quarta-feira, 3 de abril de 2013

Brasil nossa cara, nossa cultura

                                                                         




                                                                                
                                                                                                                                                 A Jornada será uma oportunidade de viver esse intercâmbio de  evangelizar e ser evangelizado.’’
‘Caminhando para a JMJ’ recorda-nos que a Jornada Mundial da Juventude será esse grande momento de trocas de valores e experiência de vida, através do diferente que nos une neste momento.
“Os cincos continentes no mesmo objetivo, promover o encontro pessoal com Jesus Cristo, sentir- se igreja , sentir-se parte do Corpo de Cristo que e a Igreja”.
No vídeo “Nossa Cara, Nossa Cultura” lembramos que cultura do povo brasileiro, povo formado pela miscigenação de varias culturas, de varias etnias, que vieram da Europa, Portugal, Espanha, da Itália, pessoas que vieram da África, de varias partes do continente africano e também dos povos indígenas que estavam aqui antes da chegada dos Portugueses.
O Padre Samuel, recorda de que somos esse povo formado por varias culturas e que estamos esperando por estes jovens que vem para o nosso País. Ele nos leva a refletir que toda cultura tem os traços do pecado, a falta de abertura para o diferente e faz um convite para todos: ‘Somos chamados a vencer esses preconceitos que nos impede de acolher bem o diferente’.
Neste segundo encontro’’ Brasil nossa cara nossa cultura’’. Vamos recordar de Jesus que teve esse encontro com cultura e pessoas diferentes, o encontro de Jesus com a Cananéia no Evangelho. ‘’Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Mt 15,21-28’’. ‘’Ela não fazia parte do povo de Deus, mas Jesus quer evangelizar as ovelhas perdidas da casa de Israel.’’
Redação Semana Missionária Fortaleza – Simone

‘’A Jornada será uma oportunidade de viver esse intercâmbio de evangelizar e ser evangelizado’’

‘’A Jornada será uma oportunidade de viver esse intercâmbio de evangelizar e ser evangelizado’’

”Caminhando para a JMJ Rio 2013” apresenta de forma dinâmica os temas propostos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no subsidio em preparação dos jovens para uma experiencia de vida na Semana Missionaria.

Neste vídeo o Padre Samuel Brandão de Oliveira -MSC partilha sobre o ”Brasil nossa cara nossa cultura.” A JMJ será um grande encontro de pessoas dos cinco continentes e no Brasil um país formado por varias culturas e etnias será uma grande oportunidade de troca de experiências culturais.

A jovem Juliana Santos – Com. Obra Lumem, testemunha sua experiência na JMJ 2011 em Madri que foi uma preparação para viver este grande momento no Brasil.

Acesse o site oficial da Semana Missionária Fortaleza:
http://semanamissionariafortaleza.org/

Produção: Web-TV Com. Canção Nova Fortaleza

Quer saber mais sobre a JMJ Rio 2013?
Acesse: http://www.rio2013.com/pt

Carta ao povo de Deus da Diocese de Crateús na seca de 2012-2013

  
                                                                                                                                                                          
                                                        



















“Quando Jesus estava junto à descida do monte das Oliveiras, toda multidão de discípulos começaram, alegres, a louvar a Deus em voz alta, por todos os milagres que tinham visto. E diziam; ‘Bendito seja aquele que vem como rei, em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto do céu.’ No meio da multidão, alguns fariseus disseram a Jesus; ‘Mestre, manda que teus discípulos se calem.’ Jesus respondeu; ‘Eu digo a vocês: se eles se calarem, as pedras gritarão.” Lc. 19,37-40.
Aos homens e mulheres de boa vontade, aos animadores, catequistas, articuladores das Pastorais, Padres, religiosas, religiosos e Diáconos da Diocese de Crateús; Às autoridades e órgãos governamentais e não governamentais. Reunidos em Assembleia Diocesana de Pastoral em Tauá, de 21 a 23 de março deste ano, recolhemos e refletimos sobre o diagnóstico da situação da seca realizado em cada município referente aos anos 2012-2013.

Com a presente apreciação constatamos que a realidade vivida no dia a dia levanta muitos gritos e pede a abertura de coração por parte de quem quer ser discípulo de Jesus, que chamou a si todas as pessoas cansadas e fatigadas para que encontrem alívio.

O grito por água de beber:

• A quantidade de água é insuficiente para o abastecimento humano e a qualidade da água distribuída é duvidosa;

• A cobrança feita pela CAGECE ou SAAE da água fornecida em quantidade e qualidade não correspondem aos contratos assinados;

• A especulação das construtoras de novos bairros que vão inchando as periferias e abrindo novos loteamentos, quando o sistema de abastecimento de água e de esgoto não tem condições de sustentar os imóveis atuais;

• Existência de reservatórios construídos com recursos públicos e submetidos ao controle e usos de particulares;

• Águas poluídas ou contaminadas sendo consumidas pelos educandos nas escolas;

• Comercialização indiscriminada de água sem considerar o potencial disponível dos lençóis subterrâneos (Poranga e Ipueiras);

O grito pelo criatório:

• Parte significativa do rebanho, sobretudo Bovino já foi dizimado e os que restam (Bovinos, Caprinos, Ovinos, Abelhas) estão perecendo pela falta de água e pastagem, obrigando a vender parte do que ainda resta para sustentar o que sobrou;

• O milho da Conab Chegou em quantidade insuficiente e sua distribuição foi desorganizada;

• A forragem nativa como o mandacaru, xique-xique, palmas e as vazantes de capim estão quase consumidas e a compra de rações ou forragens torna impossível continuar com as criações.

O grito por sementes:

• Anos seguidos com pouca produção fizeram com que as famílias perdessem as sementes tradicionais;

• As sementes distribuídas pelo governo não substituem as tradicionais, são impróprias ao nosso semiárido, não sendo aceitas pela cultura dos povos do sertão;

O grito por saúde:

• A alimentação deficiente e contaminada de agrotóxicos, a água de má qualidade, a saúde pública precária e a falta de medicamentos e exames preventivos, tornam as pessoas mais fracas e expostas às doenças e enfermidades;

O grito de quem vai embora:

• Muitas Pessoas, sobretudo os jovens desistem do campo, passando a inchar as periferias das capitais e de cidades do interior; outras famílias são despedaçadas, quando maridos e filhos vão para o corte de cana, para o trabalho com o gesso, crediários, as lanchonetes… Empobrecendo nossa região das forças mais novas, mais ativas e mais inovadoras em troca de pequenas remessas de dinheiro;

O grito de quem está fora dos programas sociais:

• Muitas famílias estão fora dos programas sociais por falta de uma Reforma Agrária efetiva e verdadeira, não têm casa para terem direitos a uma cisterna, não têm documentos para terem acesso ao cartão cidadão, comprometendo o direito a aposentadoria e nesse tempo tem menor possibilidade de contar com a solidariedade da grande família que está enfraquecida pela seca;

O grito pela convivência no semiárido:

• O processo para aprender a conviver nesta terra semiárida, nossa amada terra prometida, anda lentamente;

• São poucos os municípios que encaminharam uma contextualização da educação. Existe somente uma EFA (Escola Família Agrícola) na região, economicamente não assumida pelo poder público;

• Isoladas experiências de captação de água de chuva e de irrigação; quase inexistentes a produção de forragens e ensilagem;

• Não temos reflexão sobre o jeito de planejar, construir e viver no meio urbano, em harmonia com nosso clima e nossas riquezas naturais;

Como resposta a esses gritos nossa Diocese se compromete a:

• Assumir essa realidade no cotidiano de nossas atividades litúrgicas, catequéticas e pastorais.

• Revitalizar as Casas de Sementes onde existem e animar o processo de criação onde ainda não tem;

• Fazer campanhas para adquirir sementes tradicionais que reabasteçam essas casas.

• Motivar e apoiar mutirões e ações comunitárias para recuperar poços, cacimbões, olhos d’água e fazer a limpeza dos açudes, beira dos rios, cisternas…

• Multiplicar as Escolas Camponesas, apoiar as EFAS (Escola Família Agrícola), implementar a educação contextualizada em nossos municípios;

• Apoiar as reivindicações dos trabalhadores (as) (Reforma agrária, saúde, alimentação de qualidade, etc.) junto aos governos municipais, estadual, federal, CAGECE, SAAE, CONAB, BNB e demais instituições;

• Reestruturar, a nível paroquial, a Comissão Pastoral da Terra, revitalizar o Fórum de convivência com o semiárido, Fórum dos assentados, Associações Comunitárias e qualificar a participação nos conselhos municipais;

• Repensar os tipos de criações adequados para o semiárido e a maneira de alimentá-las adequadamente em qualquer situação;

• Inserir a leitura e discussão do conteúdo desta carta nos meios de comunicação, nas assembléias, encontros e reuniões e em todo processo educativo de convivência com o semiárido.

Assim como Jesus entrou em Jerusalém com os mais pobres para celebrar a Páscoa e doar sua vida em plenitude, por amor ao Pai e fidelidade ao Reino e aos irmãos, enfatizando que “se eles se calassem as pedras gritariam”, queremos nos fazer companheiras e companheiros das trabalhadoras e trabalhadores do semiárido nesta situação de morte e vida que estamos atravessando, em defesa e rumo à vida plena conquistada por Jesus em consequência de sua missão, martírio e Ressurreição.

Pe. Francisco Genival de Sousa

Administrador Diocesano


Fonte: Cáritas de Crateús
  

Um Pouco de Reflexão

Lucas é o único que narra a volta de dois discípulos de Jesus para a cidade de Emaús, após terem vivenciado o martírio de seu Mestre, em Jerusalém.
Jesus havia morrido e uma sensação depressiva tomava conta de Seus muitos discípulos -  não apenas de Seus doze apóstolos. Cada um fugiu como pôde da presença das autoridades que queriam incriminar a todos os que seguiram Aquele que agora estava morto, por conta deste ter levantado tanta insurreição e contradição em Jerusalém e circunvizinhanças.
Aqueles dois discípulos sabiam de tudo. Tinham todas as últimas informações sobre a vida e a morte de uma pessoa conhecida deles. Mas não sabiam  que Aquele que a eles se dirigia – e que outrora estivera morto e agora estava vivo – era a própria fonte de toda vida, o único capaz de lhes tirar daquele estado de profunda angústia.
Porque “sabia-se e sabe-se de tudo”, mas desconhece-se, ainda, o que o Senhor pode fazer, pois Ele é uma resposta que não mais agrada a uma sociedade encantada por tudo o que aprendeu e sabe fazer e ter.
Jesus faz menção de ir embora, mas os dois O convidam a repousar na cidade deles, já que a hora avançara bem. Jesus aceita o convite e compartilha com eles do pão. A partilha fraterna, a solidariedade e o amor constituem a prática que a todos revela a presença viva do Senhor nas comunidades e no mundo. É reconhecido, neste instante, mas desaparece do meio dos dois, segundo o texto.
Comentando o estranho episódio, um deles diz: “Por acaso não ardia o peito dentro de nós enquanto Ele nos falava aquelas coisas?”.
Estar a caminho, à procura, exprime a situação da nossa vida. O caminho requer, também, capacidade de mudar. A Bíblia indica-nos qual é a direção melhor, aquela que nos dá a liberdade dos filhos de Deus. Descubramos que nossos companheiros de viagem são especialmente as pessoas que sofrem. Reconheçamo-nos a nós mesmos como portadores de sofrimentos e necessitados de acompanhamento.
Em nossas convivências, como os dois discípulos a caminho para Emaús, falemos das coisas da vida, de acontecimentos e problemas concretos. Deus faz-se presente na história e indica-nos a direção duma mudança capaz de oferecer uma grande alegria. Então, como os discípulos, também nós diremos: “Não parecia que o nosso coração queimava dentro do peito, quando Ele nos falava na estrada e nos explicava as Sagradas Escrituras?”
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Liturgia Diária-03/04/2013

OITAVA DE PÁSCOA  -Primeira Leitura (Atos dos Apóstolos 3,1-10)                  Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 1Pedro e João subiram ao Templo para a oração das três horas da tarde. 2Então trouxeram um homem, coxo de nascença, que costumavam colocar todos os dias na porta do Templo, chamada Formosa, a fim de que pedisse esmolas aos que entravam.
3Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. 4Os dois olharam bem para ele e Pedro disse: “Olha para nós!” 5O homem fitou neles o olhar, esperando receber alguma coisa. 6Pedro então lhe disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!”
7E pegando-lhe a mão direita, Pedro o levantou. Na mesma hora, os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus.
9O povo todo viu o homem andando e louvando a Deus. 10E reconheceram que era ele o mesmo que pedia esmolas, sentado na porta Formosa do Templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido com ele.

Salmo (Salmos 104,4-9)
— Exulte o coração dos que buscam o Senhor.
— Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

— Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!
— Glorificai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face!
— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.
— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac.


Evangelho (Lucas 24,13-35)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25Então Jesus lhes disse: “Co­mo sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.