domingo, 7 de dezembro de 2014

“Levados pela caridade de Cristo… (cf. 2Cor. 5,14.)”

domjosé200
Na plena Alegria do Evangelho, quero rezar por todos, pelas bênçãos de Deus, e lhes fazer os votos de Santo Advento, Feliz Natal, Abençoado Ano 2015.
Estamos vivendo o Centenário Jubilar da Arquidiocese de Fortaleza, o que nos faz estar em Ação de Graças pela existência desta Igreja Particular de Fortaleza e sua maternidade quanto às demais Igrejas diocesanas do Ceará.
A Igreja é a Família de Deus, o Povo de Deus, o Corpo de Cristo. Nasceu de Jesus, enviado pelo Pai, com o Dom do Espírito Santo, e se faz presente até os confins da terra e no decorrer da história da humanidade rumo ao definitivo Reino de Deus. Como recordou e declarou o Concílio Vaticano II (1962 a 1965), do qual estamos comemorando o cinquentenário, em sua fundamental Constituição Dogmática sobre a Igreja – Lumen Gentium 4: “Consumada a obra que o Pai confiara ao Filho para que ele a realizasse na terra (cf. Jo 17,4), no dia de Pentecostes foi enviado o Espírito Santo para santificar continuamente a Igreja e assim dar aos crentes acesso ao Pai, por Cristo, num só Espírito (cf. Ef 2,18). Este é o Espírito que dá a vida, a fonte da água que jorra para a vida eterna (cf. Jo 4,14; 7,38-39); por ele, o Pai dá vida aos homens mortos pelo pecado, até que um dia ressuscitem em Cristo os seus corpos mortais (cf. Rm 8,10-11). O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo (cf. 1Cor 3,16; 6,19): neles ora e dá testemunho de que são filhos adotivos (cf. Gl 4,6; Rm 8,15-16.26). Leva a Igreja ao conhecimento da verdade total (Jo 16,13), unifica-a na comunhão e no ministério, dota-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos, com os quais a dirige e embeleza (cf. Ef 4,11-12; 1Cor 12,4; Gl 5,22). Com a força do Evangelho, faz ainda rejuvenescer a Igreja, renova-a continuamente e eleva-a à união consumada com o seu Esposo. Pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: “Vem” (cf. Ap 22,17). Assim a Igreja universal aparece como o “povo congregado na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. (S. Cipriano, De Orat. Dom. 23 etc)
A fonte da Igreja está no próprio coração da Trindade Santa.
Assim: “Dispôs a divina providência que várias Igrejas, fundadas em diversas regiões pelos apóstolos e seus sucessores, se reunissem com o decorrer dos tempos em grupos organicamente estruturados, que, salvaguardando a unidade da fé e a única constituição divina da Igreja universal, gozem de disciplina, de liturgia e de tradição teológica e espiritual próprias. E, algumas dessas, especialmente as antigas Igrejas patriarcais, como mães da fé, geraram filhas, às quais continuaram ligadas até hoje por vínculos mais íntimos de caridade na vida sacramental e na observância mútua de direitos e deveres. Esta variedade das Igrejas locais, assim a tenderem para a unidade, demonstra, com maior evidência, a catolicidade da igreja indivisa.” (LG 23).
Mais além, a mesma Constituição Dogmática afirma que: (LG 11) “Diocese é a porção do povo de Deus, que se confia aos cuidados pastorais de um bispo, coadjuvado pelo seu presbitério, para que unida ao seu Pastor e reunida por ele no Espírito Santo por meio do Evangelho e da Eucaristia, constitua uma Igreja particular, na qual está e opera verdadeiramente a Igreja de Cristo una, santa, católica e apostólica.”
Estamos comemorando o Centenário desta Igreja Particular que está em Fortaleza, que se tornando mãe de outras Igrejas Particulares que dela nasceram pela evangelização e a partir dela foram constituídas, tornou-se Arquidiocese (a primeira entre estas dioceses).
Motivos de ações de graças impulsionam a comemoração deste Jubileu centenário: a graça divina que realiza a presença de Jesus, o Filho de Deus, em seu Corpo Místico que é a Igreja. Nela é Ele mesmo quem age pelo Seu Espírito derramado nos seres humanos.
Esta realidade tem seu fundamento histórico na Encarnação do Filho de Deus: “O Verbo (que) se fez carne e habitou entre nós.” (Jo 1, 14.)
A cada ano retornamos na celebração litúrgica ao Natal do Senhor. A Igreja, Corpo de Cristo na história, refaz memória do Mistério que a funda. O próprio Deus se fez homem e entrou na história humana e se uniu à humanidade de modo que a uniu a si. Em Jesus, Deus e Homem verdadeiro, não há mais distância que separe o divino e o humano, não há mais solidão da criatura exilada do seu Criador. O abismo foi superado. Tudo se tornou Unidade, Comunhão em Jesus. Desta comunhão a Sua comunidade peregrina no tempo é sinal sacramental – instrumental da íntima comunhão dos homens com Deus e de todo o gênero humano. (cf. LG 1)
Em nossa celebração centenária, estamos vivendo o ANO DA CARIDADE, do Amor Divino que irrompeu na história humana e nos arrastou com Ele. A Palavra divina que nos inspira é tirada da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios, quando falando destas realidades ele afirma que: “A Caridade de Cristo nos leva (nos constrange, nos impulsiona, nos carrega)” (cf. 2 Cor 5, 14).
Tudo nos faz voltar ao essencial: Deus nos ama imensamente. Este Amor Ele nos manifestou em seu Filho Jesus, feito homem, feito menino, feito pobre, feito encontro para ser o nosso Salvador. Os que são por Ele alcançados se fazem encontro com Deus e em Deus com todos. Surge o Reino de Deus, o Novo Mundo do Encontro de Amor que tudo renova.
Estamos vivendo o tempo natalino, o tempo que nos chama à memória do encontro, da Caridade de Deus. Nosso grande desejo de renascer de nossa vida limitada e pequena se faz acontecimento, não só possibilidade, mas certeza: “Somos levados pela caridade de Cristo…” Nela podemos firmar os votos: Santo Advento – santo encontro, Feliz Natal – feliz novo nascimento, Abençoado Ano 2015 – em Deus tudo é novo, o tempo vai irrompendo para a eternidade.
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano

Imaculada Conceição



No dia 8 de dezembro, os católicos celebram a festa da Imaculada Conceição de Maria. O privilégio da Imaculada Conceição não se refere ao fato de Maria de Nazaré ter sido virgem antes, durante e depois do parto de Jesus. Não se refere ao fato de ter ela concebido seu filho Jesus sem ter relacionamento sexual com José seu esposo, mas por obra e graça do Espírito Santo. Não se refere ao fato de Maria não ter cometido nenhum dos pecados que nós costumamos cometer. A Imaculada Conceição de Maria se refere ao dogma da Igreja Católica que declara a isenção da Virgem Maria de toda mancha do pecado original.
A teologia católica preocupa-se em esclarecer a realidade do pecado original, para melhor compreender a fé e a moral. Para a Igreja, a culpa não é um pecado pessoal, mas um estado culpável, que é intimamente ligado à natureza humana, sendo-lhe transmitido em sentido espiritual e moral. Suas conseqüências são a perda da vida sobrenatural e dos dons preternaturais. Os dons preternaturais são os que Deus concedeu aos nossos primeiros pais: integridade, que é a perfeita sujeição dos sentidos à razão; imunidade de todas as dores e doenças; imortalidade do corpo, e ciência moral infusa proporcionada ao seu estado (cf. CIC 374-421). Todos os homens são implicados no pecado de Adão. São Paulo o afirma: “Pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores” (Rm 5, 19).
Um fato curioso é que nas Igrejas Orientais Maria sempre foi exaltada com expressões que a colocou acima do pecado original, por exemplo, “a mais pura que os anjos” ou “intemerata” etc. Na Igreja Ocidental, a doutrina da Imaculada Conceição encontrou certa resistência para salvaguardar a doutrina da redenção operada por Cristo em favor de todas as criaturas. Foi o teólogo Duns Scoto que encontrou no século Xlll, uma solução para o problema. Ele disse que Maria era preservada do pecado original, “em previsão dos méritos de Cristo, com antecipada aplicação da redenção universal de Jesus”. Com essa sutil argumentação os teólogos  concordaram em aceitar esta doutrina. Obviamente era conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois ela era destinada a ser a mãe de seu Filho.
A Imaculada Conceição de Maria foi declarada dogma de fé pelo papa Pio lX em 1854. Em 1830 Nossa Senhora havia pedido a Catarina Labouré para cunhar uma medalha com a efígie da Imaculada e as palavras: “Maria concebida sem pecado, rogai por nós”. Esta medalha, conhecida como “a medalha milagrosa” foi difundida aos milhões em todo o mundo, causando uma incrível devoção a Imaculada Conceição.
  Por : Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg.NE1

Ação de graças: 40 anos de ordenação presbiteral de dom José Antonio e 25 anos de ordenação presbiteral de dom Vasconcelos

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A celebração acontecerá na segunda-feira, 8 de dezembro, às 10h, na Capela da Faculdade Católica de Fortaleza, seguida de um almoço para o clero da Arquidiocese de Fortaleza.

O clero da Arquidiocese de Fortaleza quer expressar gratidão aos arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio, e ao bispo auxiliar, dom Vasconcelos.
“Queremos unir-nos em Ação de Graças ao Senhor pelo visível testemunho do dom de si e da própria vida, de serviço cheio de humildade e de entendimento que marcam a missão, a vida sacerdotal e da dedicação destes irmãos ao rebanho que lhe foi confiado”, disse padre José Sávio na carta convite.

Ano dedicado à paz

Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

Por decisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Igreja Católica dedica o ano de 2015 à reflexão sobre a paz. A decisão teve como inspiração as várias atitudes do Papa Francisco em superar as barreiras que dividem os povos e construir laços de fraternidade. Entre estas atitudes destacamos: a realização de uma vigília pela paz na praça São Pedro no dia 7 de setembro de 2013; a oração conjunta do Papa com o presidente de Israel, a autoridade palestina e o patriarca de Constantinopla no dia 8 de junho; a oração na Mesquita de Istambul em sua viagem feita à Turquia nos dias 28 a 30 de novembro. Além dos gestos, temos vários pedidos de paz como foi o apelo feito na Turquia para que as autoridades tomem atitudes concretas contra os grupos radicais que promovem a perseguição religiosa.

A violência é uma realidade chocante. Conforme dados do Mapa da Violência tivemos, em 2012, 56 mil pessoas assassinadas no Brasil. Somando a estas as pessoas que morrem no trânsito e se suicidam, passamos de 100 mil pessoas mortas anualmente no Brasil, sem contabilizar as pessoas que são assassinadas com a prática do aborto. Poucos são os dias onde os noticiários policiais dos vales Rio Pardo e Taquari não falam de assassinatos, suicídios ou mortes em acidentes.
Além disso, sabemos que a violência nem sempre provoca a morte. Ela se manifesta em diversos meios e de diferentes formas. Se manifesta nas famílias onde casais não dialogam entre si, onde pais abandonam ou maltratam os filhos, onde filhos abandonam os pais idosos e doentes. Se manifesta no tráfico de drogas, na exploração do trabalhador, nos abusos sexuais, na discriminação de pessoas por causa da cor, idade, religião ou condição social.
Se manifesta no trânsito com a falta de respeito às leis, falta de cuidado na direção e desrespeito aos outros motoristas. E se manifesta, sobretudo, no pouco valor dado à vida humana, onde pequenas desavenças facilmente levam a atitudes radicais, como brigas e assassinatos.
Em base a esta realidade e, impulsionados pelas palavras e atitudes do nosso Papa, a Igreja no Brasil proclamou 2015 como o Ano da Paz. A abertura se deu no último dia 30 de novembro e a conclusão será no Natal de 2015. Conforme dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, “um ano da paz pode nos ajudar a refletir sobre o porquê da violência e a necessidade da paz. Mas também busca, junto às nossas comunidades, momentos onde as pessoas possam expressar que desejam viver em harmonia e em fraternidade”.
Façamos, portanto, deste Ano da Paz, um período de reflexão, aprofundando as causas da violência e fortalecendo os laços de paz e fraternidade entre nós. Digamos não à violência e sim à paz! 
Fonte: CNBB

Assembleia de Avaliação do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano)


















O Conselho Missionário Diocesano – COMIDI realizou dia 6 de dezembro, das 8h30min às 16h, na Casa do Casal Acelino e Regina, localizado na Rua 4, nº 150, no Planalto Itapery (Parque Dois Irmãos),Assembleia Missionária Arquidiocesana. Foram convidados a participar os membros do COMIDI, dois representantes da comissão para a Primeira Urgência das 9 Regiões Episcopais. A assembleia não teve caráter eletivo e sim formativo.Foi  um momento de avaliação das atividades realizadas no ano 2014 e programar as ações para 2015, no Ano do Centenário da Arquidiocese de Fortaleza.

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"Depois de uma boa caminhada de animação missionária, mais uma vez paramos um pouco para avaliar as nossas ações. Agradecemos aos que participaram deste momento tão rico para nossa missão. Para 2015 já estamos com muitas atividades agendadas. Vamos que vamos..."( Padre Luciano Gonzaga)

Advento





O Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Coroa do Advento:
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento vem de adventus do latim, que significa vinda, chegada, cujo início se dá próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma unidade com o Natal e a Epifanía.
Cor:
Liturgia neste tempo é o roxo.
Sentido:
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.
Duração:
4 semanas

Fonte: WIKI Enciclopédia

Preparai os caminhos

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Cardeal Orani João Tempesta

Arcebispo do Rio de Janeiro 

O tempo do Advento coloca-nos diante da realidade da história e o anúncio da esperança: Consolai o meu povo! Estamos na Campanha para a Evangelização com o tema “Cristo é a nossa paz”, que também nos introduz no ano da Paz no Brasil. Nós unimos esse clamor com o ano da Esperança em nossa Arquidiocese e o Ano Mundial da Vida Consagrada, iniciado domingo passado. Esses sinais de vitalidade da Igreja, unidos ao tempo do Advento, são para nós uma bela ocasião para retomarmos com afinco a nossa vida de discípulos- missionários neste mundo de tantas perseguições e dificuldades para as pessoas de fé. Por isso mesmo que o Advento nos interpela sobre a Esperança e a Preparação dos caminhos do Senhor em nossa vida e na vida de nosso povo. A sociedade necessita de cristãos que testemunhem a alegria da vida em Cristo e contagiem com o bem a história de hoje.

Por mais que a humanidade se julgue autossuficiente, é tão insuficiente; por mais que deseje ser seu próprio deus, não passa de pó que o vento leva. Poderíamos pensar: pobres de nós que vivemos uma vida tão cheia de percalços e angústias, de lutas e lágrimas, de desafios que, às vezes, parecem mais fortes que nós! Eis a humanidade! Como no passado, ainda hoje precisamos de um Salvador; como Israel que esperou, nós, Igreja de Cristo, suplicamos: Vem, Senhor! Manifesta o teu poder! Que passe logo esse mundo de tanta ambiguidade e provação; que venha a plenitude do teu Reino, que venha o teu Dia, que venha logo a plenitude da tua graça! É este o horizonte para contemplarmos a Palavra de Deus deste II Domingo do Advento. A antífona de entrada da Missa deste domingo é tirada do Profeta Isaías, e já nos é de tanto consolo: “Povo de Sião – somos nós, meus irmãos, somos nós! –, o Senhor vem para salvar as nações! E, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz!” (Is 30,19.30). Sim! O Senhor vem! Aquele que nunca nos deixou, e vem sempre nas pequenas coisas e ocasiões da vida, ele mesmo virá, um Dia, no fulgor da sua glória: ele, nossa justiça, ele, nossa esperança, ele, nosso Salvador. Aquele que virá no final dos tempos já veio no Mistério da Encarnação, nascido de Maria – e vem até nós no tempo que se chama “hoje”.
Portanto, sejamos anunciadores da esperança da salvação em Cristo Jesus e, por isso, não desanimemos, não temamos, não percamos o rumo da nossa vida, não esfriemos na nossa fé e na nossa esperança: tudo caminha para esse encontro com Aquele que vem! Deus não se esqueceu de nós, não virou as costas para o mundo, não abandonou a sua Igreja! Recobremos o ânimo, renovemos as nossas forças, colocando no nosso Deus a nossa esperança e a nossa certeza! Olhando para o nosso Deus, quanta esperança e certeza de salvação!
É neste tempo litúrgico que a Igreja propõe à nossa meditação a figura de João, o Batista. Este é aquele de quem falou o profeta Isaías, dizendo: “Voz do que clama no deserto; preparai os caminhos do Senhor, endireitai suas veredas”. Somos chamados a nos preparar para renovar a alegria do dom da Encarnação que celebraremos neste Natal. E somos chamados a anunciar essa vida ao mundo de hoje. A missão de João Batista foi a de ir à frente do Senhor para preparar os seus caminhos. Esta seria sua vocação: preparar para Jesus um povo capaz de receber o Reino de Deus e, por outro lado, dar testemunho público d´Ele. Não se dedicará a essa missão por gosto pessoal, mas por ter sido concebido para isso! E irá realizá-la até o fim, até dar a vida no cumprimento da sua vocação. 
A vocação abarca a vida inteira e leva a fazer girar tudo em torno da missão divina. Cada homem, no seu lugar e dentro das suas próprias circunstâncias, tem uma vocação dada por Deus: para que ela se cumpra dependem muitas outras coisas queridas pela vontade divina. Preparai os caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas… O Batista é a voz que anuncia Jesus. Essa é a sua missão, a sua vida, a sua personalidade. Todo seu ser está definido em função de Jesus, como teria que acontecer na nossa vida, na vida de qualquer Cristão. O importante de nossa vida é Jesus.
O Precursor indica-nos também a nós o caminho que devemos seguir: o importante é que Cristo seja anunciado, conhecido e amado. Só Ele tem palavras de vida eterna, só n’Ele se encontra a salvação. A atitude de João é uma clara e enérgica advertência contra o desordenado amor próprio que sempre nos incita a colocar-nos indevidamente em primeiro plano. Uma preocupação de singularidade, a ânsia de sermos protagonistas não deixaria lugar para Jesus. Sem humildade, não poderíamos aproximar os nossos amigos de Deus. E então a nossa vida ficaria vazia.
Na próxima semana, no Domingo Gaudete, iremos fazer nacionalmente a coleta pela evangelização! Uma iniciativa da CNBB, que deve ser acolhida por todos nós. Que a nossa generosidade seja do tamanho de nosso país. Esse momento deve nos envolver para que sejamos corresponsáveis pelos lugares aonde não há recursos financeiros para a ação evangelizadora. Sejamos generosos e vamos colaborar com a evangelização.
A nossa grande alegria será termos aproximado de Jesus, como fez o Batista, muitos que estavam longe ou se mostravam indiferentes, sem perdermos de vista que é a graça de Deus, não as nossas forças humanas, que consegue levar as almas ao Senhor. Ensinava Santo. Agostinho: “Não queirais viver tranquilos até conquistá-los para Cristo, porque vós fostes conquistados por Cristo”.
Deus quer se servir de nós, de você, para preparar os homens de hoje para a vinda do Cristo no Natal. Preparemo-nos para preparar os caminhos do Senhor no coração das pessoas! 
Fonte: CNBB

Ser catequista



Ser catequista é anunciar ao mundo
a verdadeira vida e, na humildade
daquele que é apenas comunicador,
mensageiro, abrir o coração à escuta, detectando,
na confusão de todas as vozes,
o gemido da dor e o pulsar da vida.

Ser catequista é semear a esperança
com gestos e palavras
e levar a todas as pessoas
a mensagem salvadora do amor.

Catequista, apóstola(o), dedicação, partilha:
à medida que cresce, mais se doa.

A(o) catequista continua no mundo a missão de Maria,
fazendo o bem a todas as pessoas
e doando o maior de todos os dons:
ser filhas(os) de Deus.

Do livro: Mensagens para o ano todo - Vol.2, Paulinas

2º Domingo do Advento - Ano B

Por: Padre Wagner Augusto Portugal


"Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações! E, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz!" (Is 30,19.30) 
Irmãos e irmãs,

Caminhamos, na meditação da Sagrada Liturgia, em busca da contemplação, na esperança da salvação.

A partir deste segundo domingo do Advento, a perspectiva escatológica de nossa existência é iluminada desde a sua “fonte”, ou seja, a primeira vinda de Cristo.

Enquanto no primeiro domingo meditávamos acerca da segunda vinda de Cristo, após um esboço apresentado pelo escritor sagrado de uma visão escatológica do dia de hoje à luz da segunda vinda, nas demais semanas do Advento recordamos e contemplamos o acontecimento definitivo da primeira vinda. Na primeira vinda do Cristo está arraigado o sentido definitivo de nosso existir: é o momento fundador. Jesus Cristo é o início e o fim de toda a existência humana. Jesus Cristo é o alfa e o ômega (Ap 22,13).

A chegada deste momento fundador é a grande notícia da História, a boa-nova por excelência. O Evangelho Marcos, cognominado o querigmático, vê como início desta boa-nova o apelo à conversão, lançado por João no Evangelho, realizando plenamente o que Isaías prefigurou quando, pelo fim do exílio babilônico (ano de 535 a.C.), conclamou o povo para preparar um caminho para Deus, que reconduziria os cativos.
Era, pois, um apelo à conversão, pois deviam preparar a volta, “voltando” (= convertendo-se) para Deus, quando determinara o fim do castigo (Is 40,2), como ouvimos na primeira leitura.

Deus reconduz os cativos. Ele mesmo vai com eles. Como um imperador na entrada gloriosa (parusia), ele se faz preceder pelos frutos de suas conquistas: o povo resgatado (40,10). Como um pastor, reúne suas ovelhas. E, com que ternura, Leva os cordeirinhos nos braços e conduz devagarzinho as ovelhas que amamentam! (40,11)
Meus irmãos,

São Marcos inicia o seu Evangelho(cf. Mc 1,1-8) com a figura da pregação de João Batista, o precursor. Marcos é o único Evangelista que começa a sua pregação já com o tema que se tornará central na pregação de Jesus e dos Apóstolos: a conversão. E uma conversão que está ligada a “Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1,1). Tudo se inicia, se desenvolve e tem um fim em Jesus Cristo, o Alfa e o Ômega, o início e o fim de toda a humanidade.

São Marcos, em duas palavras, anuncia a origem do Messias: é da terra e tem um nome, Jesus; e é o enviado, o escolhido do Senhor (Cristo) e é mais do que alguém que fala em nome de Deus (=profeta): é o próprio Filho de Deus. Pouco mais à frente, ainda no primeiro capítulo (Mc 1,15), São Marcos diz o porquê devemos nos converter. Devemos nos converter porque é chegado o Reino de Deus, o novo modo de viver, que abrange a criatura humana em toda a sua plenitude e Deus na pessoa de Jesus de Nazaré.

Lembramos que Marcos é o primeiro evangelista, é de sua autoria o texto mais antigo acerca da vida, da obra e do mandato de Cristo. O seu Evangelho foi escrito, provavelmente, entre os anos de 65 a 70 da era cristã. Portanto, as mais remotas aspirações do cristianismo nele podemos absorver: a conversão, a caridade, a confiança na Palavra de Deus.
Queridos irmãos,

A mesma palavra que abre o Evangelho de João é a mesma palavra que abre o Livro de Gênesis: o princípio, o alfa, ou seja, a criação. Nos primeiros versículos do Gênesis, o escritor inspirado relata a criação do mundo; nos primeiros versículos do Evangelho de São Marcos, Jesus Cristo, aquele que veio resgatar a humanidade decaída, desde o Gênesis, é apresentado como a fonte da criação. E ao longo do livro, o querigmático anuncia que Jesus não só está no princípio, mas é também o centro da nova Família de Deus e permanecerá para sempre com ela. Mesmo depois da Ascensão, ele se conservará no meio da comunidade, vivo e atuante. Três vezes o Apocalipse põe na boca de Jesus: “Eu sou o primeiro e o último, sou o princípio e o fim” (cf. 1, 8; 21,6; 22,13).

São Marcos nos dá a finalidade da obra de Jesus: Evangelho - palavra que significa a boa-nova, a boa notícia. Jesus - nome hebraico que significa “Deus salva”. Cristo - outra palavra grega, que significa “ungido para ser rei”. Portanto, Filho de Deus é a verdade central do Evangelho, que é, assim digamos, a boa-nova que Jesus trouxe à humanidade e as boas-novas sobre a pessoa e os ensinamentos do Filho de Deus, Salvador e Rei.
São Marcos nos ensina que é Deus quem toma a iniciativa da salvação. É Deus quem manda o seu filho Jesus a este mundo. Deus quem manda o mensageiro para anunciar a chegada do Messias.

Por isso, Deus quer nos mandar um recado especial neste advento: devemos voltar o nosso coração e a nossa mente para Ele, isto é, converter-nos, fazer coincidir os caminhos de Deus com os nossos caminhos; fazer coincidir o coração de Deus com o nosso coração. Que nós tenhamos os nossos sentimentos voltados aos sentimentos da Trindade Santíssima.
Caríssimos irmãos,

João Batista nos é apresentado hoje como deve ser cada um dos batizados. João Batista está atento aos acontecimentos, abrindo caminhos, endireitando estradas, falando de penitência e conversão, purificando o povo. João Batista é o Símbolo do homem vigilante, é o exemplo de pessoa pronta para receber a boa-nova do Messias. No último profeta encontramos as qualidades de quem está preparado para abraçar os novos tempos, a nova realidade dentro da história da salvação.

Antes de tudo, o desprendimento, manifestado na sobriedade do comer e do vestir (Mc 1,6). Em segundo lugar, a humildade diante da pessoa e do mistério de Jesus, manifestada na afirmação de não ser digno de ser seu escravo (Mc 1,7). Desprendimento que é transformado em oferta humilde de entusiasmo pela causa de Jesus (Mt 1,4-5). Assim, o verdadeiro profeta é alguém cheio de Deus e que fala de Deus. João Batista é o último profeta do Antigo Testamento, o primeiro a anunciar a plenitude dos tempos (Gl 4,4) com a chegada do Messias.

Ora, João Batista se vestia com pele de camelo, como Elias se vestira (2Rs 1,7). João Batista andava com um cinto de couro à cintura, para demonstrar a sua sobriedade, pureza, sempre aberto à voz do Senhor, pronto para aonde Deus quisesse (Lc 12,35). João comia gafanhotos e mel do campo para significar que se alimentava de alimentos fortes, obtendo saúde necessária para ser o arauto do Salvador.

João anunciou: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas” (Mc 1,3).  Revestido de autoridade, ou seja, agindo em nome de Deus, o Batista anuncia a derrota do mal e do pecado. O mel, encontrável em abundância no deserto, é o símbolo reluzente da palavra de Deus (Sl 19,11). Ao alimentar-se, portanto, da palavra de Deus, com a força deste alimento, transmite-se ao povo a chegada daquele que é a Palavra de Deus encarnada, a Palavra Eterna, o Cristo.
Queridos irmãos,

Para aderir, para seguir, para ser discípulo, para ser arauto de Cristo é preciso, primeiro, a confissão dos pecados, a conversão do coração e da vida (Mc 1,4).  Conversão significa mudar por inteiro de direção, mudar o modo de pensar, voltar-se para Deus. A criatura humana saiu pura do sopro de Deus e somente pura pode voltar a ele. Precisamos, com grande entusiasmo, ter coragem e ardor para mudar o comportamento, mudar o modo de pensar e de agir, para dar testemunho do modo de pensar, de comportar-se e de agir de Jesus. Devemos dar uma guinada em nossa vida para que a sua meta seja Jesus Cristo.

O batismo para João foi de água, mas ele anunciava que “um batizará com o Espírito Santo” (Mc 1,8). Ele acenava para Jesus, para quem o Espírito Santo, descido em forma visível e perene no dia de Pentecostes, anunciou sua divindade. É o Espírito Santo quem dá a vida sobrenatural a seus fiéis. O batismo, conforme nos ensina o Direito da Igreja, “porta dos sacramentos, em realidade ou ao menos em desejo necessário para a salvação, pelo qual os homens se libertam dos pecados, são de novo gerados como filhos de Deus e incorporados à Igreja, configurados com Cristo por caráter indelével, só se administra validamente pela ablução com água verdadeira, juntamente com a devida forma verbal” (Cânon 849 do Codex Iuris Canonici).

O “estilo de vida” de São João Batista constitui uma interpelação pelo menos tão forte como as suas palavras. É o testemunho vivo de um homem que está consciente das prioridades e não dá importância aos aspectos secundários da vida – como sejam a roupa “de marca” ou a alimentação cuidada.

A nossa vida também está marcada por valores, nos quais apostamos e à volta dos quais construímos toda a nossa existência… Quais são os valores fundamentais para mim, os valores que marcam as minhas decisões e opções? São valores importantes, decisivos, eternos, capazes de me dar vida e felicidade, ou são valores efémeros, particulares, egoístas e geradores de dependência e escravidão? Como nos situamos frente a valores e a um estilo de vida que contradiz, claramente, os valores do Evangelho?

Ao acentuar o caráter decisivo e determinante do apelo de João, Marcos convida-nos a uma resposta objetiva, franca, clara e decidida. Não podem existir meias tintas ou tentativas de protelar a decisão… Estamos ou não dispostos a dizer “sim” aos apelos de Deus? Estamos ou não dispostos a aceitar a sua proposta de “metanoia”? Não chega dizer “talvez” ou “sim, mas…”. Deus espera uma resposta total, radical, decidida, inequívoca à oferta de salvação que Ele faz. Isso significa uma renúncia decidida ao nosso comodismo, à nossa preguiça, ao nosso egoísmo, à nossa auto-suficiência e um embarcar decidido na aventura do Reino que Jesus, há mais de dois mil anos, veio propor aos homens…
Caros irmãos,

A segunda leitura de hoje(2Pd 3,8-14) nos anuncia que os cristãos da primeira geração esperavam uma segunda vinda de cristo para breve. Entretanto, o atraso tornava-se sempre mais notável e o escárnio do mundo sempre mais agressivo. Diante da impaciência e, quem sabe, do desespero e da desistência, que isso gerava, Pedro responde: “Deus tem tempo – ele quer que todos se convertam, para que todos possam participar”. Mas, mesmo assim, ele não desiste de seu projeto, pois ele deseja que tudo esteja em harmonia consigo. Só que ele não quer expurgar os “elementos nocivos” da criação, antes que todos tenham a oportunidade de se converter, isto é, de se tornar participantes da vida em Deus. Mas ele realizará, sem que saibamos o dia e a hora, seu “novo céu e nova terra” (2Pd 3,13) e, então, será bom estarmos de acordo com a nova realidade, pois Deus se volta para nós.

Por conseguinte, na esperança da salvação, contribuindo com o projeto de evangelização neste mundo, salvando almas para Nosso Senhor, voltemos para Ele!
Fonte: Catequese Católica

Mensagem do Papa para a Paz será apresentada dia 10

2014-12-06 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - A mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial da Paz (1º de janeiro de 2015), que será publicada no próximo dia 10, vai trazer uma reflexão sobre a escravidão e o tráfico de pessoas. O tema escolhido por Francisco é ‘Não mais escravos, mas irmãos’.
A mensagem será apresentada em coletiva na Sala de Imprensa pelo Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, e outros expoentes do dicastério.
Consta num comunicado do Pontifício Conselho Justiça e Paz (CPJP), organismo da Santa Sé:
“Julga-se habitualmente que a escravatura é um fato do passado. No entanto, esta chaga social continua muito presente no mundo atual; representando um golpe mortal para a fraternidade universal e, por conseguinte, para a paz. Na verdade, a paz existe quando o ser humano reconhece no outro um irmão ou irmã com a mesma dignidade”, acrescenta a nota oficial.
“Ainda existem várias formas abomináveis de escravatura, como o tráfico de seres humanos, o comércio dos migrantes, a prostituição, o trabalho-escravo, a exploração de seres humanos e a mentalidade escravagista para com as mulheres e as crianças”, denuncia ainda a Santa Sé.
Esta será a segunda mensagem assinada por Francisco para a celebração anual do Dia Mundial da Paz. Em 2014 o tema abordado foi “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”.
(CM)

(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Celebrações presididas pelo Papa em dezembro e janeiro

2014-12-07 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – O responsável pelas Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Mons. Guido Marini, apresentou o calendário das celebrações, que serão presididas pelo Santo Padre neste mês de dezembro e em janeiro de 2015:
Mês de Dezembro de 2014:
Dia 8, segunda-feira, às 16.00, Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, visita à Basílica de Santa Maria Maior, para alguns momentos de oração, diante da imagem de Nossa Senhora “Salus Popoli Romani” (Salvação do Povo Romano); a seguir, veneração da estátua da Imaculada Conceição, que se encontra em um alto obelisco da Praça de Espanha, no centro de Roma, e tradicional homenagem floreal a Nossa Senhora.
Dia 12, sexta-feira, às 18.00, Santa Missa, na Basílica Vaticana, por ocasião da festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina.
Dia 14, III Domingo de Advento, às 16.00, Visita Pastoral à Paróquia romana de São José, no bairro Aurelio.
Dia 24, quarta-feira, às 21.30, Solenidade do Nascimento de Jesus, celebração da Missa do Galo na Basílica Vaticana.
Dia 25, quinta-feira, às 12.00, Solenidade de Natal, Mensagem e felicitações de Natal e Bênção “Urbi et Orbi”, na Loggia central da Basílica Vaticana.
Dia 31, quarta-feira, às 17.00, Solenidade de Maria, Mãe de Deus, Primeiras Vésperas e Te Deum de ação de graças pelo ano que passou, na Basíliva Vaticana.
Mês de Janeiro de 2015:
Dia 1° de Janeiro, quinta-feira, às 10.00, Solenidade de Maria, Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz, Santa Missa na Basílica Vaticana.
Dia 6, terça-feira, às 10.00, Solenidade da Epifania do Senhor, Santa Missa na Basílica Vaticana.
Dia 11, Domingo depois da Epifania, às 9.30, Festa do Batismo de Jesus, Santa Missa e Batismo de algumas crianças, na Capela Sistina.
De 12 a 19, Viagem Apostólica ao Sri Lanka e Filipinas.
Dia 25, Domingo, às 17.30, Solenidade da Conversão de São Paulo, Celebração das Vésperas na Basílica de São Paulo fora dos Muros, em Roma.  (MT)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Promulgação dos Decretos da Congregação da Causa dos Santos

2014-12-07 Rádio Vaticana

Neste sábado, dia 6 de dezembro o Papa Francisco recebeu em audiência privada o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. No decurso da audiência o Santo Padre autorizou a Congregação a promulgar os seguintes decretos concernentes ao:
- milagre atribuído à intercessão da Beata Giovanna Emilia de Villaneuve, Fundadora da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres; nascida em Toulouse (França) a 9 de Março de 1811 e faleceu em Castres (França) a 2 de Outubro de 1854;
- o milagre atribuído à intercessão da Beata Maria Alfonsina Danil Ghattas, Fundadora da Congregação das Irmãs do Santíssimo Rosário de Jerusalém; nascida em Jesrusalém no dia 4 de Outrubro de 1843 e morreu em Ain Karem no dia 25 de Março de 1927;
- o milagre atribuído à intercessão da Beata Maria de Jesus Crucificado (no século: Maria Bouardy), Monge da Ordem dos Carmelitanos Descalços; nascida na Galileia no dia 5 de Janeiro de 1846 e morreu em Belém no dia 26 de Agosto de 1878;
- as virtudes heróicas da Serva de Deus Carmela de Jesus (no século: Francesca Prestigiacomo), Fundadora do Instituto das Irmãs do Sagrado Coração do Verbo Encarnado; nascida em Palermo (Itália) no dia 15 de Outubro de 1858 e morreu em Roma no dia 14 de Dezembro de 1948;
- as virtudes heróicas da Serva de Deus Maria Séiquer  Gayá, Fundadora das Irmãs Apostólicas de Cristo Crucificado; nascida em Murcia (Espanha) no dia 12 de Abril de 1891 e morreu nesta mesma cidade espanhola no dia 17 de Julho de 1975;
- as virtudes heróicas da Serva de Deus Adalberta(Vojtecha) Hasmandová, Superiora Geral da Congregação das Irmãs da Misericórdia de S. Carlos Borromeo; nascida em Hustenovice (Rep. Checa) no dia 25 de Março de 1914 e faleceu em Znojmo-Hradiste (Rep. Ceca) no dia 21 de Janeiro de 1988;
- as virtudes heróicas da Serva de Deus Prassede Fernández García, Leiga e Mãe de família, membro da Terceira Ordem de S. Domingos; nascida em Puente  da Luisa (Espanha) no dia 21 de Julho de 1886 e faleceu na cidade espanhola de Oviedo no dia 6 de Outubro de 1936;
- as virtudes heróicas da Serva de Deus, Elisabeta Tasca, Leiga, Mãe de família; nascida em San Zenone dos Ezzelini (Itália) no dia 24 de Abril de 1899 e faleceu na cidade italiana de Vo’ di Brendola no dia 3 de novembro de 1978. 
Fonte: News.VA

Deixemo-nos consolar por Deus – Exortou o Papa hoje no Angelus

2014-12-07 Rádio Vaticana


Deixemo-no consolar por Deus – Exortou o Papa hoje no Angelus ao refletir juntamente com os fiéis sobre o Livro da Consolação. 
Depois da tempestade vem sempre o bem tempo. Este domingo o tempo em Roma parecia estar em sintonia com as palavras bíblicas que o Santo Padre comentou ao meio dia antes da oração mariana do Angelus. Depois de vários dias chuvosos, o sol brilhava sobre a Praça de São Pedro, cheinha de fieis, mais de 50 mil pessoas, atentas às palavras do Papa Francisco.
Bergoglio começou por recordar que este segundo domingo do Advento reaviva em nós a espera do retorno de Cristo e a memória da sua vinda histórica. E a liturgia deste dia apresenta-nos uma mensagem cheia de esperança. Através do profeta Isaías, o Senhor convida a consolar o seu povo em exílio, a dar-lhe o alegre anúncio da libertação. O povo de Israel pode agora olhar com confiança para o futuro, pode regressar finalmente à sua Pátria.  É o tempo da consolação depois de um período muito duro – afirmou o Papa. O Senhor guiará o seu povo em direcção à libertação e à salvação. De que modo o fará? - perguntou Francisco, logo respondendo:
“Com a solicitude e a ternura de um pastor que cuida do seu rebanho. Com efeito, Ele dará segurança e unidade ao rebanho, fá-lo-á pastar, reunirá num curral seguro as ovelhas dispersas, dará particular atenção às  mais frágeis e enfraquecidas”.
Esta – continuou o Papa – é a atitude de Deus em relação às suas criaturas. Por isso o profeta convida a quem o escuta, incluindo nós hoje – a difundir no seio do povo esta mensagem de esperança. “A mensagem de que o Senhor nos consola”.
“Mas não podemos ser mensageiros da consolação de Deus se não experimentarmos nós, em primeiro lugar, a alegria de ser consolados e amados por Ele. Isto acontece sobretudo quando escutamos a sua Palavra - ter o Evangelho na algibeira, não esquecer isto - recomendou o Papa abrindo uma parentese -;  quando permanecemos em oração silenciosa na sua presença, quando o encontramos no sacramento do Perdão. Tudo isto nos consola”
O Papa Francisco pediu em seguida para deixarmos que o convite de Isaías a consolar o povo de Deus “ressoe no nosso coração neste tempo de Advento”, pois “Hoje há necessidade de pessoas que sejam testemunhos da misericórdia e da ternura do Senhor, que sacudam os resignados, reanimem os desencorajados, acendam o fogo da esperança mas - recordou – o Senhor não acende o fogo da esperança sem sermos pessoas de esperança, consoladas. Muitas situações requerem o nosso testemunho consolador” – rematou o Pontífice -  elevando o seu pensamento a “quantos  são oprimidos por sofrimentos, injustiças e abusos: a quantos são escravos do dinheiro, do poder, do sucesso, da mundanidade. Eles têm uma consolação maquiada, não a consolação do Senhor (disse improvisando) Todos – Continuou ainda o Papa – somos chamados a consolar os nossos irmãos, dando testemunho de que “só Deus pode eliminar as causas dos dramas existênciais e espirituais. Ele pode fazê-lo porque é potente!”
O Papa definiu a mensagem de Isaías um “bálsamo” para as nossas feridas e um “estímulo a preparar com empenho a via do Senhor”, pois que o profeta nos diz que “Deus esquece os nossos pecados e nos consola”.
“Se nos confiarmos a Ele com coração humilde e arrependido, Ele derrubará os muros do mal, preencherá os buracos das nossas omissões, aplanará as ondulações da soberba e da vaidade e trilhará o caminho do encontro com Ele”.
E aqui o Papa abandonou mais uma vez o seu texto escrito para dizer que estranhamente, muitas vezes temos medo de ser consolados, sentimo-nos bem na tristeza, porque nela somos protagonistas, enquanto que na consolação é o Espírito Santo que age em nós.
E exortou mais uma vez a nos deixarmos consolar. 
Nossa Senhora – concluiu o Papa – “é a “via” que o próprio Deus se preparou para vir ao Mundo. Confiemos a Ela a espera da salvação e de paz para todos os homens e mulheres do nosso tempo” – exortou o Papa Francisco, antes de passar à oração do Angelus…
Depois da oração, o Papa saudou os fiéis de Roma e os peregrinos vindos de várias partes da Itália e do mundo, de modo particular os missionários e missionárias "Identes", Congregação fundada em 1959 na cidade de Santa Cruz, na ilha de Tenerife (Canárias) por Don Fernando Rielo Pardal e que significa “ide” e anunciai o Evangelho". Missionários que trabalham muito bem - disse o Papa.
A todos o Santo Padre desejou bom domingo e exortou com força a a nos deixarmos  consolar pelo Senhor. "Compreendido?!, Deixai-vos consolar pelo Senhor”.
Pedindo depois o favor de não nos esquecermos dele nas nossas orações, o Papa desejou uma feliz Festa de Nossa Senhora da Imaculada (amanhã dia 8) e a todos deu a sua bênção.  (DA) 
 Fonte: News.VA