domingo, 24 de novembro de 2013

Cristo, Rei do Universo

padre-Brendan200A Igreja encerra o Anto Litúrgico com a Festa de Cristo Rei do Universo. Esta festa foi criada pelo papa Pio Xl em 1925 na época em que o mundo passava pelo pós-guerra de 1917, marcado pelo fascismo na Itália, pelo Nazismo na Alemanha, pelo comunismo na Rússia. Uma época que viu o crescimento do marxismo-ateu, governos ditatoriais que solapavam toda a Europa e muita perseguição religiosa. A festa foi estabelecida na época para enfatizar que o único poder absoluto é de Deus.
Nos dias de hoje, em que milhões padecem as consequências de um novo tipo de totalitarismo disfarçado, o do poder econômico inescrupuloso, torna-se atual a inspiração da festa que Deus é o único absoluto. Em um mundo que presta culto ao lucro, esta festa nos desafia para que revejamos as nossas atitudes e ações concretas, para descobrir o que é para nós, na verdade, o valor absoluto das nossas vidas. O texto do evangelho desta festa é tirado do evangelho de São João, e mais especificamente do diálogo entre Jesus e Pilatos sobre a verdadeira identidade de Jesus. “Tu és rei?” pergunta Pilatos diante do tribunal. Jesus respondeu: “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18, 37). Jesus é rei, mas não na maneira que Pilatos possa entender. O Reino de Jesus é o oposto do Reino do Império Romano – não é opressor, nem injusto, nem idolátrico, mas o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça e da fraternidade, da solidariedade e da partilha – o Reino do Deus da Vida.
Os reis deste mundo têm poder, exércitos, armas, meios param se defender e de se firmar no poder etc. A realeza de Jesus, ao contrário se baseia na justiça, na solidariedade, na compaixão, na misericórdia e no amor. A Festa de Cristo Rei do Universo é momento privilegiado para que a comunidade cristã descubra seu lugar e seu papel na sociedade. Todo o povo de Deus tem como Cristo esta realeza. Ser cristão é construir o Reino de Cristo no mundo. Por isso a Festa de Cristo rei do Universo, longe de ser algo triunfalista, nos desafia para que façamos um exame de consciência individual e comunitário, para verificar se o nosso Rei é realmente Jesus, ou se, mesmo de uma maneira disfarçada continua sendo César.
O ano litúrgico termina com esta festa que salienta a importância de Cristo como centro da história universal. Ele é a alfa e o ômega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, isto é, para sempre e para todos os homens. Na festa de Cristo Rei do Universo celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos. O Reino de Cristo, pode, deste modo, fazer-se presente em nossa vida, em nosso lar, em nossa profissão e assim na sociedade.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor na CNBB Reg. NE1

Papa Francisco presidiu na praça de São Pedro à Missa de Cristo Rei do Universo, na conclusão do Ano da Fé. No final, entregou a Exortação Apostólica "A alegria do Evangelho"

2013-11-24 Rádio Vaticana

Com a solenidade dos grandes momentos, Papa Francisco presidiu neste domingo de manhã, na praça de São Pedro, a Missa da solenidade de Cristo Rei do Universo, com a qual se conclui o Ano da Fé, proclamado por Bento XVI. Não obstante a temperatura rigorosa que se fazia sentir em Roma, o tempo de chuva intensa, dos dias anteriores, concedeu hoje uma trégua, permitindo que a celebração decorresse, como previsto, ao ar livre, sem inconvenientes de maior e com uma assembleia calculada em 60 mil pessoas.Juntamente com numeroso cardeais e bispos, participaram na Missa os Patriarcas e Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais Católicas (Médio Oriente, Europa Oriental e Índia), e ainda 500 catecúmenos, de 47 diferentes nacionalidades, dos quatro cantos do mundo, da China e Mongólia à Rússia, do Egipto e Marrocos a Cuba.
Na homilia, o Santo Padre começou por recordar que a solenidade de Cristo Rei, que hoje se celebra como “coroamento do ano litúrgico, marca também o encerramento do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI”, ao qual dirigiu um “pensamento cheio de carinho e gratidão”, classificando de “iniciativa providencial” aquela decisão que, disse, nos ofereceu a oportunidade de redescobrirmos a beleza daquele caminho de fé que teve início no dia do nosso Baptismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja”.
O Santo Padre dirigiu também “uma cordial saudação fraterna aos Patriarcas e aos Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais Católicas” presentes.
“O abraço da paz, que trocarei com eles, quer significar antes de tudo o reconhecimento do Bispo de Roma por estas Comunidades que confessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes por caro preço.
Com este gesto pretendo igualmente, através deles, alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia.”
Passando depois a comentar as Leituras proclamadas, o Papa fez notar que todas elas “têm como fio condutor a centralidade de Cristo: Cristo, centro da criação, do povo e da história.
Na segunda Leitura, da Carta aos Colossenses, São Paulo propõe uma visão muito profunda da centralidade de Jesus, apresentando como o Primogénito de toda a criação: n’Ele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas. Ele é o centro de todas as coisas, é o princípio. Deus deu-Lhe a plenitude, a totalidade, para que n’Ele fossem reconciliadas todas as coisas.
“a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade - é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem.”
Mas, para “além de ser centro da criação, Cristo é centro do povo de Deus”, como mostra a primeira Leitura, que narra o dia em que as tribos de Israel vieram procurar David e ungiram-no rei sobre Israel. “Na busca da figura ideal do rei, aqueles homens procuravam o próprio Deus: um Deus que Se tornasse vizinho, que aceitasse caminhar com o homem, que Se fizesse seu irmão.”
“Cristo, descendente do rei David, é o «irmão» ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. N’Ele, nós somos um só; unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino.”
Por último, “Cristo é o centro da história da humanidade e de cada homem. A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele dá-nos esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho de hoje.”
“Jesus – sublinhou Papa Francisco, evocando o diálogo de Jesus, com o crucificado que pede que o recorde ao entrar no seu Reino - pronuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação. “Quando o homem encontra a coragem de pedir este perdão, o Senhor nunca deixa sem resposta um tal pedido”.
“A promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. O Senhor dá sempre mais do que se Lhe pede: pedes-Lhe que Se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino!”
No final da Missa, antes da recitação do Angelus dominical, o Santo Padre procedeu à entrega simbólica da Exortação Apostólica “Evangelii gaudium” (“A alegria do Evangelho”) a 36 pessoas, de 17 diferentes países, representando a diversidade de situações no interior da Igreja e na sociedade: um bispo (foto), um padre e um diácono; um religioso e uma religiosa; um seminarista e uma noviça; uma família; pessoas recentemente crismadas; catequistas; jovens; representantes de confrarias e de movimentos eclesiais; e finalmente, dois artistas (um escultor japonês e uma pintora polaca) e dois jornalistas. A um invisual, o Papa entregará a Exortação Apostólica em versão auditiva – um CD-rom.
Numa saudação conclusiva, antes da recitação do Angelus dominical, o Papa saudou todos os peregrinos, famílias, grupos paroquiais, associações e movimentos. Uma saudação especial, reservou-a à comunidade ucraniana presente na praça de São Pedro, recordando o octogésimo aniversário do “Holodomor, a “grande fome” provocada pelo regime soviético que causou milhões de vítimas. Não faltou uma menção especialíssima dos missionários que anunciam o Evangelho através do mundo, ao longo dos tempos:
“o nosso pensamento reconhecido aos missionários que, ao longo dos séculos, têm anunciado o Evangelho e lançado a semente da fé em tantas partes do mundo.” Entre estes, o Papa recordou especialmente o Beato Junípero Serra, missionário franciscano espanhola, de que ocorre os 300 anos do nascimento, e que foi grande evangelizador da costa americana da Califórnia.

Fonte: News.VA

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Espírito de fidelidade ao Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com Jesus, levando-me a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.
Primeira leitura: 2Sm 5,1-3
Leitura do Segundo Livro de Samuel
Naqueles dias, 1todas as tribos de Israel vieram encontrar-se com Davi em Hebron e disseram-lhe: “Aqui estamos. Somos teus ossos e tua carne. 2Tempos atrás, quando Saul era nosso rei, eras tu que dirigias os negócios de Israel. E o Senhor te disse: ‘Tu apascentarás o meu povo Israel e serás o seu chefe’”.
3Vieram, pois, todos os anciãos de Israel até ao rei em Hebron. O rei Davi fez com eles uma aliança em Hebron, na presença do Senhor, e eles o ungiram rei de Israel. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 122
          — Quanta alegria e felicidade: vamos à casa do Senhor!
— Quanta alegria e felicidade: vamos à casa do Senhor!

— Que alegria, quando ouvi que me disseram:/ “Vamos à casa do Senhor!”/ E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
— Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor./ Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi. 
2° Leitura: Cl 1,12-20
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses
Irmãos: 12Com alegria dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos. 13Ele nos libertou do poder das trevas e nos recebeu no reino de seu Filho amado, 14por quem temos a redenção, o perdão dos pecados. 15Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16pois por causa dele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos e dominações, soberanias e poderes. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17Ele existe antes de todas as coisas e todas têm nele a sua consistência. 18Ele é a Cabeça do Corpo, isto é, da Igreja. Ele é o princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, 19porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude 20e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Lc 23,35-43
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 35os chefes zombavam de Jesus dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
38Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”.
39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
40Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação?41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. 42E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.
43Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
“Meu reino não é deste mundo” .
A solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é a festa de encerramento do ano litúrgico.
Há nos evangelhos um único texto em que Jesus assume o título de rei: “O sumo sacerdote o interrogou de novo: ‘És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?’ Jesus respondeu: ‘Eu sou’” (Mc 14,61-62). De resto, Jesus rejeita para si o título de rei que pudesse identificá-lo com a esperança de restaurar a monarquia davídica e a libertação do país da dominação estrangeira. Jesus rejeita todos os títulos que poderiam fazer pensar no desejo de poder (Mc 1,25.34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30). O poder observado no mundo não é o vivido por Jesus e proposto aos seus discípulos: “Para vós, não será assim” (ver: Lc 22,24-27).

Jesus se distancia de toda forma de poder e distingue a concepção de poder da comunidade dos discípulos com a comum dos “grandes deste mundo”. O que deve ser buscado por toda a Igreja é a prioridade do serviço: “O maior é aquele que serve” (Lc 22,27). Perguntado por Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18,33), Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36).

A única realeza que Jesus aceita é a da cruz. Os evangelhos recordarão, então, a inscrição sobre a cruz: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Mt 27,37; Mc 15,26; Lc 23,38; Jo 19,19-22). A partir da cruz, sobre o título de rei, não paira nenhuma ambiguidade, pois a realeza de Jesus é o serviço até a entrega radical da própria vida, como ato de amor supremo. Jesus, Rei do universo, inaugura um modo de vida que não admite o gosto do poder, tal qual “as nações” o compreendem.

As três interpelações dos que zombavam de Jesus (vv. 35.37.39) lembram as interpelações do relato das tentações (cf. Lc 4,1-13). Isto pode nos fazer compreender que a cruz do Senhor é o lugar da tentação suprema que ele vence: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (23,46). No relato das tentações como na paixão, a tentação é a mesma: usar o poder em benefício próprio, usar da condição de Filho de Deus e de Messias para si mesmo. O silêncio do Senhor sobre a cruz ante as interpelações e zombarias é expressão de sua rejeição de todo poder mundano que o desviasse de realizar a vontade do Pai. A cruz é o lugar em que se exerce a realeza tipicamente jesuânica: o poder de salvar, de dar a vida. À súplica do malfeitor: “... lembra-te de mim, quando começares a reinar” (v. 42), Jesus responde: “... hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43; cf. Lc 4,21).
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Saudação
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
- A nós todos, reunidos pela rede virtual, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Oração a Cristo Rei do Universo
Glória a ti, Jesus Cristo, Rei do Universo,
Tu és o meu Senhor e o meu Deus.
Tu és o princípio e o fim de todas as coisas.
Em ti tudo é bom, tudo é perfeito.
Em ti o perdão é constante,
e o amor infinitamente eterno.
Em ti a misericórdia é Nome,
e a fidelidade permanente.
Em ti não há temor,
porque a dor,
é vencida pelo amor.
Em ti existo,
sem ti,
nada sou.
Em ti confio,
em ti espero,
em ti caminho,
e vivo,
em ti repouso,
e descanso.
Tu és a rocha da minha salvação,
o sopro que me dá vida,
o alento que me enche,
a força que me move.
Em ti sou coração!

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na minha Bíblia - Lc 23,35-43 - e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
A cruz muda o sentido da história. Lucas lembra, neste texto, as palavras de Jesus na cruz, ao ladrão: “Você estará comigo no paraíso”. Ali estão dois malfeitores no mesmo tormento: um à direita e outro à esquerda de Jesus. Um expressa a zombaria, para ele não existe salvação. O outro abre-se à salvação pela fé. O “Lembre-se” que é dito por este, é comum se encontrar nos Salmos. Ao seu pedido “quando o Senhor vier...” Jesus responde com a certeza: “hoje”. O céu, o paraíso pode acontecer "hoje" em nossas vidas. Para isso precisamos aceitar que Jesus Cristo esteja conosco, no nosso pensamento, no nosso querer e na nossa vida.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Posso estar à direita ou à esquerda de Jesus.
Toda pessoa traz dentro de si a semente da vida plena. Os bispos, em Aparecida, também falaram sobre isto:
“A Igreja peregrina vive antecipadamente a beleza do amor que se realizará no final dos tempos na perfeita comunhão com Deus e com os homens. Sua riqueza consiste em viver, já neste tempo, a “comunhão dos santos”, ou seja, a comunhão nos bens divinos entre todos os membros da Igreja, em particular entre os que peregrinam e os que já gozam da glória. Constatamos que em nossa Igreja existem numerosos católicos que expressam sua fé e sua pertença de forma esporádica, especialmente através da piedade a Jesus Cristo, a Virgem e sua devoção aos santos. Convidamos a esses a aprofundar sua fé e a participar mais plenamente na vida da Igreja recordando-lhes que “em virtude do batismo, estão chamados a ser discípulos e missionários em Jesus Cristo”. (DAp 160).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione: Invocações a
Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis
e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou reconhecer no meu ambiente, nas pessoas com quem me relaciono a presença de Jesus Cristo, vivendo a sua vida no meu "hoje".

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica