domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fotos da Primeira Reunião -Conselho Litúrgico da Área Pastoral São José







Segunda-feira,7 de Janeiro de 2013,aconteceu a primeira reunião com os Representantes da Equipe Litúrgica da Área Pastoral São José( Comunidades: Consolação,Nossa Senhora de Fátima,São José,São Joaquim e Santana, Santo Antônio, Santa Luzia e Nossa Senhora das Graças. Nesta reunião o Padre Luciano Gonzaga esteve presente para a formação do Conselho de Pastoral Litúrgico e a escolha do Coordenador,Secretária e de um Representante para o Conselho.As Reuniões com a Equipe será mensalmente.

*Coordenadora:                    Terezinha Marcelino                                           * Secretária: Lúcia Maria      *Representante para o Conselho: Rita                                      

Para teólogo americano visitas de Bento XVI às relíquias de Celestino V "pressagiaram" renúncia



Papa Bento XVI visita relíquias de São Celestino V
WASHINGTON DC, 16 Fev. 13 / 10:19 am (ACI/EWTN Noticias).- O escritor e teólogo católico Scott Hahn recordou alguns episódios do Papa Bento XVI em relação a outro Pontífice lhe renunciem, São Celestino V, que em sua opinião poderiam ter "pressagiado" a decisão do Santo Padre, e assegurou que a opção do Joseph Ratzinger demonstra que o pontificado não é um cargo de poder mas sim de serviço.

Em declarações ao grupo ACI, Hahn, converso do presbiterianismo à Igreja Católica e professor de teologia bíblica na Universidade Franciscana de Steubenville (Estados Unidos), assinalou que em sua opinião "este poderia ser o ato de serviço mais humilde e obediente que ele pôde fazer segundo sua própria consciência".

Hahn assinalou que a pesar de que a decisão foi uma surpresa, em retrospectiva, "podemos ver algumas pistas".

O teólogo recordou que um amigo dele, que ensinou em Roma por cerca de 50 anos "disse em dezembro a um amigo e a mim que ele sabia, que havia escutado, que dentro de três meses o Papa renunciaria".

"De alguma forma estou surpreso de quão surpreso estou", disse Hahn, que assinalou que o Papa Bento XVI havia dito em uma entrevista Peter Seewald, em 2010, que um Papa tem "um direito e, sob certas circunstâncias, também uma obrigação de renunciar".

Dos 256 Bispos de Roma, o Papa Bento XVI é o terceiro em renunciar claramente, e o segundo em fazê-lo livremente. Os anteriores foram Gregório XII em 1415, que renunciou para resolver o Cisma do ocidente, e São Celestino V em 1294.

Possivelmente o maior presságio da decisão do Papa de renunciar foi que, durante seu pontificado, visitou duas vezes o Papa São Celestino. Em 2009, o Papa rezou na sua tumba e deixou seu próprio pálio sobre ela, e em 2010 foi à catedral de Sulmona (Itália) para visitar as relíquias do santo e ali rezou.

Hahn indicou que ele e sua família rezaram juntos assim que escutaram a decisão do Papa, mas indicou ter recordado estas visitas do Papa Bento a São Celestino.

"Comecei a pensar sobre isso, e foi quando recordei essas duas visitas, aparentemente irrelevantes ou sem importância… Celestino V foi sempre uma figura interessante em meu estudo do papado, assim fui averiguar, e comecei a me dar conta de que isto tinha estado em sua cabeça por um longo tempo", assinalou.

Como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, duas ou três vezes apresentou sua renúncia ao Papa João Paulo II, indicou Hahn.

"Estou seguro de que o Espírito Santo estará dirigindo a barca de Pedro em uma direção maravilhosa", disse.

Hahn sublinhou que os católicos "pensamos na Igreja como uma família", e indicou que nas famílias "chega o momento em que um pai se torna ancião e doente, que um dos gestos mais profundos de amor pode ser entregar as coisas ao seguinte na linha".

O teólogo americano assinalou que "isto pode ser visto também nas Escrituras. Davi renuncia como rei, e nomeia Salomão antes de sua morte".

O teólogo católico também refletiu sobre o profundo efeito que esta decisão do Papa Bento XVI tem nos católicos de todo o mundo.

"É difícil explicar a pessoas alheias o mistério de um laço familiar que todos compartilhamos, e quão profundamente o sentimos. Mas aqui está um homem que é uma figura paterna para todos nós, e não só em uma forma simbólica, mas também na medida em que estamos realmente unidos em um novo nascimento, e a carne e sangue da Eucaristia".

Hahn contrastou os testemunhos do Papa Bento XVI e de seu predecessor, e assinalou que ambos têm algo que oferecer à Igreja. "Por um lado, foi algo profundo para o Beato João Paulo II nos mostrar como sofrer e morrer".

"Pelo outro lado, aqui está um homem que começou quando tinha 78 anos… assim acredito que há algo magnânimo sobre esta direção alterna que ele está tomando. Não é algo que me alegre, não há sequer uma pequena parte de mim dizendo ‘Oh, estou contente pelo que fez’, mas posso ver por que, e posso ver como nosso Senhor o usará", assinalou.

Scott Hahn também se referiu ao profundo pensamento do Papa Bento XVI, e recordou que "estava devorando os livros deste homem antes mesmo de ter certeza seguro de que me tornaria católico".

"Eu gosto de Balthasar, De Lubac, Congar, Danielou, e todos os outros, mas eles não podiam competir com este homem", assinalou o catedrático quem recordou o fato de ter enviado o manuscrito de seu trabalho "Aliança e Comunhão: A Teologia Bíblica do Papa Bento XVI", a uma casa editora protestante esperando que ela o rechaçasse, "mas não o fizeram".

"Eles o recolheram com entusiasmo. O editor chefe disse ‘não tinha ideia de que seu Papa poderia fazer as Escrituras tomarem vida, e as Escrituras saturam toda sua teologia".

O Papa Bento XVI, disse Hahn, é um homem cujo pensamento, ensino e oração são "profundamente bíblicos".                                  Fonte: Acidigital

Juventudes na 5ª Semana Social Brasileira

A coordenação da 5ª Semana Social Brasileira divulga mais um vídeo com o objetivo de mostrar o rosto jovem do Brasil. Clique aqui e assista ao vídeo.
Outras informações acessar www.semanasocialbrasileira.org.br / Twitter: @semanasocialbr / Facebook: Semana Social Brasileira.

Conclave poderá começar antes da metade de março

papabento16022013                                                                                                                                                 
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, abriu a coletiva deste sábado transmitindo a saudação do Papa aos jornalistas. O porta-voz vaticano confirmou o encontro privado desta tarde entre Bento XVI e o premier italiano Mario Monte. Na parte da manhã, o Santo Padre recebeu o Presidente da Guatemala, Otto Perez Molina (foto).
Neste domingo, no Angelus, também o prefeito de Roma estará na Praça São Pedro com os vereadores e o estandarte da cidade. Na coletiva, Padre Lombardi não descartou a possibilidade de o Conclave ter início antes da metade de março, se todos os cardeais tiverem chegado ao Vaticano.
A partir do dia 28 de fevereiro, o Papa habitará na residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde provavelmente permanecerá por dois meses, o tempo necessário para a restauração do mosteiro de clausura, no Vaticano, para onde se transferirá. Trata-se de uma decisão de estar perto da Basílica de São Pedro, por motivos de caráter “logístico organizativo, de comunhão, de apoio de continuidade espiritual com o seu sucessor”.
Com relação aos exercícios espirituais, que se iniciarão neste domingo às 18h locais, explicou que o Santo Padre não terá atividades públicas e que dom Georg Gaenswein (seu secretário particular) terá com ele, como de costume, um breve encontro para tratar das “incumbências mais urgentes”.
No sábado, dia 23, pela manhã, será a conclusão da semana de retiro e oração. Três meditações diárias do pregador dos exercícios espirituais da Quaresma deste ano, Cardeal Gianfranco Ravasi, serão difundidas pela Rádio Vaticano mediante podcast; cada noite uma das meditações será transmitida; todas elas serão resumidas na newsletter da Rádio Vaticano. Sucessivamente serão publicadas em versão integral.
Foi confirmado que ao término dos Exercícios espirituais terá lugar o encontro, ainda a ser estabelecido se público ou privado, com o Presidente da Itália, Giorgio Napolitano.
E referindo-se aos próximos dias 27 e 28, Pe. Lombardi acrescentou: “Já se tem a confirmação de 35 mil pessoas para a audiência geral do dia 27 e, naturalmente, a cifra aumentará. Os fiéis e as autoridades poderão saudar o Santo Padre nesta última ocasião de presença pública do Pontífice. Já no dia 28, por sua vez, como dissemos, haverá o encontro com o Colégio cardinalício e a partida na parte da tarde para Castel Gandolfo.”
Pe. Lombardi disse ainda que na tarde do dia 28 de fevereiro, em Castel Gandolfo, aonde o Papa chegará de helicóptero, haverá um momento de saudação aos habitantes da cidadezinha do Lácio. Em seguida, o porta-voz falou sobre notícias difundidas nestes dias na imprensa relacionadas aos colóquios entre Bento XVI e Peter Seewald, o biógrafo que realizou com o Papa o livro-entrevista “Luz do mundo”. Segundo Lombardi, são informações não particularmente novas, relacionadas a dois colóquios, o último deles entre novembro e dezembro passados, mantidos com Bento XVI em vista de uma biografia.
Voltando ao Conclave, reiterou que o mesmo poderia ter início, se todos os cardeais já tiverem chegado ao Vaticano, antes do anunciado 15-20 de março; prazo este sucessivo ao início da sé vacante, estabelecido no caso de morte de um Pontífice. “Na Constituição se diz entre 15 e 20 dias, porém o prazo ‘é de espera’, ou seja, para dar àqueles que precisassem, o tempo necessário para chegar ao Vaticano. Na eventualidade de os cardeais estarem todos aqui, se poderia interpretar a Constituição de modo diferente.”
Perguntado sobre a renúncia do Papa e sobre a nota editorial para a Rádio Vaticano em que o próprio Pe. Lombardi falou de “ato de governo do Santo Padre”, especificou: “Porque se coloca numa perspectiva, como ele disse repetidamente, em que a Igreja segue adiante, em que a Igreja tem as suas energias. O Papa olha para a eleição de um sucessor que tenha – como ele disse – vigor no corpo e no ânimo, e uma personalidade que possa enfrentar os desafios do nosso tempo no modo adequado, o que ele sentia mais difícil com o passar do tempo e com o diminuir das forças.”
Por fim, perguntado sobre a recente nomeação da cúpula do Instituto das Obras Religiosas (Ior), padre Lombardi disse que o novo e o Conselho de Supervisão – do qual Ernst Von Freyberg passou a fazer parte – terão vencimento em 2015.
POR: RÁDIO VATICANO

Celebração em Natal (RN) marca 50 anos da Campanha da Fraternidade


povoCerca de duas mil pessoas lotaram o Centro de Convenções na Via Costeira de Natal (RN), nesta sexta-feira (15/02), para o lançamento nacional da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, que tem como tema “Fraternidade e Juventude”. Um seminário marcou as comemorações alusivas ao jubileu da Campanha, que teve origem na Arquidiocese de Natal, na comunidade de Timbó, município de Nisia Floresta.
A solenidade de lançamento contou com a participação do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner; do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro; do arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha; e diversos bispos do Regional Nordeste 2.
Em suas palavras, dom Jaime recordou o papel da CF para a evangelização no Brasil. “Podemos destacar neste momento, a contribuição da Campanha da Fraternidade, como ação social e evangelizadora da Igreja. Vivemos com muito empenho e alegria, este momento em nossa Arquidiocese”, comemora.
Já para o secretário geral da CNBB, a importância da CF se dá, principalmente, pelo objetivo social que desempenha. “Os temas das Campanhas nos trazem uma reflexão, promovendo uma discussão entre Igreja e sociedade. Além disso, hoje a campanha dispõe de subsídios que auxiliam nos debates nas escolas, e isso mostra a ação social que a CF desempenha”, pontuou dom Leonardo.
Para dom Genival Saraiva, presidente do Regional Nordeste 2, voltar às origens da Campanha da Fraternidade, remete ao trabalho pastoral que a Igreja Católica realiza. “Lembro a iniciativa de dom Eugênio Sales, de investir nas ações sociais da Igreja, e os resultados dessa proposta, nós podemos observar ao longo do tempo, com diversos projetos que hoje a Igreja financia. Isso sem dúvida contribuiu para a ação evangelizadora da Igreja”.
Durante a solenidade de lançamento da CF, o vigário-geral da Arquidiocese de Natal, padre Edilson Nobre, leu uma carta enviada pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello, em razão dos 50 anos da CF. Na carta, dom Giovanni ressaltou a importância de dom Eugênio Sales na difusão desta iniciativa, que contribuiu para a caminhada de solidariedade e de esperança da Igreja no Brasil. “Este é um momento celebrativo, e também, um momento de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimoramento do conteúdo da Campanha, para que esta possa ser sempre mais um forte poder de evangelização”.
Ainda de acordo com a carta do Núncio, a celebração adquiriu uma maior representatividade, considerando que a Igreja vive o Ano da Fé. “Como afirmou o Santo Padre, foi instituído para suscitar “em cada crente, o anseio de confessar a fé e com renovada convicção, com confiança e esperança” (Carta Apostólica Porta Fidei, 9)”, realçou.
POR: CNBB / ARQUIDIOCESE DE NATAl

Comentando o Evangelho

O filho de Deus obediente à vontade do Pai

A cena das tentações está intimamente vinculada à cena do batismo e à genealogia de Jesus: é como Filho de Deus que Jesus é tentado (cf. Lc 4,3.9). Israel, depois de ter sido escolhido pelo Senhor como seu filho (Ex 4,22), foi conduzido pelo deserto, através de uma coluna de fogo (cf. Is 63,11.14), para ser tentado durante quarenta anos. A tipologia subjacente ao relato das tentações de Jesus é a do Êxodo.
As três cenas das tentações descrevem Jesus como Filho de Deus, obediente à vontade do Pai. Por essa razão, ele não cede à sedução de usar seus poderes ou sua autoridade de Filho para uma finalidade distinta da que é a sua missão. A tentação é a de utilizar a sua condição de Filho de Deus em benefício próprio. As três cenas fazem alusão às tentações do povo de Israel ao longo da travessia pelo deserto. O relato não visa nos fazer compreender que as tentações aconteceram num único momento da vida de Jesus; ele só pode ser lido e compreendido no conjunto do evangelho, pois as tentações acompanharam Jesus ao longo de toda a sua vida terrena.
Como Moisés, que antes de escrever as palavras da aliança jejua, assim também Jesus, antes de começar o seu ministério público. Depois de dias de jejum, a fome não aparece como uma tentação surpreendente. Ainda que o pão seja necessário para a vida, a vida do ser humano não se reduz aos seus bens, nem se resolve com um passe de mágica. A segunda tentação é a da ambição da realeza humana, que Jesus rejeita. Depois da multiplicação dos pães, querem fazer Jesus rei: "Jesus, porém, sabendo que viriam buscá-lo para fazê-lo rei, retirou-se, de novo, sozinho, para o monte" (Jo 6,15; Mc 8,31-33; Mt 27,42-43). Na cruz zombavam dele e gritavam: "Rei de Israel que é, desça agora da cruz e creremos nele!" (Mt 27,42). A terceira tentação é a de realizar um sinal espetacular para ser crido e reconhecido. Em Jo 6,30s, temos uma questão do mesmo tipo: "Que sinal realizas para que vejamos e creiamos em ti?" A tentação de se fazer valer aos olhos dos homens e de buscar a sua própria glória é algo presente em toda a vida de Jesus. No entanto, a pedagogia de Jesus é de outra sorte para conduzir as pessoas à fé nele. A fidelidade de Jesus ao Pai, a clareza da vontade de Deus para a sua vida, a convicção de sua missão, a força do Espírito Santo recebida no batismo, permitem a Jesus não sucumbir nem cair no poder da tentação.

Carlos Alberto Contieri,sj( Paulinas )

Evangelho do Dia-Lucas 4,1-13

Ano C - Dia: 17/02/2013



O Filho de Deus é posto à prova
Leitura Orante


Lc 4,1-13


Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e, no Espírito, era conduzido pelo deserto. Ali foi posto à prova pelo diabo, durante quarenta dias. Naqueles dias, ele não comeu nada e, no final, teve fome. O diabo, então, disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão". Jesus respondeu: "Está escrito: 'Não se vive somente de pão'". O diabo o levou para o alto; mostrou-lhe, num relance, todos os reinos da terra, e lhe disse: "Eu te darei todo este poder e a riqueza destes reinos, pois a mim é que foram dados, e eu os posso dar a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu". Jesus respondeu-lhe: "Está escrito: 'Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele prestarás culto'". Depois, o diabo levou Jesus a Jerusalém e, colocando-o no ponto mais alto do templo, disse-lhe: "Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Pois está escrito: 'Ele dará ordens aos seus anjos a teu respeito para que te guardem', e ainda: 'Eles te carregarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'". Jesus, porém, respondeu: "Também foi dito: 'Não porás à prova o Senhor, teu Deus'". Terminadas todas as tentações, o diabo afastou-se dele até o tempo oportuno.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura orante, invocando a Santíssima Trindade:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e atuante na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.


1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Tomo contato com o texto de hoje, lendo-o em Lc 4,1-13.
O texto apresenta duas partes: as tentações de Jesus e o início de sua evangelização. Inicia dizendo que o Espírito fez com que Jesus fosse para o deserto. Todos os três evangelistas (Mateus, Lucas e Marcos) têm como principal autor desse retiro no deserto o Espírito.
Jesus vai para o deserto. Deserto significa lugar desabitado, solitário, desamparado, abandonado. No sentido bíblico, deserto era terra da aridez, símbolo da privação de chuva e de fertilidade. É o lugar da purificação e da pobreza.
No deserto Jesus ficou quarenta dias. Este número recorda os quarenta anos do Povo de Deus no deserto, rumo à libertação. Foram quarenta dias em que Moisés permaneceu no alto do Horeb diante de Deus. para receber as tábuas da lei (Dt 9,9).
Sendo tentado por Satanás, diz o Evangelho. As tentações de Jesus eram para desviá-lo de sua missão messiânica.
Convivia com as feras - A frase indica que durante esse tempo Jesus não viu nenhuma pessoa humana.
E os anjos o serviam. O evangelho apresenta prova segura da existência dos anjos, não como mensageiros, mas como seres que servem.
Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galileia, proclamando a Boa-Nova de Deus.
O texto faz entender que Jesus estava na Judéia e retornou à Galileia onde faz a proclamação do Reino, resumida na conversão e fé no Evangelho.
"Convertei-vos". O evangelho, além da fé, exige de cada pessoa o desejo de modificar sua conduta segundo a Boa-Nova.


2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Conversão. Eis o ponto central da Boa-Nova de Jesus. Devo renovar minhas idéias sobre o Reino. O anúncio de Jesus me chama à conversão. O bem-aventurado Alberione sentiu um apelo que transmitiu a toda a Família Paulina: "Vivam em contínua conversão".
Agora, num instante de silêncio, verifico em que devo me converter.


3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...


4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
O lema da Campanha da Fraternidade diz que "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24). Meu novo olhar será para priorizar Deus em minha vida.


Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 
                                                                                    Ir. Patrícia Silva, fsp
  Fonte: Paulinas