quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Área Pastoral São José-AGENDA POR PASTORAIS 2013



ASSEMBLEIAS E CONSELHOS DE PASTORAL - 1º Domingo (MÊS PAR)
DIA- HORA -TEMA: LOCAL- RESPONSÁVEL
03/02- 09:00- PLANEJAMENTO- São José- CPP
07/04 09:00 - São Joaquim e Santa Ana CPP
09/06 09:00 Santo Antônio- CPP
04/08 09:00 N. Sra. de Fátima CPP
06/10 09:00 N. Sra. da Consolação CPP
01/12 09:00 AVALIAÇÃO São José CPP

FESTAS DOS PADROEIROS
DIA HORA COMPROMISSO LOCAL RESPONSÁVEL
10 a 19/03 19:00 Festa do Padroeiro São José Comunidade
07 a 13 19:00 Festa do Padroeiro Santo Antonio Comunidade
01 a 13 19:00 Festa da Padroeira N. Sra. de Fátima Comunidade
17 a 26 19:00 Festa dos Padroeiros São Joaquim e Santa Ana Comunidade
26/8 a 4/09 19:00 Festa da Padroeira N. Sra. da Consolação Comunidade
20 a 27 19:00 Festa da Padroeira N. Sra. das Graças Comunidade
10 a 13 19:00 Festa da Padroeira Santa Luzia Comunidade

FORMAÇÕES PARA A PASTORAL DO BATISMO - 2º Sábado (MÊS IMPAR)
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
12/01 15:00 Planejamento São José Sem. Chagas
09/03 15:00 Reorganização da Pastoral N. Sra. da Consolação Sem. Chagas
11/05 15:00 Santo Antonio Sem. Chagas
13/07 15:00 N. Sra. das Graças Sem. Chagas
14/09 15:00 N. Sra. de Fátima Sem. Chagas
09/11 15:00 Confraternização São Joaquim e Santa Ana Sem. Chagas

FORMAÇÕES PARA OS MINISTROS - 2º Sábado (MÊS PAR)
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
09/02 15:00 Planejamento São José Pe. Luciano e Sem. Chagas
13/04 15:00 São Joaquim e Santa Ana Pe. Luciano e Sem. Chagas
08/06 15:00 Consolação Pe. Luciano e Sem. Chagas
10/08 15:00 N. Sra. de Fátima Pe. Luciano e Sem. Chagas
12/10 15:00 Casa paroquial Pe. Luciano e Sem. Chagas
14/12 15:00 Confraternização Ver local Pe. Luciano e Sem. Chagas

FORMAÇÕES PARA A PASTORAL DO DÍZIMO – 3º Sábado (MÊS IMPAR)
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
19/01 15:00 PLANEJAMENTO São José Coord. Dizimo
16/03 15:00 Partilha Santo Antonio Coord. Dizimo
18/05 15:00 N. Sra. de Fátima Coord. Dizimo
20/07 15:00 N. Sra. da Consolação Coord. Dizimo
21/09 15:00 São Joaquim e Santa Ana Coord. Dizimo
16/11 15:00 Confraternização N. Sra. das Graças Coord. Dizimo

FORMAÇÕES LITÚRGICAS DA ÁREA - 4º Domingo
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
24/02 10:00 Quaresma e CF 2013 Santa Luzia Equipe
24/03 10:00 Ritos da Missa – Parte I São José Equipe
14/04 10:00 Cânticos na Liturgia Santo Antonio Equipe
26/05 10:00 Ritos da Missa – Parte II N. Sra. de Fátima Equipe
23/06 10:00 Simbologia litúrgica N. Sra. das Graças Equipe
25/08 10:00 Festas Litúrgicas São Joaquim e Santa Ana Equipe
22/09 10:00 Espiritualidade na Liturgia N. Sra. da Consolação Equipe
27/10 10:00 Ano Litúrgico Santa Luzia Equipe
24/11 10:00 Avaliação N. Sra. de Fátima Equipe

FORMAÇÕES PARA OS CATEQUISTAS
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
12/01 15:30 PLANEJAMETO Santo Antonio Eq.de Coord. catequese
17/02 08:30 PSICOLOGIA DAS IDADES N. Sra. de Fátima Eq.de Coord. catequese
14/04 08:30 Santo Antonio Eq.de Coord. catequese
19/05 09:30 N. Sra. da Consolação Eq.de Coord. catequese
01/09 08:30 São José Eq.de Coord. catequese
13/10 08:30 São Joaquim e Santa Ana Eq.de Coord. catequese

REUNIÕES DA EQUIPE DE LITÚRGIA DA ÁREA - 1ª Segunda
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
07/01 19:00 PLANEJAMENTO São José Equipe
04/02 19:00 N. Sra. das Graças Equipe
04/03 19:00 Santo Antonio Equipe
01/04 19:00 N. Sra. de Fátima Equipe
06/05 19:00 N. Sra. da Consolação Equipe
03/06 19:00 São Joaquim e Santa Ana Equipe
01/07 19:00 Santa Luzia Equipe
05/08 19:00 N. Sra. da Consolação Equipe
02/09 19:00 São Joaquim e Santa Ana Equipe
07/10 19:00 Santa Luzia Equipe
04/11 19:00 N. Sra. das Graças Equipe
02/12 19:00 Santo Antonio Equipe

MISSAS COM A JUVENTUDE – 4º SÁBADOS
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
26/01 19:00 Festival de Talentos N. Sra. da Consolação
23/02 19:00 Missa da Juventude São José Reversus
23/03 19:00 Missa da Juventude N. Sra. de Fátima Divina Graça
27/04 19:00 Missa da Juventude N. Sra das Graças Reversus
22/05 19:00 Missa da Juventude Consolação Divina Graça
27/06 19:00 Missa da Juventude Santo Antonio Reversus
19/07 19:00 Missa no Haleluya CEU Dom José Antonio
24/08 19:00 Missa da Juventude São Joaquim e Ana Divina Graça
28/09 19:00 Missa da Juventude Santa Luzia Reversus
26/10 19:00 Missa da Juventude
23/11 19:00 Missa da Juventude
DEZEMBRO CONFRATERNIZAÇÕES

REUNIÕES COM A JUVENTUDE – 1º DOMINGOS
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
06/01 14:00 Casa Paroquial Pe. Luciano e Sem. Chagas
03/02 14:00 São José Pe. Luciano e Sem. Chagas
03/03 14:00 Santa luzia Pe. Luciano e Sem. Chagas
07/04 14:00 São Joaquim e Santa Ana Pe. Luciano e Sem. Chagas
05/05 14:00 N. Sra. de Fátima Pe. Luciano e Sem. Chagas
02/06 14:00 Santo Antonio Pe. Luciano e Sem. Chagas
07/07 14:00 N. Sra das Graças Pe. Luciano e Sem. Chagas
04/08 14:00 Casa Paroquial Pe. Luciano e Sem. Chagas
08/09 14:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
06/10 14:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
03/11 14:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
DEZEMBRO 14:00 CONFRATERNIZAÇÕES Pe. Luciano e Sem. Chagas

REUNIÕES COM OS COROINHAS - 3º Sábado
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
19/01 15:00 PLANEJAMENTO São José Sem. Chagas
16/03 15:00 Sem. Chagas
18/05 15:00 Sem. Chagas
20/07 15:00 Sem. Chagas
21/09 15:00 Sem. Chagas
16/11 15:00 Sem. Chagas

REUNIÕES DO CONSELHO MISSIONÁRIO PAROQUIAL - 1º Sábado
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
05/01 15:00 PLANEJAMENTO Casa Paroquial Pe. Luciano
02/02 15:00 Preparação da missão no São José Casa Paroquial Pe. Luciano
02/03 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
06/04 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
04/05 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
01/06 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
06/07 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
03/08 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
07/09 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
05/10 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
04/11 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano
DEZEMBRO 15:00 CONFRATERNIZAÇÕES Casa Paroquial Pe. Luciano

13- FORMAÇÕES BÍBLICAS - 4ª Terças
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
22/01 19:30 PLANEJAMENTO Equipe de Animação Bíblica
26/02 19:30 São José Equipe de Animação Bíblica
26/03 19:30 N. Sra. de Fátima Equipe de Animação Bíblica
23/04 19:30 N. Sra das Graças Equipe de Animação Bíblica
28/05 19:30 Santa Luzia Equipe de Animação Bíblica
25/06 19:30 Santo Antonio Equipe de Animação Bíblica
30/07 19:30 São Joaquim e Santa Ana Equipe de Animação Bíblica
27/08 19:30 Equipe de Animação Bíblica
24/09 19:30 Equipe de Animação Bíblica
22/10 19:30 Equipe de Animação Bíblica
26/11 19:30 Avaliação São José Equipe de Animação Bíblica

REUNIÕES COM A PASCOM - 3º Domingo
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
17/02 15:00 Casa Paroquial Pe. Luciano e Sem. Chagas
17/03 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
21/04 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
19/05 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
16/06 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
21/07 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
18/08 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
15/09 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
20/10 15:00 Pe. Luciano e Sem. Chagas
17/11 15:00 Avaliação Pe. Luciano e Sem. Chagas
DEZEMBRO Confraternização

REUNIÕES COM OS ANIMADORES DOS GRUPOS DE ORAÇÃO
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
PLANEJAMENTO São José Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano

REUNIÕES COM A COORDENADORES DOS TERÇOS DOS HOMENS
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
PLANEJAMENTO São José Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano
Pe. Luciano

DIAS MISSIONÁRIOS - VISITAS
DIA HORA COMPROMISSO LOCAL RESPONSÁVEL
03/03 08:30 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia São José COMIPA
28/04 08:30 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia N.Sra. de Fátima COMIPA
02/06 08:30 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia Santo Antonio COMIPA
14/07 08:30 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia São Joaquim e Santa Ana COMIPA
25/08 08:30 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia N. Sra. da Consolação COMIPA
17/11 08:30 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia N. Sra. das Graças COMIPA
08/12 19:00 Dia de visitas, orações, adorações e Eucaristia. Santa Luzia
Observação: Domingos de “Missão” não acontecerá missa no São José e sim no sábado que antecede. Veja as datas e horários abaixo.
27/04 19:00hs Missa SÃO JOSÉ
01/06 19:00hs Missa SÃO JOSÉ
13/07 19:00hs Missa SÃO JOSÉ
24/08 19:00hs Missa SÃO JOSÉ
16/11 19:00hs Missa SÃO JOSÉ
07/12 19:00hs Missa SÃO JOSÉ


BATIZADOS NAS COMUNIDADES
(PRIMEIRA ETAPA)
DIA HORA LOCAL RESPONSÁVEL
02/03 19:30 N. Sra. da Consolação Pe. Luciano
09/03 17:00 Santa Luzia Pe. Luciano
10/03 08:30 São José/ Santo Antonio/ N. Sra. das Graças Pe. Luciano
17/03 08:30 São Joaquim e Santa Ana Pe. Luciano 10:00 N. Sra. de Fátima Pe. Luciano

(SEGUNDA ETAPA)
DIA HORA LOCAL RESPONSÁVEL
01/06 19:30 N. Sra. da Consolação Pe. Luciano
16/06 08:30 São José/ Santo Antonio/ N. Sra. das Graças Pe. Luciano
23/06 08:30 São Joaquim e Santa Ana Pe. Luciano 10:00 N. Sra. de Fátima Pe. Luciano

(TERCEIRA ETAPA)
DIA HORA LOCAL RESPONSÁVEL
14/09 19:30 N. Sra. da Consolação
07/09 17:00 Santa Luzia
15/09 08:30 São José/ Santo Antonio/ N. Sra. das Graças
22/09 08:30 São Joaquim e Santa Ana 10:00 N. Sra. de Fátima

(QUARTA ETAPA)
DIA HORA LOCAL RESPONSÁVEL
07/12 19:30 N. Sra. da Consolação
14/12 16:00 São José/ Santo Antonio/ N. Sra. das Graças
23/12 08:30 São Joaquim e Santa Ana 10:00 N. Sra. de Fátima

ALGUMAS OUTRAS DATAS IMPORTANTES
DIA HORA TEMA: LOCAL RESPONSÁVEL
10/11 16:00 CRISMA N. Sra. da Consolação Bispo
16-20/07 Semana Missionária Área Pastoral Juventude e COMIPA
27/10 Romaria da Juventude para Canindé Setor Juventude – Arquidiocese
30/05 CORPUS CHRISTI Área Pastoral Equipe de Liturgia
25/07 19:00 * Aniversário da Área Pastoral (Missa) São Joaquim e Santa Ana -Equipe de Liturgia

Como viver a Quaresma



1. Arrependendo-me de meus pecados e confessando-me.

Pensar em quê ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.

2. Lutando para mudar:

Analise sua conduta para conhecer em quê esta falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos . Deve-se subir as escadas de degrau em degrau, não se pode subir toda ela de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Teu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.

3. Fazendo sacrificios:

A palavra sacrifício vem do latim sacrum-facere, significa "fazer sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, porque o ama, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida de todos os dias. Se oferecemos isto a Deus por amor, estamo fazendo sacrifício.

4. Oração:

Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizê-lo que o ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com a quaresma.


Fonte: ACI Digital

Evangelho do Dia- Mt 6,1-6.16-18


Ano C - Dia: 13/02/2013



O bem sem ostentação
Leitura Orante

Mt 6,1-6.16-18

"Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não mandes tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita, de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar nas sinagogas e nas esquinas das praças, em posição de serem vistos pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não fiqueis de rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para figurar aos outros que estão jejuando. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa."
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura, rezando
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 6,1-6.16-18, e observo as comparações que Jesus faz.
Jesus deixa entrever em várias expressões deste texto, a necessidade de discrição. A falta de discrição pode deturpar a piedade. Mostrar-se religioso, piedoso só para ser visto e louvado pelas pessoas, é valorizar a aparência, é voltar-se para si mesmo, é hipocrisia.
Queria dizer que a verdadeira piedade tem em vista apenas o voltar-se e o encontro com o Pai.


2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
Quando rezo, em quem penso mais? Em mim mesmo? Ou busco unicamente a Deus?
Fico observando as outras pessoas? Busco aparentar que sou uma pessoa piedosa?


3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a Oração da Campanha da Fraternidade 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,

conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Os bispos, na Conferência de Aparecida reconheceram e eu concordo com eles:
"A pessoa sempre procura a verdade de seu ser, visto que é esta verdade que ilumina a realidade de tal modo que possa se desenvolver nela com liberdade e alegria, com gozo e esperança." (DA, 42).


Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp  Fonte: Paulinas

QUARTA- FEIRA DE CINZAS




Com a imposição das cinzas, inicia-se uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.

Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: " matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.

Sinônimo de "conversão", é também a palavra "penitência" … 
Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo. 

Tradição

Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.

Isto só dava por resultado 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.

Era prática comum em Roma que os penitentes começassem sua penitênica pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reoconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.

Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja ficou como um simples serviço em algumas Igrejas protestantes como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma a partir da segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.

FONTE: SITE CATEQUISAR

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2013


Crer na caridade suscita caridade  
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (
1 Jo 4, 16)  
Queridos irmãos e irmãs!
A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.
1. A fé como resposta ao amor de Deus
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).
2. A caridade como vida na fé
Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).
Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).
A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).
3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.
A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).
Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.
A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.
4. Prioridade da fé, primazia da caridade
Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).
Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).
A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).
Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!
Vaticano, 15 de Outubro de 2012
 
BENEDICTUS PP. XVI

Quarta-feira de Cinzas

~ Camilla.R

Mensagem do Dia

Quarta-Feira, 13 de fevereiro 2013
Quaresma, tempo da graça de Deus Chegamos à Quaresma: o tempo da graça, a hora da salvação. Para Deus não há casos perdidos. Não há situações sem solução. Para Deus não tem "sucata" e muito menos "lata de lixo".

Tenha certeza de que a Quaresma é o tempo da oportunidade e da chance para todos. Basta acolher a hora da graça. E a hora da graça é agora. Mais uma vez, Dom Alberto preparou o Retiro Popular da Quaresma. Neste ano de 2013, ele é apresentado num belíssimo livro com o título: ''A quem iremos, Senhor?'' Estou recomendando-o especialmente a você. Ele será, para todos nós, um excelente ''livro de receita'', porque o Arcebispo de Belém (PA) nos apresenta propostas muito concretas para fazermos este caminho e acolher a hora da graça do Senhor para nossa vida.

Bom caminho! Vamos juntos, do jeito de Maria!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Fique Sabendo!

Regras para Jejum e Abstinência na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão

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Presidente da CNBB garante a Bento XVI a oração do episcopado brasileiro


O Papa está bem e muito sereno, não renunciou porque doente, mas somente por conta da fragilidade decorrente do envelhecimento: foi o que reiterou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, na coletiva desta terça-feira, 12, concedida aos jornalistas um dia após o anúncio de renúncia.
Bento XVI foi recentemente submetido a uma intervenção de rotina para a substituição da bateria do marca-passo, mas isso não tem peso em sua decisão.
Padre Lombardi confirmou todo o calendário de atividades do papa até o dia 28 de fevereiro, último dia do pontificado de Bento XVI, com os encontros com os bispos italianos em visita 'ad Limina', com os presidentes da Romênia e da Guatemala, os Angelus e as audiências gerais, a última destas, dia 27 de fevereiro, deverá realizar-se na Praça São Pedro em previsão de um considerável afluxo de fiéis. Não haverá a encíclica sobre a Fé.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé convidou a se prestar atenção ao que o papa dirá nos próximos dias, a partir desta Quarta-feira de Cinzas, quer na audiência geral, quer na celebração da Missa com o tradicional rito de imposição das cinzas – a ser presidida na Basílica de São Pedro.


Padre Lombardi explicou também – como dito nesta segunda-feira pelo L'Osservatore Romano – que a viagem ao México e a Cuba constituiu para Bento XVI, por causa do cansaço, uma etapa de amadurecimento em relação à renúncia ao ministério, mas não uma decisão definitiva nesse sentido.


Em seguida, o religioso jesuíta ressaltou que não haverá nenhum problema para o sucessor de Bento XVI por causa da presença, no Vaticano, de outro papa, embora como bispo emérito de Roma.


Conhecemos Bento XVI como uma pessoa de discrição e rigor extremos – afirmou –, não é uma pessoa da qual se possa esperar interferências ou mesmo o mínimo incômodo para o seu sucessor. O problema não existe, embora seja uma situação nova, reconheceu. Aliás, o sucessor se sentirá apoiado pela oração, pelo amor e pela participação de uma pessoa que mais do que ninguém no mundo pode entender as preocupações de quem veio depois.


Não foi dado aos jornalistas nenhum detalhe sobre como se chamará ou se vestirá o Pontífice uma vez retornado ao Vaticano, após a permanência em Castel Gandolfo: trata-se de questões a serem definidas.


O papa deixará as suas funções, como disse, no dia 28 de fevereiro, às 20h locais, ou seja, quando ordinariamente Bento XVI encerra as suas atividades antes de retirar-se em oração, e depois repousar: será o último dia como Pontífice, vivido de modo ordinário.


Padre Lombardi agradeceu aos jornalistas pelo trabalho realizado, pelos muitos comentários respeitosos e reflexivos que acolheram a coragem e a humildade do papa, o seu sentido de responsabilidade, de lucidez dessa decisão histórica, e deram um sentido de participação e compreensão do modo como o papa vive essa decisão, tomada em consciência diante de Deus, e que justamente por isso está sereno.


O porta-voz do Vaticano quis precisar que o arcebispo de Cracóvia, cardeal Stanislaw Dziwisz, não quis fazer nenhuma comparação entre Bento XVI e João Paulo II, como reportado por alguns meios de comunicação, e deu um texto com as reais declarações do ex-secretário pessoal de João Paulo II, em que expressa o seu amor e a sua estima pelo papa Ratzinger.
Papa fala sobre sua renúncia
No primeiro evento público desde o anúncio de sua renúncia, Bento XVI se dirigiu assim aos fiéis presentes na Sala Paulo VI, no Vaticano, para a Audiência Geral desta Quarta-Feira de Cinzas: "Como sabem, decidi (aplausos)... obrigado por vossa simpatia. Decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou em 19 de abril de 2005. Eu o fiz em plena liberdade pelo bem da Igreja, depois de muito rezar e examinar diante de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade deste ato, mas, ao mesmo tempo, consciente de não ser mais capaz de desempenhar o ministério petrino com aquela força física e de espírito que isso requer. Ampara e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o Qual jamais a faltará sua guia e seu cuidado. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com os quais me acompanharam. Obrigado, senti quase fisicamente nesses dias para mim nada fáceis, a força da oração que o amor da Igreja, a vossa oração, me oferece. Continuem a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor nos guiará".
Fonte: Rádio Vaticano

Dom José Antonio fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e a Quaresma


domjoséantonio1-100x146200O Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, Dom José Antonio,  fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e a Quaresma. Assista aqui ao vídeo.
A CF será aberta na Arquidiocese em dois momentos. O primeiro acontecerá no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja no dia 13, Quarta-Feira de Cinzas, às 14 horas, durante uma Coletiva de Impressa concedida pelo Arcebispo de Fortaleza. Representantes de setores eclesiais e civis relacionados à juventude também estarão presentes. O segundo momento se dará na Catedral Metropolitana de Fortaleza, às 18h30min, com uma Celebração Eucarística que abrirá o tempo da Quaresma. Na ocasião dom José Antonio também lançará a Campanha da Fraternidade. Durante a Coletiva a Equipe de Campanhas apresentará um balanço das atividades e contribuições no ano passado.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, anualmente promove no período da Quaresma a Campanha da Fraternidade, CF, cujo objetivo é proporcionar a seus fiéis e à sociedade uma reflexão sobre um tema de abrangência social, levando-os a uma conversão, mudança de atitudes pessoais e coletivas.
O tema da CF 2013 é “Fraternidade e Juventude” e o lema “ Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O objetivo geral é “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para o seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz (Texto-Base da CF 2013).

Sete Papas renunciaram ao pontificado antes de Bento XVI

Papa Bento XVI ao momento de anunciar sua renúncia
VATICANO, 13 Fev. 13 / 07:57 am (ACI/EWTN Noticias).- Na história da Igreja e antes de que Bento XVI anunciasse sua renúncia ao pontificado, explicando que devido à sua avançada idade considera carece de forças para exercer adequadamente o ministério petrino, sete Papas haviam tomado similar decisão.

O primeiro Papa a renunciar ao pontificado foi São Clemente I, que ocupou a cátedra petrina desde o ano 88 até o 96, padecendo martírio ao ano seguinte. Jogaram-no no Mar Negro encadeado a uma âncora.

O Papa São Ponciano, que governou desde 230 a 235, herdou o cisma de Hipólito de Roma, que se tinha se havia ereigido como antipapa. Ambos foram exilados na Sardenha (Itália). São Ponciano renunciou ao pontificado junto a Hipólito para permitir à Igreja de Roma a eleição de um novo pastor que foi o Papa São Antero.

O Papa São Silverio, que ocupou a sede petrina de 536 a 537, renunciou pelo bem da paz e da Igreja, depois de ser deposto pelo general bizantino Belisário.

Em 654 renunciou o Papa São Martinho, depois de ser deposto e deportado. Sua falta de oposição à designação de Eugnio como Pontífice, foi tomada coo uma renúncia de facto.

O Papa Bento IX, que reinou intermitentemente em três ocasiões entre 1032 e 1048, depois de renunciar se retirou ao monastério da Grottaferrata para fazer penitência.

Em 1294, o Papa Celestino V renunciou ao pontificado, consciente de sua incapacidade para conduzir os assuntos da Igreja.

O Papa Gregorio XII renunciou em 1415, sendo último Papa a renunciar antes de Bento XVI foi Clemente VIII, em 1429.

Quem lidera o Vaticano enquanto se escolhe um novo Papa?


VATICANO, 12 Fev. 13 / 10:56 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI anunciou na manhã de ontem que no próximo 28 de fevereiro abandonará seu cargo de bispo da Sede de Roma. Durante a ausência do sucessor de Pedro, o Cardeal Tarcisio Bertone, atual Secretário de estado Vaticano exercerá a função de chefe de Estado nas funções básicas da Santa Sé.

Este cargo é de sua competência por ser Camarlengo do Vaticano desde abril de 2007. Durante tal período, o Camarlengo não se responsabiliza do governo espiritual da Igreja Católica nem das decisões definitivas ou nomeações. Tais faculdades só podem ser exercidas pelo Papa.

O novo conclave dará a conhecer 265 sucessor do Pedro e será regulado pelo "Ordo Rituum Conclavis", o rito estabelecido pela Constituição Apostólica do Beato João Paulo II "Universi Dominici Gregis" de 22 de fevereiro de 1996.

Durante o período do conclave os cardeais eleitores se alojarão na residência vaticana Casa Santa Marta, um lugar independente da Capela Sistina, lugar onde será escolhido o novo Papa.

Os cardeais eleitores devem permanecer no Vaticano durante todo o período de duração do conclave e ninguém pode aproximar-se deles em seus traslados dentro do estado, e qualquer tipo de comunicação com o mundo exterior está proibida.

Como tem sido feito ao longo da história, a estufa da Capela Sistina será usada  para queimar as cédulas depois de cada votação. A fumaça da fogueira serve ao colégio cardinalicio para comunicar aos fiéis o estado das votações.

O conclave que levou a eleição de Bento XVI começou na segunda-feira 18 de abril desse mesmo ano, na Capela Sistina do Palácio Apostólico do Vaticano. A eleição começou com a frase "extra omnes", que deve ser pronunciada por professor das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, a partir desse momento começa a eleição do novo Papa.

Bento XVI é o 264º sucessor do Pedro, e foi eleito em 19 de abril de 2005. Estas foram as primeiras palavras que dedicou aos fiéis: "Queridos irmãos e irmãs: Depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais me escolheram, a mim, um singelo e humilde operário da vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe trabalhar e atuar inclusive com ferramentas insuficientes e sobre tudo me confio às suas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, prossigamos. O Senhor nos ajudará e Maria, sua Mãe Santíssima, estará ao nosso lado".   Fonte: Acidigital

5 cardeais brasileiros participarão do próximo conclave

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Fev. 13 / 05:41 pm (ACI/EWTN Noticias).- Após o anúncio da iminente renúncia do Papa Bento XVI neste 11 de fevereiro, foi anunciada também a realização de um conclave para eleger o próximo Sumo Pontífice. Somente cardeais da Igreja participam do evento e para ter direito ao voto, estes devem ter menos de 80 anos. Atualmente há um total de 119 cardeais com direito a voto dos quais 5 são brasileiros. Estes purpurados, 4 residentes no Brasil e um no Vaticano constituem um dos maiores grupos nacionais de cardeais que estarão presentes no próximo conclave, que seria realizado em março.

Um dos votantes será Dom Raymundo Damasceno Assis, de 76 anos, atual arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Cardeal Damasceno destacou-se pelo seu empenho na organização da V Reunião Geral do Episcopado Latino-Americano em Aparecida (SP) em 2007, evento que contou com a presença de Bento XVI e que marcou a primeira viagem intercontinental do Pontífice. Ordenado bispo pelo Cardeal José Freire Falcão, foi primeiramente auxiliar de Brasília, onde permaneceu até 2004 e Presidente do CELAM (Conselho Episcopal da América Latina) entre os anos 2007 e 2011. Ele foi criado cardeal pelo Papa Bento em 2010.

Outro cardeal votante, que participou também do conclave que elegeu Bento XVI, é Dom Cláudio Hummes, de 78 anos, Arcebispo Emérito de São Paulo e Prefeito Emérito da Congregação para o Clero. O purpurado foi ordenado bispo em 1975 tomando posse da diocese de Santo André (SP), e foi sucessivamente Arcebispo de Fortaleza (CE), de 1996 a 1998, quando foi nomeado por João Paulo II Arcebispo Metropolitano de São Paulo (SP), onde permaneceu até 2006. Nomeado pelo Papa Bento XVI como prefeito da Congregação para o Clero em 31 de outubro de 2006 serviu na cúria romana até 2010, quando teve sua renúncia aceita por Bento XVI. Atualmente, e mesmo sendo emérito, Dom Hummes segue servindo a Igreja como Vigário-Geral da Arquidiocese de São Paulo, e desde 2011 é membro da Pontífica Comissão para a América Latina (CAL).

Dom Odilo Scherer, de 63 anos, é o atual Cardeal Arcebispo de São Paulo, a terceira maior arquidiocese católica do mundo e sucedeu Dom Claudio Hummes no cargo em 2007. Anteriormente serviu como Auxiliar da mesma desde 2002, ano em que recebeu a ordenação episcopal. Ao longo do seu ministério como bispo Dom Odilo ocupou os cargos de Secretário-geral da CNBB (entre 2003 e 2007); secretário-geral adjunto da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina CELAM e do Caribe, em maio de 2007. Criado cardeal por Bento XVI em 2007, Dom Odilo também atua em órgãos do Vaticano como membro da Congregação para o Clero, da Comissão Cardinalícia de Vigilância do Instituto para as Obras de Religiões, do XII Conselho Ordinário da Secretaria do Sínodo dos Bispos, do Pontifício Conselho para a Família, da Pontifícia Comissão para a América Latina e do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. O Arcebispo esteve presente na Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização ocorrida em outubro de 2012.

Já Dom Geraldo Majella Agnelo, de 79 anos,  Arcebispo Emérito de Salvador (BA) é o cardeal de maior idade do grupo e com mais tempo no episcopado, tendo recibo a sagração em maio de 1978. O Cardeal poderá participar do conclave, que provavelmente terá lugar em março, pois só virá a atingir a idade limite de cardeal votante em outubro deste ano.  Tendo passado pela diocese de Toledo (PR) (1978-1982) e pela arquidioceses de Londrina (PR) (de 1982 a 1991), serviu na cúria romana como Secretário Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos entre 1991 a 1999 quando foi nomeado foi Arcebispo Primaz do Brasil assumindo a diocese de São Salvador na Bahia em 99. Em 2001 foi criado cardeal por João Paulo II e permaneceu em Salvador até 2011, quando foi sucedido por Dom Murilo Krieger. O Cardeal Majella também foi nomeado membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (1994), do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais (1997) e dos Pontifícios Conselhos para os Migrantes e os Itinerantes e dos Bens Culturais a Igreja. Votante no conclave que elegeu Bento XVI o Cardeal Majella também serviu como presidente da CNBB entre os anos 2003 e 2007.

Finalizando a lista está o recém criado Cardeal João Braz de Aviz, atual Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, quem recebeu o barrete cardinalício no consistório público de 2012. Antes de servir na cúria romana o Dom João Braz foi Bispo de Ponta Grossa (PR) de 1998 a 2003, Arcebispo de Maringá (PR) de 2003 a 2004 e arcebispo de Brasília (DF) de 2004 a 2011, quando mudou-se a Roma para assumir seu cargo na Santa Sé, sucedendo assim o Cardeal Franc Rodé. Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil o prelado foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé e vice-presidente das Edições CNBB. Dom Braz de Aviz destacou-se em 2010 pelo seu empenho à frente da organização do XVI Congresso Eucarístico Nacional que aconteceu em Brasília, ano do cinquentenário da capital federal cujo delegado papal foi o Cardeal Claudio Hummes. Fonte: Acidigital

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga nota oficial sobre renúncia do Papa Bento XVI


BRASILIA, 11 Fev. 13 / 03:54 pm (ACI).- Na tarde de hoje, a presidência da Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil (CNBB), assinalou em nota oficial sua surpresa pela notícia da renúncia de Bento XVI ao ministério petrino, e agradece ao Papa pelo carinho demonstrado a Brasil ao longo do seu pontificado, assegurando-lhe das orações dos prelados brasileiros.

A seguir, a íntegra da nota dos bispos do Brasil, assinada por Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB; Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB. Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília e Secretário Geral da entidade:

Brasília, 11 de fevereiro de 2013
P. Nº 0052/13

“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB recebe com surpresa, como todo o mundo, o anúncio feito pelo Santo Padre Bento XVI de sua renúncia à Sé de Pedro, que ficará vacante a partir do dia 28 de fevereiro próximo. Acolhemos com amor filial as razões apresentadas por Sua Santidade, sinal de sua humildade e grandeza, que caracterizaram os oito anos de seu pontificado.

Teólogo brilhante, Bento XVI entrará para a história como o “Papa do amor” e o “Papa do Deus Pequeno”, que fez do Reino de Deus e da Igreja a razão de sua vida e de seu ministério. O curto período de seu pontificado foi suficiente para ajudar a Igreja a intensificar a busca da unidade dos cristãos e das religiões através de um eficaz diálogo ecumênico e inter-religioso, bem como para chamar a atenção do mundo para a necessidade de voltar-se ao Deus criador e Senhor da vida.

A CNBB é grata a Sua Santidade pelo carinho e apreço que sempre manifestou para com a Igreja no Brasil. A sua primeira visita intercontinental, feita ao nosso País em 2007, para inaugurar a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, e, também, a escolha do Rio de Janeiro para sediar a Jornada Mundial da Juventude, no próximo mês de julho, são uma prova do quanto trazia no coração o povo brasileiro.

Agradecemos a Deus o dom do ministério de Sua Santidade Bento XVI a quem continuaremos unidos na comunhão fraterna, assegurando-lhe nossas preces.

Conclamamos a Igreja no Brasil a acompanhar com oração e serenidade o legítimo processo de eleição do sucessor de Bento XVI. Confiamos na assistência do Espírito Santo e na proteção de Nossa Senhora Aparecida, neste momento singular da vida da Igreja de Cristo. Fonte: Acidigital

Padre Lombardi oferece mais detalhes sobre renúncia do Papa

Padre Federico Lombardi
VATICANO, 11 Fev. 13 / 11:39 am (ACI/EWTN Noticias).- Em uma conferência de imprensa na Sala Stampa do Vaticano, o porta-voz da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, ofereceu à imprensa mais informações a respeito do anúncio da renúncia ao ministério petrino de Bento XVI, feito neste 11 de fevereiro pelo próprio Santo Padre em um consistório no Vaticano.

Pe. Lombardi citando o Cânon § 332 do código de direito canônico, que prevê a possibilidade que o Romano Pontífice renuncie de seu ofício.

No 28 de fevereiro às 20:00h, horário de Roma, o Papa vai se retirar oficialmente. A partir desse momento o período de "sede vacante", terá início.

Em sua entrevista com Peter Seewald, o Santo Padre havia dito sobre a possibilidade de que um Papa renuncie. Quando um Papa chega à conclusão de que ele não pode mais realizar a missão confiada a ele, "ele pode e deve renunciar", dizia o Papa ao jornalista alemão.

Lombardi prometeu mais detalhes nos próximos dias sobre como vai ser organizado o conclave que elegerá um novo Papa.

De acordo com o Pe. Lombardi, o Papa irá para Castel Gandolfo e depois ele se transladaria para um mosteiro dentro do Vaticano (habitado até agora por freiras de clausura) para uma vida de oração.

“Ele não vai, obviamente, participar do Conclave”, afirmou o porta-voz.

"O Papa deixará o cargo e os preparativos para o Conclave terão início", disse o Pe. Lombardi. Por enquanto, tudo o que o Pe. Lombardi pôde afirmar é que o conclave teria início em março, e que a Igreja poderia ter um novo papa no tempo da Páscoa.

O anúncio de Bento no final do Consistório público para a promulgação da causa de três novos santos, foi como “um trovão em céu sereno”, afirmou o decano do Colégio Cardinalício, o Cardeal Angelo Sodano, em declarações reunidas pela Rádio Vaticano.

O anúncio foi feito em latim, e ao tomar a palavra, o Card. Sodano disse: “Santidade, recebemos sua mensagem quase que completamente incrédulos. Permita-me dizer-lhe, em nome de todos os seus colaboradores, que estamos mais do que nunca solidários com o senhor, como estivemos nesses luminosos oito anos do seu pontificado”.

O Decano do colégio cardinalício afirma que antes de 28 de fevereiro, dia em que Bento XVI deseja concluir seu serviço como Papa, “teremos modo de expressar-lhe melhor os nossos sentimentos”. “Certamente, as estrelas no céu continuam sempre brilhando e assim brilhará sempre em meio a nós a estrela do seu pontificado”, concluiu o Cardeal que ofereceu ao Pontífice um longo e caloroso abraço. Fonte: Acidigital

Bento XVI apresenta renúncia ao Ministério Petrino


VATICANO, 11 Fev. 13 / 08:57 am (ACI).- Nesta segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013, através de um comunicado divulgado pela Rádio Vaticano, o Papa Bento XVI anunciou sua decisão de renunciar ao ministério como bispo de Roma afirmando também que a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20:00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado um Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice”.

Papa revelou a sua decisão durante o consistório originalmente convocado para decidir três causas de canonização. Bento XVI admitiu que "para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado". Joseph Ratzinger, de 85 anos, foi eleito em abril de 2005 para suceder o Beato João Paulo II. O último Papa a renunciar ao cargo foi Gregório XII, em 1415.

Dentro de pouco haverá uma uma conferência de imprensa na Sala Stampa do Vaticano para mais detalhes, que serão fornecidos pelos correspondentes do grupo ACI no local em breve.

Abaixo ACI Digital publica na íntegra o comunicado da renúncia do Papa:

Caríssimos Irmãos,

"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20:00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

Bento XVI

Depois da anunciada renúncia, encíclica do Papa pelo Ano da Fé já não será publicada


VATICANO, 12 Fev. 13 / 03:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, anunciou durante o curso da conferência de imprensa celebrada esta manhã no Vaticano, que após o anúncio da sua renúncia ao pontificado a encíclica pelo Ano da Fé que o Papa Bento XVI preparava "já não está no programa" do Pontífice.

O Padre Lombardi explicou que a "desejada e esperada" encíclica do Papa, não alcança o "ponto de preparação adequado para ser traduzida, publicada e divulgada definitivamente em um período tão breve de tempo" e portanto "não poderá ser publicada antes do dinal do mês de fevereiro".

Portanto, a encíclica "não permanece como o documento que tínhamos esperado e que verosímilmente não teremos", acrescentou.

Nos últimos meses, diversas autoridades da Igreja anunciaram a publicação do documento, entre eles o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone; o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Arcebispo Gerhard Müller; e o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella.

O porta-voz vaticano também precisou que sendo publicado o texto, não poderia ser catalogado como encíclica pois não se teria sido publicado durante um pontificado. "Se mais adiante Bento XVI nos faz partícipes de suas reflexões seria genial", concluiu.

Durante seu pontificado, o Papa Bento XVI publicou as encíclicas Deus caritas est, em 25 de dezembro de 2005; a Spe salvi, em 30 de novembro de 2007; e a terceira, Caritas in veritate, em 29 de junho de 2009.Fonte: Acidigital