sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dom José Antonio lança oficialmente Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de Fortaleza

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O arcebispo metropolitano de Fortaleza, dom José Antonio Aparecido T. Marques, lançou dia 19, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja, a Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de Fortaleza. A abertura da CF 2015 contou com a presença de vários meios de comunicação, representantes do poder público e agentes de pastoral. O Arcebispo falou da importância do tema da Campanha da Fraternidade para toda a igreja católica e para a sociedade.
Padre Francisco Ivan, coordenador arquidiocesano de pastoral, fez a abertura da coletiva lembrando que durante o ano de 2015 a Arquidiocese de Fortaleza celebra 100 anos.  “Celebrar 100 anos é um momento de graça”, disse padre Francisco Ivan. Foi apresentado um slide produzido pelo Setor de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza com informações das pastorais, dos movimentos e dos organismos da Arquidiocese.
A mesa foi composta por dom José Antonio Aparecido T. Marques, arcebispo de Fortaleza; padre Luis Sartorel, assessor das pastorais sociais e do Centro de Estudos Bíblicos – CEBI; padre Brendan Coleman Mc Donald, assessor da CNBB  Regional Nordeste 1; professor Eduardo Girão Santiago, sociólogo e professor da Universidade Federal do Ceará; Ana Maria Freitas, coordenadora da Caritas Arquidiocesana.
Dom José Antonio acolheu os profissionais de comunicação presentes na coletiva e em seguida fez a leitura da mensagem do papa Francisco , enviada por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade 2015. Na mensagem o papa destaca que o tempo quaresmal é propício para a vivência dos sentimentos de fraternidade e cooperação. O papa Francisco fala da importância da contribuição da Igreja no respeito à laicidade do Estado, sem esquecer a autonomia das realidades terrenas, conforme motiva a Doutrina Social, em vista do bem do ser humano. “Cada um deve fazer a sua parte, começando pela minha casa, no meu trabalho, junto das pessoas com que me relaciono. E de modo concreto, é preciso ajudar aqueles que são mais pobres e necessitados”, disse o papa Francisco.
Ao final da mensagem, reflete sobre o lema da CF 2015, “Eu vim para servir”, recordando as palavras de Jesus.
“Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz ‘Eu vim para servir’, nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece, e que a força transformadora que brota da sua Ressurreição alcance a todos em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural e fortaleça em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo o coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim”.
A CNBB, anualmente promove no período da Quaresma a Campanha da Fraternidade, CF, cujo objetivo é proporcionar a seus fiéis e à sociedade em geral uma reflexão sobre um tema de abrangência social.
Com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e o lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a  Campanha da Fraternidade 2015 busca reavivar a vocação e missão de todo cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Catequeses Quaresmais na Região Episcopal Metropolitana Sagrada Família

A Região Episcopal Metropolitana Sagrada Família inicia neste sábado, dia 28, as Catequeses Quaresmais para a juventude. O local será o CEARC (Centro de Educação de Arte e Cultura) localizado na Paróquia Jesus, Maria e José – Guaiúba, começando sempre às 15h e terminando às 17h com a santa missa. O catequista será o mesmo que presidirá a celebração.
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  • PROGRAMAÇÃO
Dia 28/2 – 1ª Catequese
Tema: O sentido da Quaresma
Símbolo: Água
Catequista: Pe. João Batista Aires (Pároco de Guaiúba e assessor eclesiástico da juventude)
Testemunho de Conversão: Jovem da PJ (Pastoral da Juventude)
Acolhida, animação e liturgia: Jovens da Paróquia Jesus, Maria e José – Guaiúba.

Dia 14/3 – 2ª Catequese
Tema: A esmola
Símbolo: Fita personalizada da Quaresma
Catequista: Pe. Francisco dos Santos Monteiro (Pároco de Acaracuzinho / Maracanaú)
Testemunho de Conversão: Jovem do EJC (Encontro de Jovens com Cristo)
Acolhida: Jovens da Paróquia de Guaiúba
Animação e liturgia: Jovens da Paróquia São Francisco das Chagas – Jereissati II / Pacatuba.

Dia 21/3 – 3ª Catequese
Tema: A oração
Símbolo: cordão c/ crucifixo
Catequista: Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos (Bispo Auxiliar e Adm. Apostólico de Sobral)
Testemunho de Conversão: Jovem da RCC (Renovação Carismática Católica)
Acolhida: Jovens da Paróquia de Guaiúba
Animação e liturgia: Jovens da Paróquia N. Sra. do Perpétuo – Jereissati I / Timbó.

Dia 28/3 – 4ª Catequese
Tema: O jejum
Símbolo: Anel de Tucum
Catequista: Pe. Raimundo Nonato Lourenço Benício (Vigário Episcopal da REM Sagrada Família)
Testemunho de Conversão: Jovem da JM (Juventude Missionária)
Acolhida: Jovens da Paróquia de Guaiúba
Animação e liturgia: Jovens da Paróquia N. Sra. da Penha – Maranguape.
Gesto concreto: 1kg de alimento (não perecível)

Mais informações pelos fones: (85) 8635.2749 – Oi / 9946.6571 – Tim (WhatsApp) / rmsagradafamilia@yahoo.com.br

Por Glaubércio Valentim – Secretario da Região

CNBB disponibiliza cartilha sobre projeto de reforma política

Cartilha_ReformaPoltica 300x300A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibilizou, por meio do Centro de Pastoral Popular, a cartilha “Reforma política democrática já – o sistema político a serviço do povo”. O subsídio sugere quatro encontros para esclarecer as principais dúvidas apresentadas em relação ao projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pela CNBB e outras 105 entidades que compõem a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.
 Em carta enviada às dioceses e paróquias de todo o Brasil, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explicou a necessidade percebida pelo Conselho Permanente da entidade em “oferecer às comunidades subsídios que as ajudem na compreensão do referido projeto de Lei”.
Preparada pela Comissão para a Reforma Política da CNBB, a cartilha detalha as propostas em relação ao financiamento democrático das campanhas eleitorais, à eleição proporcional em dois turnos para os cargos legislativos, ao aumento do número de mulheres na política e à democracia direta.
Ainda na carta, dom Leonardo Steiner fala sobre a indicação do texto-base da Campanha da Fraternidade 2015 para a discussão do tema. “Convidar pessoas para debater, traçar metas e estratégias de mobilização, em vista da contribuição à necessária reforma política”, recorda.
O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão da CNBB para o Acompanhamento da Reforma Política, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, afirma que a participação da Conferência tem como motivação a vivência da fé cristã. “Nossa fé não permite que fiquemos de braços cruzados diante de tantos desvios de conduta e de recursos no mundo da política”, considera. O bispo lembra da importância do serviço ao bem de todos, “especialmente dos mais pobres, e não para o bem particular dos eleitos, seus familiares e seus grupos financiadores”.
Segundo dom Mol, o subsídio deve ajudar as pessoas na compreensão das propostas de Reforma Política da Coalizão, para que estas assinem o projeto. “Os pontos explicados na Cartilha são os de consenso entre as entidades. Haverá outros aspectos a serem discutidos no Congresso. Importante agora é tomarmos consciência, participarmos e assim ajudarmos o Brasil a melhorar a política pelo bem de todos os brasileiros”, disse.
Com orações, momentos de escuta, debate e reflexão, a Cartilha propõe como encontros “A construção da verdadeira democracia”, “Eleições livres do poder econômico”, “Eleições com representação igualitária” e “Por uma democracia mais participativa”.
Alguns exemplares foram enviados aos párocos para conhecimento. Para aquisição da Cartilha, entre em contato com o Centro de Pastoral Popular pelo telefone 0800 703 8353 ou pelo site www.cpp.com.br.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Por que o peixe é a imagem do cristão?

2015-02-27 Rádio Vaticana

Roma (RV) - Durante os três primeiros séculos do cristianismo, as perseguições contra os cristãos eram frequentes e brutais. A fé em Cristo constituía uma religião clandestina e, por isso, os cristãos não podiam se revelar abertamente. Nesse contexto, como um cristão poderia saber se outra pessoa também era cristã? Além de tomar as precauções mais evidentes, como informar-se sobre a outra pessoa previamente sempre que possível, considera-se a hipótese de que os primeiros cristãos utilizassem alguns "códigos secretos" para confirmar se estavam diante de um irmão da mesma crença.
Um desses códigos era o "Ichthys" ou "Ichthus", palavra que, em grego antigo (ἰχθύς), significava "peixe". Segundo essa hipótese, quando um cristão supunha estar diante de outro cristão clandestino, desenhava uma curva ou meia-lua no chão. Se a outra pessoa desenhasse outra meia-lua sobreposta à dele, completando a figura de um peixe, seria muito maior a probabilidade de que se tratasse mesmo de um seguidor de Jesus que conhecia o "código secreto" cristão.
E por que a imagem de um peixe?
Porque as letras que formam a palavra "peixe" em grego (ichthys), quando escritas em maiúsculas (ΙΧΘΥΣ), formam um acrônimo com as iniciais da expressão "Iēsous Christos Theou Yios Sōtēr", que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador" (em grego antigo: Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ). O peixe se tornou, assim, um dos primeiros símbolos cristãos, juntamente com a imagem do Bom Pastor e, posteriormente, do crucifixo. O Ichthys também era usado para indicar as catacumbas cristãs durante as perseguições contra a comunidade, de modo que apenas os próprios cristãos soubessem quais eram os túmulos dos seus companheiros de fé. (SP-Aleteia)

(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Formação permanente na paróquia e impulso de nova ação missionária

2015-02-26 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro "O Brasil na Missão Continental" prossegue trazendo a experiência deste projeto de animação missionária – oriundo de Aparecida – na realidade eclesial da arquidiocese de Montes Claros.
Na esteira da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, o arcebispo desta Igreja particular do sertão norte de Minas Gerais, Dom José Alberto Moura, CSS, nos fala hoje sobre a formação permanente na paróquia e o impulso de nova ação missionária. Para tal, destaca a iniciativa da Pastoral da Acolhida, Pastoral da Escuta e Pastoral da Visitação.
Nesse contexto, ressalta o "fazer uma Igreja renovada e renovadora para que o Evangelho seja vivido, seguido e transformador das vidas", observando que "esta é uma verdadeira ação missionária". Vamos ouvir (RL)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Todos os baptizados são missionários - Cardeal A. Furtado

2015-02-26 Rádio Vaticana

Na sua recente estada em Roma para o Consistório em que foi criado Cardeal, D. Arlindo Furtado, bispo de Santiago de Cabo Verde, concedeu uma entrevista conjunta à edição portuguesa do jornal do Vaticano, l’Osservatore Romano e à Secção Portuguesa da Rádio Vaticano.
A conversa conduzida, respectivamente,  por Alícia Lopes e Dulce Araújo, andou à volta dos desafios da evangelização hoje em Cabo Verde, um país de tradição católica, mas onde cerca de 10% da população se declara sem religião; onde as seitas vão ganhando terreno, e onde, não obstante tudo, as vocações para a vida religiosa, especialmente masculinas, estão numa das suas melhores fases de crescimento. O mesmo não se pode dizer das femininas - referiu D. Arlindo Furtado, explicando as razões disso.
D. Arlindo deteve-se também sobre o papel dos missionários hoje em Cabo Verde, sublinhando que todo o baptizado é, de algum modo um missionário, e ilustrou as principais causas da violência em Cabo Verde, que se prendem,  a seu ver, com a fragilidade da família, o desemprego (sobretudo juvenil) e a tendência das pessoas a querer viver acima das suas possibilidades económicas.
A Igreja procura ajudar na diminuição da violência com uma pastoral centrada na família, nos meios de comunicação, na ação junto dos jovens, em que alguns padres têm tido, aliás,  algum sucesso.
Fonte: News:VA

Quaresma: momento propício para retiros


Cidade do Vaticano (RV) – Penúltimo dia de retiro para o Papa e Cúria Romana na Casa Divino Mestre, em Ariccia.
As meditações do pregador Padre Bruno Secondin são baseadas na leitura pastoral do Profeta Elias.
Na quarta-feira, o carmelita analisou detalhadamente o diálogo entre Deus e o Profeta, em que o Senhor o obriga a olhar para dentro de si e a dar voz às suas inquietações. Eis então que Deus lhe diz: “Vai, retoma teu caminho”.
“Também nós somos chamados a reencontrar frescor e colocar-nos a caminho. E se estamos como Elias, desiludidos, cansados, acreditando ser melhor que os outros, deixemo-nos surpreender por Deus e iniciemos um novo caminho”, convidou o Pe. Secondin.
Um convite enriquecido com uma série de sugestões concretas: “Retome o caminho nas periferias, celebrando nas barracas, almoçando com quem tem pouco para comer. Ali, entenderá onde Deus o espera”.
O retiro do Papa e de seus colaboradores encerra-se na sexta-feira (27/02), quando regressará ao Vaticano para retomar suas atividades habituais.
De fato, a Quaresma é o momento propício para se retirar e se preparar para o ápice da vida cristã, como nos explica de Teresina, no Piauí, o jesuíta Antônio Barônio. Clique acima para ouvir.
(BF)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Intenções do Papa para março: pelos cientistas e pelas mulheres na Igreja

2015-02-28 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre propôs, ao Apostolado da Oração, as seguintes intenções para este mês de março:
Intenção Universal: “Cientistas ao serviço do bem. Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana”.
Intenção pela Evangelização: “Contributo da mulher na Igreja. Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja”.
De fato, os desafios para este mês de março, são: denunciar situações, das quais se tenha conhecimento, onde a ciência não está a serviço da dignidade humana; se tiver algum familiar, estudando ou trabalhando nesta área, procurar alertá-lo para a consciência de usar a ciência em prol da vida; animar as mulheres que se dedicam ao seu serviço da Igreja.
Oração:
“Pai de Bondade, Tu nos criaste com inteligência e deste-nos o poder de cuidar da criação. Ao longo dos séculos, a humanidade foi desenvolvendo a técnica e a ciência, criando melhores condições de vida. Mas também, em nome do progresso, se cometem tantos abusos e a dignidade dos teus filhos fica submetida a outros interesses. Quero pedir-Te por todos os que se dedicam à investigação científica, para que usem a sua inteligência para o bem da pessoa humana e não para a degradação. Peço-te também para que na Igreja se reconheça cada vez mais o contributo da mulher, nas instâncias de decisão e no serviço à comunidade dos teus filhos”. (MT/Arautos)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

O Calvário visto do Tabor

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

A Quaresma é uma busca constante e concreta de Deus. As leituras do Segundo Domingo deste precioso tempo colocam-nos diante de uma realidade bela e profunda. Na primeira leitura, quando Deus pede a Abraão tudo quanto ele tinha: "teu filho único, Isaac, a quem tanto amas". Isaac era tudo para Abraão: por ele, tinha deixado Ur na Caldéia, por ele, tinha esperado mais de trinta anos, por ele, tinha suportado todas as provas. E, agora, já idoso, sem nenhuma possibilidade de ter mais filhos, agora que o menino já está crescido e Abraão pensava poder descansar, Deus o pede a Abraão. A fé de Abraão, aqui, chega quase ao absurdo! Mas ele foi em frente confiando no Senhor. O Senhor nos pede coisas que não entendemos, mas Ele nos pode pedir, certamente, e nós devemos dar, com certeza, porque Ele mesmo, o nosso Deus, nos deu tudo! Ele, que pede que Abraão lhe sacrifique o filho único e amado, é o mesmo Deus que, como diz São Paulo na segunda leitura deste Segundo Domingo quaresmal, "não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós!" Eis o grande mistério: Deus, no seu amor por nós – primeiro pelo povo de Israel, descendência de Abraão, e, depois, por toda a humanidade com a qual Ele deseja formar o novo povo, que é a Igreja – Deus, no seu amor por nós, entregou à morte o seu Filho único, o Amado, o Justo e Santo, aquele no qual Ele coloca todo o seu bem-querer. Não é assim que Ele no-lo apresenta hoje no Monte Tabor? "Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz"! É este Filho que será entregue à morte. O Evangelho de São Lucas nos diz que, precisamente nesta ocasião, Jesus transfigurado falava com Moisés e Elias "sobre a sua partida, isto é, a sua morte, que iria se consumar em Jerusalém" (Lc 9,31).

No Evangelho de São Marcos que escutamos, o próprio Jesus, ao descer da montanha, "ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos". Sobre o Monte Tabor, com o Transfigurado envolto em glória, paira a sombra da paixão, da morte do Filho amado e único, que o Deus de Abraão entregará por nós até o fim. Ao filho de Abraão, a Isaac, Deus poupou no último momento; não poupará, contudo, o seu próprio Filho.
Em Jesus se cumprem as promessas feitas aos antigos pais, o que a “Lei e os Profetas” disseram, agora representados por Elias e Moisés. Mas Ele nos pede também para que Ele seja tudo em nossa vida e não deixemos ninguém ocupar o Seu lugar. Para que tenhamos vida plena, Ele nos entregou o Seu próprio Filho para nossa salvação.
A glória de Jesus no Tabor, antegozo da sua ressurreição, anima-nos e alenta-nos neste caminho quaresmal. Ao nos falar da oração, da penitência, da esmola, ao nos exortar ao combate aos vícios e à leitura espiritual, a Igreja, fazendo-nos contemplar o Transfigurado, revela-nos qual o objetivo da batalha da Quaresma: encontrar o Cristo cheio de glória e, com Ele, sermos glorificados. Olhemos o Tabor e veremos o que o Senhor preparou para nós! Pensemos no Tabor, e a penitência terá um sentido, as mortificações deste tempo serão feitas com alegria! Que diz o Evangelho? Diz que, diante dos apóstolos, Jesus transfigurou-se: "Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a Terra poderia alvejar". A Transfiguração é uma profecia, uma antecipação da glória da Páscoa, e a Páscoa de Cristo é a garantia da nossa glorificação. Porque Cristo morreu e ressuscitou, nós também, mortos com Ele, seremos daquela multidão vestida de branco de que fala o Apocalipse (Ap 7,9). As observâncias da santa Quaresma não são um peso, mas um belo caminho, um belo instrumento para conduzir-nos à Páscoa do Senhor!
A transfiguração de Jesus é uma catequese que revela aos discípulos e a nós Quem é Jesus: O Filho Amado de Deus! Em nossa caminhada para a Páscoa somos também convidados a subir com Jesus a montanha e, na companhia dos três discípulos, viver a alegria da comunhão com Ele. As dificuldades da caminhada não podem nos desanimar. No meio dos conflitos, o Pai nos mostra desde já sinais da Ressurreição, e do alto daquele monte Ele continua a nos gritar: “Este é o Meu Filho Amado, escutai-O”. Não desanimemos diante das dificuldades! Os Planos de Deus não conduzem ao fracasso, mas à Ressurreição, à vida definitiva, à felicidade sem fim!
Esta centelha da glória divina inundou os Apóstolos de uma felicidade tão grande que fez Pedro exclamar: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas”! Pedro quer prolongar a situação! O que é bom, o que importa, não é estar aqui ou ali, mas estar sempre com Cristo, em qualquer parte, e vê-Lo por trás das circunstâncias em que nos encontramos. Se estivermos com Ele, tanto faz que estejamos rodeados dos maiores consolos do mundo ou prostrados na cama de um hospital, padecendo dores terríveis. O que importa é somente isto: vê-Lo e viver sempre com Ele! Esta é a única coisa verdadeiramente boa e importante na vida presente e na próxima. Desejo ver-Te, Senhor, e procurarei o Teu rosto nas circunstâncias habituais da minha vida!
Nós devemos encontrar esse Jesus na nossa vida corrente, no meio do trabalho, na rua, nos que nos rodeiam, na oração, quando nos perdoa no Sacramento da Penitência (Confissão), na Sagrada Escritura, na Eucaristia onde se encontra verdadeira, real e substancialmente presente. Devemos aprender a descobri-Lo nas coisas ordinárias, correntes, fugindo da tentação de desejar o extraordinário.
Não podemos ficar no Monte… de braços cruzados… O seguidor de Cristo deve descer do monte para enfrentar o mundo e os problemas dos homens! Somos convidados a ser Missionários da Transfiguração!

 Fonte: CNBB

Ramos, Paixão, Fraternidade

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja abre a Semana Santa. Também ocorre neste domingo a Coleta da Solidariedade – fruto de nossas penitências quaresmais e reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade.

Nesta semana encerraremos o tempo da Quaresma e viveremos o ápice da liturgia católica no “tríduo pascal”. Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor traz a tradição da entrada em Jerusalém e a nossa profissão de fé solene, e a leitura da paixão, abrindo esta semana especial.
No Evangelho da bênção de ramos (Mc 11, 1-10 ou Jo 12, 12-16) vemos que o cortejo organizou-se rapidamente. Jesus faz a sua entrada em Jerusalém como Messias, montado num burrinho, conforme havia sido profetizado muitos séculos antes (Zc. 9,9). Jesus aceita a homenagem, e, quando os fariseus, que também conheciam as profecias, tentaram sufocar aquelas manifestações de fé e alegria, o Senhor disse-lhes: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” (Lc 19, 40).
Hoje Jesus quer também entrar triunfante na vida dos homens, sobre uma montaria humilde: quer que demos testemunho d’Ele com a simplicidade do nosso trabalho bem feito, com a nossa alegria, com a nossa serenidade, com a nossa sincera preocupação pelos outros. Quer fazer-se presente em nós através das circunstâncias do viver humano. Naquele cortejo triunfal, quando Jesus vê a cidade de Jerusalém, chora! Jesus vê como Jerusalém se afunda no pecado, na ignorância e na cegueira. O Senhor vê como virão outros dias que já não serão como estes, um dia de alegria e de salvação, mas de desgraça e ruína. Poucos anos depois a cidade será arrasada. Jesus chora a impenitência de Jerusalém. Como são eloquentes estas lágrimas de Cristo. O Papa Francisco, em sua homilia na abertura da Quaresma, na Quarta-feira de Cinzas lembrou que devemos pedir o “dom das lágrimas”.
Nessa Eucaristia solene que abre a Grande Semana da nossa fé, a Semana Santa, que culminará com a Solenidade da Páscoa, domingo próximo, fizemos memória da Entrada do Senhor Jesus em Jerusalém. Ele é o Filho de Davi, o Messias esperado por Israel, que vem tomar posse de sua Cidade Santa. Mas, que surpresa! É um Messias humilde, que entra não a cavalo, mas num humilde burrico, sinal de serviço e pequenez. Ei-lo: seu serviço será dar a vida pela multidão. Ele é Rei, mas rei coroado de espinhos e não de humana vanglória. Termos seguido o Senhor nessa solene procissão com ramos é tê-Lo reconhecido como nosso rei, rei pobre e humilde. Tê-Lo seguido é nos dispor a segui-Lo nas pobrezas e humildades da vida, dispondo-nos a participar de Sua paixão e cruz para ter parte na glória de Sua ressurreição. Trazer os ramos bentos nas mãos simboliza que cada um de nós quer acolher Jesus Cristo como Senhor de sua vida e professar solenemente a fé que nos distingue como católicos.
O Evangelho da Paixão (Mc 14,1-15,47) é hoje proclamado pela primeira vez na Semana Santa. Acolhendo a Palavra do Profeta Isaias (50, 4-7) que nos fala do servo sofredor, e da Carta aos Filipenses (2,6-11) com o belo hino cristológico, nos revela o espírito que deve reinar nesta última semana do tempo quaresmal, e como nos devemos preparar para a Páscoa que se aproxima.
O meio que Deus escolheu para nos salvar não foi o que é grande e vistoso, tão apreciado pelo mundo. Ao invés, o Pai nos salvou pela humilde obediência do Filho Jesus. Reconheçamos na voz do Servo Sofredor da primeira leitura a voz do Filho de Deus: “O Senhor Deus me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhes resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para arrancarem a barba. O Senhor é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, porque sei que não serei humilhado”. O Filho buscou, humildemente, na obediência de um discípulo, a vontade do Pai – e aí encontrou força e consolo, encontrou a certeza de sua vida. São Paulo, na segunda leitura de hoje, confirma isso com palavras não menos impressionantes: “Jesus Cristo, existindo na condição divina, esvaziou-se de si mesmo, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”. Neste mundo que se julga dono da verdade, desprezando os preceitos do Senhor Deus e seus planos para nós, aprendamos a humilde obediência de Cristo Jesus, entremos em comunhão com o Cristo obediente ao Pai até a morte. Só então seremos livres realmente, somente então viveremos de verdade!
Depois, o modo de Pedro, que “seguiu Jesus de longe”. Não se deve seguir Jesus de longe! Quem O segue assim? Quem pensa poder ser discípulo pela metade; quem se ilude, pensando seguir o Senhor sem combater seus vícios e pecados; quem imagina poder servir a Deus e ao dinheiro, ao Senhor e aos costumes e modos e pensamentos do mundo! Como terminarão estes? Farão o mesmo que Pedro naquele momento: “negando conhecer Jesus!” – Senhor, olha para nós como olhaste para Pedro; dá-nos o arrependimento e o pranto (dom das lágrimas) pela covardia e frieza em Te seguir! Faze-nos verdadeiros discípulos Teus, que Te sigam de perto até a cruz, como o Discípulo Amado, ao lado de Tua Santíssima Mãe!
Uma atitude bela e digna de um verdadeiro discípulo do Senhor: aquele gesto da misteriosa mulher que ungiu a cabeça do Senhor com nardo puro, caríssimo! São Marcos detalha: “Ela quebrou o vaso e derramou o perfume na cabeça de Jesus”. Quebrou o vaso, ou seja, derramou todo o perfume, sem reservas, sem pena, com abundância! Para o Senhor, tudo; para o Salvador, o melhor! E São João diz que “a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo” (Jo 12,3). Ó mulher feliz, discípula generosa! Dando tudo ao Senhor, perfumou toda a casa com o bom odor de um amor sem reservas! Senhor Jesus, faz-nos generosos para contigo! Que Te amemos como essa mulher: sem reservas, sem fazer contas! Ó Senhor, que nos amaste até o extremo, ensina-nos a Te amar assim também, colocando nossos perfumes, isto é, aquilo que temos de precioso, em especial as nossas vidas, a teus pés! Então, o mundo será melhor, porque o bom odor do amor haverá de se espalhar como testemunho da Tua presença!
Neste domingo, somos chamados a um gesto concreto na conclusão da Campanha da Fraternidade, com a coleta especial, como nos ensina o Texto Base: “O primeiro gesto concreto de conversão quaresmal para os discípulos missionários é a participação na vida da comunidade que serve e celebra. O segundo é a oferta da doação em dinheiro na Coleta da Solidariedade, a ser realizada no Domingo de Ramos, dia 29 de março. Esta coleta é destinada aos pobres. Por meio deste gesto concreto, a Igreja dá testemunho de fraternidade e aponta o caminho cristão da partilha (cf. At 2,45) para a superação das grandes desigualdades presentes nas estruturas da sociedade brasileira” (Cf. Texto Base, CNBB, CF 2015, número 241).
A coleta deste ano “destina-se também a combater a fome no mundo por meio de uma ação promovida pela Caritas, com o lema: ‘Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas” (Cf. Texto Base, CNBB, CF 2015, número 242).
Ao acolhermos Jesus, relembrando a Sua entrada em Jerusalém, lembremos que a conversão profunda deste tempo propício nos pede um gesto concreto, despertando e nutrindo em nosso espírito a vida comunitária e a verdadeira solidariedade na busca do bem comum, educando para a vida fraterna, a justiça e a caridade, exigências fundamentais do Evangelho. Participemos ativamente e de coração aberto da Semana Santa!
 Fonte: CNBB

Confiar para construir nova história

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

Quando lemos Gênesis, 22, estamos diante da maior prova de fé de Abraão. Os estudiosos afirmam que o episódio do sacrifício de Isaac serviu de base para que o povo de Deus jamais admitisse sacrifícios humanos. Disso aprendemos que a vida é dom de Deus, mas isso não significa que Ele exija para si a vida de suas criaturas, nem no passado, nem no presente.
O trecho em questão não quer justificar leis ou costumes adotados pelo povo de Deus ao longo da história. Ele é, isso sim, o melhor retrato da pessoa que crê em meio à escuridão da vida. O versículo 1 afirma que “Deus pôs Abraão à prova”, sem contudo avisá-lo de que se tratava de prova. E o teste de Abraão é o mais duro possível: Isaac, segundo o versículo 2, é seu filho único e Abraão o ama muito.
Abraão havia sido convocado a deixar o passado, confiando na promessa daquele que o chamou, prometendo-lhe terra e descendência. Isaac é filho dessa promessa e, ao mesmo tempo, é a esperança do futuro. Abraão é chamado a renunciar também ao futuro, devolvendo a Deus o dom da promessa. Assim acabam todas as seguranças para o velho patriarca. Deus age desse modo porque somente Ele é segurança, Ele que se mantém fiel até o fim. Passando pela prova, Abraão amadurece na fé, tornando-se construtor de nova história e pai de um povo que irá perpetuar sua memória e ações em outros tempos e lugares.
O povo de Deus não só se identificou com o Abraão eloqüente. Que conversa com Deus, mas se identificou também com o Abraão que se cala diante do mistério. No episódio do sacrifício de Isaac, o patriarca quase não fala, e Deus se manifesta somente no início e no fim do relato. Abraão tem de fazer tudo sozinho, em silêncio e envolvido pelo mistério incomparável de Deus, superando com fé e confiança os absurdos que a vida apresenta. Mas o povo se identifica também com Isaac, pois somos todos frutos de uma promessa e esperança de futuro. Nós, como Isaac, perguntamos quando percebemos que em nossa caminhada falta o essencial. E a única força que nos anima é esta: “Deus vai providenciar”. Eu mesmo, desde adolescente, sempre levei a sério, em todos os momentos de minha vida, esta certeza: “Deus vai providenciar”. E, com razão, Ele providenciou tudo na minha vida, que nada tenho que arrepender. Convido, nesta quaresma, aos meus leitores a colocarem, acima de tudo e de todos, Deus, rezando: “Deus vai providenciar!”.
Isaac é fruto da promessa. Mas Deus tirou de Abraão todas as seguranças para que ele não se acomodasse. Só assim é que a promessa se torna realização: “Uma vez que não me recusaste teu único filho, eu te abençoarei largamente e tornarei tua descendência tão numerosa como as estrelas do céu e como a areia da praia... Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque tu me obedeceste”.
 Fonte: CNBB

Quaresma

Dom Jaime Spengler 

O Tempo da Quaresma nos orienta e prepara para a suprema festa cristã: a Páscoa. Por sua vez a Páscoa ilumina toda a busca cristã. Assim, nós, enquanto atravessamos os quarenta dias do ‘deserto quaresmal’, com a atenção fixa no evento pascal, podemos aprender do combate de Jesus contra o mal, qual a nossa missão no mundo de hoje. Promover a vida plena para todos, empenhados em afastar de nós qualquer expressão do mal.
A estrada de Jesus conduz à vida. Por isso, os discípulos de ontem e de hoje se empenham em prol de vida para todos, desde o seu concebimento até o seu ocaso natural.
Jesus sentiu, em diferentes momentos de sua vida terrena, a necessidade de se retirar para lugares desertos, de solidão. O deserto, segundo a tradição bíblica, é lugar para escutar a voz de Deus e do tentador. No corre-corre do cotidiano, no rumor, na confusão, na pressa de cada dia não se pode escutar tais vozes; e, se o fazemos, corremos o risco de fazê-lo superficialmente. No deserto, na solidão podemos descer no profundo de nós mesmos e do mistério da vida; é ali que verdadeiramente se joga o nosso destino, a vida e a morte. É espaço onde podemos ouvir a voz capaz de atingir nossa consciência – as vozes do Bem e do Mal. “A beleza do deserto é que ele esconde, em algum lugar, um poço profundo’, nos recorda Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe).
A Quaresma é, pois, para nós tempo privilegiado para recolhermo-nos no ‘deserto’. Ali buscamos nos identificar com Cristo, empenhados em fazer nossos os sentimentos d’Ele (Fl 2,5). O jejum, a oração e a esmola são, segundo a tradição, meios privilegiados para a conformação com o Senhor. Por isso, essas práticas não podem cair numa espécie de formalismo exterior. No jejum somos reintegrados; na oração cultivamos a intimidade com o Senhor; na esmola expressamos bondade e generosidade, ao modo do próprio Deus – Ele é ´bom e compassivo’!
Segundo a tradição oriental, a Quaresma é marcada por uma ‘dolorosa alegria’. Dolorosa porque exige esforço, empenho qual caminho para se chegar à alegria da Páscoa. A ‘dolorosa alegria’ é, talvez, algo de difícil compreensão para nós ocidentais! No entanto, é certamente essa ‘dolorosa alegria’ que está vivendo a esposa de um nosso jovem, professor de música, membro de um dos nossos mais vigorosos movimentos juvenis (CLJ), estupidamente assassinado, dias atrás, em Porto Alegre. Mas essa é também a realidade de tantas pessoas que se sentem atingidas pela violência sem limites que grassa em nossas ruas, vilas, bairros, praças, cidades. Violência que nem mesmo causa indignação! É a realidade de não poucos cristãos que estão sendo brutal e estupidamente martirizados no oriente, à causa de fundamentalismos e conjunturas político-econômicos! Martírio que se torna ‘show macabro’ nas mídias sociais!
A Quaresma é, de fato, tempo privilegiado para práticas de penitência – oração, jejum e esmola – como meio característico para a expiação dos pecados não só individuais, mas também sociais, tendo em vista o futuro das novas gerações!
A Igreja no Brasil nos convida a, especialmente durante a quaresma de 2015, a refletir sobre o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. Os cristãos, filhos e filhas de Deus, são ativos na sociedade. Através do diálogo e da caridade se empenham na transformação da sociedade seguindo os critérios do Evangelho e do Crucificado-Ressuscitado; cuidam das pessoas que são excluídas da sociedade, especialmente os ‘resíduos, sobras’. Sabem que ‘precisamos de muita penitência’ a fim de afastar de nosso meio o ‘espírito do mal’, que continua produzindo expressões de morte. Sabem que através da esmola, do jejum e da oração poderão cooperar para afastar do seio da sociedade o ‘espírito ruim’ que corrompe, explora, fragiliza, dificulta o projeto do Reino de Deus e sua justiça.
Nesse contexto quaresmal, a Igreja nos convida: do deserto à festa da Vida – a Páscoa!
Fonte: CNBB

Comissão da CNBB divulga subsídios da Semana da Família e da Vida

Os subsídios "Hora da Família" e "Hora da Vida" são produzidos pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), com a proposta de animar as famílias ao encontro fraterno, de partilhas e reflexão sobre os ensinamentos e valores cristãos acerca da vida e da família.
A partir da primeira quinzena do mês de março, os subsídios estarão disponíveis para venda no site da Pastoral Familiar: www.lojacnpf.org.br.
O "Hora da Família" e "Hora da Vida" estarão disponíveis simultaneamente. O objetivo é motivar as comunidades para celebrar intensamente, em todo o Brasil, a Semana Nacional da Família, de 9 a 15 de agosto, e a Semana Nacional da Vida, de 1º a 7 de outubro, que culminará com o Dia do Nascituro, dia 8.
Encontros
A edição 2015 do "Hora da Família" está em sintonia com o tema do Encontro Mundial das Famílias, que ocorrerá no mês de setembro, na Filadélfia. Propõe para reflexão "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva" e traz na capa do subsídio uma imagem do papa Francisco rodeado de crianças alegres com balões, celebrando a família.
O "Hora da Vida" traz como tema de reflexão "O Evangelho da Vida: Anunciar, Celebrar e Servir", propondo sete encontros, com diferentes abordagens sobre a celebração da Vida. O subsídio recorda também os 20 anos da Encíclica Evangelium Vitae, de São João Paulo II.
Fonte: CNBB