segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia do Professor - 15 de Outubro


 
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação... Altamiro Souza

Como devo conduzir o Ano da Fé na minha vida?


Cada fiel deve viver, portanto, o Ano da Fé como uma oportunidade de renovação da graça', destacou padre Wagner

Viver, celebrar, aprofundar a fé católica. Esse é o chamado que faz o Papa Bento XVI a todos os fiéis para o Ano da Fé, que se inicia em 11 de outubro próximo e termina em 24 de novembro de 2013.

Tendo em vista a proposta de amadurecimento da fé católica e o chamado à conversão ao Senhor, o padre Wagner Ferreira, da Comunidade Canção Nova, acredita que os fiéis devem viver o Ano da Fé com o coração aberto para uma nova experiência do Senhor Jesus, que é o Salvador da humanidade e dá sentido à existência humana.

“Cada fiel deve viver, portanto, o Ano da Fé como uma oportunidade de renovação da graça para poder proclamar com alegria que, em Jesus Cristo, toda e qualquer pessoa humana encontra a sua dignidade, a sua verdadeira liberdade”.

Mas os fiéis não estão sozinhos nessa tarefa. A Congregação para a Doutrina da Fé lançou uma nota com indicações pastorais para se viver bem o Ano da Fé. De acordo com padre Wagner, tais indicações devem ser traduzidas de forma concreta na realidade de cada comunidade cristã, em suas dioceses e paróquias.

A nota propõe, por exemplo, a realização de congressos e simpósios em torno dos textos do Concílio Vaticano II e temas presentes no Catecismo da Igreja Católica. Também há indicações para as conferências episcopais, dioceses, paróquias, comunidades, associações e movimentos.

“É importante, portanto, que cada fiel esteja atento àquilo que a diocese, a própria conferência episcopal, a sua comunidade, paróquia, movimento ou associação da qual a pessoa venha a participar vai promover em relação ao Ano da Fé”.

O padre lembrou ainda que a fé é um dom de Deus, é Deus quem suscita o ato de crer, mas ressaltou que a nossa existência deve ser um peregrinar na fé.

Ele citou o exemplo, presente na constituição dogmática Lumen gentium, do Concílio Vaticano II, da Bem Aventurada Virgem Maria. Uma das questões abordadas no documento é o fato dela ter realizado a sua peregrinação na fé.

“Todos nós, a exemplo de Maria, somos peregrinos da fé e, portanto, devemos fazer progressos na fé. Que se cultive a nossa comunhão com o Senhor para que aumente em nós a fé de modo que possamos ser, de fato, discípulos de Jesus e seus missionários”.

Profissão de fé da Igreja: o Credo

Como uma das formas de se aprofundar na fé, o padre destacou o pedido do Papa para que os fiéis rezem a oração do Credo, que é a profissão de fé da Igreja.

“Toda a comunidade cristã, todo fiel deve rezar, pelo menos diariamente, o Creio e, a partir dele, aprofundar, porque o Creio nos traz os artigos da fé, aquilo em que a Igreja crê, que nos faz viver mais intensamente este amor profundo ao nosso Senhor Jesus Cristo”.

Ele destacou que as paróquias, comunidades e movimentos vão promover diversos momentos de reflexão, estudo e aprofundamento em torno do Credo para que as pessoas tenham mais consciência a respeito da sua fé.

“A fé não é somente afetiva e emocional, ela é também racional. Eu creio como pessoa humana, eu não sou esgotado em afeto, em sentimento, em uma dimensão emocional. Eu sou, sobretudo, dotado de razão. Portanto, eu devo dar razões àquilo em que eu creio para que eu possa crer mais, de forma mais clara. Daí a importância de nós conhecermos e estudarmos a doutrina da Igreja”.

Após o Ano da Fé, o trabalho termina?

O padre destacou que o Ano da Fé é um marco, mas é um ponto de chegada de uma caminhada que a Igreja vem fazendo. Ele acredita que, sendo um marco, o Ano da Fé vai contribuir para que haja uma continuidade após o Ano, para que a Igreja possa viver com mais esperança e alegria a sua fé.

Ele lembrou que as orientações para a vivência do Ano da Fé insistem na questão do estudo, para que comunidades e paróquias promovam momentos de reflexão com o povo de Deus. Ele citou, por exemplo, que há muita atenção para a catequese das crianças e que é necessario também atentar para a catequese dos adultos.

“É preciso ter uma atenção à catequese dos adultos, porque às vezes eles receberam a catequese lá na infância e, depois, com o decorrer da vida, tem algumas coisas que precisam ser atualizadas para que a pessoa possa viver melhor a sua fé”. 

Primeira leitura (Gálatas 4,22-24.26-27.31-5,1)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Irmãos,
4,22está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da livre nasceu em virtude da promessa. 24Esses fatos têm um sentido alegórico, pois essas mulheres representam as duas alianças: a primeira, Hagar, vem do monte Sinai; ela gera filhos para a escravidão. 26Porém, a Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe. 27Pois está escrito: “Rejubila, estéril, que não dás à luz, prorrompe em gritos de alegria, tu que não sentes as dores do parto, porque os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os da mulher preferida”. 31Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava; somos filhos da mulher livre. 5,1É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 112)


— Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!
R-Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!


— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! Senhor está cima das nações, sua glória vai além dos altos céus. R
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho.R

Um Pouco de Reflexão!

Os judeus não pediram só uma vez por um sinal do céu, mas eles o pediram várias vezes. Isso começou com os líderes, os fariseus e os escribas. Eles queriam saber a identidade de Jesus. Eles não estavam satisfeitos com todos os milagres que Jesus mostrou. João Batista se satisfez com isso, mas os fariseus não. Eles queriam ver mais. Eles queriam provar a Deus. Eles queriam que Deus lhes mostrasse que Jesus era o Cristo.
Jesus mostrou várias vezes que eles tinham Moisés e os profetas e, se não acreditaram neles, também não creriam num sinal. Eles não receberiam nada a não ser o sinal de Jonas, que ficou três dias e três noites no interior do peixe.
Os ninivitas deviam acreditar na história de Jonas sobre o peixe. Eles nunca tinham visto este sinal, mas eles acreditaram e se converteram. Os fariseus que conheciam esta história – e que sabiam muito mais da Sagrada Escritura do que os ninivitas – não foram capazes de reconhecer em Cristo a “Palavra última de Deus”. Mesmo depois que Jesus realizou a primeira multiplicação dos pães alimentando quase cinco mil homens (sem contar as mulheres e as crianças!) Ainda assim, tinham coragem para – uma vez mais – pedir um sinal!
Esta pode ser a minha e a sua posição, quando depois de todas as graças que temos recebido de Deus ainda duvidamos da sua ação em nós. Como os fariseus que pediram um sinal do céu e obtiveram a resposta de Jesus, o mesmo se dirá de nós: “por causa da dureza do vosso coração, nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”.
Depois da Transfiguração no alto monte (Mt 17 = Lc 9), aonde Moisés e Elias falaram com Jesus sobre o seu caminho para Jerusalém e a sua morte lá, Jesus começou a sua última viagem para Jerusalém. E Lucas nos informa que durante esta viagem o povo queria ver um sinal do céu. O veneno dos fariseus infectou o povo. No início, somente os fariseus não acreditavam em Jesus. Mas agora, no fim, o povo também não acredita mais. Eles querem ver um sinal do céu.
Aconteciam tantas coisas maravilhosas ao redor deles, mas eles eram cegos. Os olhos deles já eram satisfeitos com os milagres. Eles já viram tantos milagres que perderam a sua admiração. Então, finalmente, Jesus toma a iniciativa e diz ao povo que “não lhes será dado um sinal, a não ser o sinal do profeta Jonas”.
Logo após, Jesus censura os fariseus e escribas e avisa o povo contra eles: “Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
A Cruz de Cristo se tornou um sinal neste mundo. Deus nos deu um sinal: três horas de escuridão! E no mesmo momento a cortina do Templo se rasga de cima para baixo. O centurião confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. Isso foi um sinal. Deus mostrou “de cima” que o culto “em baixo” tinha acabado. O último sacrifício foi dado na Cruz. Depois disso, nenhum sacrifício vale mais. Este sacrifício foi o último – e o único – que podia salvar o mundo.
Durante as três horas de escuridão, Jesus gritou: “Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?” Ele sentiu o peso do julgamento eterno de Deus diante dos nossos pecados. Por causa disso, este sacrifício foi o único e o último.
Podemos declarar que a Cruz se tornou um sinal. Escândalo para alguns, loucura para outros, mas para nós é o sinal da nossa salvação. Que Deus nos abra os olhos para ver o sinal e os ouvidos para acolher e entender a Palavra do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 11,29-32)




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30
Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32
No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.