terça-feira, 26 de março de 2013

O Papa exorta a meditar nesta Semana Santa na infinita paciência de Deus conosco

VATICANO, 26 Mar. 13 / 09:29 am (ACI/EWTN Noticias).- Nesta Segunda-feira Santa, o Papa Francisco fez um chamado a que, nesta Semana Santa, os católicos meditem na paciência que Deus tem com os pecados e as debilidades de cada um, pois seu amor é sempre superior a eles.
Assim o indicou o Santo Padre em uma breve homilia na Missa que celebrou ontem na Casa Santa Marta, em que meditou sobre a paciência a partir da passagem evangélica em que Judas critica a Maria por ungir os pés de Jesus com perfume.
A paciência "infinita" de Deus está refletida nesta passagem na qual Jesus é paciente com Judas. São João destaca no Evangelho que Judas não se preocupava com os pobres, mas se preocupava com o dinheiro que roubava. Jesus não lhe diz "você é um ladrão", mas com seu amor "foi paciente com Judas, procurando atrai-lo a si com sua paciência, com seu amor".
"Fará bem para nós pensar nesta Semana Santa na paciência de Deus, naquela paciência que o Senhor tem conosco, com nossas debilidades, com nossos pecados", exortou o Pontífice.
"Quando pensamos na paciência de Deus. Isso é um mistério!", exclamou o Papa. "Esta paciência que Ele tem conosco! Fazemos tantas coisas, mas Ele é paciente". "É paciente como o pai que no Evangelho viu o filho de longe, aquele filho que foi embora com todo o dinheiro da herança".
E por que pôde vê-lo de longe? Pergunta-se o Papa: "porque, todos os dias, ia ao alto para olhar se o filho voltava". Esta, disse Francisco, "é a paciência de Deus, esta é a paciência de Jesus".
"Pensemos em uma relação pessoal, nesta Semana: como foi na minha vida a paciência de Jesus comigo? Sobretudo isto. E logo sairá de nosso coração uma só palavra: ‘obrigado, Senhor, obrigado pela sua paciência!’ Fonte:Acidigital

Missa de inauguração do Pontificado teve incenso brasileiro

 



Cidade do Vaticano (RV) – As milhares de pessoas que acompanharam a Missa de inauguração do Pontificado do Papa Francisco na manhã desta terça-feira, 19, desconhecem que o incenso utilizado na celebração é brasileiro.

Desde 2008, um produtor de incenso litúrgico do interior de São Paulo fornece o incenso utilizado nas celebrações Pontifícias, quer no Vaticano quer nas viagem do Papa. O Vaticano compra cerca de 16 kg/ano deste incenso, que é exportado do Brasil numa caixa contendo 32 pequenas caixas de 500 gr. A cada celebração é usada 1 ou 2 colheres de chá em cada incensação, 2 a 3 vezes durante a missa.

O incenso brasileiro passou a fazer parte nas celebrações pontifícias a partir da viagem do então Papa Bento XVI ao Brasil em 2007, para a abertura da Conferência de Aparecida e a canonização de Frei Galvão.

O Sr. Martinho Rocha, fundador proprietário da fábrica de incenso contou à Rádio Vaticano como o incenso produzido no Brasil foi escolhido para a celebração desta terça-feira: RealAudioMP3

(JE) Fonte:News.VA

Área Pastoral São José- Semana Santa--Lembrete:

 Dia 26 /03/13  Hoje -  *Setor I- São José às 18:30- Celebração  Penitencial com o Padre Luciano Gonzaga
                  * Setor II - Comunidade Nossa Senhora de Fátima- Novena Missionária - às 19:30 -Animação  Bíblica       
           Esperamos  vocês!                                                                                    

Domingo de Ramos: Pastoral do Povo da Rua

ramosppr

Vivenciamos uma realidade da juventude que se encontra nas ruas, nos presídios, nas comunidades, migrantes e em outros espaços e condições que experimentam na vida situação de paixão, morte e ressurreição. É uma realidade que nos desafia e nos convoca para acolher e ajudar a juventude a redescobrir novos caminhos para a vida.

Dai como todos os anos celebramos juntos a Semana Santa e iniciamos com o Domingo de Ramos. A PPR – Pastoral do Povo da Rua realizou com o povo da rua, com as pastorais e entidades em um momento celebrativo com a caminhada dos ramos. A celebração aconteceu  domingo, dia 24 de março, no Parque das Crianças.

Fotos (por Regina Pereira, Pastoral Carcerária da Arquiocese de Fortaleza).

Por Fernanda Gonçalves – Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de Fortaleza.

24 de março de 2013, dom José Antonio Aparecido Tosi Marques completa catorze anos na Arquidiocese de Fortaleza

Parabéns Dom José Antônio !
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Queremos neste dia em que começamos a Semana Santa, a semana maior do ano na vida da Igreja, não só dar-lhe nossos parabéns, mas agradecer-lhe por seu zelo e sabedoria, por seu testemunho e ações, por seu esforço de comunhão e participação no pastoreio da Arquidiocese de Fortaleza, esta porção do Povo de Deus que a ele foi confiada. O exercício do múnus episcopal na Igreja de Fortaleza, ele sempre o exerceu em comunhão com o colégio episcopal, tanto no Ceará como no Brasil, construindo e acolhendo quer as decisões regionais, quer as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora definidas pela CNBB; também, e não havia de ser diferente, sempre em perfeita comunhão com o Santo Padre, os papas João Paulo II, Bento XVI e, agora, Francisco.

Também tem governado a Igreja de Fortaleza com seus bispos auxiliares e vigários gerais e com os Conselhos desta Igreja – Presbiteral, Episcopal, Pastoral e Econômico – que têm funcionado, nestes catorze anos, com a sua presidência, em reuniões ordinárias, agendadas anualmente. Também escuta, quando necessário, o Colégio de Consultores.

Tem tido uma dedicação especial à formação dos seminaristas, nos três seminários da Arquidiocese – Propedêutico, Filosofia e Teologia – e na Faculdade Católica de Fortaleza. Já ungiu presbíteros mais de cem jovens desta Igreja nestes catorze anos.

No seu pastoreio podemos destacar entre muitas coisas – as principais delas, às vezes, não são vistas, pois é no segredo e no silêncio que se faz presente, sobremaneira, a ação de Deus – as seguintes ações e realizações:

• Diaconato permanente e Escola Diaconal;

• Fórum dos movimentos eclesiais – FAMEC – como um espaço de articulação dos serviços, movimentos, associações e comunidades novas;

• Fundo Arquidiocesano de Solidariedade;

• Fundo de sustentação dos Presbíteros;

• Redimensionamento das Regiões Episcopais, aumentando-as de seis para nove;

• Criação da Faculdade Católica de Fortaleza;

• Criação do Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja;

• Criação de mais de cinquenta paróquias e áreas pastorais;

• Caminhada Penitencial, no terceiro domingo da Quaresma;

• Caminhada com Maria, na festa da Assunção de Nossa Senhora, padroeira de Fortaleza.

Na orientação pastoral, olhando a realidade cearense, auscultando a Palavra de Deus, sobretudo revelada nas atitudes, gestos e palavras de Jesus, em sintonia com as Diretrizes Gerias da CNBB e do Magistério Pontifício, aprovou, decretou e publicou alguns subsídios muito importantes para a comunhão de todas as pessoas que exercem ministério e ação na Arquidiocese:

1. Plano Pastoral – já estamos no terceiro, que vige de 2012 a 2015;

2. Diretório Pastoral Litúrgico Sacramental (em terceira edição);

3. Pastoral do Dízimo – Partilha Eclesial (em segunda edição).

São apenas alguns dados que testemunham o zelo de Dom José Antonio por esta Igreja e sua dedicação e amor a todos nós.

O que podemos fazer? Agradecer-lhe, pedir a Jesus – servo divino sofredor e filho do homem ressuscitado – que lhe conceda saúde e graça divina abundante e fazer acontecer em comunhão com o nosso arcebispo, como discípulos e missionários de Jesus, o Reino de Deus nestes 31 municípios que fazem a Arquidiocese de Fortaleza, em uma área de aproximadamente 15.570 Km2 e uma população de 4.022.481 habitantes (IBGE,2010).

Por Miguel Arcanjo F. Brandão,Secretariado de Pastoral da Arquidiocese de  Fortaleza- Fonte: Arquidiocese de Fortaleza                           

Confissão:

Registrando o Momento

    


4º Encontro de Catequese com o arcebispo de Fortaleza                  

 

 

 

 

Domingo de Ramos: homilia do Papa Francisco

24 / Mar / 2013 10:30
Foi celebrada na manhã deste domingo na Praça São Pedro, no Vaticano, a santa missa do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, que dá início à Semana Santa. A missa, presidida pelo Santo Padre, foi precedida pelo rito da Procissão de Ramos, que recorda a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. Confira, na íntegra, a homilia do Papa Francisco:


1. Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).
Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus, inclinou-Se para curar o corpo e a alma. E agora entra na Cidade Santa…
É um espectáculo lindo: cheio de luz, de alegria, de festa.
No início da Missa, também nós o reproduzimos. Agitámos os nossos ramos de palmeira e de oliveira, cantando: «Bendito o Rei que vem em nome do Senhor» (Antífona); também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. E aqui temos a primeira palavra: alegria! Nunca sejais homens, mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. Levemos a todos a alegria da fé!

2. Há uma pergunta, porém, que nos devemos pôr: Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo… Monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Recordemos a eleição do rei David: Deus escolhe não o mais forte, o mais valoroso, mas o último, o mais novo, aquele que ninguém tinha considerado. O que conta não é a força terrena. Diante de Pilatos, Jesus diz: Eu sou Rei; mas a sua força é a força de Deus, que enfrenta o mal do mundo, o pecado que desfigura o rosto do homem. Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, avidez de dinheiro, de poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira.
 
Na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Queridos amigos, todos nós podemos vencer o mal que existe em nós e no mundo: com Cristo, com o Bem! Sentimo-nos fracos, inaptos, incapazes? Mas Deus não procura meios poderosos: foi com a cruz que venceu o mal! Não devemos crer naquilo que o Maligno nos diz: não podes fazer nada contra a violência, a corrupção, a injustiça, contra os teus pecados! Não devemos jamais habituar-nos ao mal! Com Cristo, podemos transformar-nos a nós mesmos e ao mundo. Devemos levar a vitória da Cruz de Cristo a todos e por toda a parte; levar este amor grande de Deus. Isto requer de todos nós que não tenhamos medo de sair de nós mesmos, de ir ao encontro dos outros. Na Segunda Leitura, São Paulo diz-nos que Jesus Se despojou de Si próprio, assumindo a nossa condição, e veio ao nosso encontro (cf. Fil 2, 7). Aprendamos a olhar não só para o alto, para Deus, mas também para baixo, para os outros, para os últimos. E não devemos ter medo do sacrifício. Pensai numa mãe ou num pai: quantos sacrifícios! Mas porque os fazem? Por amor! E como os enfrentam? Com alegria, porque são feitos pelas pessoas que amam. Abraçada com amor, a cruz de Cristo não leva à tristeza, mas à alegria.

3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre… mesmo aos setenta, oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de si mesmo que se alcança a verdadeira alegria e que Deus venceu o mal com o amor. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz de Cristo. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro.
Vivamos a alegria de caminhar com Jesus, de estar com Ele, levando a sua Cruz, com amor, com um espírito sempre jovem!
Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Amen.
Fonte: POM