sábado, 24 de maio de 2014

A importância de se estabelecer um dia para a família




Ô menino, por que você não quer sair com a gente? – Raiva. Ninguém me entende.
-Raiva? Que pecado, meu filho! Criança não sente raiva.
- E você, homem, por que não chega em casa mais cedo? – Pra quê? Pra passar raiva?
- E você, mulher? Por que não para quieta? Quando não está batendo perna na rua, só fica enfiada nessa cozinha? – Até parece que faço, porque gosto. 


Hoje, vamos refletir sobre o sentimento de raiva nas relações familiares. Situação essa que tem afastado os seus membros do encontro fraterno, do almoço aos domingos e os afastado do cuidado que um deveria ter com o outro.

A elaboração do sentimento de raiva acontece devido à frequência, à duração e à intensidade com que os eventos que provocam frustração e pavor acontecem dentro desse contexto, que eliciam repostas de ansiedade e tensão, provocando o medo de conviver com seus próprios familiares. É muito importante que, na rotina doméstica, a família ocupe um espaço significativo e que todos a reconheçam como fonte de vida.

O treino de conviver com cada membro como único ajudará na manutenção dos vínculos e da boa convivência. Consequentemente, todos desejarão estar em família. Mas e a raiva? Qual o lugar desse sentimento no comportamento das pessoas quando estão com seus familiares?

Segundo Ivan Capelatto, em seu livro 'A Equação da Afetividade', "a raiva nada mais é que a manifestação do medo. Resultado da ação de uma região de nosso cérebro, composta pelas amígdalas cerebrais. Esta parte do cérebro também é responsável pela proteção do indivíduo, por sua reação diante dos perigos do mundo. São responsáveis pelas reações de medo, que farão com que lutemos ou fujamos", ressalta o autor. Diante dessa explicação, é possível compreender que todos nós estamos sujeitos a sentir raiva e manifestar medo diante de situações em que ela é provocada. O ambiente familiar é propício para que esse sentimento venha à tona com constância. São pessoas com comportamentos diferentes, mas que convivem e precisam de alinhamento em suas relações para garantir a felicidade. Um exemplo muito comum, apresentado por Capelatto, é o da criança que, quando interrompida, em sua brincadeira, porque tem que tomar banho, corre risco de sentir medo de perder aquele prazer que estava sentindo. Nesse momento, as amígdalas são acionadas, a expressão da criança será de raiva por não saber lidar com o medo. De forma semelhante, acontece com o casal quando interrompido em uma relação sexual com a chegada inesperada do filho em seu quarto; além daqueles momentos comuns vividos nas famílias brasileiras: ir ao supermercado e não poder fazer a feira ou não poder pagar o Plano de Saúde que precisam ou desejam ter.

Quem nunca ouviu essas expressões: "Que raiva! Quem tem clima para namorar com tantos problemas?", "Quando chega o fim de semana, não aguentamos nem mais brincar com os filhos de tão cansados!". Esses eventos causam danos à vida psicológica da criança e de qualquer ser humano, além de afetar o clima familiar. O sentimento que está por trás de cada expressão dessas é o de raiva, e precisará ser bem administrado para que não passe a controlar a alegria, o temor e o humor da família. Portanto, as reações que cada um demonstra deverão ser entendidas, inicialmente como uma manifestação do organismo que funciona bem. Nem sempre aceitar tudo, demonstrar não sentir raiva e ser a família perfeita e boazinha do bairro é sinal de convivência saudável. Essas reações são sintomas de uma realidade. A falta de raiva em situações reais pode implicar em ausência de medo, indiferença e, consequentemente, sensação desconfortável.

Qual a consequência? Relacionamentos frios e artificiais. E estar em família nos fará sentir um peixe fora d'água. Não faremos questão de encontrar um dia para estarmos juntos. Será sempre ruim conviver com quem tem o nosso sangue se não ouvirmos o que a raiva, que sempre manifesta o medo, quer falar. Estar junto sem se sentir pertença, por causa da raiva não sentida, do medo não amparado, da verdade não dita e da falta de acolhimento às necessidades de todos, é colocar a família em um beco sem saída. Será sempre o fim de um sonho. Um pesadelo conviver. Ter tempo para a família é decidir viver em contato com as nossas emoções sem perder o respeito e o amor por quem nos deu muito mais do que um nome e um sobrenome. Deu-nos a vida!

Se dermos atenção a quem está ao nosso lado e o acolhermos em seus momentos de raiva e medo, será mais fácil agendar um dia ou dois, passar o feriado e tantas outras datas juntos!

Qual dia você escolheu para estar em família?


Judinara Braz

Capuchinhas: Missão da Alegria


capucinhas400Fotos.
Por Alexandre Joca, PASCOM Arquidiocese de Fortaleza

Movimento Sacerdotal Mariano: Tríduo em comemoração pelos 42 anos do Movimento


simbolo-msm-para-face300De 24 a 27 de maio, o Movimento Sacerdotal Mariano reza um Tríduo em comemoração aos seus 42 anos de existência na sede estadual localizada à Rua Justiniano de Serpa, 827, Benfica.
História do Movimento
O Movimento surgiu no dia 8 de maio de 1972 por uma simples inspiração do Pe. Stefano Gobbi que em peregrinação à Fátima (Portugal) sentiu a necessidade de consagrar seus irmãos sacerdotes ao Coração Imaculado de Maria – naquela época pós-concílio. Surgiram então os Cenáculos em que os sacerdotes, bispos e cardeais passaram a se reunir pra viverem um momento de fraternidade recitando o santo terço, meditando as locuções interiores recebidas pelo Pe. Gobbi e se consagrando ao Coração de Maria, para que seu ministério fosse protegido e abençoado por Ela. Os Cenáculos foram crescendo e se difundindo e hoje estão presentes em todos os países do mundo. O livro que contem as mensagens, Aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora, já foi traduzido pra todas as línguas e encontra-se na 25ª edição brasileira. Depois os Cenáculos passaram a ser difundidos também entre os leigos, surgindo os Cenáculos Familiares que foram muito mais além do que se podia imaginar.
Hoje o Estado do Ceará é o único no Brasil que possui uma sede e tem uma organização própria com uma equipe voltada para a difusão dos Cenáculos em diversas cidades do interior do estado e em muitas pároquias da Arquidiocese de Fortaleza. A sede está localizada e é acompanhada pela Paróquia Nossa Senhora dos Remédios no mesmo bairro. O MSM também está vinculado ao FAMEC (Fórum Arquidiocesano de Movimento Eclesiais da Arquidiocese de Fortaleza).
A Sede Estadual do MSM desempenha uma programação específica para o zelo do carisma e difusão dos Cenáculos. Toda quinta-feira das 14h às 16h acontece Adoração ao Santíssimo Sacramento com o atendimento de Confissões e a Santa Missa. Todo último Sábado do mês, com a mesma programação, acontece o Cenáculo de Apóstolos para todos os responsáveis por Cenáculos da Arquidiocese de Fortaleza.
O livro Aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora é proibido ser vendido em qualquer livraria e no Ceará só tem a permissão de ser adquirido na sede estadual ou no Santuário de Fátima da Serra Grande, na cidade de São Benedito.
Todos os Cenáculos espalhados por tantos lugares dessa nossa Arquidiocese estão convidados a participarem do Tríduo – ocasião em que será entronizado o Santíssimo Sacramento na Capela da Sede, bem como todos os que quiserem conhecer melhor essa espiritualidade.
Maiores informações: face – msmceara e blogger –  www.movimentosacerdotalmariano-ce.blogspot.com
Programação
Por Ícaro Magalhães, seminarista do propedêutico – Arquidiocese de Fortaleza

Simpósio Vocacional impulsiona Animação Vocacional no Brasil


000000SV_capa400Para impulsionar as estratégias da Cultura Vocacional no Brasil, entre os dias 16 e 18 de maio, foi realizado o Simpósio Vocacional. O evento refletiu sobre o tema “Ide e anunciai! Vocações diversas para uma grande missão!” e, em uma iniciativa inédita, aconteceu por meio de uma transmissão ao vivo de alguns momentos, interligando cinco regiões do país, que reúnem os 18 regionais da CNBB.
O Simpósio teve como objetivos fomentar a cultura vocacional na ação evangelizadora da Igreja no Brasil e avançar no discipulado missionário como legado batismal, na comunhão e complementaridade de vocações e ministérios na comunidade eclesial.
De acordo com os organizadores do evento, a partir da experiência dos Congressos Vocacionais do Brasil e também dos internacionais, dos anos vocacionais, do Concílio Vaticano II, dos Dias Mundiais de Oração pelas Vocações, o Simpósio Vocacional é uma continuação na edificação da Cultura Vocacional.
Para o arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Pedro Brito Guimarães, após o simpósio, a perspectiva é que haja “um despertar e reanimar dos organismos que trabalham com as vocações”. Neste contexto, uma das indicações do evento foi estimular experiências missionárias/vocacionais com as várias expressões juvenis, incentivar a criação das equipes vocacionais e fortalecer onde já existem.
Dom Pedro Brito ressalta que a Cultura Vocacional é uma “questão cristológica”. “Está no coração do evangelho, Jesus foi um promotor vocacional: chamou, formou e enviou em missão. A Igreja precisa investir mais na promoção vocacional, pois, constata-se uma diminuição no número de vocacionados (as)”, disse.
Outros encaminhamentos do simpósio, foram tornar conhecidos os subsídios e documentos já produzidos e estimular a formação vocacional permanente para padres, seminaristas e lideranças das pastorais, movimentos, congregações e institutos seculares. “A formação atual está boa, mas é preciso melhorar, é necessário aplicar as orientações das diretrizes para a formação e observar as orientações do decreto sobre os seminaristas egressos”, afirmou dom Pedro Brito.
Dentre as principais propostas incentivadas pelo evento, algumas indicações foram: que as agendas paroquiais, diocesanas e regionais contemplem as propostas, indicações e atividades vocacionais; dinamizem datas estratégicas para a animação vocacional; e proponham práticas como as Celebrações Eucarísticas, lectios divinas, terços, horas santas, vigílias e outros momentos de oração.
Por Imprensa CNBB

Dom Leonardo Steiner convida brasileiros a acompanhar, com oração, a viagem do papa


DomLeo21062013300O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, divulgou nota, nesta sexta-feira, dia 23, convidando as pessoas, comunidades e dioceses do Brasil a acompanhar, com oração, a peregrinação do papa Francisco ao Oriente Médio.
Confira o texto na íntegra:
Viagem do Santo Padre à Terra Santa
O Santo Padre Francisco inicia amanhã sua viagem ao Oriente Médio. Aos fiéis na Praça de São Pedro no dia 21, ele disse que a viagem à Terra Santa “é para rezar pela paz nesta terra que sofre tanto”.
A viagem acontece 50 anos depois da viagem de Paulo VI à Terra Santa. Naquela ocasião houve o abraço histórico entre o Papa e o Patriarca Atenágoras.
Convidamos todas as pessoas, nossas comunidades, nossas dioceses para que acompanhem o Santo Padre nesta peregrinação com as orações.
Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Fonte: CNBB

Decisões, tempos e pessoas!


Nas decisões que envolvem sua vida, jamais decida sozinho!

Tenha do lado alguém que lhe conheça a fundo, ame e deseje o seu bem.

Nunca decida em tempo de crise!

Quando decidimos em crise, a chance de cometer um erro é enorme.

Não escute a todos! Se é tempo de decisão, fale com as pessoas certas.

Se quiser ter absoluta certeza sobre como decidir, visite muitas vezes o Santíssimo Sacramento!

Ricardo Sá

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém
.
Oração
Pai, faze-me forte para enfrentar o ódio e a perseguição do mundo, sem abrir mão de minha fidelidade a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.
Primeira leitura: At 16,1-10
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, 1Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego.
4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia.
7Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 100
          — Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
— Aclamai o Senhor, ó terra inteira.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor fiel eternamente!
 
 
Evangelho: Jo 15,18-21
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia.
20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Este Evangelho de hoje tem como tema central a caracterização do mundo e sua relação com Jesus e com as comunidades dos discípulos. Nos textos do Segundo Testamento, a palavra "mundo" é empregada com diversos matizes. No Evangelho de João ela exprime o mundo sob o jugo do pecado, encarnado em seu chefe poderoso. Não se trata tanto do pecado na sua manifestação individualizada, mas do fato de o mundo se encontrar sob o jugo de
estruturas de poder que favorecem minorias e oprimem e relegam as maiorias à exclusão, ao sofrimento, que culminam com a morte. Nos Evangelhos fica bem claro que a morte de Jesus resultou da ação da teocracia sediada
no Templo de Jerusalém - que reunia o poder religioso e o poder político -, para a qual Jesus era uma ameaça por seu empenho em restaurar a vida e a dignidade dos pobres e marginalizados. Aqueles que estão inseridos no sistema
de poder que governa o mundo julgam-se seguros. Quem não se inserir, por amor a Jesus, é desprezado e até perseguido. Contudo, muitos acolhem as palavras de Jesus e, com liberdade, o seguem, empenhados em promover a vida plena no mundo.
 
Leitura Orante
"O Senhor nos disse: "não tenham medo" (Mt 28,5). Como às mulheres na manhã da Ressurreição nos é repetido: "Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo?" (Lc 24,5). Os sinais da vitória de Cristo ressuscitado nos estimulam enquanto suplicamos a graça da conversão e mantemos viva a esperança que não defrauda" (DA,14).
Renovando estes sentimentos, preparo-me para a Leitura Orante.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 15,18-21
Observo as palavras de Jesus.
Quanto mais o discípulo ou seguidor se deixa levar pela "causa", pela dinâmica de Jesus Cristo Mestre, mais percebe a sua inadequação aos critérios e propostas do mundo. Se ele é fiel ao Mestre, à Verdade, ao Caminho e à Vida, passa a ser ridicularizado, rejeitado, ignorado e, até, perseguido pelo mundo. A "causa" de Jesus tem um preço especial.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
Espelhando-me no Evangelho, sinto que, às vezes, me inquieto por andar de acordo com o mundo e me distancio da verdade e da liberdade que a Palavra de Deus me propõe. Vejo ainda que, na profundidade de meu ser, anseio por seguir as propostas libertadoras de Jesus, mas, às vezes, tenho medo das críticas por ser diferente. Os bispos nos lembram a "causa" de Jesus: "As condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e sua dor, contradizem este projeto do Pai e desafiam os cristãos a um maior compromisso a favor da cultura da vida. O Reino de vida que Cristo veio trazer é incompatível com essas situações desumanas. Se pretendemos fechar os olhos diante destas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Aquele que não ama, permanece na morte" (1 Jo 3,14). É necessário sublinhar "a inseparável relação entre o amor a Deus e o amor ao próximo", que "convida a todos a suprimir as graves dificuldades sociais e as enormes diferenças no acesso aos bens". Tanto a preocupação por desenvolver estruturas mais justas como por transmitir os valores sociais do Evangelho situam-se neste contexto de serviço fraterno à vida digna." (DA 358).

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com toda a Igreja, a Oração do Congresso Eucarístico Nacional:
Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar é iluminado pela "causa" de Cristo que assumi. Recordo as palavras de Bento XVI no início de seu Pontificado, fazendo eco a João Paulo II, e quero assim viver: "Não temam! Abram, abram de par em par as portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada - absolutamente nada - do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade abrem-se as portas da vida". (DA 15) . Assim quero viver hoje e sempre.
 Fonte: Catequese Católica