sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Santa Missa abre o Ano da Fé na Área Pastoral São José

A abertura do Ano da Fé da ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ  se dará com uma Santa Missa logo mais  às 19h, na Igreja de São José na Avenida Castelo de Castro no Barroso II.
O Vigário da Área, Padre Luciano Gonzaga convida todos os fiéis católicos a participarem do Ano da Fé. “Como expressão de plena comunhão eclesial com o Santo Padre Bento XVI, estaremos entrando no ANO DA FÉ, que ocorrerá de 11 de outubro de 2012 – aniversário da abertura do Concílio Vaticano II até o dia 24 de novembro de 2013 – Solenidade de Cristo Rei” .
Convidamos a todas as Comunidades  para participar deste momento tão significativo em que nos uniremos como Igreja Particular a todas as Igrejas na comunhão com o Papa nas comemorações do Jubileu de 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica.
Hoje , dia 12 de outubro, sexta-feira – SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA APARECIDA – Rainha e Padroeira do Brasil. 
 Contamos com a presença de todos!

- AMOR NO CORAÇÃO


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggJlVuOMtvSmcR7ldxd7NlTy4Col8JTjpoDpXK0SwaqFjqWpmGIPuChrriHbtuPFPfBqXWfYRbMUiJHnEZ0_mUGV5BBOit342TWy9IYaxn6ILGVgNVl4HVZzc1SuouZk0sO4i2_KFfx01T/s1600/amor+no+cora%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpgNuma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: "Professora, o que é o amor?".
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nela o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: “Quero que cada um mostre o que trouxe consigo”.
A primeira criança disse: “Eu trouxe esta flor, não é linda?”.
A segunda criança falou: “Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção”.
A terceira criança completou: “Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?”.
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Esta estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: “Meu bem, por que você não trouxe nada?”.
E a criança timidamente respondeu: “Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume durasse mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?”.
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.                        Fonte: Rainha da Paz

Relíquia de Santa Edwiges em Fortaleza

                A Relíquia de Santa Edwiges (1174 – 1243), conhecida como a padroeira dos endividados, estará em Fortaleza. Na Arquidiocese de Fortaleza, passará nos dias 13, 14, 15 e 16 de outubro de 2012. A programação das Visitas e Veneração pública serão nos seguintes locais:
Dia 13: a Relíquia chegará a Fortaleza pela manhã. A tarde sairá em carreata às 16 h da Igreja de Santa Edwiges, na Av. Leste Oeste, vizinho ao Marina Park. Passando em frente a Igreja de Fátima e seguindo para a Área Pastoral Nossa Senhora do Brasil em Messejana onde às 18 h 30 haverá uma Celebração Eucarística.
Dia 14: às 9h, visitação durante o dia. Às 19h, missa solene com a presença dos fiéis na Igreja de Santa Edwiges.
Dia 15: a Relíquia não estará esporta a visitação pública.
Dia 16: a Relíquia estará na Igreja de Santa Edwiges a partir das 07 da manhã, onde se celebrará a primeira missa. Estará o dia inteiro exposta a visitação pública.
Celebrações Eucarísticas: 09 h; 12 h; 15 h; 17 h e 19 h.
Às 18 horas sairá uma procissão com a primeira imagem de Santa Edwiges da Igreja de São Francisco no Jacarecanga.
Informações pelos telefones (85) 8839 73 48 ou (85) 8717 51 86.
História de Santa Edwiges: http://santuariosantaedwiges.com.br/historia-da-padroeira

RCC realiza congresso arquidiocesano para Jovens


Acontece de 12 a 14 de outubro o Congresso Arquidiocesano para Jovens, promovido pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica de Fortaleza. O evento será realizado no Colégio Castelo Branco no Montese e contará com a presença do Bispo Auxiliar de Fortaleza, Dom Rosalvo.
O Congresso para jovens é um momento de formação para toda a juventude carismática, bem como jovens da arquidiocese que se preparam para a Jornada Mundial da Juventude, um momento de conhecer, conviver e buscar um novo ardor para a caminhada e missão de anunciar Jesus para outros jovens.
Serão momentos de adoração, formação, partilhas, vivências fraternas, efusão e louvor. São convidados todos os jovens da Arquidiocese de Fortaleza e dentre os participantes, Dom Rosalvo, Bispo auxiliar de Fortaleza, celebra missa no sábado, dia 13. O Congresso contará ainda com a presença de Tiago Weyne, Coordenador Estadual do Ministério Jovem da RCC e Rayme, Coordenador Arquidiocesano da Renovação Carismática Católica.
O Congresso se inicia no dia 12 exclusivamente para lideranças de grupos de oração jovem, ministérios jovem, bem como pastorais e movimentos que trabalham com o público jovem. Já nos dias 13 e 14 o evento se abre a todos os jovens e os convida a participarem de todos os momentos. A Entrada é franca e no local haverá praça de alimentação.
SERVIÇO
Congresso Arquidiocesano para Jovens
Colégio Castelo Branco – Rua Irmã Bazet, sn – Montese (Por trás do Imparh da Av. João Pessoa)
Programação:
Dia 12 – Encontro de Lideranças – 15h
Dia 13 – Missa com Dom Rosalvo – 8:30h
Dia de encontro até 18h.
Dia 14 – De 8:30h às 12 horas.
Entrada Franca
Informações: 8862 2913 / www.facebook.com/mjfortal

“Redescobrir a alegria de crer”, diz Bento XVI na abertura do Ano da Fé


Na manhã desta quinta-feira, 11 de outubro, o papa Bento XVI presidiu a missa de abertura do Ano da Fé. Cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, a praça de São Pedro recebeu milhares de fiéis do mundo todo.
A celebração também recordou que há 50 anos começava o Concílio Vaticano II. “Eu já estava no seminário na época. E hoje eu estava na mesma Praça São Pedro, no Vaticano, com uma multidão, sob um sol de lascar, para a celebrar a data e o início do Ano da Fé”, testemunhou padre Maurício Brandolize, brasileiro que atua em Goiás e que participou da cerimônia.
Bento XVI presidu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.
O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares na Basílica de São Pedro; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.
Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um “Ano da Fé”, em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.
Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.
Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.
“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.
De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.
Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma “desertificação” espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”.
Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: “uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas – como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão – mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos”.
Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria… Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.
POR: CNBB / RÁDIO VATICANO

Cardeal Odilo Scherer comenta os trabalhos do Sínodo

Terceiro dia dos trabalhos do Sínodo sobre a nova evangelização, em andamento no Vaticano. Na manhã de quarta-feira, os trabalhos foram em círculos menores. Sobre o andamento dos trabalhos em exclusiva para a Rádio Vaticano falou o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer.
“Estamos ainda no terceiro dia, de fato, tivemos apenas um dia de reflexão com o grupo de participantes, portanto estamos muito no início ainda, mas é claro que o tema do Sínodo – Nova Evangelização para Transmissão da Fé – consiste em dois polos: a nova evangelização enquanto um processo de evangelização que precisa ser retomado, precisa ser feito sempre, precisa ser feito agora diante de situações novas, num contexto novo, com possivelmente motivações de linguagens novas, mas , enfim, a Evangelização é a tarefa permanente da Igreja. Me parece que a tomada de consciência mais importante, neste momento, é que a nova Evangelização de fato é Evangelizar de novo. É esquecer o pressuposto de que já foi feito uma vez, porque a Evangelização nunca está completa, nunca é um processo concluído, mas é um processo sempre em andamento. Por outro lado, até mesmo pessoas já Evangelizadas precisam ser novamente Evangelizadas ao longo de toda a vida. Então, esta é a primeira constatação. Nova Evangelização significa de fato Evangelização. Arregaçar as mangas e fazer Evangelização. Isso requer talvez mudanças, Conversão Pastoral como se disse em Aparecida e aqui já começou a ser dito várias vezes, por várias vozes. Conversão Pastoral que signifique uma conversão missionária que signifique de fato que a Igreja se assuma missionária em tudo que ela é e faz, e, portanto, passe de uma Pastoral do que já tem e passe para uma Pastoral de missão, indo ao encontro, procurando àqueles que não vem, procurando àqueles que não foram contactados. Este é um primeiro aspecto. Por outro lado, aparecem acenos a uma necessidade e a uma melhor formação do clero, pressuposto básico para renovação da vida da Igreja. Depois, uma atenção muito especial aos mistérios da fé que a Igreja celebra na liturgia e que alimentam a fé e que atraem para Deus, porque a Igreja não é auto-fundante, mas sim obra do Espírito Santo, portanto também é um mistério da fé, e por isso mesmo, aquilo que ela é ou aquilo que ela prega, não vem dela mesma, mas vem justamente do autor da fé, que é Jesus Cristo e o Espírito Santo que desperta a fé e faz animar a fé, portanto, uma atenção maior justamente àquilo que são os mistérios da fé, que são os sacramentos, que é a Liturgia, a palavra de Deus pregada e apresentada de maneira convincente, testemunhal, atenta, amorosa, alegre. Essas coisas estão aparecendo pelas muitas vozes que vão sendo levantadas no Sínodo através das palavras e dos depoimentos dos membros do Sínodo que vão falando. Portanto, o que posso dizer é que o primeiro dia de depoimentos dos membros do Sínodo é que a Igreja precisa voltar-se, não sobre si, mas para as suas bases. Precisa partir de novo para seus pressupostos e não entender-se demasiadamente como uma organização que tem uma eficácia por si mesmo, por suas estruturas, organização, métodos, planos. Tudo isso é bom, tudo isso é necessário, mas não é só isso que produz o efeito da Igreja, ainda, por si só. O que produz o efeito do trabalho da Igreja é, de fato, a Graça de Deus, em função da qual nós estamos trabalhando”.
POR: CNBB

Como anda o Projeto Missionário das Igrejas de São Paulo e Amazônia


Neste Mês Missionário, o secretário adjunto do Regional Sul 1 da CNBB e responsável do Projeto Missionário Norte 1 – Sul 1 (norte do Amazonas e Roraima – São Paulo) padre Nelson Rosselli Filho foi entrevistado pelo jornalista Renato Papis, do Regional Sul 1. Na conversa ele relata a sua visita missionária à Amazônia.

Durante oito dias, de 26 de agosto a 4 de setembro, o sacerdote visitou os missionários e missionárias, mantidos pelo Projeto Missionário Sul 1 – Norte 1 na Amazônia.
Padre Nelson, quando começou a sua viagem? Quais as cidades da Amazônia o senhor visitou?
Comecei a minha viagem no dia 26 de agosto. Cheguei a Tabatinga (AM) no dia 27 de agosto onde visitei a Izalene Tiene e o padre Isaías Daniel. Partindo para Tefé (AM) encontrei a Glória de Freitas e o padre Valdemar Aparecido dos Reis. Depois de uma viagem de 8h30 de lancha, partindo de Tefé para as cidades de Anori (AM) e Anamã, prelazia de Coari, me encontrei com os padres Antonio França e Carlos Enrique dos Santos da Silva. No dia 4 de setembro voltei para São Paulo.
Quais as maiores dificuldades encontradas naquela região?
A questão indígena que passa pelo reconhecimento do direito a terra, pelo resgate a identidade cultural e pelo serviço de saúde; o avanço rápido das comunidades evangélicas nos rincões mais afastados; as migrações frequentes que levam a perder as raízes culturais e a fragmentação de valores; a exploração descontrolada da Amazônia e a cobiça de organizações estrangeiras; o fenômeno da urbanização, gerando desemprego, rincões de pobreza, sem infraestrutura de educação e saúde. Quanto a presença da Igreja na região amazônica, os maiores desafios são os poucos recursos financeiros para desenvolver suas atividades evangelizadoras e o número insuficiente de  missionários, padres religiosos e leigos (as).
Fale-nos um pouco do Projeto Missionário? Quando nasceu?
Criado há dezoito anos pelos bispos do estado de São Paulo, através do presidente na época, dom Eduardo Koaik, o Projeto vem colaborando, com o envio de missionários (as) que doam, pelo menos, três anos de sua vida para a missão na Igreja da Amazônia. O compromisso do Projeto, que hoje reúne oito missionários, é com a Igreja local, com a população amazônica, que deve fazer parte de nossos cuidados pastorais. Assim nasceu o Projeto Missionário cheio de entusiasmo e coragem.
Quais são as realidades onde mais aparecem os bons resultados do trabalho dos missionários mantidos pelo Projeto?
Com o decorrer da minha viagem, me dei conta dos bons frutos do projeto para com a Igreja da Amazônia: Começamos com o número de missionários e missionárias que o projeto já enviou. Foram mais de 70 missionários entre padres, religiosas e leigas. A Izalene coordena uma comissão para trabalhar a Campanha da Fraternidade em Tabatinga (AM), e assessora a organização e formação dos cristãos leigos e leigas na Diocese. O padre Isaías é vigário paroquial em Tabatinga e está organizando o Serviço de Animação Vocacional Diocesano.
A Glória mora em Tefé e trabalha na Pastoral da Saúde; padre Antonio França atua como pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Anori na Prelazia de Coari; padre Carlos Enrique é pároco do Santuário São Francisco de Anamã; padre Valdemar mora em Tefé, e trabalha como Vigário Geral e no Centro Vocacional da prelazia de Tefé e a Maria Soares de Camargo exerce seu trabalho missionário na diocese de Boa Vista (RR), junto com o bispo de Roraima, dom Roque Paloschi.
Além disso, percebi o bom andamento do Projeto, sobretudo no trabalho desenvolvido pelos nossos missionários, inseridos no meio do povo e da cultura local e sua profunda comunhão e harmonia entre os missionários e o bispo da região.
Sabemos que o maior e mais importante problema da região é o da terra, mas também existem outros problemas, como a questão indígena, desmatamento. Como os missionários lidam com esses problemas no trabalho pastoral com os amazonenses?
Com certeza nossa presença na Amazônia visa o anúncio do Evangelho. Os nossos missionários estão presentes no meio das comunidades ribeirinhas, ajudando-os em suas dificuldades e sofrimentos do dia a dia e conhecendo a realidade amazônica, através da formação social, humanitária e religiosa, principalmente na animação pastoral e evangelizadora.
Voltemos, então, a sua visita. De tudo o que o senhor visitou quais as experiências mais marcantes?
O estilo de vida simples de nossos missionários: a humildade em ouvir, conhecer, partilhar e amar o povo amazonense e a espiritualidade dos missionários.
Quais os outros aspectos poderiam ainda ser mencionados da sua visita, nessa entrevista?
Recordo o encontro que tive com os bispos das dioceses e prelazias que visitei. Pude também acompanhar por um dia a viagem missionária de bispos de diversas dioceses do Brasil à Amazônia. O convite foi feito pelo arcebispo militar do Brasil, dom Osvino José Both, na Assembleia Geral da CNBB. Outro aspecto que marcou, foi a passagem dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), à Paróquia São Raimundo Nonato, em São Raimundo, em Manaus e também minha ida à Colômbia e Peru (tríplice fronteira), onde visitei as comunidades de Islândia e Santa Rosa de Lima.
Como resumiria a sua visita de oito dias0 à Amazônia?
Essa viagem foi um momento de graças e bênçãos recebidas por Deus. Temos uma missão muito importante para com a Igreja Amazônica: principalmente o desafio que o Sínodo nos coloca: “Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”, levar o Pão da Palavra, da Eucaristia, da justiça social e reavivar o dom da fé com os nossos irmãos que ali vivem.
Qual mensagem poderia transmitir àqueles/as que desejam ser missionário/a?
A evangelização na Amazônia é um desafio que nos encanta. Conheça o nosso Projeto Missionário Sul 1 – Norte 1, enviando um e-mail cnbbs1@cnbbsul1.org.br. Lembro também a intenção missionária do mês de setembro “Ajuda às Igrejas pobres”. Para que aumente nas comunidades cristãs a disponibilidade de enviar missionários e missionárias: presbíteros, religiosos (as) e leigos (as) como também recursos materiais, a fim de ajudarem as Igrejas mais pobres. Termino minha entrevista, tendo a consciência de que nosso projeto colaborará muito na evangelização das prelazias e dioceses que compõem o Regional Norte 1; peço o apoio de todos, principalmente na colaboração espiritual através das orações e na divulgação do projeto Sul 1 – Norte 1.
Fonte: CNBB SUL 1/Renato Papis
Pe. Nelson é o primeiro da direita para a esquerda nas duas fotos

Nossa Senhora da Conceição Aparecida



Nossa Senhora da Conceição Aparecida   
                               Com muita alegria nós,brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).



Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.



Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.



A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.



Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).



No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.



O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida
Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.


Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.



Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".



Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

Primeira leitura (Ester 5,1b-2; 7,2b-3)




Livro de Ester:
1b
Ester revestiu-se com vestes de rainha e foi colocar-se no vestíbulo interno do palácio real, frente à residência do rei. O rei estava sentado no trono real, na sala do trono, frente à entrada. 2Ao ver a rainha Ester parada no vestíbulo, olhou para ela com agrado e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão, e Ester aproximou-se para tocar a ponta do cetro.
7,2b
Então, o rei lhe disse: “O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade do meu reino, ela te seria concedida”.
3
Ester respondeu-lhe: “Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida — eis o meu pedido! — e a vida do meu povo — eis o meu desejo!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda leitura (Apocalipse 12,1.5.13a.15-16a)




Livro do Apocalipse de São João:

1
Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 13aQuando viu que tinha sido expulso para a terra, o dragão começou a perseguir a mulher que tinha dado à luz o menino.
15
A serpente, então, vomitou como um rio de água atrás da mulher, a fim de a submergir. 16aA terra, porém, veio em socorro da mulher.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 44)



— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!                                    R- Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o Rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
R
Ass.: Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!
— O povo de Tiro vos traz seus presentes,/ os grandes do povo vos pedem favores./ Majestosa, a princesa real vem chegando,/ vestida de ricos brocados de ouro.R
— Em vestes vistosas ao Rei se dirige,/ e as virgens amigas lhe formam cortejo;/ entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real”.R

Um pouco de Reflexão!

Ano da Fé, Solenidade da Padroeira do Brasil – Nossa Senhora da Conceição Aparecida – e, no âmbito civil, dia das crianças. Quantas realidades que o Evangelho vem dar um sentido mais profundo. Mas para tal procuremos contemplar o Mistério de Cristo apresentado pela Boa Nova, segundo São João (Jo 2, 1-11).
Jesus encontrava-se no norte da Galileia, numa festa de casamento como os seus discípulos e a sua Mãe Santíssima. Uma festa que, até então, transcorria bem, até que uma anormalidade tendia marcá-la com tristeza, pois faltava vinho, o qual era um elemento festivo imprescindível àquela cultura. Mas a percepção de uma santa mulher e sua fé num filho, nada comum, abriu um rastro de esperança aos noivos e demais.
Aquela que nunca desconfiou do que Ele é capaz, fez o que era preciso… Por uma fé que operou naquele momento pela intercessão amorosa, disse ao Filho de Deus e seu: «Eles não têm vinho!» (v. 3). A resposta de Jesus a Sua mãe soa estranha, para um filho tão bem educado e não menos sensível às necessidades dos outros: «Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou» (v.4). Noutra tradução, as palavras do Filho amado, causa ainda mais estranheza: «Por que te intrometes?».
No entanto, não tem como aquele Coração Imaculado passar ao lado da necessidade de tantos, assim como podemos dizer o mesmo do Coração Sagrado que acolheu tão amorosa e poderosa intercessão: «Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!” E eles as encheram até à borda» (v.7).
O desfecho deste primeiro sinal, de uma série de sete sinais apresentados teologicamente pelo evangelista, apontou para a abundância da Nova e Eterna Aliança em relação à Antiga e foi eficaz para os discípulos do verdadeiro Noivo das Bodas Eternas: «Jesus o realizou em Caná da Galileia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele» (v. 11).
Assim, a palavra do encarregado ao noivo, após experimentar – literalmente – o primeiro sinal de Jesus (cf. Jo 2, 10), inspira-nos uma oração, adequada aos homens e mulheres de todos os tempos, quando aos poucos vão procurando compreender o tempo de Deus em sua vida pessoal e na história da Salvação universal: “Senhor, apresentastes uma Aliança, onde muitos estavam já satisfeitos…mas deixastes para o final dos tempos o envio do Teu Messias, para uma Nova e melhor Aliança. Da água da purificação ritual, revelastes um “Vinho Sagrado”, sinal do cumprimento da superabundância prometida” (cf. Am 9, 13-14; Hb 1, 2-4).
Por isso, no Ano da Fé, precisamos também ficar sensíveis às necessidades uns dos outros. Mas da realidade a Jesus, do jeito da Mãe de Deus e segundo a Palavra que nos orienta: «Com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição» (Hb 12, 29).
Portanto, a Solenidade e devoção à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, tornam propícias à Igreja e ao mundo contemporâneo aquela qualidade de testemunho desejado pelo Papa Bento XVI, para este Ano bendito e não só: «A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou» (BENTO XVI, Porta Fidei, nº 6).
Irradiar esta Luz, principalmente às crianças é ser canal, sinal e presente de um amor intraduzível em apenas um dia do ano. Para tudo isto é preciso FÉ! Aproveitemos a graça própria deste Ano da Fé!
Padre Fernando Santamaria- Canção Nova


Evangelho (João 2,1-11)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo,
1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4
Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5
Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.
6
Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7
Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10
O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”
11
Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.