quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Semana da Pátria 2014

brendan_Mais uma vez a Semana da Pátria nos faz refletir, à luz do Evangelho e da fé, sobre a verdadeira raiz e as exatas exigências do patriotismo. Em que consiste o nosso patriotismo? Será principalmente no empenho sincero e constante por edificar uma pátria correspondente aos planos de Deus. Isso exige doação, trabalho, honestidade de governantes e governados, existência e cumprimento de leis justas, primazia do bem comum sobre as vantagens particulares, justiça e ordem. Exige principalmente fraternidade alicerçada no respeito e no amor. Precisamos construir mais pontes e menos muros que nos aproximem uns dos outros, fazendo desaparecer as desigualdades, as discriminações, os rancores e, sobretudo, a violência.
Embora devêssemos amar e servir ao nosso País durante o ano todo, saudamos a Semana da Pátria, como oportuno ensejo de avivar o nosso patriotismo. Para os cristãos autênticos, que não podem separar fé e vida, consciência e ação, doutrina e comportamento, o patriotismo não é algo acessório ou secundário, mas é uma das maneiras necessárias de praticar a justiça e a caridade fraterna. A edificação de uma nação encontra seus alicerces básicos na prática da justiça, capaz de garantir, entre os homens, a presença contínua da paz. Vivemos um momento onde avultam graves problemas e deficiências que não podem ser obscurecidas pelo entusiasmo da Festa da Pátria. Pelo contrário, eles devem ser corrigidos para um maior brilhantismo dessa importante data.
Para o homem sensato e realista, a festa de 7 de setembro deste ano de 2014 torna-se excelente oportunidade para um estudo atento dos erros e acertos de nossa vida como Nação. Os fatores que limitam a liberdade plena do povo e retardam o desenvolvimento do País além de enfraquecer o espírito patriótico são: toda espécie de corrupção, impunidade, todo tipo de violência, a falta de justiça para todos, a exploração dos pobres e especialmente dos menores, a disseminação desenfreada do narcotráfico, a falta de emprego, a falta de moradia digna, aposentadorias inadequadas, a inoperância do sistema público de saúde, a inacessibilidade a uma educação de boa qualidade para muitos etc. Todos esses fatores ameaçam a liberdade do povo e até a estabilidade da Nação.
Estamos num ano de eleição. O patriotismo exige que nós escolhamos bons governantes, honestos e com capacidades comprovadas. Dom Aloísio Lorscheider, de saudosa memória, disse uma vez: “Quem voto num candidato, sabendo que este não é honesto, só porque espera dele um emprego ou uma vantagem, é um traidor da sua pátria”. Nas eleições vindouras vamos mostrar nosso patriotismo votando bem. Que Deus abençoe o Brasil e seu povo.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1.

O abraço da Paz na Missa

padregilson200A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou uma Carta circular no dia 08 de junho de 2014, solenidade de Pentecostes, sobre o significado ritual do dom da paz na Missa.
Antes de enfrentar a paixão, Jesus prometeu aos discípulos, reunidos no Cenáculo “deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz” Jo 14,27.
Depois de sua ressurreição, o Senhor retoma “a paz esteja convosco” Jo 20, 19-23. O sinal da paz se encontra na celebração litúrgica entre o Pai Nosso e a Fração do Pão.
Os fiéis expressam a mútua caridade, antes da comunhão sacramental, conforme o Missal Romano, em sua terceira edição típica de 20 de abril de 2000.
O Papa Bento XVI destacou o verdadeiro sentido do rito e do sinal da paz, renovando o convite para cuidar este rito e para realizar este sinal litúrgico com sentido religioso e sobriedade.
O próprio Dicastério dirigiu-se às Conferências Episcopais do mundo inteiro, em maio de 2008, pedindo parecer sobre se manter o sinal da paz antes da comunhão ou se mudá-lo a outro momento, para uma melhor compreensão.
Sem dúvidas, o tema é importante, buscando o significado correto do rito da paz.
Uma frutuosa participação na Eucaristia não significa exibir-se, showmissa e muito menos certas criatividades que não correspondam às orientações previstas, chegando a excessos e abusos, suscitando confusão na assembléia litúrgica.
A Eucaristia é por sua natureza Sacramento da Paz, por isso é fundamental haver uma oportuna catequese, conhecer as linhas orientativas e manter o clima orante,.
Não é necessário convidar “mecanicamente” para se dar a paz.
Torna-se conveniente e até pedagogicamente não realizar o Abraço da Paz em determinadas ocasiões.
Veja-se o modelo de se dar a paz, conforme a orientação das Conferências, no nosso caso a CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia.
Evitem-se alguns abusos como:
a) Canto da paz, inexistente no Rito Romano, que prevê um tempo brevíssimo para dar a paz somente aos que estiverem mais perto, podendo haver acompanhamento de um instrumental.
b) Deslocamento dos fiéis para trocar a paz.
c) O sacerdote abandonar o presbitério para dar a paz a alguns fiéis, alterando a celebração.
Cristo é a nossa paz, conforme Efésios 2,14.
Avancemos na formação litúrgica e espiritual e na oportuna catequese aos fiéis, com a dinâmica da Iniciação à Vida Cristã.
O Papa Francisco não só aprovou, mas confirmou o que se contem nesta Carta circular.
Por Pe. Gilson Marques Soares
Arquidiocese de Fortaleza
e Assessor para a CNBB Regional NE 1

Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática

logo_coalizao350Ao longo desta semana, de 1º a 7 de setembro, acontece a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática. Mais de 400 organizações sociais promovem, em todas as regiões do Brasil, coletas de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Reforma Política e Eleições Limpas e recolhimento de votos para o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
As duas iniciativas, apoiadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), buscam colocar em evidência debates sobre as necessárias mudanças políticas no país.
O projeto de lei de iniciativa popular pela Reforma Política e Eleições Limpas é organizado por uma Coalizão de cem entidades, entre elas a CNBB, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), autores do Ficha Limpa, Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político e mais 98 entidades importantes da sociedade civil.
A proposta, protocolada no Congresso Nacional com o número 6.316 de 2013, tem o objetivo de afastar das eleições a influência do poder econômico sobre as candidaturas, proibindo o financiamento das campanhas com dinheiro privado; alterar o sistema eleitoral, implementando eleição em dois turnos, sendo o primeiro para escolha de uma proposta e o segundo para eleição da pessoa que a colocará em prática; fortalecer a participação das mulheres e demais grupos subrepresentados; além da regulamentação do artigo 14 da Constituição Federal, para intensificar os mecanismos de participação popular, como Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.
A outra iniciativa, promovida por centenas de movimentos sociais, busca a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte para mudar o sistema político no Brasil. O plebiscito popular serve para pressionar as instâncias governamentais a convocar um Plebiscito Oficial para ouvir a população sobre a convocação da Constituinte.
Um Plebiscito é uma consulta na qual os cidadãos e cidadãs votam para aprovar ou não uma questão. De acordo com as leis brasileiras somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito. Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, em que qualquer pessoa, independente do sexo, da idade ou da religião, pode trabalhar para que ele seja realizado, organizando grupos em seus bairros, escolas, universidades, igrejas, sindicatos, aonde quer que seja, para dialogar com a população sobre um determinado tema e coletar votos. O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo.
Como votar?
Procure um Comitê Popular perto de você. Confira aqui
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Mais informações: www.reformapoliticademocratica.org.br ou www.plebiscitoconstituinte.org.br
Por Assessoria de Imprensa, POM

Helder Camara: memória viva

caoa1Hoje (3) e quinta-feira (4)  acontece em Fortaleza um seminário que fará a memoria de Helder Camara. Sempre às 19h no Centro de Pastoral “Maria Mãe da Igreja”, entrada pela Rodrigues Junior 300, com estacionamento. Os palestrantes serão Lucy da Silva Pina Neta (Recife) e Eduardo Hoornaert (Salvador). A atividade é realizada pelo Grupo Dom Helder Camara e a entrada é franca. Durante o evento a Livraria Paulus colocará à venda a obra “Circulares” de Dom Helder Camara (13 tomos). Confira aqui o tema das palestras.
Informações com João Facundo (85) 8609.4904 ou Geraldo Frencken (85) 9984.7854.

Lançamento do CD da Banda Lumen acontece em Jacarecanga no próximo sábado ( 6 de Setembro)

igreja-são-fcoassis300Uma missa será celebrada às 19h, logo após acontece à inauguração da capela interna do santíssimo e o lançamento do CD com um Show em prol da cobertura do Santuário São Francisco de Assis em Jacarecanga. O endereço do santuário é Avenida Filomeno Gomes 291, Jacarecanga.
Informações na secretaria da paróquia no telefone (85) 3238.0978, ou com padre Bezerra (85) 9694.3059.

Quarta-feira- 3 de Setembro- Liturgia Diária



Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
Primeira leitura: 1Cor 3,1-9
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
1Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive de vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo. 2Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, 3visto que ainda sois carnais. As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais?
4Quando um declara: "Eu sou de Paulo", e outro: "Eu sou de Apolo", não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? 5Pois, que é Apolo? que é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. 6Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. 7De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus.
8Aquele que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. 9Com efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 33
          — Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

— Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra. Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa.

— No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança. 
 
 
Evangelho: Lc 4,38-44
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
40Ao pôr-do-sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: "Tu és o Filho de Deus". Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.
42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43Mas Jesus disse: "Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado". 44E pregava nas sinagogas da Judéia

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Todo o âmbito da existência humana é lugar da visita salvífica de Deus.
Jesus está em contínuo deslocamento; é um Messias itinerante. Não há onde ele não vá: está presente tanto na vida pública (sinagoga) como na vida privada (casa de Simão e André). Todo o âmbito da existência humana é lugar da visita salvífica de Deus. A febre que ameaça a vida da sogra de Pedro era considerada a antessala da morte, um mal que definha os ossos. A cura se dá como se Jesus expulsasse um demônio. Isso porque, para a mentalidade da época, a enfermidade era considerada possessão demoníaca. O mal que “definha os ossos” impedia a sogra de Pedro de celebrar o descanso sabático. À palavra de Jesus, a febre a deixou e ela se levantou. O verbo utilizado para “levantar” é o mesmo utilizado para dizer da ressurreição. Jesus irrompe como o Senhor da vida que pela sua palavra comunica um sopro que expulsa o mal e faz viver. Há de se supor que Jesus vai para um lugar deserto para rezar. A sua oração é apostólica, pois nela ele se mantém fiel a vontade do Pai. Fruto de sua oração é a decisão de ir a outros lugares. O Senhor não é prisioneiro de nenhum grupo nem de nenhum lugar. A salvação de Deus da qual ele é portador destina-se a toda a humanidade.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A nós todos, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando com todos os orantes do Evangelho:
Vem, Espírito Santo!
Faze de nós um só coração e uma só alma,
a fim de que o mundo creia em Jesus, Filho de Deus.

Vem, Espírito Santo!
Faze-nos amar as Escrituras,
para reconhecermos a voz viva de Jesus.

Torna-nos humildes e simples,
a fim de compreendermos
os mistérios do Reino de Deus.

Vem, Espírito Santo!
Maria está aqui conosco,
ela nos reúne e invoca por nós
o dom do Amor e o fogo do Espírito.

Vem, Espírito Santo! Amém!

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 4,38-44, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Bonito o encontro de Jesus com a sogra de Pedro que estava com febre alta. Observe a atitude: "ele parou ao lado da cama dela e deu uma ordem à febre. A febre saiu da mulher no mesmo instante". Interessante é que Jesus não fala com a sogra, mas fala com autoridade à febre. A mulher imediatamente fica curada, e tão bem, que se põe a servir os hóspedes. Os doentes e a multidão procuravam encontrar Jesus e Ele anunciava a boa notícia do Reino a todos e por toda parte. O próprio Jesus diz noutra passagem: "Peçam e vocês acharão. Procurem e vocês acharão. Batam, e a porta será aberta para vocês" (Mt 7,7). Falando da Igreja neste momento histórico de grandes desafios, os bispos em Aparecida, disseram: "Os esforços pastorais orientados para o encontro com Jesus Cristo vivo deram e continuam dando frutos" (DAp 99).

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
O que o texto me diz no momento? Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições?
Meus esforços para viver bem, estar bem, são orientados pelo encontro com Cristo vivo?
Ou, considero-me capaz e suficiente para enfrentar os desafios, dispensando a ação de Deus na minha vida? Recordo o que dizem os bispos para a Igreja na América Latina:" A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se àqueles que trazem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários. Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja se reconhecer com a luz e a força do Espírito." (DAp 11).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre,
disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Farei atos de fé, na certeza de que o Senhor pode me libertar de meus males, mesmo aqueles que tenho dificuldade para vencer.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

Cristianismo: sacrifício ou amor?


Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 
Há diferentes maneiras de pensarmos a vida. Quando escolhemos uma profissão, podemos pensar em todas aquelas às quais renunciamos ou nos fixar naquela que escolhemos. Seguindo a primeira atitude, ao escolher uma profissão, nós nos empobrecemos. A partir do segundo, aquela profissão escolhida nos enriquece e é isso que, de fato, nos mostra um caminho. 

Podemos pensar o mesmo de qualquer relação humana. Ter um amigo é ter tudo, dizem alguns. É o melhor tesouro, dizem outros. Mas. É igualmente verdade que, como não podemos ser amigos de todo mundo, possuir um significa renunciar a muitos outros. É que, simplesmente, não podemos ter tudo. Essa condição faz parte de nossas limitações como seres humanos.

Seguir Jesus significa renunciar a muitas coisas. Assim Ele nos diz no Evangelho. Estar com Jesus significa negarmos a nós mesmos. É tornar Jesus o centro de nossa vida, pegar o que é nosso e segui-lo. Podemos voltar a nossa atenção àquilo que deixamos para trás, para as renúncias impostas a nós mesmos, para os mandamentos a que precisamos obedecer. Não são poucos. Tudo isso pode ter algo de cruz. É certo.

Mas talvez seja melhor voltarmos a nossa atenção para aspectos mais positivos. Como diz o profeta Jeremias, “seduziste-me, Senhor e deixei-me seduzir”. Quando ocorre esse processo de sedução, a pessoa seduzida já não se preocupa mais com o que ficou para trás. Só tem olhos para aquilo que está adiante, para o objeto que a seduz. Viver desta maneira a nossa fé nos levaria a descobrir não as renúncias, mas a alegria de nos encontrarmos com Jesus; não os mandamentos, mas a maravilhosa oportunidade de tomarmos parte de uma comunidade de fiéis que a cada domingo celebra com alegria a sua fé. Assim, veríamos muito mais aspectos positivos do que negativos de nossa fé.

É a diferença entre ir forçado ou ir por amor. Quando nos obrigam a ir a algum lugar, quando vemos que outros apenas cumprem com a própria fé como se essa fosse uma obrigação pesada, é claro que descobriremos apenas os aspectos negativos dessa realidade. Mas, quando é a própria realidade que me atrai, então eu não me preocupo com o que ficou para trás, pois me sinto atraído por tudo o que vejo de positivo naquilo que me seduziu.

Quando perceberemos que o Evangelho é uma questão de amor?

Reflitamos: quando vamos à missa aos domingos, fazemos isto por obrigação, como um fardo pesado? Os mandamentos da vida cristã são para nós a expressão de nosso amor por Jesus? Com
o cristãos, estamos mais atentos às renúncias ou à satisfação do encontro com Jesus e os irmãos?
Fonte: Catequese Católica

Centenas de entidades participam de mobilização pela reforma política

divulgação
Nesta semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro, acontece a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática. Mais de 400 organizações sociais promovem, em todas as regiões do Brasil, coletas de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Reforma Política e Eleições Limpas e recolhimento de votos para o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. As duas iniciativas, apoiadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), buscam colocar em evidência debates sobre as necessárias mudanças políticas no país.
 Para o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, as comemorações da Independência do Brasil terão significado “muito especial” com a participação do povo brasileiro.
“Ela será mais Semana da Pátria se todo mundo participar do que nós estamos promovendo, que é uma coleta de assinaturas para poder aprovar um projeto de lei no Congresso Nacional que ajuda a reformar o âmbito político do Brasil, porque no Brasil a política é exercida de uma forma pouco transparente, sem a participação do povo e, sobretudo, é extremamente cara, porque, em primeiro lugar, olha-se o interesse corporativista dos políticos”, afirma dom Mol.
O projeto de lei de iniciativa popular pela Reforma Política e Eleições Limpas é organizado por uma Coalizão de cem entidades, entre elas a CNBB, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).
A proposta, protocolada no Congresso Nacional com o número 6.316 de 2013, tem o objetivo de afastar das eleições a influência do poder econômico sobre as candidaturas, proibindo o financiamento das campanhas com dinheiro privado; alterar o sistema eleitoral, implementando eleição em dois turnos, sendo o primeiro para escolha de uma proposta e o segundo para eleição da pessoa que a colocará em prática; fortalecer a participação das mulheres e demais grupos subrepresentados; além da regulamentação do artigo 14 da Constituição Federal, para intensificar os mecanismos de participação popular, como Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.
A outra iniciativa, promovida por centenas de movimentos sociais, busca a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte para mudar o sistema político no Brasil.  O plebiscito popular serve para pressionar as instâncias governamentais a convocar um Plebiscito Oficial para ouvir a população sobre a convocação da Constituinte.
Na sexta-feira, dia 29 de agosto, a presidência da CNBB divulgou mensagem durante entrevista coletiva à imprensa. Na ocasião reafirmou a convicção de que “urge uma séria e profunda Reforma Política no País”. Para a entidade, “uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária”.
O texto também esclarece que o projeto de Reforma Política da Coalizão, da qual a CNBB faz parte, “não está vinculado a nenhum partido político tão pouco a nenhum candidato a cargos políticos eletivos, embora não haja restrição do apoio de bons políticos do Brasil”. As iniciativas, porém, são respostas às “várias tentativas de reforma política infrutíferas” no Congresso Nacional.
Fonte: CNBB

Curso capacita Assessores de Grupos Juvenis

A primeira etapa do Curso de Capacitação de Assessores de Grupos Juvenis, na modalidade a distância, teve início na segunda-feira, 1º de setembro, com a proposta de preparar agentes que atuam em atividades com a juventude nas dioceses. O curso é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB e terá duração de três meses. A primeira etapa é realizada em setembro, outubro e novembro, por meio do método de Ensino a Distância (EAD), com conteúdos postados no site dos Jovens Conectados. 
 Já a segunda fase da formação ocorrerá em janeiro de 2015, durante sete dias, em Brasília (DF).  Por meio de seminários, serão abordadas diferentes temáticas, entre elas vocação, espiritualidade, afetividade e sexualidade, projeto pessoal de vida, Palavra de Deus, mídia, cidadania. Além disso, o evento será uma oportunidade para troca de experiência entre os participantes. O curso é reconhecido como Extensão pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná.
 O curso tem como motivação as orientações do Documento 85 da CNBB, “Evangelização da Juventude – desafios e perspectivas pastorais”. 
Assessores juvenis
Nesta primeira etapa, participam da formação lideranças diocesanas engajadas na evangelização da juventude, consagrados e leigos que exercem serviço entre os jovens nas dioceses, novas comunidades, movimentos, pastorais e congregações religiosas, como também catequistas de crisma. No próximo ano, serão abertas novas vagas para outros assessores e interessados no trabalho com juventude.
O conteúdo da primeira etapa do curso está disponível no site: www.jovensconectados.org.br 
Fonte: CNBB