quinta-feira, 23 de abril de 2015

Novo presidente da CNBB- Artigo- Pe.Brendan

padre-Brenda200Na 53ª Assembleia Geral da CNBB os bispos elegeram Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília (DF), como o novo Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Dom Sérgio nasceu em Dobrada (SP) no dia 17 de outubro de 1959, filho de Rubens da Rocha e Aparecida Veronezi da Rocha. Fez seus estudos de Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos SP. (1980) e de Teologia na Universidade Pontifícia de Campinas (1984). Cursou o Mestrado em Teologia Moral na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, SP (1993) e fez seu doutorado em teologia Moral na Academia Alfonsiana, Roma/Itália (1997). Sua Ordenação Presbiteral ocorreu em Matão, SP (1884) e sua Ordenação Episcopal aconteceu em São Carlos, SP. (2001). Foi Bispo Auxiliar de Fortaleza – CE (2001 a 2007); Arcebispo Coadjutor de Teresina – PI (2007 a 2008),  Arcebispo de Teresina –PI (2008 – 2011) e Arcebispo de Brasília, DF. (2011- até hoje).
Dom Sérgio é portador de um invejável “Curriculum Vitae”. Suas atividades antes do Episcopado incluem: Pároco em Água Vermelha e Coordenador da pastoral da Juventude de São Carlos, SP (1985 a 1986);Diretor Espiritual do Seminário de Filosofia de São Carlos (1985 a 1986); Professor de Filosofia no Seminário Diocesano (1985-1994); Diretor Espiritual da Casa de Teologia, Campinas, SP (1986-1991); Reitor do Seminário de Filosofia de São Carlos (1987-1990); Coordenador da Pastoral Vocacional (1987-1989); Vigário Paroquial da Catedral (1988 – 1989) e da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima(190) São Carlos; Coordenador Diocesano de Pastoral e Reitor da capela S. Judas Tadeu, São Carlos (1991 – 1994); Professor de Teologia Moral na PUC/Campinas; Reitor do Seminário teológico de São Carlos; Membro da equipe de formação de Diáconos Permanentes, do Conselho Presbiteral  e do Colégio de Consultores; Pároco de Santa Eudóxia, São Carlos.
Suas atividades como bispo incluem: Membro da Comissão Episcopal de Doutrina; Membro da Comissão Episcopal do Mutirão de Superação da Miséria e da Fome; Secretário do Regional Nordeste 1; Referencial da Pastoral da Juventude e da pastoral Vocacional do Regional Nordeste 1; Presidente do regional Nordeste 4; Presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM; Membro do Conselho Permanente da CNBB e da Comissão Episcopal para os Ministério Ordenados e a Vida Consagrada (2007-2011). Temos certeza absoluta que Dom Sérgio com esse invejável conjunto de experiências pastorais será um excelente Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
                                                          Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald,  Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

Fórum Shalom terá vice-presidente da CNBB como palestrante


Dom-Murilo-Krieger_CNBB

Dom Murilo Krieger, vice-presidente da CNBB, debaterá a encíclica do papa Francisco “Evangelii Gaudium – A alegria do Evangelho”durante o Fórum Shalom.
A evangelização e a alegria de proclamar o Evangelho serão os principais assuntos tratados durante o Fórum Shalom 2015. O evento terá entre os palestrantes Dom Murilo Krieger, eleito vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). Ele é arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil.
O Fórum receberá ainda os arcebispos de Granada (Espanha), Dom Javier Martínez e de Fortaleza (Ceará), Dom José Antonio Tosi. O evento acontecerá de 1° a 3 de maio no Centro de Eventos do Ceará.
“Eu me interessei pelo tema: a alegria do Evangelho, que tem sido um tema central do Papa Francisco. Para todos nós será um momento de especial riqueza encontrar tantos jovens dispostos a descobrir o núcleo do Evangelho: a alegria. Jesus deixou claro que Ele nos dava a alegria, fruto de sua vitória sobre o pecado e sobre a morte”, destacou Dom Murilo Krieger.
O fundador e a co-fundadora da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo e Emmir Nogueira, trarão testemunhos de evangelização na prática de missionários. “O evento é para todos os que queiram entrar nesse movimento evangelizador, especialmente aqueles que querem exercer um protagonismo maior na evangelização, querem testemunhar com sua vida e seu engajamento na Igreja o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”, destacou Gabriella Dias, assistente apostólica da Comunidade e responsável pelas ações de evangelização da Comunidade.
Evangelii Gaudium
Durante as palestras magnas da manhã, será debatida a encíclica do papa Francisco “Evangelii Gaudium – A alegria do Evangelho”. Gabriella Dias explicou que o tema foi escolhido como uma resposta ao apelo do Papa Francisco de evangelizar com alegria. “O Papa escreveu a Evangelii Gaudium e pediu à Igreja e à Comunidade, em um encontro com o Moysés, que trouxesse no coração a alegria do Evangelho”.
O Fórum se inicia às 8h com o acolhimento, um momento de celebração e as palestras magnas proferidas pelos bispos. Dom José Antonio abrirá as palestras no dia 1° de maio; Dom Javier Martínez será o palestrante do dia 2 e Dom Murilo Krieger estará no dia 3. Além disso, contará com a participação de Moysés Azevedo e Emmir Nogueira.
De acordo com Gabriella Dias, o tema traz uma sabedoria de Deus para a Igreja. “A Evangelii Gaudium é a grande sabedoria de Deus para a Igreja e para os homens desse tempo. Um tema central é a misericórdia. São João Paulo II dizia que o homem de hoje será evangelizado pela misericórdia”, destacou. Também haverá sacerdotes disponíveis para o sacramento da reconciliação.
Workshops
A programação da tarde é composta por nove workshops; serão três a cada tarde. Depois da explanação, haverá uma oficina prática sobre o tema. “É uma oportunidade de ouvir sobre o tema e aplicá-lo de forma prática”, explicou. Cada workshop terá um livro de apoio que o participante poderá adquirir para participar melhor e aprofundar o assunto depois. A programação se encerra com a Santa Missa celebrada pelo arcebispo pregador.
No dia primeiro de maio os temas serão “Combate Espiritual” com padre João Wilkes, “Oração e uso de carismas” com padre Antonio Furtado e “Vida de Oração” com Emmir Nogueira. O segundo dia da programação trará os workshops “Pescadores de Homens”, que tratará da evangelização pessoa a pessoa com Gabriella Dias. O padre Sílvio Scopel falará sobre “Acompanhamento Pessoal” e Wilde Fábio sobre “Evangelização através das artes”.
No dia 3 de maio, padre João Wilkes tratará de “Evangelização dos Jovens”; João Edson e Gorette Queiroz falarão sobre “Evangelização das Famílias”. “Evangelização dos Pobres” é o tema do workshop ministrado por João Bala.
Serviço
Fórum Shalom
Onde: Centro de Eventos do Ceará
Quando: 1 a 3 de maio a partir das 8h
Inscrições: www.comshalom.org/forum
Informações: (85) 3295.4583.
Por Teresa Fernandes, Assessoria de Imprensa/Comunidade Católica Shalom
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

A assembleia da CNBB

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney


Está acontecendo em Aparecida a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na qual estou presente com os outros irmãos no episcopado, demonstrando a nossa comunhão eclesial efetiva e afetiva, tratando dos assuntos mais importantes para a Igreja no Brasil. Peço as orações de todos, pois é interesse de todos que os seus pastores, sucessores dos Apóstolos, os guiem bem.

Durante a Assembleia, os Bispos celebram a Santa Missa, rezam em comum o Ofício Divino, fazem retiro espiritual e tratam de questões necessárias à vida da Igreja e dos católicos. A Assembleia desse ano tem como tema central as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e como tema prioritário os Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, além de tratar de diversos temas, tais como o Relatório do presidente, a avaliação do quadriênio, a análise de conjuntura social e eclesial, informe econômico, Liturgia, apresentação sobre os 300 anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e do projeto 300 anos de bênçãos, eleições e sobre a Reforma Política.
A pergunta que costumam fazer é por que a Igreja trata também de política e assuntos não eclesiásticos. A resposta nos é dada pelo então Papa Bento XVI: “A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política... não pode nem deve se colocar no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela via da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça... não poderá firmar-se nem prosperar” (Deus caritas est, n. 28).
Na doutrina social da Igreja, Política é “uma prudente solicitude pelo bem comum” (Laborem exercens, 20). A Igreja está ao serviço do Reino de Deus, anunciando o Evangelho e seus valores e “não se confunde com a comunidade política nem está ligada a nenhum sistema político” (Gaudium et Spes, 76). Mas os cristãos participam na vida pública como cidadãos. “Os fiéis leigos não podem de maneira nenhuma abdicar de participar na ‘política’, ou seja, na multíplice e variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover de forma orgânica e institucional o bem comum” (Christifideles laici, 42).
Este trabalho político não é competência imediata da Igreja. O respeito de uma sã laicidade – até mesmo com a pluralidade das posições políticas – é essencial na tradição cristã autêntica. Se a Igreja começasse a se transformar diretamente em sujeito político, não faria mais pelos pobres e pela justiça, mas faria menos, porque perderia sua independência e sua autoridade moral, identificando-se com uma única via política e com posições parciais opináveis. A Igreja é advogada da justiça e dos pobres, precisamente ao não identificar-se com os políticos nem com os interesses de partido. Só sendo independente pode ensinar os grandes critérios e os valores irrevogáveis, orientar as consciências e oferecer uma opção de vida que vai além do âmbito político” (Bento XVI, Aparecida, 13-5-2007, Disc. Inaug. do CELAM). 

 Fonte: CNBB

“O amor vivido como dom sincero de si é algo grande”, disse dom Petrini em missa dedicada às famílias

A missa desta quarta-feira, dia 22, oitavo dia da 53ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi dedicada às famílias. Presidiu a celebração, na Basílica do Santuário Nacional, o bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini, e concelebraram os bispos de Coari (AM), dom Marcos Marian Piateck, e o auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Antônio Augusto Dias Duarte. Casais e membros da Pastoral Familiar participaram da missa. 

“O amor vivido como dom sincero de si é algo grande, que exige algum sacrifício, alguma renúncia. Mas não devemos ter medo disso, pois é a porta estreita que abre o acesso à realização”, disse dom Petrini, ao falar da relação esponsal entre marido e mulher.
“O ser humano foi pensado por Deus desde o princípio para viver em companhia: ‘homem e mulher Ele os criou”, diz a Sagrada Escritura, o ser humano tem uma estrutura relacional. A condição para a realização da pessoa é ‘ser para o outro’. O desejo de felicidade pode encontrar a própria satisfação somente através do outro. No entanto, a diferença sexual foi usada muitas vezes para o homem oprimir a mulher. A Igreja está empenhada em corrigir essa mentalidade antiquada que está sendo superada. Isto não elimina a diferença, mas a supera no respeito e na paridade de direitos e de oportunidades, encontrando novas formas de cooperação entre eles e com as novas gerações”, refletiu dom Petrini.
Sínodo da Família
O bispo recordou, ainda, as preparações para o Sínodo dos Bispos sobre a Família convocado pelo papa Francisco e que ocorrerá no Vaticano, em outubro. No ano passado, aconteceu o Sínodo Extraordinário e as comunidades católicas do mundo participaram da preparação, enviando suas contribuições.
Dom Petrini explicou que o Sínodo tem três grandes tarefas, como apresentar de maneira renovada o Evangelho da Família, ou seja, a beleza do amor, caminho para aquela vida em abundância, a vida eterna de que falava o Evangelho de hoje. Outro ponto que o bispo destacou é o enfrentamento as feridas, as situações de sofrimento que se criam exatamente pelas maneiras precárias de viver o amor nos dias atuais. E, também, segundo ele, caberá ao Sínodo incentivar a dimensão social da família para que possa dialogar com a sociedade.
Ao final, dom Petrini destacou que o Sínodo abre um espaço “para a Pastoral Familiar, Movimentos e Novas Comunidades, para testemunhar a beleza e a conveniência da família conforme ao desígnio de Deus, lugar onde as exigências humanas encontram maior correspondência”.
Fonte: CNBB

Família e o Sínodo da Família

Dom João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari (BA)
 “Eu sou o pão da vida” diz Jesus no Evangelho. “Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim, nunca mais terá sede”. Esta promessa é para nós, nós somos os beneficiários, a nós Jesus doa sua vida divina que vence o mal e a morte. Ele é o “enviado do Pai” para realizar esta promessa. E ainda afirma que toda pessoa que vê o Filho e nele crê, quem se reconhece conectado com Jesus graças ao batismo, ligado com Ele pelos sacramentos da Eucaristia, da Penitência e de toda a vida da Igreja, quem O reconhece presente, este tem a vida eterna. E, além disso, o ressuscitará no final de tudo.
A vida eterna de que fala Jesus é uma qualidade nova de vida já aqui nesta terra. Jesus quer doar a nós uma vida que tenha significado e beleza, que valha a pena, para vivermos com gosto e com alegria (a alegria do Evangelho da qual nos fala o Papa Francisco). Jesus repete muitas vezes essa promessa, por exemplo, quando afirma: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). A grande maioria de nós que agora participamos desta Santa Eucaristia podemos testemunhar que a promessa de Jesus é verdadeira.
O Papa Francisco convocou dois Sínodos, reunindo bispos do mundo inteiro para refletir sobre a família. Ele está preocupado com o mundo atual, que se torna uma babilônia e perde o melhor da vida, perdendo a beleza do amor vivido numa família, constituída por um homem e uma mulher, aberta para gerar filhos e educá-los. E, ao mesmo tempo, o Papa está preocupado com tantas feridas que são produzidas quando o amor é vivido longe do desígnio de Deus.
Em outubro passado, realizou-se o Sínodo Extraordinário e no próximo Outubro haverá o XIV Sínodo ordinário. Todas as comunidades católicas do mundo participaram da preparação, enviando suas contribuições.
Podemos visualizar três grandes tarefas para o Sínodo: 1. Apresentar de maneira renovada o Evangelho da Família, isto é a beleza do amor, caminho para aquela vida em abundância, a vida eterna de que falava o Evangelho de hoje. 2. Enfrentar as feridas, as situações de sofrimento que se criam exatamente pelas maneiras precárias de viver o amor nos dias atuais. 3. Incentivar a dimensão social da família para que possa dialogar com a sociedade, tema não incluindo nos Lineamenta.
Quando acabou de ser criado por Deus, Adão se deparou com a sua solidão originária. Não encontrou nenhum animal que lhe servisse para companhia. Então Deus Disse: “não é bem que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe corresponda.” (Gn 2,18).
O ser humano foi pensado por Deus desde o princípio para viver em companhia: “homem e mulher Ele os criou”, diz a Sagrada Escritura, o ser humano tem uma estrutura relacional. A condição para a realização da pessoa é “ser para o outro”. O desejo de felicidade pode encontrar a própria satisfação somente através do outro. No entanto, a diferença sexual foi usada muitas vezes para o homem oprimir a mulher. A Igreja está empenhada em corrigir essa mentalidade antiquada que está sendo superada. Isto não elimina a diferença, mas a supera no respeito e na paridade de direitos e de oportunidades, encontrando novas formas de cooperação entre eles e com as novas gerações.  
Em seguida, a Sagrada Escritura nos diz: “Façamos o homem como nossa imagem, como nossa semelhança”. (Gn 1, 26) Para São João Paulo II, o que mais se assemelha à Santíssima Trindade aqui na terra é a família. De fato, na Trindade existe o Pai, existe o Filho e existe o Espírito Santo que é o amor. A dinâmica interna da Trindade é o dom total de si. O Pai se doa ao Filho, o Filho se doa ao Pai e o Espírito é o próprio amor entre os dois. A comunhão entre pessoas imita a Santíssima Trindade e a relação esponsal entre marido e mulher é a mais importante expressão dessa comunhão. A fecundidade, sinal da maturidade humana, encontra aí o seu ambiente mais apropriado e é o fruto deste amor que se doa.
O amor vivido como dom sincero de si é algo grande, que exige algum sacrifício, alguma renúncia. Mas não devemos ter medo disso, pois é a porta estreita que abre o acesso à realização.
Doar a própria vida para o bem e a felicidade de outro não é fácil. Por isso, devemos olhar a Jesus, Ele se doa a nós. São Paulo na carta aos Efésios diz: “Maridos, amai vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5, 25). Por isto, são tão importantes os sacramentos do matrimônio e da Eucaristia. Estes tornam presente Jesus: a Eucaristia no pão e vinho consagrados, e o Sacramento do Matrimônio torna presente a morte e a ressurreição de Jesus na vida da família. Por isso, a família é uma pequena Igreja, doméstica. Ele se doa a nós (tomai e comei, isto é meu corpo...), ele abraça o amor e o fortalece, tornando-o capaz de acolhimento e perdão, de fidelidade e dá força para recomeçar.
Mas quando o amor é vivido como um lazer e os vínculos são percebidos não como uma graça, mas como uma amarra, quando é rejeitada a responsabilidades pelo outro e recusa-se a gerar filhos, ou quando o amor é vivido com a fragilidade própria dos afetos, não enraizado em Cristo, mesmo quando as intenções ao casar eram as melhores, o individualismo se infiltra, falta paciência, falta misericórdia, então se criam feridas: separações, divórcios, abandonos, solidão, conflitos e brigas que machucam os adultos e ainda mais as crianças.
 Papa Francisco recomenda acompanhar as famílias, acompanhar as pessoas que mais sofrem. A Igreja já disse (na Sacramentum Caritatis) que os divorciados e recasados não estão fora da comunhão eclesial e já indicou as muitas formas como podem participar da vida da Igreja, ainda que não seja possível o acesso à comunhão sacramental.
Não devem ser ignoradas as forças que lutam para desqualificar a família, reduzindo seu significado. Necessitamos nos ajudar para conquistar um olhar mais crítico e usar o poder do dedo para desligar o televisor ou mudar de canal, o poder da palavra para manifestar nossa experiência, para promover uma família consciente do seu valor, uma família cidadã. Para isso vale a pena constituir Associações de Famílias.
A mídia laica tende a empurrar o debate do Sínodo aos polos extremos, apresentando-o como luta entre rigoristas e liberais, como se a problemática fosse apenas o direito dos recasados a receber a eucaristia. Sem descartar esse problema, as situações são muito mais complexas e demandam um grande esforço pastoral para acompanhar casais. O Papa nos recomenta acompanhar as famílias, acompanhar as pessoas que mais sofrem. A Igreja já disse (na Sacramentum Caritatis) que os divorciados e recasados não estão fora da comunhão eclesial e já indicou muitas formas para participar da vida da Igreja, sendo, no entanto, impossível o acesso à comunhão sacramental. Esse tema também, mesmo não sendo central, será discutido no Sínodo.
Abre-se um extraordinário espaço para a Pastoral Familiar e para Movimentos e Novas Comunidades, para testemunhar a beleza e a conveniência da família conforme ao desígnio de Deus, lugar onde as exigências humanas encontram maior correspondência.
A todas as famílias que nos acompanham, recomendamos: convidem Jesus e Maria para que tomem parte de sua vida de família, como fizera o casal de Canaã. E assim, quando faltar o vinho, quando a alegria e o gosto de conviver desaparecem, a Virgem Maria poderá dizer a Jesus: falta o Vinho. E a nós ela diz: Façam tudo o que Ele vos disser. E poderemos, então, presenciar o milagre de uma vida de família que cresce e vai renovando-se na paz e na abundância que Jesus deseja para nós, para que tenhamos a vida eterna.  Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Fonte: CNBB

Registrando Momentos: Encontro para jovens MULTIPLICADORES


    Com grande participação dos jovens aconteceu no dia (22/03) o Ultimo dos 4 encontros para jovens MULTIPLICADORES tendo em vista a missão do centenário que acontecerá em outubro nas regiões episcopais. Nossos sinceros agradecimentos aos bispos, vigários episcopais, párocos, vigários, diáconos, religiosos, leigos e missionários que confiaram e nos ajudaram na realização destes momentos. 


   Agradeço também aos facilitadores que estiveram conosco nesta missão. É com muita liberdade que agradeço em especial a irmã ROSINEIDE por tudo o que ela fez conosco. Sentimos muito a sua falta, mas ao mesmo tempo ficamos felizes por sua nova missão e pelo povo que lhe tem como evangelizador. 

Atenciosamente coordenador do COMIDI : Padre Luciano Gonzaga