terça-feira, 23 de setembro de 2014

Decida ser feliz


Ser feliz pressupõe viver a vida em plenitude, cuidando de si e daqueles que o amam.

Torne os outros felizes.

Não dê ouvidos a promessas.

Lute por um mundo melhor.

Olhe com fascinação para tudo.

Sorria. Assobie. Cante. Dance.

Ser feliz é ter fé, esperança, confiança em sim mesmo e nos outros.

Reze e agradeça Deus todos os dias.

Seja você mesmo, pleno e intensamente, todos os dias.

Sinta Deus em seu coração e alma e esteja convicto da vida eterna e da ressurreição.
Fonte: Catequese Católica

25º Semana Comum - Terça-feira- 23 de setembro-Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos; 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, que minha condição de membro da grande família do Reino se expresse no meu modo de proceder. Pela disposição a amar, quero dar provas de ser teu filho.
Primeira leitura: Pr 21,1-6.10-13
Leitura do Livro dos Provérbios
1O coração do rei nas mãos do Senhor é como água corrente; ele o dirige para onde quer. 2O homem pensa que o seu caminho é sempre reto, mas é o Senhor quem sonda os corações. 3Praticar a justiça e o direito é mais agradável ao Senhor do que os sacrifícios. 4Olhar arrogante e coração orgulhoso, a lâmpada dos malvados não é senão o pecado. 5Os projetos do homem aplicado produzem abundância, mas todos os apressados só alcançam indigência. 6Tesouros adquiridos com língua mentirosa são ilusão passageira dos que procuram a morte. 10A alma do malvado deseja o mal, ele olha sem piedade para o seu próximo.11Quando se castiga o zombador, aprende o imbecil, e quando o sábio é instruído, ele adquire mais saber. 12O justo observa a casa do ímpio e leva os ímpios à desgraça. 13Quem tapa os ouvidos ao clamor do pobre, também há de clamar, mas não será ouvido.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 119
          — Guiai-me, Senhor, no caminho de vossos preceitos!
— Guiai-me, Senhor, no caminho de vossos preceitos!

— Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo!

— Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!

— Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.

— Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, e de todo o coração a guardarei.

— Guiai meus passos no caminho que traçastes, pois só nele encontrarei felicidade.

— Cumprirei constantemente a vossa lei, para sempre, eternamente a cumprirei! 
 
 
Evangelho: Lc 8,19-21
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”.21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
No centro da vida cristã deve estar a Palavra de Deus.
A visita da família de Jesus é, para ele, ocasião de ensinar os seus discípulos acerca do específico da comunidade cristã (cf. Lc 6,46-49). É Marcos quem, no seu evangelho, informa a razão da visita da família de Jesus: pensavam que estivesse fora de si (Mc 3,21). No evangelho de João, são os adversários de Jesus que têm essa opinião a respeito dele (Jo 10,10-20). Aproveitando a ocasião e ignorando a intenção de sua parentela, Jesus ensina que a pertença ao povo que ele reúne não se dá pela descendência do sangue, mas por uma atitude que engaja o discípulo no dinamismo da escuta e da prática da Palavra de Deus (cf. Lc 6,46-47). Mais adiante no relato evangélico, àquela mulher que, admirada pelas palavras de Jesus, gritou: “Felizes as entranhas que geraram e os seios que te amamentaram”, Jesus respondeu: “Felizes são os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam” (Lc 11,27-28). A mãe de Jesus passou, na tradição da Igreja, a ser modelo do discípulo porque ela é a mulher que escutou a Palavra de Deus e a praticou (Lc 1,38). No centro da vida cristã deve estar a Palavra de Deus. Em Jesus, Verbo de Deus, a Palavra de Deus adquire todo o seu sentido e é uma fonte de verdadeira vida.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus,
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos,
para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 8, 19-21,
e observo Jesus e sua Mãe.
Este texto que meditamos apresenta a pessoa de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele diz que são de sua família os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam. Numa primeira leitura pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, num momento de melhor compreensão pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao dizer que são de sua família os que fazem a vontade do Pai, ele incluiu sua Mãe. Ela foi a primeira , na Anunciação, a dizer “sim” ao projeto do Pai.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Sou da família de Jesus?
Os bispos, na Conferência de Aparecida disseram: " A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de "filhos no Filho" nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,45) e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu Verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem estar livre da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança." (DAp 266).
E eu, digo “sim” à vontade de Deus, mesmo que seja contrária ao meu projeto? Busco descobrir a cada dia qual é a vontade de Deus para mim?

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a
Oração do Anjo:
- O anjo do Senhor anunciou a Maria.
- E ela concebeu do Espírito Santo.
- Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em mim conforme a tua Palavra.
- E o Verbo Divino se fez homem.
- E habitou entre nós.
Ave Maria, cheia de graça...

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de busca e acolhimento da vontade de Deus para cada instante do meu dia.
Palavra para lembrar durante o dia: sou da família de Jesus.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

Campanha Missionária destaca os desafios da missão no combate ao Tráfico Humano

Por Jaime C. Patias   
22 / Set / 2014 19:32
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentaram à imprensa, nesta segunda-feira, 22, os subsídios da Campanha Missionária 2014, cujo tema é “Missão para libertar” e retoma a problemática do Tráfico Humano. Promovida anualmente, no mês de outubro, e motivada por um tema de atualidade, a iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção dos cristãos sobre o seu compromisso com a missão da Igreja na defesa da vida em todo o mundo.
Participaram da coletiva, na sede das POM em Brasília (DF), dom Sergio Arthur Braschi, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB e bispo de Ponta Grossa (PR), padre Camilo Pauletti, diretor nacional das POM e Irmã Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB.
Em sua explanação dom Sergio sublinhou a importância do Mês das Missões para a caminhada de evangelização da Igreja no Brasil, tempo “tão sentido pelos grupos de famílias, comunidades eclesiais, grupos bíblicos” que aproveitam para aprofundar a fé através da Novena Missionária.
O bispo chamou atenção para o fato de a Campanha Missionária retomar o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. “O Tráfico Humano é debatido numa chave missionária”, por isso: ‘Missão para libertar’, e o lema “Enviou-me para anunciar essa libertação” (Lc 4,18). “É bonito ver os testemunhos que são relatados no DVD, a presença dos missionários e missionárias, religiosas, religiosos, padres, leigos e jovens trabalhando com aquelas pessoas que têm a dignidade manchada e ferida fortemente pelo Tráfico em suas diversas formas”, afirmou dom Sergio e reforçou: “estes são os escravos da nossa época”.
Dom Sergio lembrou em especial, a situação das populações indígenas e quilombolas que também são retratadas nos encontros da Novena. A propósito disso, o DVD da Campanha traz um extra sobre a vida da Irmã francesa Genoveva Helena de Jesus (Veva) que gastou toda a sua vida entre os indígenas Tapirapé do Mato Grosso. A missionária faleceu em setembro de 2013.
Por fim, o bispo lembrou que existem três formas de cooperar na Missão: através da oração, colocando-se à disposição para partir e através da ajuda financeira. Nesse sentido, recordou que nos dias 18 e 19 de outubro acontece a coleta para o Dia Mundial das Missões.
Subsídios da Campanha
Padre Camilo Pauletti apresentou os vários subsídios da Campanha Missionária: o cartaz (150 mil exemplares), a Novena (200 mil), o DVD com testemunhos (23 mil cópias), a mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões (200 mil), marcadores de páginas com a Oração da Campanha e as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida e do papa Francisco. Além disso, as POM disponibilizam as orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro e 11 milhões de envelope para as ofertas. Todos os materiais foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil e podem também ser baixados do site das POM (www.pom.org.br).

Sobre a Mensagem do papa, padre Camilo destacou que o Pontífice procura incentivar para a questão missionária. “Devemos nos preocupar não só com a nossa Igreja aqui, mas em todas as partes do mundo. Por isso, o foco na missão ad gentes. O papa Francisco deseja uma Igreja missionária em saída, mas com alegria. Seja na evangelização, no envio de missionários, nas preocupações precisamos fazer com alegria”, frisou o diretor das POM. E para o Dia Mundial das Missões o papa recorda ainda que, “quem ama dá com alegria”.

Em virtude disso, padre Camilo sublinhou a importância do envelope para a Coleta. “A nossa oferta ajuda muitas situações de carência. Às vezes achamos que o Brasil está bem e de certa forma está, mas ainda assim precisa de solidariedade. Imaginem então, as necessidades de países da África, da Ásia e outras regiões do mundo e da importância de ajudar também economicamente, além de enviar missionários”, argumentou. Por isso, “incentivamos todos os cristãos para que façam a sua contribuição com alegria”, complementou.

A coleta é enviada ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo. A contribuição do Brasil contabiliza um pouco mais de 8 milhões de reias.

Missão na Amazônia
Ao falar da Igreja na Amazônia, Irmã Irene Lopes recordou as palavras do papa Francisco aos bispos brasileiros no Rio de Janeiro, em julho de 2013. “A Igreja não está na Amazônia como aqueles que têm as malas na mão para partir depois de terem explorado tudo o que puderem. Desde o início a Igreja está presente na Amazônia com missionários, congregações religiosas e lá continua ainda presente e determinante no futuro daquela área”.

Na sequência, a religiosa destacou a parceria que a Comissão para a Amazônia tem com as POM no trabalho de despertar a consciência missionária. Explicou que, com objetivo de somar forças naquela Região, em 2009, a Assembleia Geral da CNBB aprovou a criação da Semana Missionária para Amazônia, realizada todos os anos na 4ª semana de outubro. “Desde então, são inseridos na Campanha Missionária materiais específicos para rezar e refletir sobre a Amazônia”, disse irmã Irene e lembrou que, este ano o tema do 8º dia da Novena é: Tráfico Humano e Amazônia. A assessora e explicou que, naquela vasta Região, “o tráfico humano é um fenômeno antigo, que tem raízes profundas e está relacionado ao mercado de trabalho em um modelo econômico que, em nome do lucro, considera tudo mercadoria. Não dá para combater o Tráfico Humano, sem combater a pobreza e a desigualdade socioeconômica e cultural”.

Segundo Irmã Irene, entre as atividades no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, destacam-se as da Rede um Grito pela Vida, uma iniciativa da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), com a participação de mais de 150 religiosas e religiosos.

“Na região da Amazônia temos bispos, religiosas e leigos ameaçados de morte por enfrentarem esses crimes hediondos contra a liberdade e dignidade da pessoa humana”, enfatizou Irmã Irene e lembrou que só no estado do Pará temos a Irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu e dom José Luiz Ascona, bispo de Marajó, que recebem proteção policial até para rezar.

A Campanha Missionária é coordenada pelas POM com a colaboração da CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). A animação da Campanha conta com a atuação dos Conselhos Missionários Diocesanos e Regionais (Comidis e Comires), lideranças e organismos afins.
Fonte: POM

Os bispos são chamados a dar “um autêntico impulso missionário” às comunidades diocesanas

 
23 / Set / 2014 08:16
“A Igreja precisa dos Pastores, ou seja, servidores de bispos que saibam se colocar em joelhos diante dos outros e lavar seus pés. Pastores próximos do povo, pais e irmãos dóceis, pacientes e misericordiosos, que amam a pobreza... Vocês são chamados a conduzir incessantemente o rebanho que lhes é confiado, mantê-lo unido e fiel ao Evangelho e à Igreja.
Esforcem-se em dar um autêntico impulso missionário às suas Comunidades diocesanas, para que cresçam sempre mais, com novos membros... Estejam próximos de seus sacerdotes, zelem pela vida religiosa, amem os pobres”. 
São os conselhos que o papa Francisco ofereceu aos bispos recém-nomeados, que encontrou sábado, 20 de setembro, no final do Seminário de atualização organizado pela Congregação para a Evangelização dos Povos. Os bispos estavam acompanhados pelo Prefeito do Dicastério Missionário, cardeal Fernando Filoni.
O papa destacou que hoje se sente “a imperiosa necessidade de uma conversão missionária… que diz respeito a todo batizado e a toda paróquia, mas que naturalmente os pastores são chamados a viver e testemunhar, primeiramente”. Por isso, exortou os bispos a orientar a sua vida e o ministério pastoral “nesta transformação missionária que interpela hoje o Povo de Deus”.

O papa dirigiu um pensamento particular aos co-Irmãos bispos que não estavam presentes por vários motivos: “A todos, mando uma saudação fraterna e abençoada. Como gostaria, por exemplo, que os bispos chineses ordenados recentemente estivessem presentes no encontro de hoje! Do fundo do coração, espero que este dia não esteja distante! Desejo assegurar-lhes não apenas a minha e a nossa solidariedade, mas também a do Episcopado mundial, para que na fé comum, sintam que, se por vezes têm a impressão de estar sozinhos, mais forte seja a certeza de que seus sofrimentos produzirão frutos – e grande frutos! – pelo bem de seus fiéis, de seus compatriotas e de toda a Igreja”.
No clima do caminho sinodal sobre a família, papa Francisco encorajou, enfim, os bispos a “promover a pastoral familiar, a fim de que as famílias, acompanhadas e formadas, possam sempre oferecer, melhor, sua contribuição à vida da Igreja e da sociedade”.
Fonte: POM

OSIB Nacional realiza encontro de formadores

formadores300A Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CMOVC), da CNBB, através da OSIB Nacional, realiza nestes dias, de 22 a 26 de setembro de 2014, Encontro Nacional de Formadores de Seminário Menor e Propedêutico.
O encontro acontece em Aparecida, São Paulo, no Seminário Santo Afonso. O tema que está sendo refletido é “O papel da família no Seminário Menor e Propedêutico. A família, o Seminário e os novos tempos”. O assessor é o Pe. Lucas Rosa da Silva – Presidente da OSIB Regional Sul 1 e presbítero da Diocese de São José dos Campos, SP. Entre os participantes estão formadores de alguns Regionais da Igreja no Brasil.
Os objetivos do encontro:
 – Buscar elementos que possibilitem um adequado acompanhamento por parte dos formadores.
 – Favorecer melhor interação entre os formandos, a formação e a família.
 – Trabalhar as várias dimensões do processo formativo de tal forma que ajudem no enfrentamento e superação dos conflitos emergentes.
Assim diz o Documento 93 da CNBB, no número 109, 3: “Uma responsabilidade particular é cofiada à família cristã que, em virtude do sacramento do matrimônio, participa na missão educativa da Igreja (…) Ela (a família) é a primeira comunidade eclesial da formação do vocacionado”.
A OSIB tem procurado, em sua missão, ajudar os formadores dos Seminários do Brasil a entender melhor seu serviço tão importante na formação dos futuros presbíteros da Igreja no Brasil, inclusive a partir dos primeiros anos da formação presbiteral inicial.
Por Pe. Rafhael Silva Maciel, Secretário Nacional da OSIB
fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Papa nomeia Religiosa brasileira consultora para a Cúria Romana

por Rosinha Martins – CRB Nacional
Luzia-400Trata-se de Irmã Luiza Premoli, 59, natural da diocese de São Mateus, no Espírito Santo,  Superiora Geral das Missionárias Combonianas, nomeada pelo Papa Francisco consultora da Congregação para a Evangelização dos Povos. O anúncio foi feito na Sala de Imprensa do Vaticano,  no sábado,13.
“Sinto uma gratidão profunda pela confiança que me foi dada. Esta nomeação não é reconhecimento da minha pessoa, mas o que represento neste momento. Também acho que a minha nomeação está na linha do desejo do Papa Francisco de ter mais mulheres nos dicastérios vaticanos”, afirmou.
Junto com Irmã Luiza foram nomeados outros Religiosos, a saber, Tarcisius Isao Kikuchi, svd, bispo de Niigata, Japão;  Dieudonné Nzapalainga, C.S.Sp., arcebispo de Bangui (República Centro-africana); Frei  Michael Anthony Perry, Ofm, Ministro Geral dos Frades Menores; padre Louis Lougen,omi, Superior Geral dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada.
O Papa nomeou, também, para esse Dicastério, dois brasileiros: dom  Celmo Lazzari, csi, natural de Garibaldi – RS, da Congregação dos Josefinos de Murialdo,  bispo titular de Muzuca e Vigário Apostólico de São Miguel de Sucumbios, Equador;  o arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, natural de São José do Rio Pardo- SP.
Sobre a Congregação para a Evangelização dos Povos
Com a Bula Inscrutabili Divinae, do dia 22 de junho de 1622, o Papa Gregório XV criava a Congregação, com o nome de: Propaganda Fide. Esta congregação tem uma tarefa especificamente missionária; de dar as diretrizes, promover a formação de missionários, dar impulso e prover o sustento daqueles que estão em terra de missão, através das Pontifícias Obras Missionárias. A Congregação até então estava assim constituída: 39 cardeais, 4 arcebispos, 4 bispos, 4 diretores nacionais de Pontifícias Obras Missionárias e 4 superiores gerais. Irmã Luiza Premoli é a primeira mulher, por enquanto, a fazer parte deste Dicastério.
A CRB Nacional  se alegra com Irmã Luiza Premoli e sua  Congregação,  e louva a Deus por sua nova missão a favor do Reino de Deus.
Fonte: CNBB

VII Evangelizar divulga programação

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Neste ano as atividades no palco principal começarão às 8h

A organização do VII Evangelizar é Preciso divulgou a programação do evento que neste ano acontecerá dia 18 de outubro no aterro da Praia de Iracema com Pe. Reginaldo Manzotti. Uma novidade é que nesta edição as atividades no palco principal terão início às 8h com uma alvorada de fogos. A entrada é gratuita.
Das 8h ao meio dia está programado a apresentação cultural de orquestras que executarão músicas clássicas. Será um momento de boa vindas ao público que já começa a chegar pela manhã no Aterro. A equipe da Associação Evangelizar é Preciso sobe ao palco ao meio dia para rezar o Terço Mariano.
Em seguida Ana Gabriela, Suely Façanha e irmã Kelly Patrícia comandarão as apresentações musicais. A Hora da Misericórdia será conduzida por Pe. Antonio Furtado, sacerdote da Comunidade Católica Shalom.
Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, presidirá a celebração eucarística do evento prevista para começar às 17h. Em seguida, Padre Reginaldo Manzotti sobe ao palco para conduzir a adoração ao Santíssimo Sacramento. Logo após o sacerdote que arrasta multidões apresentará seu show “Faça-me Crê”.
Confira a programação na íntegra
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SERVIÇO:
VII Evangelizar é Preciso
Data: 18 de outubro de 2014
Local: Aterro da Praia de Iracema
Horário: A partir das 8h
Entrada: Mais informações: 3261.4444

Campanha Eleitoral 2014 na reta final

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena 
Bispo de Guarabira (PB)

A política não pode ser ignorada. É um instrumento necessário para a organização da vida social. Por isso, o eleitor tem direito de conhecer claro e verdadeiramente quem receberá o seu voto. Saber o seu partido, o seu passado e as suas propostas. Voto consciente é dado com conhecimento.

A propaganda eleitoral e as pesquisas não cumprem com suas finalidades cidadãs de dar a conhecer perfis de candidatos, suas propostas e programas. Apresentam-se com pouca qualidade formativa. Os discursos com ataques recíprocos não são convincentes. Um não é melhor por desprestigiar o outro, sustentando inverdades e seguindo na contramão de um caminho construtivo. Um discurso depreciativo para indicar que o outro é pior vicia o cenário eleitoral e as relações construtivas entre pessoas e instituições. A autopromoção pela via da desqualificação do outro não contribui para o exercício da cidadania. As incontáveis promessas e mecanismos buscam conquistar a simpatia dos eleitores. Precisa-se mudar esse cenário vergonhoso de exclusão social e solucionar os problemas graves que se arrastam no Brasil.
A política deve ser compreendida como uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. Nas eleições de 2014, estão em jogo os cargos de Presidente da República, um Senador por Estado, Deputados Federais, Governador do Estado e Deputados Estaduais, dando-nos a oportunidade de aperfeiçoar a democracia através do voto consciente e livre contra a corrupção e a favor da honestidade. Isso, sim, garante à sociedade o seu direito de exercer democraticamente o poder político, melhorando a representação. 
É importante reafirmarmos que há esperança. Condenar todo abuso do poder econômico nas campanhas eleitorais e a compra de votos. Dizer não à corrupção. Participar na edificação do bem comum, escolher bons governantes e legisladores e acompanhar o exercício de seus mandatos.
O político precisa ter credibilidade para representar o povo, governar, legislar e administrar o patrimônio e o dinheiro público. Deve ser comprometido com o bem comum e não, apenas, com interesses privados ou de grupos restritos. O exercício do poder político é um serviço ao povo e ao País. Programa e partido sejam a favor da justiça, do pleno respeito pela vida humana, à família, segundo o plano de Deus, e aos princípios da própria fé e moral.
A política partidária é um espaço nobre de atuação dos cristãos leigos, que podem exercer seu direito e dever de cidadania, orientados pelos princípios da fé cristã. Não usar os templos, lugares de culto e eventos religiosos para a propaganda eleitoral partidária. Deve-se valorizar a liberdade de consciência e as escolhas autônomas dos cidadãos. A religião não é ‘cabresto político’, nem as comunidades eclesiais ‘currais eleitorais’.
Não basta apenas escolher um nome. O voto tem conseqüências. Não votar nulo nem deixar de comparecer às urnas. As eleições garantem o exercício nobre da cidadania. Nesta reta final da Campanha Eleitoral, não mude sua opinião em razão de pesquisas eleitorais nem em troca de favores. Acreditemos num mundo justo e solidário. Somos corresponsáveis pelo presente e futuro do nosso País e de nossos irmãos e irmãs.
 Fonte: CNBB

Um caminho em comum

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá (PR)

De 20 a 21 de setembro a Arquidiocese de Maringá acolheu o primeiro encontro ecumênico do Paraná. O Concílio Vaticano II, no documento “Unitatis et Redintegratio” afirma: “Hoje, em muitas partes do mundo, mediante o sopro da graça do Espírito Santo, empreendem-se, pela oração, pela palavra e pela ação, muitas tentativas de aproximação daquela plenitude de unidade que Jesus Cristo quis.

Por ‘movimento ecumênico’ entendem-se as atividades e iniciativas, que são suscitadas e ordenadas, segundo as várias necessidades da Igreja e oportunidades dos tempos, no sentido de favorecer a unidade dos cristãos. Tais são: primeiro, todos os esforços para eliminar palavras, juízos e ações que, segundo a equidade e a verdade, não correspondem à condição dos irmãos” (UR nº4).
A Igreja Católica incorpora-se oficialmente ao movimento ecumênico a partir de 1960, quando o papa São João XXIII criou o Secretariado Romano para a Unidade dos Cristãos.
No Brasil e no mundo existem vários organismos de natureza ecumênica. O mais importante, no Brasil, é o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) , fundado em novembro de 1982, com sede em Brasília e cujo símbolo é um barco. Seus membros são: "Igreja católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil". Em Maringá contamos somente com duas igrejas no movimento ecumenico: Igreja Luterana no Brasil e a Igreja Católica Romana.
“A solicitude na restauração da união vale para toda a Igreja, tanto para os fiéis como para os pastores. Afeta a cada um em particular, de acordo com sua capacidade, quer na vida cristã quotidiana, quer nas investigações teológicas e histéricas. Essa preocupação já manifesta de certo modo a união fraterna existente entre todos os cristãos, e conduz à unidade plena e perfeita, segundo a benevolência de Deus” (UR nº 05).
A conversão do coração é a condição número um para uma caminhada ecumênica. “Por isso, devemos implorar do Espírito divino a graça da sincera abnegação, humildade e mansidão em servir, e da fraterna generosidade para com os outros. Também das culpas contra a unidade, vale o testemunho de S. João: ‘Se dissermos que não temos pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós’ (1 Jo. 1,10). Por isso, pedimos humildemente perdão a Deus e aos irmãos separados, assim como também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam” (UR nº 07).
É com este espírito, que queremos caminhar juntos, buscando o que nos une e não o que nos divide. Lamentavelmente, hoje ainda existem igrejas cristãs que não aceitam caminhar juntas e têm medo de viver o testamento de Jesus: “Que todos sejam um para que o mundo creia” (Jo 17,21).
Não se trata de uniformidade e sim de unidade, respeito pelas diferenças, capacidade de tolerância, vontade de aprender com aquele que é diferente, que reza e crê diferente. Esquecemos que tem um só e único Deus.
É uma vergonha para nós cristãos quando ainda hoje acontecem ataques e agressões em nome de Deus. Que o Espírito Santo, de Nosso Senhor, Único e Eterno Salvador nos ilumine no caminho da comunhão e da unidade cristã.
Fonte: CNBB

Deus é surpreendente

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

A parábola do Evangelho do vigésimo quinto domingo do Tempo Comum causa surpresa nos que leem a Bíblia pela primeira vez. Não entendem como Jesus pode colocar como exemplo de comportamento a injustiça clara praticada pelo proprietário da vinha. É uma norma aceita em nossos dias que o salário deva corresponder ao trabalho realizado. Mas é que a parábola não fala disso, mas de Deus e do seu modo de ser. Então, Deus é injusto? Não paga a cada um de acordo com os seus trabalhos?

As palavras finais da parábola nos permitem entender o sentido de toda a narrativa. São as que o dono da vinha dirige aos trabalhadores que protestam por terem recebido menos do que o esperado: “Estás com inveja porque eu sou bom? “De alguma forma são palavras que Deus dirige a cada um de nós. É uma frase que vai desde a imensidão do ser de Deus até a pequenez de nosso ser criaturas. Denuncia a nossa ânsia de manipular Deus, de querer que Ele atue e seja como nós pensamos que deva agir e ser. Quantas vezes na história não fizemos Deus abençoar guerras e vinganças?
Esta parábola insinua que não temos muita ideia de como Deus é. O pouco que sabemos dele é graças ao que Jesus nos revelou. E o que Jesus nos diz é que é um Pai, ou melhor, um papai – isso é o que significa Abá. Deus nos quer bem e olha sempre com olhos de carinho e misericórdia. Mas, além disso, sabemos muito pouco ou nada. Como diz a primeira leitura, “Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra”.
Não há forma de podermos entender a Deus, introduzi-lo em nossa mente e expressá-lo em nossas categorias e formas de falar. Deus se pré nos surpreenderá com a intimidade de seu amor. Por isso, Jesus não encontrou melhor maneira de falar dele que empregar essas histórias. Dessa forma, por comparação. Poderíamos vislumbrar um pouco o que é Deus, o amor que nos tem, sua capacidade de acolhida e sua vontade de nos dar a vida plena. Por isso, Paulo que havia aberto totalmente seu coração a Deus, pode dizer: “Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.” Melhor é que não tentemos manipular Deus e que simplesmente o aceitemos como Ele se revelou em Jesus.
Fonte: CNBB