividida, mulheres e homens com direitos reconhecidos, as diferentes etnias em harmonia, o diálogo inter-religioso frutificado.
Desconfortante é quando somos confrontados com imagens e sons que nos provocam a enxergar a realidade tal como ela é, ou seja, marcada por conflitos, desarmonia, exclusão, violência, competição e acumulo de riquezas.
Nossa mulher velada nos dirige um olhar firme. Ela nos provoca a identificarmos, entre nós, quem são os grupos silenciados. Para onde estes grupos estão olhando? Quais os questionamentos que nos fazem desvelar a realidade? Este é o desafio. Não tapar nossos ouvidos para impedir que a fala destes irmãos e irmãs excluídos chegue até nós. Talvez uma das exigências que Deus faz a nós é a de que identifiquemos os véus que encobrem a existência da rica diversidade da criação. Outra exigência é que identifiquemos os véus que colocamos em nossos olhos para não ver e conviver com o que nos desestabiliza.
Em 2012 fomos provocados pelo grito dos indígenas Guarani e Kaiowá que denunciaram a exploração e a completa falta de esperança vivida por eles. Este grito escandalizou, porque desvelou uma realidade que não queremos ver. Deus exige de nós que olhemos e ouçamos o que não queremos. Esta exigência da fé é necessária para que a transformação se concretize em forma de direitos humanos, sociais, ambientais, religiosos e econômicos.
Que ao longo da semana possamos levantar véus para no final, as vozes silenciadas expressarem em uníssono sua existência.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Lembramos que amanhã -Primeiro de Maio- Início dos Festejos à NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


A Igreja celebra São José Operário 
 Foto: Igreja celebra São José Operário no dia 1° de maio:
http://www.arquidiocesejuizdefora.org.br/noticias/2273
            
 


        
                                             

   Neste dia, começamos os festejos à NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ! Não esqueçam da programação : 5:00 da matina- Alvorada- em seguida Caminhada com N. S. de Fátima -Jd. Castelão, após- Café pastilhado. Às 3 da tarde haverá o TERÇO DA MISERICÓRDIA e a noite, às 19:00 a SANTA MISSA. Esperamos todos!     Sua presença muito nos alegrará!

Liturgia Diária

Oração:
Pai, confirma em mim o dom da paz recebida de teu Filho Jesus, de forma que, revestido desta fortaleza, eu possa caminhar, sem medo, ao teu encontro.
Primeira leitura: At 14,19-28
Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Bar­nabé.
21Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada Comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.
24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Per­ge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.
27Chegando ali, reuniram a Comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 144
          — Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.

— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!

— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.

— Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.
 
Evangelho: Jo 14,27-31a
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30Já não falarei muito con­vosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A alegria da confiança na Palavra do Senhor
A perícope é parte do discurso de despedida de Jesus (13,31–14,31).
A paz (v. 27) é dom do Cristo Ressuscitado (ver também: Jo 20,19.26). Não há, da parte do Senhor, ao contrário do “mundo”, nenhuma aparência nem hipocrisia na paz oferecida e dada. Ele mesmo, “príncipe da paz”, se engaja na reconciliação do gênero humano com Deus (cf. Mt 5,9). Daí que a paz não é, como se pensava, bem-estar para Israel.
O fiel deve deixar sua vida ser iluminada pela escatologia: “Eu vou, mas voltarei a vós” (v. 28). Segundo o discurso, não se sentirá a ausência de Jesus Cristo como abandono, já que a sua volta é certa (cf. Mt 28,20).
Para onde ele vai? Para o Pai (cf. v. 28c). Esse movimento de voltar para o Pai deveria ser motivo de alegria para o discípulo, pois a confiança do discípulo deve estar apoiada na palavra do Senhor: “Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós” (14,18).
A paixão e morte de Jesus, consideradas como ação de Satanás, o “chefe deste mundo” (v. 30), não devem afligir a comunidade dos discípulos, pois o Senhor o vencerá (cf. v. 30b). No entanto, a entrega de Cristo é, para o mundo, testemunho de seu amor pela humanidade. Para a teologia joanina, a paixão e morte de Jesus são gestos do amor de Deus por toda a humanidade (cf. Jo 3,16).
 
Leitura Orante
 

Oração Inicial

Inicio minha oração, em sintonia com todos que fazem este momento de oração,
cantando ou rezando:
"Deus não está longe de cada um de nós
Nele vivemos, nos movemos e existimos". (At 17,27b,28)
(CD Palavras Sagradas do Apóstolo Paulo, faixa 6)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Jo 14,27-31a e observo as palavras de Jesus.
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós'. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou."
Jesus está se despedindo dos discípulos. Ele oferece a paz e lhes dá ânimo: não é preciso se afligir, nem ter medo. Anuncia a alegria, resultado da vitória. O que Jesus quer que o mundo saiba é que ele ama o Pai e faz o que ele manda. A paz de Jesus é diferente da paz do mundo que é baseada na injustiça. Ao contrário, é baseada na justiça e no amor. A paz que o mundo dá, prescinde de Deus. Não só desconsidera a pessoa, mas a explora e mata. A paz de Jesus tem em vista um mundo mais fraterno.




2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Onde fundamento a minha paz? A minha paz vem de Deus? Os projetos de paz do mundo em que vivo propõem a paz de Jesus? A paz sempre comunica alegria. E é desta alegria que falaram os bispos em Aparecida:
"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43). A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (DAp 29).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, e concluo com a Oração de Dom Pedro Casaldáliga:
Senhor,
Dá-nos a paz que se faz!
Senhor,quando te pedimos paz, devolve-nos o pedido, que é fácil pedir sem dar...
Ensina-nos a passar da tolerância ao amor;
de sermos notas dispersas a sermos uma canção.
Quando entregamos as armas,
ajuda-nos a entregar também, abertas, as almas,
que a paz apenas sem guerra é pouca paz para nós.
Necessitamos da terra com casa, trabalho e pão,
contigo no coração, com todos os povos,
juntos, forjando o novo amanhã.
Dá-nos a paz que se faz!
Dá-nos a paz que se dá!
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
O meu novo olhar é de paz, da paz que vem de Deus, oferecida por Jesus Cristo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém
. Fonte: Catequese católica