sábado, 9 de agosto de 2014

Homilia Dominical -19º Domingo do Tempo Comum - A


Por: Padre Wagner Augusto Portugal


Meus irmãos,

Estamos celebrando neste domingo a vitória de Cristo sobre o mundo. Não podemos ter medo de vivenciar o seguimento cristão e cada um de nós é convidado a deixar a vivência pastoral pessoal e anunciar o evento evangelizador. Abandonar o comodismo e vivenciar o anúncio da mensagem evangélica que é sempre atual, questionadora, e mais do que tudo isso, parte de uma mudança radical da vida da própria pessoa.
Por isso todos nós somos convidados a enxergar Deus nas coisas pequenas e simples da vida quotidiana. Apesar da violência humana, Deus está naquilo que significa paz e refrigério. Dentro da brisa mansa, Ele confia a Elias uma nova missão, que é manifestada pela tempestade. A religiosidade mágica facilmente acredita que Deus se manifesta na tempestade. Mas Javé se manifesta acalmando a tempestade. Assim, ele se manifestou em Cristo, aos olhos dos Apóstolos, que estavam lutando contra o vento, no barco do lago de Genessaré. Por detrás de tudo isso está a mitologia: o mar era o domínio de Leviatã, o monstro marinho, uma vez considerado como um deus, mas, mais tarde, desmitologizado até anjo ou diabo. A tempestade era a força do inimigo, acreditavam ainda os supersticiosos  pescadores galileus.

Caros irmãos,

A primeira leitura(1Rs 19,9a.11-13a) relata a peregrinação de Elias ao Monte Sinai/Horeb, que é uma espécie de regresso aos inícios. Com Elias, é todo o Israel – esse Israel infiel à aliança, que se deixou seduzir pelos cultos cananeus – que regressa às suas origens, ao lugar do seu compromisso inicial com Deus. Israel precisa de se encontrar de novo com Jahwéh e redescobrir a sua vocação de Povo da Aliança. A cena descrita pelo texto que nos é proposto contém uma clara alusão à revelação de Deus a Moisés (cf. Ex 19,16-17; 33,18-23; 34,5-8): assim como Deus Se revelou a Moisés no Sinai/Horeb, assim também Se revela a Elias no mesmo lugar. Dessas revelações resulta, para um e para outro, um compromisso com a Aliança… Depois de receber a revelação de Jahwéh, Moisés torna-se o instrumento através do qual Deus propõe ao Povo uma Aliança; e Elias, depois de receber a revelação de Jahwéh, torna-se o instrumento através do qual Deus relança uma Aliança ameaçada de ruptura, devido à infidelidade do Povo.

Com Elias, Israel é convidado a voltar aos inícios, a redescobrir as suas raízes de Povo de Deus, a reencontrar o rosto de Jahwéh (que é muito diferente dos rostos desses deuses que, todos os dias, seduzem o Povo e o afastam dos seus compromissos), a renovar a sua Aliança com Ele, a escutar a voz de Deus que ecoa no coração de cada membro da comunidade, a aceitar dar testemunho de Deus e dos seus projetos no meio do mundo. 

Irmãos e Irmãs,

Jesus se escondera no deserto, logo que soube da morte de João Batista. Havia perigo para o Divino Salvador. A multidão correu ao deserto atrás dele. Jesus teve compaixão dos peregrinos e multiplicou o pão. O povo, feliz e entusiasmado com a multiplicação dos pães, se entusiasmou e quis proclamá-lo Rei. O momento era conflitante e profundamente delicado. Não era chegada a hora do Filho do Homem, porque Ele não viera para um reinado terreno. As coisas de Deus não podem ser confundidas com as coisas da política partidária dos homens. Por isso coube ao próprio Jesus dispensar a multidão.

Jesus chegou aos discípulos que estavam na barca, depois que Ele despediu a multidão e foi rezar, andando sobre as águas. Isso foi uma demonstração aos seus mais próximos da grandiosidade de sua missão, que era exercida a mandado do Pai dos Céus. Jesus que andou sobre as águas é maior do que a maldade e, tem o poder de “fazer da fossa surgir à vida” (cf. Jn 2, 7). Basta uma ordem dele e o peixe deixou Jonas em terra firme (cf. Jn 2,11), podendo cumprir a vontade de Deus de purificar os ninivitas.

Há um plano de salvação por parte do Pai dos Céus. Jesus foi mandado ao mundo para dar pleno cumprimento deste projeto de salvação, conforme nos ensina São João 4,34. Entretanto, as forças do mal podem agir e reagir. Mas, mesmo assim o plano será cumprido na sua integralidade. Nenhuma porta do inferno levará vantagem, tendo em vista que Deus está conduzindo a sua Igreja pelos caminhos da História.

É grandiosamente imenso o contraste entre o medo de um fantasma diabólico e a confiança de Pedro ao ouvir a voz de Jesus, que vinha caminhando sobre as ondas. Para Jesus é mais importante a confiança de Pedro do que o medo. No meio das dificuldades quotidianas da vida, é importante a comunidade substituir o medo pela partilha.

Pedro, que teve a coragem de atirar-se às ondas encrespadas, ficou com medo do vento.

Meus irmãos,

Jesus multiplica o pão, o que foi motivo de grande contentamento e de admiração por parte do povo presente. A cena de Pedro o demonstra. A fé verdadeira pressupõe a humilde confiança e a humildade confiante, sem nenhuma exigência de milagres ou comprovações.

Os apóstolos, reverentes, de joelhos comprovam o Senhorio de Jesus e a confiança daqueles que devem anunciar o seu projeto de Salvação: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”(cf. Mt 14,33). 

A humildade de fazer a genuflexão, como se fosse para beijar os pés de Jesus, ou para adorá-Lo, é uma manifestação de quem reconhece ser Jesus o dono da vida e do nosso destino. Essa deve ser a atitude do cristão, no seu comportamento diário, de não procurar milagres, mas ter uma fé autêntica, abalizada nas Sagradas Escrituras, levando adiante aquilo que o próprio Jesus disse: “Não tenha medo, creia, e venha ao Seguimento do Senhor!”.

Meus irmãos,

Paulo, na segunda leitura(cf. Rm 9,1-5), confessa sua paixão para com o povo de Israel, do qual ele é membro. Paulo mesmo gostaria de ser condenado se, com isso, os seus irmãos judaicos tivessem a salvação, conforme nos ensina Rm 9.3. Palavra forte, mas que não era mero exagero: Paulo sabia que seria impossível que eles estivessem pura e simplesmente perdidos. O plano de salvação vale para os judeus também, mesmo se aparentemente tenha sido passado adiante aos gentios. Com isso podemos concluir da confiança que Paulo tem no plano de Deus, que ele pode dizer a nós hoje: se Israel for totalmente rejeitado, então, eu também!

Caros fiéis,

Os discípulos têm de estar conscientes da presença de Jesus, o Senhor da Vida e da História, para que seja possível viver de forma coerente e corajosa a dinâmica do Reino. Somente assim que as forças do mal nunca conseguirão vencer nem domesticar. Jesus diz aos discípulos, tantas vezes desanimados e assustados face às dificuldades e às perseguições: “tende confiança. Sou Eu. Não temais”. Os discípulos sabem, assim, que não há qualquer razão para se deixarem afundar no desespero e na desilusão. Mesmo quando a sua fé vacila, eles sabem que a mão de Jesus está lá, estendida, para que eles não sejam submergidos pelas forças do egoísmo, da injustiça, da morte. Nada nem ninguém poderá roubar a vida àqueles que lutam para instaurar o Reino. Jesus, vivo e ressuscitado, não deixa nunca que sejamos vencidos. Tenhamos consciência de que a oração de Jesus (que em Mateus antecede os momentos de prova) convida-nos a manter um diálogo íntimo com o Pai. É nesse diálogo que os discípulos colherão o discernimento para perceberem os caminhos de Deus, a força para seguir Jesus, a coragem para enfrentar a hostilidade do mundo. 

Ser cristão é ser voltado para a acolhida e para o entendimento do Deus da Brisa Mansa, que anda sobre as águas e leva para o mundo o testemunho inequívoco da necessidade de depositar nas mãos de Deus a confiança de nossa vida de fé.

Vida de fé que o PAI DAS BEM-AVENTURANÇAS do céu, abençoa e encaminha os pais da terra que tem o grave dever de nos fazer mais santos e imaculados como o SENHOR DEUS fez ao enviar a Salvação por Jesus Cristo ao gênero humano!


Do coração dos pais para o coração dos filhos






“Amais-vos uns aos outros como Eu vos amei” (João 15,12). Essa realidade é nova, porque não consiste apenas em amar, mas num amor de mão dupla, que vai e vem. Marido e mulher, amando um aos outros, irmãos, vizinhos e colegas se amando.

Jesus conhecia cada um dos apóstolos, por isso amava cada um de maneira diferente. Temos de amar uma pessoa como ela precisa ser amada. Amar igual é errado, porque cada um é diferente. O Mestre conhecia a diferença deles. Pedro, que era sanguíneo, era diferente de João, de Judas. Cada um era amado de forma diferente; às vezes, com correção, com a presença ou com uma palavra.

Os apóstolos viam como Jesus os amava, com Ele se fazia presente e tinha gestos de carinho. O Senhor tinha todo tempo para eles, dava-lhes toda Sua energia. Deus conhecia cada gênero e temperamento. Ele dava a cada um tratamento diferente. Jesus amava cada um como eles precisavam ser amados, conhecia cada um e tinha tratamentos diferentes para eles: de repreensão, de castigo ou uma palavra dura. Ele dizia: "Assim como Eu vos amei, amai os outros também".

Sei que há muitos pais que dão a vida por seus filhos, que suam a camisa e se gastam por amor a eles. São mães que se gastam, que cuidam dos filhos, que sabem dos gostos deles, têm um compromissos de cada um deles. Isso é amor! Mas coitados dessa mãe e desse pai! Eles fazem de tudo, mas não se fazem ser amados, não se fazem amáveis.

Quando a criança é pequena, a mãe faz todas as "teteias" para agradá-la. No fundo, o que ela faz é provocar o amor da criança. A mãe se faz amável, "puxa" o amor da criança. Olhe agora para suas crianças grandes. Lembre-se que elas precisam ser amadas e você precisa provocar nelas o amor. “Amais-vos uns aos outros”. 

Dom Bosco dizia: “Não basta que você ame os jovens, é preciso que eles se sintam amados”. Dom Bosco tinha a arte do "amai-vos uns aos outros". E como os jovens eram apaixonados por ele! Nossa Senhora Auxiliadora, que deu um coração educador ao santo também quer dá-lo aos pais. Não basta que eles sejam amados, é preciso que se sintam assim. Não compre seus filhos com objetos, mas peça a Deus a arte de amá-los e ensiná-los a amar. Todo filho gosta da presença dos pais, gosta de receber um bilhetinho, gosta da comida que eles fazem. Todo filho gosta que lhe passem a mão na cabeça, de serem ouvidos.

Meu pai me comprou pelo amor. Hoje, eu sei amar os jovens da Canção Nova, porque aprendi isso com o meu pai da terra, o Senhor Sérgio, e com o meu pai Dom Bosco. E você pode ver o quanto os meus filhos da comunidade Canção Nova me amam! Você também pode amar dessa forma!

Peça a Deus a graça de amar, peça um coração educador. O Pai do céu, com toda Sua paternidade, vai inspirá-lo a amar concretamente. Ame com gestos e não com objetos.

Seus pais lhe deram a vida. O que você precisa agora é dar a vida eterna para eles. Deus coloca o amor d'Ele em você. Seus pais deram a vida a você e a seus irmãos. Por que você não pode também dar a vida por eles? Comece amando cada um deles!


Pregação 'Coração dos pais para o coração dos filhos', de monsenhor Jonas Abib.
 
www.cancaonova.com

18º Semana Comum- Sábado - 09 AGOSTO - Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, vem em meu auxílio e reforça minha fé a fim de que eu possa pôr em prática a missão recebida, realizando as tarefas que Jesus me confiou para o serviço do Reino.
Primeira leitura: Hab 1,12-2,4
Leitura da Profecia de Habacuc
1,12Acaso não existes desde o princípio, Senhor, meu Deus, meu Santo, que não haverás de morrer? Senhor, puseste essa gente como instrumento de tua justiça; criaste-a, ó meu rochedo, para exercer punição. 13Teus olhos são puros para não veres o mal; não podes aceitar a visão da iniquidade. Por que, então, olhando para os malvados, e vendo-os devorar o justo, ficas calado?
14Tratas os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm dono. 15O pescador pega tudo com o anzol, puxa os peixes com a rede varredoura e recolhe-os na outra rede; com isso, alegra-se e faz a festa.
16Faz imolação por causa da sua malha, oferece incenso por causa da sua rede, porque com elas cresceu a captura de peixes e sua comida aumentou. 17Será por isso que ele sempre desembainhará a espada, para matar os povos, sem dó nem piedade?
2,1Vou ocupar meu posto de guarda e estarei de atalaia, atento ao que me será dito e ao que será respondido à minha denúncia. 2Respondeu-me o Senhor, dizendo: “Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade. 3A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho, e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza, e não tardará. 4Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 9
          — Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor.
— Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor.

— Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, preparou o tribunal do julgamento; julgará o mundo inteiro com justiça, e as nações há de julgar com equidade.

— O Senhor é o refúgio do oprimido, seu abrigo nos momentos de aflição. Quem conhece o vosso nome, em vós espera, porque nunca abandonais quem vos procura.

— Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, celebrai seus grandes feitos entre os povos! Pois não esquece o clamor dos infelizes, deles se lembra e pede conta do seu sangue.
 
 
Evangelho: Mt 17,14-20
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 14chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: 15"Senhor, tem piedade de meu filho. Ele é epiléptico, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. 16Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!"
17Jesus respondeu: "Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino". 18Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora, o menino ficou curado. 19Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: "Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?"
20Jesus respondeu: "Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: 'Vai daqui para lá' e ela irá. E nada vos será impossível".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A verdadeira oração.
O tema fundamental do evangelho de hoje é a fé. O tema da fé já esteve presente nos dois episódios anteriores: confissão de fé de Pedro (16,13-20) e transfiguração de Jesus (17,1-13). Ao descer da montanha, com Pedro, Tiago e João, Jesus é abordado por um pai que suplica por seu filho acometido de epilepsia. Antes de recorrer a Jesus, aquele pai anônimo havia pedido aos discípulos que curassem o seu filho, mas eles não puderam fazê-lo. O pai apela, então, à compaixão de Jesus. Trata-se de uma verdadeira oração (vv. 14-15). Tudo o que Jesus faz não é para projetar-se ou com a intenção de ser reconhecido. O que ele faz é por compaixão, que é um sentimento divino que abre o coração para socorrer os outros em suas necessidades. Diante do pedido do pai, a reação de Jesus parece ser de cansaço e indignação por causa da incredulidade. A falta de fé é o grande mal da geração do tempo de Jesus. Nossa perícope é uma lição aos discípulos: a fé deles deve amadurecer e se fortificar. A fé de Pedro, como uma rocha, e a revelação da transfiguração devem conduzir os discípulos e mover suas vidas.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante rezando com
todos os que circulam e buscam encontrar-se com Deus pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Espírito Santo,
tu que vieste dos céus abertos, do Pai,
e que permaneceste conosco,em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida seja sinal eloquente da tua caridade. Amém.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 17,14-20, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Mais um encontro de Jesus com os sofredores, a dor humana, o sofrimento. Os apóstolos tentam expulsar o demônio, mas não conseguem. Aflito o fica pai e chateados, decepcionados ficam os apóstolos porque não entendem sua incapacidade. Decidem por recorrer diretamente a Jesus. O pai ajoelha-se diante dele e implora: “Senhor, tenha pena do meu filho”. Por duas vezes, depois de curar o filho daquele homem, Jesus fala da falta de fé: “ Gente má e sem fé!” “Vocês não têm bastante fé”. Em particular, Jesus explica fazendo uma comparação: “se vocês tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: "Saia daqui e vá para lá", e ele iria. E vocês teriam poder para fazer qualquer coisa!” Ele diz “qualquer coisa”, ou seja, não existem barreiras, dificuldades que não sejam vencidas por quem tem fé.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Concordo com os bispos da América Latina que afirmaram em Aparecida: “Implica em contemplar a Deus com os olhos da fé através de sua Palavra revelada e o contato vivificador dos Sacramentos, a fim de que, na vida cotidiana, vejamos a realidade que nos circunda à luz de sua providência e a julguemos segundo Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, e atuemos a partir da Igreja, Corpo Místico de Cristo e Sacramento universal de salvação, na propagação do Reino de Deus, que se semeia nesta terra e que frutifica plenamente no Céu”. (DAp, 19).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Jesus Mestre,
santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja,
todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim,
para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais
que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente
na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo
Jesus caminho, que eu seja vossa
testemunha autêntica diante das pessoas.
Jesus vida, fazei que minha vida
contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria
(Bem-aventurado Tiago Alberione)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé. Não me basta fazer oração.Preciso exercitar-me na fé.
Lembro-me da Palavra que o Senhor disse a Moisés: “Eu estarei com você!” (Ex 3,12).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese católica