sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Orar e fazer política


2Quando Jesus  silenciou diante Herodes, quando enfrentou Pilatos e o seu poder de procurador, quando teve pena do povo com fome e fez alguma coisa por ele, quando enfrentou os vendilhões do templo, quando contou parábolas que questionavam os religiosos do seu tempo, quando defendeu os pobres, quando questionou duramente os ricos, estava fazendo política.
Opinou sobre os governantes, respeitou ou enfrentou, mostrou o papel de um grupo religioso, pensou no momento e nas dores do povo e ensinou os seus seguidores a servirem os outros.
O mesmo Jesus que ensinou a orar ensinou a servir e deixou claro que não veio para ser servido, mas para servir.
Não quis dinheiro, nem fama, nem poder, mas quis ver a justiça acontecer já no seu tempo.
Uma leitura atenta dos evangelhos mostra Jesus não fechado nem sectário e querendo melhorias para o seu povo.
Não veio ao mundo apenas para orar e ensinar a orar.
Não foi morto porque orava, mas porque enfrentou os donos do poder, porque exigiu justiça e propôs uma outra visão do ser humano e da religião do seu tempo.
Não foi um líder político, mas não foi também apenas um líder religioso.
Foi irmão, foi Filho, foi libertador e amigo do povo.
Mostrou Deus como Pai, mas mostrou o ser humano como irmão com direitos, especialmente os mais indefesos a que ele chamava de pequeninos.
Soa, pois estranho quando algum cristão afirme ser contra os religiosos se meterem com política, Não só podem como devem.
A historia do cristianismo e de todas as religiões do mundo está marcada pela política, bem ou mal exercida.
E vai ser sempre assim. Os religiosos sempre se meterão na política, inclusive os que desligam a televisão na hora da propaganda, ou preferem ir fazer um sanduíche ou fritar pipoca durante a fala do presidente ou de um candidato.
A decisão de não querer nada com política já é uma decisão política.
Omitir-se e deixar que qualquer um se eleja e qualquer grupo assuma o poder é uma escolha política.
Se não é possível viver sem tal escolha então aprendamos a escolher e escolhamos direito!


 Pe. Zezinho/CatolicaNet

"Tudo posso n'Aquele que me fortalece'


Não há um ser humano grande sem preparo
2"Tudo posso n’Aquele que me fortalece".
Não é uma frase por acaso, ela nasceu de um contexto.
Aquilo que não cai pela força do tempo é porque está fincado no chão com raízes profundas.
"Tudo posso n’Aquele que me fortalece" é uma frase bonita, todos nós teríamos o direito de dizê-la, mas para que ela realmente aconteça dentro de nós ela precisa ter bastidores, o tempo de preparo.
Por que a Igreja nos pede uma hora de jejum antes da comunhão?
Para que nosso corpo se prepare para receber Jesus.
O tempo de preparo é importante para o crescimento de uma pessoa.
A destruição do ser humano começa quando colocamos soldados para trabalharem de modo contrário ao que nos salva.
Deus não tem outro desejo para a humanidade, a não ser salvá-la, para que esta possa dizer:
"Tudo posso n’Aquele que me fortalece".
Não existe possibilidade de sermos grandes como homens de fé se não soubermos viver o tempo da espera.
O meu "tudo posso" está em conexão com minha atitude, eu acolho para minha carne o desejo de Deus para minha vida.
As forças que o enfraquecem batem à sua porta e são sedutoras.
Para estar em Deus é preciso viver o exercício da vontade, e a graça de Deus fortalece a nossa vontade para que possamos dizer “não” ou “sim”.
Não há um ser humano “grande” sem preparo.
Chega dessa ilusão de acharmos que chegaremos a algum lugar sem luta!
O vício nos humilha, vemos no carnaval uma juventude bonita, mas humilhada.
Homens e mulheres jogados pelo chão como se fossem animais; e retirar uma pessoa dessa situação é difícil, mas muitas comunidades, como Bethânia, fazem esse trabalho.
Os traficantes só pensam em ganhar seu dinheiro, eles não estão interessados na capacidade de seu filho dizer "não" às drogas.
Nós nos esquecemos de que devemos nos preparar para ser pais, mães, ter uma boa família, assim como padre se prepara para ser um bom padre.
Quando nós temos uma sociedade despreparada o resultado é catastrófico.
“Tudo posso n’Aquele que me fortalece”, essa frase tem que ter o sacrifício nosso de cada dia.
Às vezes, acho que estamos amortecidos, as coisas ruins estão acontecendo e não fazemos nada.
Não podemos fazer nada se Deus está fora de nossa vida.
Não adianta nada você oferecer a regra para quem não quer obedecer, se antes, você não oferecer amor a essa pessoa.
Se o vício nos escraviza precisamos propor o que nos liberta.
Quando você descobre que Jesus lhe ensina coisas boas, que não há nada melhor nesta vida do que saber que Ele o ama e lhe quer bem, você se sente bem.
Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com ele na glória” (Colossesenses 3, 1-4).
Quando queremos alguma coisa, nós lutamos.
O vício só vai embora, quando queremos ser libertos de verdade.
Quer livrar-se da depressão?
Queira isso de verdade, com todos os sacrifícios que serão exigidos de você para se libertar.
Nós, muitas vezes, queremos um Cristianismo "light", uma vida "light"...
Não queremos sacrifícios.
Eu tenho medo da religião que nos acomoda.
O nosso sacrifício de Quaresma, por exemplo, tem que estar ligado a algo em nós que precisa de mudança, nós sabemos aquilo que nos aprisiona e não nos deixa ir para o céu.
Eu quero alcançar a libertação a que eu tenho direito.
Ninguém pode tratá-lo como lixo, por isso você tem que ser seletivo naquilo que entra em seu coração.
Onde seus pés estão presos?
O que o impede de dizer “tudo posso”?
Está lhe faltando preparo?
Peça a Deus que o fortaleça para iniciar esse tempo de preparo em sua vida.
Muitas vezes, só podemos dizer “tudo posso” quando alguém segura a nossa mão.

Pe.Fábio de Melo

Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom José Antonio-Arcebispo de Fortaleza



Hoje é o dia do aniversário de Ordenação Episcopal de nosso querido pastor, Dom José Antonio.
Rezemos por ele para que seu Ministério continue sendo fecundo entre nós, na Arquidiocese de Fortaleza.Parabéns,DOM JOSÉ ANTONIO!

Pastoral dos Migrantes realiza 1ª Jornada Formativa de Mobilidade Humana

1ª_JORNADA_MOBILIDADE_HUMANA200OKA Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Fortaleza realiza no próximo dia 22 de setembro, das 8 às 16 horas, no Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja”, Rua Rodrigues Junior, 300, Centro, sua 1ª Jornada Formativa sobre Mobilidade Humana. O lema da formação será “Eu era migrante e tu me acolheste” (Mt 25,35), e terá como conferencista o Prof. Dr. Pe. Fabio Baggio (Roma, Itália) que trabalhará os temas: Bíblia e Migração. História da Pastoral Migratória. A missão específica do agente de pastoral.

XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos

O Santo Padre, o papa Bento XVI, nomeou os padres sinodais da 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá nos dias 7 a 28 de outubro, no Vaticano, com o tema: “A Nova Evangelização para a transmissão de Fé cristã”. O bispo de Lorena (SP), dom Benedito Beni foi o bispo brasileiro nomeado.

Os cardeais nomeados são: Ângelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício; Joachim Meisner, arcebispo de Köln (República Federal da Alemanha); Vinko Puljic, arcebispo de Vrhbosna (Bósnia Herzegovina); Polycarp Pengo, arcebispo de Dar-es-Salaam (Tanzânia), presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África de Madagascar (SCEAM); Christoph Schönborn, arcebispo de Wien (Áustria); George Pell, arcebispo de Sidney (Austrália); Josip Bozanic, arcebispo de Zagreb (Croácia); Péter Erdö, arcebispo de Esztergom-Budapest (Hungria), presidente do Conselho das Conferências dos Bispos Europeus (CCEE); Agostino Vallini, Vigário Geral de Sua Santidade para a diocese de Roma; Lluís Martínez Sistach, arcebispo de Barcelona (Espanha); André Vingt-Trois, arcebispo de Paris (França); Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim (Índia), secretário geral da Federação das Conferências dos Bispos da Ásia (FABC).
Os bispos nomeados são: Francesco Moraglia, patriarca de Veneza; John Olorunfemi Onaiyekan, arcebispo dei Abuja (Nigéria); Héctor Rubén Aguer, arcebispo de La Plata (Argentina); Antônio Arregui Yarza, arcebispo de Guayaquil (Equador), presidente da Conferência Episcopal Equatoriana; John Atcherley Dew, arcebispo de Wellington (Nova Zelândia), presidente da Federação das Conferências dos Bispos da Oceania (FCBCO); José Octavio Ruiz Arenas, arcebispo emérito de Villavicencio, secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização; José Horacio Gómez, arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos); Carlos Aguiar Retes, arcebispo de Tlalnepantla (México), presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM); Bernard Longley, arcebispo de Birmingham (Gran Bretanha); Ricardo Antonio Tobón Restrepo, arcebispo de Medellín (Colômbia); Luis Antônio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas); Filippo Santoro, arcebispo de Taranto (Itália); Javier Echevarría Rodríguez, bispo de Cilibia, prelado da prelazia pessoal da Opus Dei; Dominique Rey, bispo de Fréjus-Toulon (França); Menghesteab Tesfamariam, eparca de Asmara (Eritreia); Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (Brasil); Santiago Jaime Silva Retamales, Bispo de Bela, auxiliar de Valparaíso (Chile), secretário geral do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM); Luigi Negri, bispo de San Marino-Montefeltro (Itália); Alberto Francisco María Sanguinetti Montero, bispo de Canelones (Uruguai); Enrico Dal Covolo, bispo di Eraclea, magnífico reitor da Pontifícia Universidade Lateranense em Roma.
Os padres nomeados são: o Julián Carrón, presidente da Fraternidade de Comunhão e Libertação; Renato Salvatore, superior geral dos Clérigos Regulares Ministros dos Enfermos (Camilianos); Heinrich Walter, superior geral dos padres de Schönstatt; José Panthaplamthottiyil, prior geral dos Carmelitas da B. V. Maria Imaculada.

(fonte CNBB)

Fica a Dica !


2

Primeira leitura (Efésios 4,1-7.11-13)




Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.

Irmãos,
1eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: 2com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. 3Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.
4
Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. 5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos. 7Cada um de nós recebeu a graça na medida em que Cristo lha deu. 11E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros ainda como evangelistas, outros, enfim, como pastores e mestres.
12
Assim, ele capacitou os santos para o ministério, para edificar o corpo de Cristo, 13até que cheguemos todos juntos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito e à estatura de Cristo em sua plenitude.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 18)



— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
R— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!


— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia!
R
— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz!
R

Um Pouco de Reflexão!

O Evangelho nos convida a conhecer, a fundo, o Coração de Cristo e, assim, experimentar o grande amor com que Ele veio nos salvar!
No chamado de Mateus, encontramos, antes de tudo, um olhar: “Jesus viu um homem chamado Mateus” (cf. Mt 9,9). Um olhar lançado em direção à pessoa – um homem – por isso um olhar ao essencial e mais importante entre as realidades criadas. Mas quem olha? Aquele que é o Filho do Homem, perfeito Homem e Homem perfeito, o qual tinha tudo para não querer se envolver com os miseráveis pecadores do seu tempo, inclusive desta nossa época.
O Seu olhar é a primeira forma de tocar com compaixão. Em seguida, o Senhor disse: “Segue-me!”. Olhar e Palavra conjugam-se para comunicar um só amor redentor que fornece força para o outro se levantar; amor de restauração. Mateus, pelo Espírito Santo, deixou tocar pela Palavra que dá a vida: “Ele se levantou e seguiu-o” (v. 9).
Este homem do Evangelho era visto por muitos, e talvez, confundido com mais um colaborador do Império Romano que explorava o povo; logo, um judeu em contato constante com pagãos. Além de um impuro, os cobradores de impostos eram acusados de pecadores pela fama de se aproveitarem de seu próprio povo com ganhos ilícitos. Quem sabe não era, também, uma errada forma de render-se a um rótulo ritualista e generalizado, como: ” Sem fazer nada…já me acusam, então vou fazer o que dizem…!”
Claro que nada justifica um pecado de exploração, mas esta possibilidade explica que o preconceito e as generalizações podem se tornar jugos malditos e contribuírem ainda mais para o pecado social. Nisto também o amor misericordioso de Jesus fez e continua a apontar para a diferença: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes” (v. 12). Jesus será sempre a nossa melhor resposta, frente aos desequilíbrios pessoais, comunitários e sociais! Ele que, ao longo do tempo, continua a convocar pessoas frágeis na alma e no corpo.
O Catecismo da Igreja Católica forma os cristãos sem diminuir o Poder de Deus para a liberdade do Espírito Santo em agir perante as misérias da amada humanidade: “O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para manifestar a força da graça do ressuscitado. Todavia, mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas a s doenças. Por isso, São Paulo deve aprender do Senhor que ‘basta-te a minha graça, pois é na minha fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder’ (2Cor 12,9), e que os sofrimentos que temos de suportar podem ter como sentido ‘completar na minha carne o que falta às tribulações de Cristo por seu corpo, que é a Igreja’ (Cl 1, 24)” (CIC, nº 1508).
Assim, fracos como Mateus ou semelhantes ao apóstolo Paulo, somos os publicanos, fariseus ou discípulos de Cristo da atualidade que continuam necessitados da salvação, ensinada pela unção dada a nós (cf. 1Jo 2, 20.26-27), a qual precisa vir sempre acompanhada de uma disposição à comunhão com todos na verdade e misericórdia. Este caminho de humildade nos leva a ouvir, de forma renovada, atenta e inclusiva: “Ide, pois, aprender o que significa ‘misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores’” (Mt 9, 13).
Pelo Espírito Santo e também o nosso olhar se torna diferente!
Padre Fernando Santamaria-Comunidade Canção Nova

Evangelho (Mateus 9,9-13)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus.
10
Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”
12
Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.