sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bento XVI agradece ao Clero de Roma por seu amor à Igreja e à sua pessoa


 
15 / Fev / 2013 07:51

O papa encontrou na manhã desta quinta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, os párocos e o clero da diocese de Roma. Bento XVI foi acolhido com grande afeto e comoção, nas notas do canto "Tu es Petrus".
Sob uma salva de palmas, Bento XVI agradeceu-lhes pelo amor que nutrem pela Igreja e por sua pessoa.

"Para mim é um dom especial da Providência, disse o papa, que antes de deixar o ministério petrino possa ver mais uma vez o meu clero, o clero de Roma. Eu sou muito grato por suas orações", disse o pontífice acrescentando: "Não obstante a minha retirada, estarei sempre próximo a vocês com a oração e tenho certeza de que também vocês estarão próximos a mim, mesmo que para o mundo eu permaneça escondido".

Bento XVI afirmou que, devido a suas condições, não pôde preparar um grande, verdadeiro discurso, como se poderia esperar, mas pensou em fazer uma pequena conversa sobre o Concílio Vaticano II. O papa falou sobre a expectativa vivida naquele momento.

"Fomos ao Concílio não somente com alegria, mas com entusiasmo. Havia uma expectativa incrível. Esperávamos que tudo se renovasse, que realmente chegasse um novo Pentecostes, uma nova era da Igreja. Sentia-se que a Igreja não ia para frente, mas que parecia uma realidade do passado e não portadora do futuro", frisou o pontífice.

Bento XVI recordou que "naquela época via-se que a relação entre a Igreja e o período moderno, desde o início, era um pouco contrastante, começando com o erro no caso de Galileu, e se pensava em corrigir este início errado e encontrar uma nova relação entre a Igreja e as melhores forças no mundo, para abrir o futuro da humanidade, para abrir o verdadeiro progresso. Éramos cheios de esperança, entusiasmo e vontade de fazer a nossa parte para que isso acontecesse", sublinhou.

O Santo Padre lembrou as ideias essenciais do Concílio: "o mistério pascal como centro da existência cristã e, portanto, da vida cristã, expresso no tempo pascal e no domingo que é sempre o dia da Ressurreição. Sempre começamos o nosso tempo com a Ressurreição, com o encontro com o Ressuscitado".

"Neste sentido é lamentável que hoje se tenha transformado o domingo em fim de semana, enquanto é o primeiro dia, é o início: "interiormente, devemos considerar isto, é o início, início da Criação, é o início da re-criação da Igreja, encontro com o Criador e com o Cristo Ressuscitado", disse ainda Bento XVI.

O papa destacou a importância deste duplo conteúdo do domingo: "é o primeiro dia, ou seja, festa da Criação, enquanto acreditamos no Deus Criador, e encontro com o Ressuscitado que renova a Criação. O seu verdadeiro objetivo é criar um mundo que é resposta ao amor de Deus".
Outras ideias do Concílio foram os princípios de inteligibilidade da Liturgia. "Inteligibilidade não significa banalidade, porque os grandes textos da liturgia não são facilmente inteligíveis e precisam de uma formação permanente do cristão, para que cresça e entre mais profundamente no mistério e possa compreender. Só uma formação permanente do coração e da mente pode realmente criar inteligibilidade e uma participação que é mais do que uma atividade exterior, que é um entrar da pessoa, do meu ser em comunhão com a Igreja e assim em comunhão com Cristo", disse ainda o papa.

Sobre o tema eclesiológico, Bento XVI frisou que "a Igreja não é uma organização, algo estrutural, jurídico e institucional, isso também, mas é um organismo, uma realidade vital, que entra em minha alma, tornando-me elemento construtivo da Igreja como tal".

O Concílio decidiu criar uma construção trinitária da eclesiologia: Povo de Deus-Pai-Corpo de Cristo-templo do Espírito Santo. "É fruto do Concílio que o conceito de comunhão se torna cada vez mais uma expressão do sentido da Igreja, comunhão em várias dimensões, comunhão com o Deus Trinitário, que é comunhão entre o Pai, Filho e Espírito Santo, comunhão sacramental, comunhão concreta no episcopado e na vida da Igreja", sublinhou ainda o pontífice.

Bento XVI recordou o confronto sobre o tema da colegialidade e se deteve sobre o ecumenismo e diálogo inter-religioso abordado pelo Concílio, especialmente no documento "Nostra Aetate". O papa reiterou que "ainda há muito para fazer a fim de chegar a uma leitura realmente no espírito do Concílio", cuja aplicação "ainda não foi completada".

Na parte conclusiva de seu discurso, Bento XVI abordou a questão do papel dos meios de comunicação. "Havia o Concílio dos Padres, o verdadeiro Concílio, mas havia também o Concílio dos meios de comunicação que davam uma interpretação política e não de fé do que estava acontecendo. Para a mídia, o Concílio era uma luta política, uma luta pelo poder entre diferentes correntes na Igreja", destacou o papa.

"Parece-me que 50 anos depois do Concílio, vemos como este Concílio virtual se rompe, se perde e aparece o verdadeiro Concílio com toda a sua força espiritual. É nossa tarefa, neste Ano da Fé, trabalhar para que o verdadeiro Concílio, com a força do Espírito Santo se realize e seja renovada a Igreja", concluiu Bento XVI.
Fonte: Rádio Vaticano

Acontece amanhã, 16, no auditório da Livraria Paulinas um Fórum da Campanha da Fraternidade 2013

cf 2013 A Paulinas Livraria realizará no dia 16 de fevereiro, das 9h às 12h, no Auditório da Livraria, o Fórum da Campanha da Fraternidade 2013. O Fórum tem como tema “Fraternidade e Juventude” e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O evento terá como assessores dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, bispo auxiliar de Fortaleza e Pe. Francisco José Duarte de Medeiros, formado em filosofia e teologia, assessor eclesiástico do Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza e pároco na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Alto Alegre. São convidados a participar toda a juventude, representantes das paróquias e áreas pastorais como também pessoas interessadas no tema. Na ocasião será feito o lançamento do novo CD do Zé Vicente com o título “Zé Vicente da Esperança”. Entrada gratuita. Informações pelo telefone (85) 3226 7544, na Paulinas Livraria.

Catequese com o arcebispo na Catedral


youcat200A Arquidiocese de Fortaleza realiza nos dias 16 e 23 de fevereiro e nos dias 9 e 16 de março, das 16h às 19h, na Catedral Metropolitana de Fortaleza uma “Catequese” tendo com temas referente a primeira, segunda, terceira e quarta parte do YOUCAT – Catecismo para a Juventude. O assessor será Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza. São convidados a participar todo o povo de Deus da Arquidiocese de Fortaleza, em especial os jovens das paróquias e áreas pastorais. A metodologia da formação da catequese será louvor, momento de catequese com o arcebispo de Fortaleza, e a celebração da missa.
Programação dos encontros:
Dia 16 de fevereiro – Tema: “Em que cremos”
Responsável: Comunidade Católica Shalom
Dia 23 de fevereiro – Tema: “Como Celebramos os Mistérios Cristãos”
Responsável: Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza
Dia 9 de março – Tema: “A Vida em Cristo”
Responsável: Pastoral da Juventude
Dia 16 de março – Tema: “Como devemos orar”
Responsável: Paróquia Santa Cecília, do bairro Bom Jardim.
Informações pelo telefone (85) 9628 1135 com Pe. Duarte, Assistente Eclesiástico do Setor Juventude da Arquidiocese.  Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Evangelho do Dia- Mt 9,14-15

Ano C - Dia: 15/02/2013



Por que jejuar?
Leitura Orante


Mt 9,14-15

Aproximaram-se de Jesus os discípulos de João e perguntaram: "Por que jejuamos, nós e os fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?" Jesus lhes respondeu: "Acaso os convidados do casamento podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então jejuarão".
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante com a oração de Tagore:
Dia após dia, Senhor de minha vida,
ficarei diante de ti,
face a face!
De mãos juntas, ficarei diante de ti, Senhor,
de todos os mundos,
face a face!


1. Leitura(Verdade)
- O que a Palavra diz? Leio com calma o Evangelho de hoje: Mt 9,14-15.
O texto diz que Jesus vem trazer clima de festa, de alegria. O jejum que ele pede não é como o fazem os fariseus. O jejum que ele quer é um coração arrependido, é a atitude de perdão e de partilha do que se tem com os mais necessitados. Estar com Jesus é uma festa!


2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Procurarei vivenciar o jejum recomendado por Jesus com atitudes de perdão e de partilha. Como bem disseram os bispos em Aparecida: " Quando cresce no cristão a consciência de se pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas em compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8)." (DA 145)


3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a Oração da CF 2013
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para serança,alvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...


4. Contemplação (Vida) - Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?)
Procurarei viver diante de Deus, na alegria de ser seu filho, sua filha.


Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.



Ir. Patrícia Silva, fsp                Fonte: Paulinas

O Papa: A caridade exige fé para ser manifestação concreta do amor de Deus


VATICANO, 15 Fev. 13 / 04:16 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI explicou que toda obra de caridade exige estar acompanhada da fé, para que seja efetivamente uma manifestação concreta do amor de Deus por todos os homens, e não um simples humanismo ou uma mera empresa de promoção humana.
Assim o indicou o Santo Padre ao receber nesta manhã em audiência, no Palácio Apostólico do Vaticano, aos membros da associação caritativa "Pro Petri Sede", que serve na Bélgica, Luxemburgo e na Holanda.
A seguir o discurso completo do Papa:
"O Ano da Fé, que a Igreja celebra nestes momentos, convida a uma autêntica conversão a nosso Senhor Jesus Cristo, único Salvador do mundo. Acolhendo por meio da fé a revelação do amor salvífico de Deus em nossa vida, toda nossa existência está chamada a modelar-se sobre a novidade radical introduzida no mundo pela ressurreição de Cristo.
A fé é uma realidade viva que precisamos descobrir e aprofundar sem cessar, para que possa crescer. É ela a que deve orientar o olhar e a ação do cristão. Porque ela é um novo critério de inteligência e ação que muda toda a vida do homem.
Como já tive ocasião de dizer na Carta Apostólica Porta Fidei, o Ano da Fé é uma boa oportunidade para intensificar o testemunho da caridade: ‘A fé sem a caridade não dá fruto e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente para a outra realizar o seu caminho’.
Para viver este testemunho da caridade, o encontro do Senhor que transforma o coração e o olhar do homem é então indispensável. Na verdade, é o testemunho do amor de Deus por todos os nossos irmãos que dá o verdadeiro sentido da caridade cristã. Ela não pode se reduzir a um simples humanismo ou a uma empresa de promoção humana.
Não se trata só de ajuda material, também ela é necessária, mas caridade é participação no amor de Cristo recebido e partilhado. Toda obra de caridade autêntica é então uma manifestação concreta do amor de Deus pelos homens e assim se converte em anúncio do Evangelho.
Neste tempo de Quaresma, que os gestos de caridade permitam a todos se dirigir a Cristo, que continua a vir ao encontro dos homens!
Queridos amigos, que vossa peregrinação fortifique vossa relação com Cristo e reavive a graça recebida no Batismo! Que cresça em vós o desejo de sempre testemunhar a fé no lugar onde estejam!
Confio a cada um de vós e vossas famílias, assim como aos membros de vossa associação, à intercessão maternal da Virgem Maria e à proteção do Apóstolo Pedro. De todo coração, dou-vos a bênção apostólica".  Fonte: Acidigital