segunda-feira, 11 de maio de 2015

Deus ama a todos

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena 
Bispo de Guarabira (PB)

Deus ama a todos, não faz distinção entre as pessoas (At 10,34). Deus é amor! (1Jo 4,8). Num tempo em que há diferentes modos de se compreender o amor, é importante recordar em que consiste o amor de Deus: “não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou-nos o seu Filho” (1Jo 4,10). Deste modo, é ressaltada a gratuidade do amor, isto é, amar antes de ser amado, amar sem cobrar recompensa, tomar a iniciativa de amar, amar os que não nos amam ou que não retribuem o amor recebido. Deus ama a todos, de graça; seu amor é graça!

Assim, se Deus nos amou deste modo, também nós devemos amar a Deus e ao próximo. Nós somos chamados a amar, segundo o mandamento que Jesus nos deixou: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei” (Jo 15,12). Ele nos amou até entregar toda a sua vida por nós.
Na última ceia, Jesus nos deixa a eucaristia e realiza o gesto do lava-pés. A doação da própria vida, fazendo-se servidor dos irmãos, é sinal do amor de Cristo e do amor na vida de cada cristão. Jesus nos amou doando a sua vida por nós “para que tenhamos vida por meio dele” (1Jo 4, 9). Há muita gente, graças a Deus, que se doa cotidianamente para que os outros tenham a vida. Dentre tantos, podemos destacar os que se doam generosamente às crianças, aos idosos, ao serviço dos enfermos, dos pobres e dos que mais sofrem, assim como, os que entregam a própria vida como missionários, anunciadores do Evangelho, para que todos tenham vida e a tenham em abundância.
Jesus nos escolheu para produzirmos frutos bons, imitando-o no seu amor. "Como o Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor" (Jo 15,9). O Senhor nos fala de que amor? De um sentimento, de um afeto, de uma simpatia, de uma amizade? Não! O amor de que fala Jesus é o amor-caridade, o amor de Deus, o amor que é fruto da presença do Espírito de amor, o Espírito Santo.
É esse Espírito de amor que, habitando em nós, faz-nos permanecer em Jesus e ter força no cumprimento da sua vontade. O amor de Deus em Cristo Jesus manifesta-se a todos os seres humanos. Sobre todos Deus derrama o seu Espírito. Ele nos amou primeiro e continua derramando o seu Espírito sobre nós para fazermos de nossa vida uma resposta de amor ao amor de Deus. São inúmeros os sinais do amor de Deus entre nós.
O amor de mãe é sinal do amor de Deus. Neste domingo das mães, rezemos pelas mamães, oferecendo-lhes como presentes: as orações, o amor, o respeito, a gratidão, o carinho e a paz na família. Confiamos as nossas mães à proteção de Maria, a Mãe de Jesus e Mãe de todas as mães! Parabéns, mamães! Feliz Dia das Mães!

 Fonte: CNBB

Família e comunicação

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)

No próximo mês de outubro reunir-se-á novamente, em Roma, a assembléia geral do Sínodo dos Bispos, convocada pelo papa Francisco para refletir sobre “a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade contemporânea”.

Os preparativos já estão em andamento: as Conferências Episcopais, em todos os países, estão recolhendo reflexões e contribuições para o tema. Os representantes dos bispos também já estão sendo escolhidos pelas respectivas Conferências. Do Brasil, foram escolhidos 4, na recente assembléia geral da CNBB, em abril passado.
Em geral, a família é vista hoje como uma instituição em crise. De fato, ela é atingida em cheio pela crise mais ampla da diluição dos valores e referenciais do comportamento e pelas drásticas mudanças culturais. Sinais disso são o casamento fragilizado, pelo qual já não se tem um apreço tão elevado como em outros tempos; novas propostas de convivência entre homem e mulher tendem a sobrepor-se ao modelo convencional de casamento e família.
Mas também as competências próprias da família estão em processo de mudança, como a distribuição dos papéis do casal no casamento; a procriação e a educação da prole, sempre consideradas inerentes ao casamento e à família, já nem sempre são vistas assim; o papel educador da família enfrenta muitas dificuldades, impostas até pelas condições sociais e econômicas e pelo ritmo envolvente da vida. Da mesma forma, as relações de cuidado entre as pessoas da família tendem a ser sufocadas cada vez mais por pesadas cargas burocráticas e pelas exigências da vida econômica. Penso nas crianças na escola o dia inteiro, mas longe do contato com os pais; ou nos doentes, entregues aos cuidados da previdência social, mas privados dos afetos familiares.
Não há dúvida que a família atravessa uma crise acentuada e, a muitos, o modelo tradicional desta instituição já não parece mais responder às condições da cultura contemporânea. Vem, então, a tentação de apregoar a falência da família tradicional e de buscar novos modelos de família, com uniões livres e descompromissadas, provisórias e até múltiplas; também as relações entre pessoas do mesmo sexo vão sendo propostas como novas formas de casamento e família. E não é raro que se veja na família um “problema”, mais que um recurso e uma possibilidade. Dela se espera o tudo e o nada, a solução de todos os problemas ou a fonte de todos os males.
Não pretendo ter a resposta para todos os questionamentos feitos à família tradicional. Mas tenho a convicção de que ela continua sendo uma instituição valiosa e insubstituível para a pessoa e a comunidade humana. Os defeitos e problemas da comunidade familiar são decorrentes das limitações e condicionamentos das pessoas que a integram. Cada um contribui com suas qualidades e defeitos. Não há família perfeita, como não há família sem valores. E não existe solução cabalística para todos os problemas familiares. As realidades humanas têm a medida e o alcance da própria condição humana.
A questão é saber se, na vida das pessoas, existe algo que possa suplantar ou substituir o papel da família? Sinceramente, não creio que haja. Portanto, é preciso continuar com a família que temos, fazendo tudo o que nos cabe para torná-la a melhor possível. A família é um enorme recurso no convívio e pode proporcionar ao ser humano a realização de suas naturais aspirações: companhia e experiência da alteridade; afetos, intimidade, amor, partilha e senso de pertença, cuidado, apoio nas fragilidades e limitações, aceitação sem reservas, alegria e esperança.
A família precisa ser valorizada por aquilo que ela é e pode oferecer às pessoas e à sociedade. Um dos aspectos fundamentais da vida familiar é a comunicação entendida interação entre pessoas, mais que o uso de recursos técnicos. A realidade familiar não é feita de unidades justapostas e fechadas sobre si: ela nasce e existe por um fato de comunicação de pessoas, da sintonia de afetos, de projetos compartilhados e de esforços somados; são pessoas que fazem viver e se completam num processo essencial de comunicação, que nem sempre é verbal.
O papa Francisco fala a importância e necessidade dessa comunicação vital na sua Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações, celebrado na Igreja no dia 17 de maio próximo: na família aprendemos a comunicar. A criança comunica ainda no ventre da mãe, com os afetos que se transmitem mesmo antes do nascimento. No seio da família, acontece a interação, a acolhida, a reciprocidade e o confronto com as diferenças; aprendem-se as linguagens verbais e simbólicas. Na família também se transmitem os códigos de valores que orientam a vida inteira e ajudam a decifrar os muitos sinais e mensagens que a existência vai propondo.
A família é fruto da comunicação e, ao mesmo tempo, padrão de comunicação. Mas ela corre hoje o risco de se tornar vítima dos novos e poderosos recursos de comunicação. Pode acontecer que os membros da família reunidos ao redor da mesa, ou na sala de estar, já não conversam nem se comunicam de pessoa a pessoa: cada qual navega distante pelas vias da Internet e, quem sabe, procura algum interlocutor invisível ou imaginário, sem mais conseguir sintonizar com quem está a seu lado, fechando-se cada vez mais sobre si mesmo...

Não é sintomático que o casamento e a família começam a se deteriorar quando a boa comunicação de pessoa a pessoa deixa de existir? Nada contra esses fantásticos recursos técnicos: tudo depende do uso que deles fazemos, para que favoreçam a aproximação das pessoas, e não promovam seu isolamento. Que tal, menos internet e mais conversa nos encontros familiares? O dia das mães poderia ser um dessas ocasiões de intensa comunicação de pessoas, que na vida em família.

Publicado em O São Paulo
 Fonte: CNBB

Pastoral do Povo da Rua promove II Assembleia Nacional

“O Povo da rua nas fronteiras da cidade” é o tema escolhido para a II Assembleia Nacional da Pastoral do Povo da Rua (PPR). O encontro acontecerá de 15 a 17 de maio no Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP). O lema do evento remete à procura do local para o nascimento de Jesus, quando “não havia lugar para eles” (cf. Lucas 2, 7).
As discussões desta II Assembleia estarão voltadas à questão da moradia. Já no primeiro dia do encontro será lançada uma campanha nacional sobre habitação para a população em situação de rua.
O evento deverá reunir cerca de 80 pessoas, entre agentes da pastoral, lideranças da população de rua e de catadores, além de parceiros no trabalho da PPR.
Perfil
A PPR é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e iniciou sua atuação no final da década de 1980, sendo instituída em 2001. O trabalho é realizado junto às pessoas em situação de rua e catadores de material reciclável.
O contexto social de preconceito, violência e negação de direitos em que vive a população da rua – moradores e catadores – é o ambiente em que a PPR busca ser “presença de anúncio e denúncia”, com a luta pelos direitos efetivada por meio da articulação de parcerias e na promoção de fóruns, debates e seminários para elaboração de políticas públicas.
Nos últimos anos a Pastoral buscou ampliar sua atuação, difundindo sua mística que aposta no protagonismo e na organização do povo da rua, de modo a alcançar a  promoção social como enfrentamento à situação de violações e abandono historicamente sofrido.
A primeira Assembleia Nacional da PPR aconteceu em 2012 e foi um momento importante para a articulação de equipes locais, vivência da mística, intercâmbio de experiência e para o fortalecimento da metodologia.
Fonte: CNBB

ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ- 11º Dia dos Festejos na Comunidade Nossa Senhora de Fátima -: Veja a PROGRAMAÇÃO:


SUB-TEMA: Eu vim para servir! (Mc 10,45 )


*18:30 h- Ofício de Nossa Senhora
* 19:30 h- SANTA MISSA
*Equipe Celebrativa :   São Francisco( Paróquia Mãe Santíssima)
*Presidente da Celebração Eucarística: Padre Pedro (Paróquia Divino Espírito Santo ( Cidade 2000 )
*Responsável:Terço dos Homens


Após a Missa temos  BARRACA com comidas deliciosas!!! Participe deste momento de convivência e ajude na reforma da Capela!!!
                  Venha e traga sua família e amigos!!!!