quinta-feira, 21 de maio de 2015

FESTA DE PENTECOSTES NA ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ-PROGRAMAÇÃO DA CELEBRAÇÃO- 24 de MAIO



TEMA;  "A PAZ ESTEJA CONVOSCO"

* LOCAL; COMUNIDADE SÃO JOSÉ

*DATA; 24 de Maio de 2015

*ORAÇÃO E LOUVOR; 14;00 às 15:00

* TERÇO DA MISERICÓRDIA: 15;00 às15:30h

*ADORAÇÃO-15:30 às 16:30- Padre Francisco das Chagas

*LANCHE- 16:30 às 17:00 

* SANTA MISSA: às 17:00


 







PARTICIPEM!!!!

Pentecostes

"Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas línguas de fogo e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme a inspiração do Espírito". (At 2,1-4)
Com estas palavras, o autor dos Atos dos Apóstolos narra a experiência profunda da efusão do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus. Evento de ontem e de hoje, a solenidade cristã chamada Pentecostes, cujo nome se refere à festa judaica homônima, marca a conclusão plena do Mistério Pascal de Cristo. O envio do Espírito, prometido por Jesus durante seu itinerário histórico (Lc 24, 49; Jo 16,7), conclui, de certa forma, a ação salvífica da humanidade, realizada em Jesus Cristo.

Pentecostes e Missão
E o que significa celebrar Pentecostes na nossa vida de cristãos? Certamente significa recordar o dinamismo missionário das comunidades primitivas, a ânsia saudável de pregar a Boa Nova, a certeza absoluta de que Jesus Cristo abençoava o projeto de formação de comunidades vivas e atuantes em todas as partes do mundo conhecido. Pentecostes é a solenidade da constituição carismática da Igreja, a festa da universalidade do projeto de Redenção, a celebração da igualdade entre os fiéis e da diversidade dos dons dispensados sobre os homens.
Em Pentecostes, a Igreja toma consciência de sua vocação missionária, que se concretiza pelo testemunho qualificado, em nome de Jesus Cristo, para todas as nações, culturas e povos. A catolicidade e a ecumenicidade da Igreja é pentecostal, ou seja, só é entendida a partir da ação singular do Espírito sobre os fiéis cristãos.
Pentecostes recorda-nos o mistério pascal de Cristo e lhe dá garantia. Pela liturgia, a Igreja, invocando o Espírito Santo, torna presente, no sacramento da Eucaristia, o mesmo Cristo morto e Ressuscitado, sob as formas do pão e do vinho. É o Espírito que suscita vocações, anima as comunidades, distribui dons e carismas. O Espírito renova constantemente, desde Pentecostes, a vida eclesial. Por isso, a liturgia de Pentecostes canta em uníssono: "Envia teu Espírito Senhor e renova a face da terra". Os verbos, no presente, certificam nossa fé na ação contínua e frutuosa do Espírito no nosso meio. No Espírito é possível compreender nossa Fé Trinitária.

Convite : Feijoada da Consolação - Participe!!!

Recebei o Espírito Santo


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará (PA)

Fomos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O Pai que tudo criou por amor, o Filho amado que se encarnou, morreu, ressuscitou, voltou ao Céu, está presente conosco, um dia há de voltar glorioso, e o Espírito Santo de amor, alma da Igreja, presente do Ressuscitado à Igreja e ao mundo. O coração de nossa vida cristã está no amor, vida da Santíssima Trindade, força transformadora, capaz de mudar o mundo. No tempo do Espírito Santo, até o final dos tempos, somos chamados à missão de anunciar a Boa Nova do Evangelho.

Jesus ressuscitado apareceu aos seus discípulos, soprou sobre eles e lhes concedeu o Espírito Santo (Cf. Jo 20, 19-23). Quando veio o dia de Pentecostes, os que se encontravam em oração no Cenáculo, com Maria, a Mãe de Jesus, receberam o Espírito Santo (Cf. At 2, 1-11). Homens antes marcados pelo medo agora se lançam à missão. Multiplicaram-se os dons do Espírito Santo na vida de todos e os Atos dos Apóstolos testemunham os frutos de sua efusão, na pregação, vida comunitária, oração e milagres. E a Igreja cresceu com a força do Espírito, mantendo em todos os séculos o ardor missionário, para chegar aos confins da terra. Cada época, inclusive com suas crises, foi sempre marcada pela ação do Espírito Santo, que suscitou pessoas e iniciativas adequadas para que o Evangelho chegasse a todos.
E época de mudanças e crises é, de forma especial, o tempo em que vivemos, tanto que se diz com frequência que a atual é uma "mudança de época", uma grande virada na história, que deixa perplexas pessoas e instituições, como se o chão fosse tirado de debaixo dos pés. Nos próximos meses serão comemorados os cinquenta anos da conclusão do Concílio Vaticano II, assim como de vários de seus documentos, frutos da ação do Espírito Santo, que impulsionou a belíssima estação missionária então inaugurada na Igreja. A última das grandes Constituições emanadas do Concílio continua plenamente atual, reveladora da perspicácia suscitada justamente pelo Espírito Santo, parecendo redigida para os dias que correm.
Nossa atual mudança de época é chamada de crise. O Concílio Vaticano II oferecia uma leitura que se revela pertinente: "Como acontece em qualquer crise de crescimento, esta transformação traz consigo não pequenas dificuldades. Assim, o homem, que tão imensamente alarga o próprio poder, nem sempre é capaz de colocá-lo ao seu serviço. Ao procurar penetrar mais fundo no interior de si mesmo, aparece frequentemente mais incerto a seu próprio respeito. E, descobrindo gradualmente com maior clareza as leis da vida social, hesita quanto à direção que a esta deve imprimir. Nunca o género humano teve ao seu dispor tão grande abundância de riquezas, possibilidades e poderio econômico; e, no entanto, uma imensa parte dos habitantes da terra é atormentada pela fome e pela miséria, e inúmeros são ainda os analfabetos. Nunca os homens tiveram um tão vivo sentido da liberdade como hoje, em que surgem novas formas de servidão social e psicológica. Ao mesmo tempo em que o mundo experimenta intensamente a própria unidade e a interdependência mútua dos seus membros na solidariedade necessária, ei-lo gravemente dilacerado por forças antagônicas; persistem ainda, com efeito, agudos conflitos políticos, sociais, económicos, raciais e ideológicos, nem está eliminado o perigo duma guerra que tudo subverta. Aumenta o intercâmbio das ideias; mas as próprias palavras com que se exprimem conceitos da maior importância assumem sentidos muito diferentes segundo as diversas ideologias. Finalmente, procura-se com todo o empenho uma ordem temporal mais perfeita, mas sem que a acompanhe um progresso espiritual proporcionado. Marcados por circunstâncias tão complexas, muitos dos nossos contemporâneos são incapazes de discernir os valores verdadeiramente permanentes e de harmonizá-los com os novamente descobertos. Daí que, agitados entre a esperança e a angústia, sentem-se oprimidos pela inquietação, quando se interrogam acerca da evolução atual dos acontecimentos. Mas esta desafia o homem, força-o até a uma resposta" (GS 9).
O Espírito Santo suscita e exige de nós respostas adequadas, capazes de revelar o papel que cabe justamente aos cristãos na transformação da realidade. Um dos sinais da docilidade ao Espírito Santo é o sentido da esperança, com o qual se identificam os sinais da graça de Deus presentes nos corações das pessoas. Passar por todos os lugares recolhendo o que existe de positivo e de autêntico em todos, verdadeiras sementes do Verbo de Deus que o Espírito Santo plantou. Atrás de muitos olhares cheios de perplexidade, outros até marcados pela dor ou pela revolta, está latente a busca da verdade. Celebrar a Festa de Pentecostes é comprometer-se com a visão do bem existente, onde quer que nos encontremos, especialmente nos ambientes mais desafiadores.
As pessoas não esperam dos cristãos uma adaptação pura e simples aos conceitos de grupos ou correntes de pensamento. O respeito aos cristãos vem quando estes são coerentes e buscam as razões de suas convicções e as oferecem com simplicidade e realismo. Já ouvi jovens que afirmaram ainda não conseguirem viver como cristãos, mas sabedores de que estes proclama e vivem a verdade. Este é um caminho oferecido pelo Espírito Santo, adequado para nossos dias.
O Espírito Santo suscita para nosso tempo a coragem para sermos diferentes para melhor. Considero verdadeira tentação as respostas feitas de tradicionalismo e integrismo, com as quais alguns grupos pretendem contrapor-se às ondas destruidoras de valores de nosso tempo. É mais exigente e ao mesmo tempo mais forte que homens e mulheres convictos do Evangelho, presentes em todos os ambientes, criativos no diálogo, corajosos na descoberta das pontes a serem edificadas com as pessoas que muitas vezes os questionam, se sintam lançados aos novos campos de missão. O Espírito Santo nos conceda uma nova onda de profissionais, técnicos, cientistas, operários, políticos, gente de nosso tempo com uma nova qualidade, capazes de serem diante do mundo melhores, não para humilhar quem quer que seja, mas prontos a fecundar esta época com as mudanças mais profundas, aquelas que Ele mesmo, Espírito da verdade, planta em nossos corações.
Atitudes de nosso tempo, "da hora", plenamente adequadas, como fruto do Pentecostes que celebramos: clareza de que Deus habita em nós como num templo, consciência de que a dignidade humana dada pelo Batismo, fazendo-nos novas criaturas; horror ao pecado, à mentira, à violência, à impureza (Cf. Gl 5, 13-26); oração contínua (Cf. Lc 18, 1) para viver sempre na presença de Deus; humildade, penitência, adesão à Igreja de Cristo e alegria constante. Pessoas assim, conduzidas pelo Espírito Santo, são capazes de fermentar a mudança do mundo e responder aos desafios de nosso tempo.


 Fonte: CNBB

Comunhão da Igreja

Dom Alfredo Schaffler 
Bispo de Parnaíba (PI)

O evangelista João nos relata o pedido de Jesus quando fala: Pai santo, guarda -os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um”. 

Em outros trechos da sagrada escritura temos as mesmas afirmações e pedidos expressos que todos sejam um com eu o Pai nós somos um. 


Nos Atos dos Apóstolos temos um belo testemunho das primeiras comunidades cristãs quando o evangelista nos relata: A multidão dos fieis era um só coração e uma só alma.


Temos testemunhos dos primeiros séculos do cristianismo quando os pagãs relataram e falaram: Veja como eles se amem.


 A carteira de identidade do cristão sempre deve ser o amor e a caridade.


 A grande pergunta que se coloca diante disso:  Podemos viver o amor e a caridade sem construir a comunhão.


Num mundo pluralista, onde tantas e tantas vezes as pessoas apostam na própria verdade, num mundo onde cada vez mais está se estabelecendo um relacionamento a partir do dinheiro e do lucro e não da dignidade humana.


 Podemos constatar avanços e conquistas no mundo das ciências e da técnica, que proporcionam conforte e bem estar.


 A promoção da mulher, o destaque à justiça e à ecologia, a consciência da importância dos movimentos sociais e dos direitos á educação e à saúde, iniciativas para a superação da miséria e da fome.


 O fenômeno da globalização, embora atinja todos os recantos do planeta, não se restringe ao âmbito geográfico, mas produz transformações que atingem todos os setores da vida humana.


 O imperativo a produtividade, o consumo e o lucro que representam muitas vezes hipotecas pesadas para a natureza e futuras gerações.


 As mudanças de época, de fato, afetam os critérios de compreensão, os valores mais profundos, a partir dos quais se afirmam identidades e se estabelecem ações e relações.
 A atual crise cultural atingem de modo particular, a família.


 Difunde se a noção de que a pessoa livre e autônoma precisa se libertar da família, da religião e da sociedade.


No campo social e econômico, os critérios que regem o mercado regulam também as relações humanas. 


 Crescem as ofertas de felicidade, realização e sucesso pessoal, em detrimento do bem comum e da solidariedade, desconsiderando as atitudes  altruístas, solidárias e fraternas.
  Os pobres são considerados supérfluos e descartáveis, resíduos e sobras, fazem a triste experiência que não são necessários para nossa sociedade.


 Trata-se de uma economia caracterizada pela negação da primazia do ser humano, e por isso, pela exclusão e pela desigualdade social, geradora de uma cultura do bem estar e do descartável e uma globalização da indiferença.
 
A missão da Igreja é evangelizar de uma forma que acontecem mudanças na sociedade.
 
Não se pode evangelizar como se fosse um verniz que se coloca somente por for. 
 
Evangelizar é, em primeiro lugar, dar testemunho.
 
Pelo nosso batismo fomos chamados dar testemunho do amor de Deus no meio dos homens através de um relacionamento fraterno.
 
Precisamos reconhecer a primazia do ser humano como imagem e semelhança de Deus.


A pessoa humana é mais importante do que o lucro, o dinheiro e o mercado.
 
A palavra de Deus nos convida nesta festa de 
 
Pentecostes que vamos celebrar neste domingo que sejamos como naquele tempo os apóstolos e discípulos de Jesus portadores da Boa Nova. 
 
Através da nossa comunhão como Igreja  a palavra de Deus seja novamente o norte da nossa sociedade.
 
Firme na fé e fiquem dom Deus.

Fonte: CNBB

Área Pastoral São José : Convidamos a todos!




 Nesta semana da unidade dos Cristãos rezemos pela Paz!!! E para continuar nesta União vamos nos deixar conduzir pelo Espirito Santo. Venha participar:!!!